Judiciário

Em depoimento, Moro disse que “não afirmou que o presidente teria cometido algum crime”; leia a íntegra de esclarecimentos do ex-ministro à PF

Foto: Adriano Machado/Reuters

Da CNN Brasil

Em depoimento prestado em 2 de maio à Polícia Federal em Curitiba, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro confirmou a pressão que sofreu do presidente Jair Bolsonaro para trocar o comando da superintendência do Rio de Janeiro.

Moro disse, ainda, que “não afirmou que o presidente teria cometido algum crime” e que “quem falou em crime foi a Procuradoria Geral da República na requisição de abertura de inquérito”. Segundo Moro, a avaliação sobre crime “cabe às Instituições competentes”.

Leia abaixo a íntegra do depoimento prestado pelo ex-ministro Sergio Moro:

Na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba no Estado do Paraná, onde presente se encontrava CHRISTIANE CORREA MACHADO, Delegada de Polícia Federal, Matr. 10.568, Chefe do Serviço de Inquéritos da Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado – DICOR, e WEDSON CAJÉ LOPES, Delegado de Polícia Federal, lotado no SINQ/DICOR, compareceu Sergio Fernando Moro, sexo masculino, naturalidade brasileira, casado(a), filho(a) de ODETE STARKE MORO e DALTON AUREO MORO, nascido(a) aos 01/08/1972, natural de Maringa/PR, instrução ensino superior – mestrado, documento de identidade nº 36748567 SSP/PR, CPF 863.270.629-20. Cientificado acerca dos seus direitos constitucionais, inclusive o de permanecer em silêncio, inquirido a respeito dos fatos pela Autoridade Policial, RESPONDEU:

QUE tomou conhecimento pela imprensa sobre a determinação do Ministro Celso de Mello sobre a sua oitiva, tendo se colocado à disposição para prestar declarações, informando o fato à Polícia Federal;

QUE perguntado sobre sua definição sobre interferência política do Poder Executivo em cargos de chefia no âmbito da Polícia Judiciária, respondeu que entende que seja uma interferência sem uma causa apontada e portanto arbitrária;

QUE durante o período que esteve à frente do Ministério da Justiça e Segurança Pública, houve solicitações do Presidente da República para substituição do Superintendente do Rio de Janeiro, com a indicação de um nome por ele, e depois para substituição do Diretor da Polícia Federal, e, novamente, do Superintendente da Polícia Federal no Estado do Rio de Janeiro, que teria substituído o anterior, novamente com indicação de nomes pelo presidente;

QUE, durante sua gestão, apenas concordou com a primeira substituição, pois, circunstancialmente, o Superintendente do RJ, RICARDO SAAD, havia manifestado interesse de sair, por questões familiares, e a sua troca já estava planejada pelo Diretor Geral, sendo nomeado um nome com autonomia pela própria Polícia Federal, o que garantia a continuidade regular dos serviços de Polícia Judiciária;

QUE na sua gestão preservou a autonomia da Polícia Federal, em relação a interferência política e pediu demissão no dia 24 de abril de 2020, com o mesmo objetivo;

QUE durante a sua coletiva ocorrida em 24 de abril de 2020 narrou fatos verdadeiros, cujo objetivo era esclarecer os motivos de sua saída, preservar autonomia da Polícia Federal, da substituição de Diretor e de Superintendentes, sem causa e com desvio de finalidade, como reconhecimento posteriormente pelo próprio Supremo Tribunal Federal em decisão proferida no dia 29 de abril que suspendeu a posse do DPF ALEXANDRE RAMAGEM;

QUE perguntado se identificava nos fatos apresentados em sua coletiva alguma prática de crime por parte do Exmo. Presidente da República, esclarece que os fatos ali narrados são verdadeiros, que, não obstante, não afirmou que o presidente teria cometido algum crime;

QUE quem falou em crime foi a Procuradoria Geral da República na requisição de abertura de inquérito e agora entende que essa avaliação, quanto a prática de crime cabe às Instituições competentes;

QUE em agosto de 2019 houve uma solicitação por parte do Exmo. Presidente da República de substituição do Superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, RICARDO SAAD;

QUE essa solicitação se deu de forma verbal, no Palácio do Planalto;

QUE não se recorda se houve troca de mensagens sobre esse assunto;

QUE não se recorda se alguém, além do declarante e do Exmo. Presidente da República tenha presenciado essa solicitação;

QUE no entanto, reportou esse fato tanto ao Diretor da Polícia Federal, MAURÍCIO VALEIXO, como ao Dr. SAAD;

QUE os motivos dessa solicitação devem ser indagados ao Presidente da República,

QUE, após muita resistência, houve, como dito acima, concordância do Declarante e do Dr. VALEIXO, com a substituição;

QUE o presidente, após a concordância, declarou publicamente que havia mandado trocar o SR/RJ por motivo de produtividade;

QUE para o Declarante não havia esse motivo e a própria Polícia Federal emitiu nota pública, informando a qualidade do serviço da SR/RJ, o que também pode ser verificado por dados objetivos de produtividade;

QUE só concordou com a substituição porque o novo SR, CARLOS HENRIQUE foi uma escolha da PF e isso garantia a continuidade regular dos serviços da SR/RJ e a própria Polícia Federal informou na nota acima que ele seria o substituto;

QUE o Presidente, contrariado, deu nova declaração pública afirmando que era ele quem mandava e que o novo Superintendente seria ALEXANDRE SARAIVA;

QUE o Diretor da Polícia Federal ameaçou se demitir e que o Declarante conseguiu demover o Presidente;

QUE tem presente que ALEXANDRE SARAIVA é um bom profissional, no entanto não era o nome escolhido pela Polícia Federal,

QUE o presidente já havia indicado ao Declarante a intenção de indicar ALEXANDRE SARAIVA, mas que da sua parte entendia que a escolha deveria ser da Polícia Federal;

QUE mesmo antes, mas, principalmente, a partir dessa época o Presidente passou a insistir na substituição do Diretor da PF, MAURÍCIO VALEIXO;

QUE essa pressão foi, inclusive, objeto de diversas matérias na imprensa;

QUE conseguiu demover o presidente dessa substituição por algum tempo;

QUE o assunto retornou com força em janeiro de 2020, quando o Presidente disse ao Declarante que gostaria de nomear ALEXANDRE RAMAGEM no cargo de Diretor Geral da Polícia Federal e VALEIXO iria, então, para uma Adidância;

QUE isso foi dito verbalmente no Palácio do Planalto;

QUE, eventualmente o General Heleno se fazia presente;

QUE esse assunto era conhecido no Palácio do Planalto por várias pessoas;

QUE pensou em concordar para evitar um conflito desnecessário, mas que chegou à conclusão que não poderia trocar o Diretor Geral sem que houvesse uma causa e que como RAMAGEM tinha ligações próximas com a família do Presidente isso afetaria a credibilidade da Polícia Federal e do próprio Governo, prejudicando até o Presidente;

QUE essas ligações são notórias, iniciadas quando RAMAGEM trabalhou na organização da segurança pessoal do presidente durante a campanha eleitoral;

QUE os motivos pelos quais o Presidente queria substituir VALEIXO por RAMAGEM devem ser indagados ao Presidente;

QUE RAMAGEM, pela questão da proximidade, o Declarante afirma que o presidente, nessa época, lhe dizia que era uma questão de confiança;

QUE o presidente chegou a sugerir dois outros nomes para Diretor Geral da Polícia Federal, ao invés de RAMAGEM, mas que os nomes não tinham a qualificação necessária, segundo a opinião do Declarante;

QUE, ainda em janeiro, o Declarante sugeriu dois nomes para o Presidente, FABIANO BORDIGNON e DISNEY ROSSETI para substituir VALEIXO;

QUE a troca geraria desgaste para o Declarante, mas, pelo menos, não abalaria a credibilidade da Polícia Federal ou do Governo;

QUE a substituição sem causa do DG e a indicação de uma pessoa ligada ao Presidente e a sua família seriam uma interferência política na PF;

QUE os dois outros nomes eram ANDERSON TORRES e CARRIJO e ambos não tinham história profissional na Polícia Federal que os habilitassem ao cargo, além de também serem próximos à família do presidente;

QUE no começo de março de 2020, estava em Washington, em missão oficial com o Dr. VALEIXO;

QUE recebeu mensagem pelo aplicativo Whatsapp do Presidente da República, solicitando, novamente, a substituição do Superintendente do Rio de Janeiro, agora CARLOS HENRIQUE;

QUE a mensagem tinha, mais ou menos o seguinte teor: “Moro você tem 27 Superintendências, eu quero apenas uma, a do Rio de Janeiro”;

QUE esclarece que não nomeou e não era consultado sobre as escolhas dos Superintendentes; QUE essa escolha cabia, exclusivamente, à Direção Geral da Polícia Federal;

QUE nem mesmo indicou o Superintendente da Polícia Federal do Paraná;

QUE os motivos para essa solicitação entende que devem ser indagados ao Presidente da República; QUE falou sobre a solicitação de troca do Diretor VALEIXO, ainda em Washington;

QUE até aventaram a possibilidade de atender ao Presidente para evitar uma crise;

QUE, no entanto, o Diretor VALEIXO afirmou que não poderia ficar no cargo se houvesse uma nova substituição sem causa do SR/RJ por um nome indicado pelo Presidente da República;

QUE o Diretor VALEIXO declarou que estava cansado da pressão para a sua substituição e para a troca do SR/RJ; QUE por esse motivo e também para evitar conflito entre o Presidente e o Ministro o Diretor VALEIXO disse que concordaria em sair;

QUE nesse momento não havia nenhuma solicitação sobre interferência ou informação de inquéritos que tramitavam no Rio de Janeiro;

QUE, por esse motivo, o Declarante, apesar da resistência, cogitou aceitar as trocas, desde que o substituto do Diretor Geral fosse de sua escolha técnica e pessoa não tão próxima ao presidente;

QUE depois, porém, entendeu que também não poderia aceitar a troca do SR/RJ sem causa;

QUE a partir de então cresceram as insistências do PR para a substituição tanto do Diretor Geral quanto do SR/RJ;

QUE, certa feita, provavelmente, no mês de março o PR passou a reclamar da indicação da Superintendente de Pernambuco;

QUE essas reclamações sobre o superintendente no Estado de Pernambuco não ocorreram anteriormente;

QUE entende que os motivos da reclamação devem ser indagados ao Presidente da República;

QUE é oportuno destacar que as indicações para Superintendentes vêm da Direção Geral, mas passam pelo crivo da Casa Civil e que não houve nenhum óbice apontado em relação a esses nomes;

QUE o Presidente não interferiu, ou interferia, ou solicitava mudanças em chefias de outras Secretarias ou órgãos vinculados ao Ministério da Justiça, como, por exemplo, a Polícia Rodoviária Federal, DEPEN, Força Nacional;

QUE o presidente, apenas uma vez, solicitou a revogação da nomeação de Ilona Szabo para o Conselho Nacional de Política Criminal do Ministério da Justiça, órgão consultivo, e que o Declarante, após relutar, concordou em aceitar a solicitação;

QUE o Declarante perguntado se as trocas solicitadas estavam relacionadas à deflagração de operações policiais contra pessoas próximas ao Presidente ou ao seu grupo político disse que desconhece, mas observa que não tinha acesso às investigações enquanto ainda evoluíam;

QUE crescendo as pressões para as substituições, o Presidente lhe relatou verbalmente no Palácio do Planalto que precisava de pessoas de sua confiança, para que pudesse interagir, telefonar e obter relatórios de inteligência;

QUE perguntado se havia desconfiança em relação ao Diretor VALEIXO, o Declarante respondeu que isso deve ser indagado ao Presidente; QUE o próprio Presidente cobrou em reunião do conselho de ministros, ocorrida em 22 de abril de 2020, quando foi apresentado o PRÓ-BRASIL, a substituição do SR/RJ, do Diretor Geral e de relatórios de inteligência e informação da Polícia Federal;

QUE o presidente afirmou que iria interferir em todos os Ministérios e quanto ao MJSP, se não pudesse trocar o Superintendente do Rio de Janeiro, trocaria o Diretor Geral e o próprio Ministro da Justiça;

QUE ressalta que essas reuniões eram gravadas, como regra, e o próprio Presidente, na corrente semana, ameaçou divulgar um vídeo contra o Declarante de uma dessas reuniões;

QUE nessas reuniões de conselho de ministros participavam todos os ministros e servidores da assessoria do Planalto;

QUE a afirmação do Presidente de que não recebia informações ou relatórios de inteligência da Polícia Federal não era verdadeira;

QUE o Declarante, em relação ao trabalho da Polícia Federal, informava as ações realizadas, resguardado o sigilo das investigações;

QUE o Declarante, por exemplo, fazia como ministros do passado e comunicava operações sensíveis da Polícia Federal, após a deflagração das operações com buscas e prisões;

QUE o Declarnte fez isso inúmeras vezes e há mensagens de Whatsapp a esse respeito ora disponibilizadas;

QUE ilustrativamente, isso aconteceu após as buscas e prisões envolvendo o atual Ministro do Turismo e o Senador Fernando Bezerra, mas que essas informações não abrangiam dados sigilosos dos inquéritos;

QUE pontualmente comunicou essas operações antecipadamente, em casos sensíveis e que demandavam um apoio do presidente, como na expulsão do integrnte do PCC, vulgo “FUMINHO” de Moçambique;

QUE quanto a relatórios de inteligência, esclaree que a PF não é órgão de produção direta de inteligência para a Presidência da República;

QUE os relatórios de inteligência da Polícia Federal sobre assuntos estratégicos e de Segurança Nacional são inseridos pela sua diretoria de Inteligência no SISBIN e que a ABIN consolida essas informações de inteligência, juntamente, com dados de outros órgãos e as apresenta ao Presidente da República;

QUE o próprio Declarante já recebeu relatórios de inteligência da ABIN que continham dados certamente produzidos pela inteligência da Polícia Federal;

QUE o próprio Presidente da República em seu pronunciamento na sexta-feira, dia 24 de abril de 2020, declarou que um dos motivos para a a demissão do Diretor Geral da PF seria a falta de recebimento de relatórios de inteligência de fatos nas últimas 24 horas;

QUE o argumento não procede, pois os relatórios de inteligência estratégica da Polícia Federal eram disponibilizados ao Presidente da República via SISBIN e ABIN;

QUE também não justificaria a demissão do Diretor VALEIXO a susposta falta de disponibilização dessa inteligência, já que cobrada pelo Presidente ao Declarante dois dias anteriores à exoneração do Diretor;

QUE o presidente nunca solicitou ao Declarante a produção de um relatório de inteligência estratégico da PF sobre um conteúdo específico, causando estranheza que isso tenha sido invocado como motivo da demissão do Diretor Geral da PF;

QUE perguntado se o presidente da República, em algum momento lhe solicitou relatórios de inteligênca que subsidiavam ingestigaçãoes policiais, o Declarante respondeu que o Presidente nunca lhe pediu até porque o Declarante ou o Diretor VALEIXO jamais violariam sigilo de investigação policial;

QUE na quinta-feira, dia 23 de abril de 2020, o Presidente enviou ao Declarante por mensagem de Whatsapp um link de notícia do site “oantagonista” informando que a PF estaria no encalço de Deputados Bolsonaristas, QUE antes que o Declarante pudesse responder, o Presidente mandou outra mensagem afirmando que este seria mais um motivo para a troca da PF;

QUE o Declarante ficou apreensivo com a mensagem;

QUE o Declarante reuniu-se com o Presidente às 9h do dia 23 de abril de 2020, e trataram da substituição do Diretor Geral da Polícia Federal;

QUE o Presidente lhe disse que VALEIXO seria exonerado, a pedido, ou de ofício, e que nomearia o DPF ALEXANDRE RAMAGEM, porque seria uma pessoa de confiança do Presidente, com o qual ele poderia interagir;

QUE o Declarante informou ao Presidente que isso representaria uma interferência política na PF, com o abalo da credibilidade do governo, isso tudo, durante uma pandemia;

QUE o Declarante também disse poderia trocar o Diretor VALEIXO desde que houvesse uma causa, como uma insuficiência de desempenho ou erro grave, mas não havia nada disso;

QUE o Declarante pediu ao Presidente que reconsiderasse, mas que se isso não ocorresse o Declarante seria obrigado a sair e a declarar a verdade sobre a substituição;

QUE o Presidente lamentou, mas disse que a decisão estava tomada;

QUE o Declarante reuniu-se em seguida com os ministros militares do Palácio do Plananto e relatou a reunião com o Presidente;

QUE a reunião foi com os Ministros Generais RAMOS, HELENO e BRAGA NETTO;

QUE o Declarante informou os motivos pelos quais não podia aceitar a substituição e também declarou que sairia do governo e seria obrigado a falar a verdade;

QUE na ocasião o Declarante falou dos pedidos do Presidente de obtenção de Relatórios de Inteligência da PF, que inclusive havia sido objeto de cobrança pelo Presidente na reunião de conselho de ministros, oportunidade na qual o Ministro HELENO afirmou que o tipo de relatório de inteligência que o Presidente queria não tinha como ser fornecido;

QUE os Ministros se comprometeram a tentar demover o Presidente,

QUE o Declarante retornou ao MJSP na esperança de a questão ser solucionada;

QUE logo depois vazou na imprensa que o Planalto substituiria VALEIXO e que, em decorrência, o Declarante sairia do governo;

QUE o MJSP foi contatado por muitos jornalistas e políticos querendo confirmar, mas que o Declarante entendia que não poderia confirmar, já que tinha esperança de que o Presidente mudaria de idéia;

QUE à tarde do dia 23 de abril de 2020, recebeu uma ligação do Ministro RAMOS indagando se seria possível uma solução intermediária, com a saída de VALEIXO, mas a nomeação de um dos nomes que o Declarante já havia informado antes, a saber: FABIANO BORDIGNON ou DISNEY ROSSETI;

QUE o Declarante informou que haveria um impacto ao governo e à sua credibilidade, mas que, garantida a nomeação técnica e de pessoa não proximamente ligada à familia do presidente, a solução seria aceitável;

QUE ligou para o Diretor VALEIXO, que concordou com a substituição sugerindo o nome de DISNEY ROSSETI;

QUE o Declarante ligou em seguida ao Ministro RAMOS e então manifestou a sua concordância, mas ressaltou que seria a única mudança e que não concordava com a troca pretendida do superintentdente da SR/RJ;

QUE o Ministro RAMOS ficou de levar a questão ao Presidente e de retornar, mas não o fez;

QUE à noite do dia 23 de abril de 2020, recebeu informações não oficiais de que o ato de exoneração do Diretor VALEIXO havia sido encaminhado para publicação;

QUE buscou a confirmação do fato no Planalto com os ministros BRAGA NETTO e RAMOS, tendo o primeiro informado que não sabia e o segundo informado que iria checar e retornar, mas não o fez;

QUE, durante a madrugada do dia 24 de abril de 2020, saiu a publicação, o que tornou irreversível a demissão do Declarante;

QUE o Declarante não assinou o decreto de exoneração de MAURÍCIO VALEIXO e não passou pelo Declarante qualquer pedido escrito ou formal de exoneração do Diretor VALEIXO;

QUE na manhã do dia 24 de abril de 2020, encontrou-se com VALEIXO e ele lhe disse que não teria assinado ou feito qualquer pedido de exoneração;

QUE VALEIXO disse ao Declarante que, na noite do dia 23 de abril de 2020, teria recebido uma ligação do Planalto na qual o Presidente teria lhe dito que ele, VALEIXO, seria exonerado no dia seguinte e lhe perguntado se poderia ser “a pedido”;

QUE VALEIXO disse ao Declarante que como a decisão já estava tomada não poderia fazer nada para impedir, mas reiterou que não houve, nem partiu dele, qualquer pedido de exoneração;

QUE VALEIXO poderá esclarecer melhor o conteúdo dessa conversa;

QUE perguntado em regra, como ocorrem as exonerações no âmbito do Ministério da Justiça e como se dá o processo de assinatura no Diário Oficial da União, respondeu

QUE pedidos de nomeação e de exoneração são assinados eletronicamente pelo Declarante e enviados ao Palácio do Planalto;

QUE não delegava essa função a subordinados;

QUE decretos assinados pelo Presidente da República e em concurso com o Declarante, quando sua origem era um ato produzido pelo MJSP, o que seria o caso da exoneração do Diretor VALEIXO, sempre eram assinados previamente pelo Declarante, pelo sistema eletrônico SIDOF, antes de encaminhados ao Planalto;

QUE nunca, pelo que se recorda, viu antes um ato do MJSP ser publicado sem a sua assinatura, pelo menos, eletronicamente;

QUE em virtude do ocorrido decidu exonerar-se e informar em pronunciamento coletivo os motivos de sua saída;

QUE o Declarante entendeu que havia desvio de finalidade na exoneração do Diretor MAURÍCIO VALEIXO, à qual se seguiria a provável nomeação do DPF ALEXANDRE RAMAGEM, pessoa próxima à família do presidente, e as substituições de superintendentes, tudo isso sem causa e o que viabilizaria ao Presidente da República interagir diretamente com esses nomeados para colher, como admitido pelo próprio Presidente, o que ele chamava de relatórios de inteligência, como também admitido pelo próprio Presidente;

QUE reitera que prestou as declarações no seu pronunciamento público para esclarecer as circunstâncias de sua saída, para expor o desvio de finalidade já reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal e com o objetivo de proteger a autonomia da Polícia Federal;

QUE reitera que em seu pronunciamento narrou fatos verdadeiros, mas, em nenhum momento, afirmou que o Presidente da República teria praticado um crime e que essa avaliação cabe às instituições competentes;

QUE posteriormente, no mesmo dia 24 de abril de 2020, o Presidente da República fez um pronunciamento no qual confirmou várias declarações feitas pelo Declarante, como a de que o presidente poderia substituir o Diretor Geral, os superintendentes, qualquer pessoa na pirâmide do Poder Executivo Federal; que o Presidente da República, apesar disso, apesar disso, não esclareceu o motivo pelo qual realizaria essas substituições, salvo que o Diretor VALEIXO estaria cansado mas, mais uma vez, o Declarante reitera que o cansaço do diretor VALEIXO era oriundo das pressões por suas substituição e de superintendentes;

Que o Presidente também reconheceu que uma da causas para a troca seria a falta de acesso a relatórios de inteligência da PF, mas que, como o Declarante já esclareceu acima, o Presidente já detinha esse acesso, do que legalmente poderia ser acessado, via SISBIM e ABIN;

Que ademais, como dito acima, nunca houve pelo Presidente, um pedido ao Declarante de algum relatório específico de inteligência propriamente dito e que, portanto, não teria sido atendido;

Que, quanto às informações ou relatórios sobtre investigações sigilosas em curso, o Presidente nunca pediu nada da espécie ao Declarante ou ao Diretor VALEIXO, até porque, ele sabe que não seria atendido.;

Que o Presidente também alegou como motivo da exoneração de VALEIXO uma suposta falta de empenho da Polícia Federal na investigação de possíveis mandantes da tentativa de assassinato perpetrada por ADÉLIO;

Que a Polícia Federal de Minas Gerais fez um amplo trabalho de investigação e isso foi mostrado ao Presidente ainda no primeiro semestre do ano de 2019, numa reunião ocorrida no Palácio do Planalto, com a presença do Declarante, do Diretor VALEIXO, do Superintendente de Minas Gerais e com delegados responsáveis pelo caso;

Que na ocasião, o Presidente não apresentou qualquer contrariedade em relação ao que lhe foi apresentado;

Que essa apresentação ao Presidente decorreu da sua condição de vítima e ainda por questão de Segurança Nacional, entendendo o Declarante que não havia sigilo legal oponível ao Presidente pelas circunstâncias especiais;

Que a investigação sobre possíveis mandantes do crime não foi finalizada em razão de decisão judicial contrária ao exame do aparelho celular do advogado de ADÉLIO;

Que o Presidente tinha e tem pleno conhecimento desse óbice judicial;

Que o Declarante entende que antes do final das investigações não é possível concluir se ADÉLIO agiu ou não sozinho e que, de todo modo, o Declarante, ao contrário do que afirmado publicamente pelo Presidente da República na data de hoje (02 de maio de 2020) jamais obstruiu essa investigação, ao contrário, solicitou à Polícia Federal o máximo empenho e ainda chegou a informa à AGU, na pessoa do Ministro ANDRÉ MENDONÇA, da importância de que a AGU ingressasse na causa para defender o acesso ao celular, não pelo interesse pessoal do Presidente, mas também pelas questões relacionadas à Segurança Nacional;

Que o Presidente, no pronunciamento de sexta-feira 24 de abril, também reclamou da falta de empenho do Declarante e da Polícia Federal para esclarecer as declarações do porteiro de seu condomínio acerca do suposto envolvimento do Presidente no assassinato de MARIELE e ANDERSON;

Que tal reclamação não procede pois foi o próprio Declarante que solicitou a atuação do MPF e da Polícia Federal na apuração do caso e a Polícia Federal colheu depoimento do porteiro no qual ele se retratou, além de realizar outras diligências;

Que, após pronunciamento do Presidente da República, no qual este afirmou que o Declarante mentia, e que ainda teria condicionado a troca do Diretor Geral à nomeação do Declarante ao Supremo Tribunal Federal, o Declarante, ao responder consulta do Jornal Nacional sobre o que foi dito pelo Presidente, reputou necessário, para restabelecer a verdade dos fatos encaminhar ao Jornal Nacional as mensagens trocados com o Presidente na manhã do dia 23 de abril de 2020, e ainda a troca de mensagens com a Deputada Federal, CARLA ZAMBELLI, pessoa muito ligada ao Presidente, a qual, inclusive, estava no pronunciamento do Presidente;

Que nas mensagens com a Deputada, fica clara a posição do Declarante de rejeitar a possibilidade de aceitar a substituição do Diretor Geral e no nome de ALEXANDRE RAMAGEM como condição para sua indicação ao STF;

Que de todo modo tal ofensa ao Declarante sequer faz sentido, pois se tivesse interessado na indicação ao STF, teria simplesmente aceito a substituição;

Que lamenta muito ter repassado as mensagens trocados em privado, mas que não teria como aceitar as afirmações feitas pelo Presidente no pronunciamento dele, a respeito do Declarante; Perguntado: Como o Presidente da República reagia a respeito de operações da Polícia Federal desencadeadas em razão de mandato deferidos pelo Supremo Tribunal Federal? Havia algum interesse específico do Presidente da República sobre alguma investigação em curso no STF? Respondeu Que no tocante às indagações, o Presidente enviou mensagem ao Declarante na manhã do dia 23 de abril de 2020 com o link de matéria de jornal a respeito do Inquérito no STF contra deputados bolsonaristas, e agregou que este, seria “mais um motivo para a troca na PF”;

Que o Declarante esclareceu ao Presidente que a Polícia Federal cumpria ordens nesse inquérito, mas o Declarante entende que o Presidente jamais poderia ter elencado esse Inquérito como motivo para a troca do diretor Geral da PF;

Que deve ser indagado ao Presidente os motivos dessa mensagem e o que ele queria dizer;

Que há uma outra mensagem do Presidente sobre esse tema ora disponibilizada;

Que o Presidente jamais pediria ao Declarante ou ao Diretor VALEIXO qualquer interferência ou informações desse Inquérito porque sabia que nem o Declarante e nem o Diretor VALEIXO atenderiam uma solicitação dessa natureza;

Que o Declarante gostaria de sintetizar as provas que pode indicar a respeito do seu relato;

Que inicialmente indica como elementos de prova o depoimento do Declarante;

Que, segundo, a mensagem que recebeu do Presidente da República no dia 23 de abril de 2020 e as demais mensagens ora disponibilizadas;

Que, terceiro, todo o histórico de pressões do presidente de troca do SR/RJ, por duas vezes e do DG e que, inclusive, foram objetos de declarações públicas do próprio Presidente da República, inclusive em uma delas com invocação de motivo inverídico para a substituição do SR/RJ, ou seja, a suposta falta de produtividade;

Que quarto, as declarações efetuadas pelo Presidente da República em seu pronunciamento, nas quais ele admite a intenção de trocas dois superintendentes, inclusive, novamente o do Rio de Janeiro, sem apresentar motivos, também admite a substituição do Diretor VALEIXO invocando motivo inconsistente, já que o cansaço do Diretor era provocado pelas próprias pressões do Presidente, também admite que um dos motivos para a troca era obter acesso ao que ele denomina relatórios de inteligência produzidos pela PF através da SISBIN e da ABIN, ou seja, jamais tinha ele acesso a toda informação de inteligência da PF a qual ele tinha legalmente acesso;

Que, quinto, as declarações do Presidente no dia 22 de abril de 2020, na reunião com o conselho de ministros, e que devem ter sido gravadas como é de praxe, nas quais ele admite a intenção de substituir o superintendente do Rio de Janeiro, o Diretor Geral e até o Ministro, ora Declarante, e também admite no mesmo contexto sua insatisfação com a informação e no que ele denomina relatórios de inteligência da PF aos quais afirma que não teria acesso, o que, como já argumentado, não é verdadeiro;

Que, sexto, podem ser requisitados à ABIN os protocolos de encaminhamento dos relatórios de inteligência produzidos com base em informações a ela repassadas pela PF e que demonstrariam que o Presidente da República já tinha, portanto, acesso às informações de inteligência da PF as quais legalmente tinha direito;

Que, sétimo, esses protocolos podem também ser solicitados à Diretoria de Inteligência da PF, Que, oitavo, as declarações apresentadas peo Declarante, podem ser confirmadas entre outras pessoas, pelo DPF VALEIXO, pelo DPF SAAD, pelos SRMG, e pelos ministros militares acima mencionados;

Que, nono, o Declarante disponibiliza, neste ato, seu aparelho celular para extração das mensagens trocadas, via aplicativo Whatsapp, com o Presidente da República (contato “Presidente Novíssimo”) e com a Deputada Federal CARLa ZAKMBELLI (contato Carla Zambelli II) e que são as relevantes, no seu entendimento, para o caso, Que o Declarante esclarece que não disponibiliza as demais mensagens pois tem caráter privado (inclusive as eventualmente apagadas), ou se tratam de mensagens trocadas com autoridades públicas, mas sem qualquer relevância para o caso, no seu entendimento;

Que o Declarante esclarece que tem só algumas mensagens trocadas com o Presidente, e mesmo com outras pessoas, já que teve , em 2019, suas mensagens interceptadas ilegalmente por HACKERS, motivo pelo qual passou a apagá-las periodicamente,

Que o Declarante esclarece que apagava as mensagens não por ilicitude, mas para resguardar privacidade e mesmo informações relevantes sobre a atividade que exercia, inclusive, questões de interesse nacional;

Que, além da mensagem acima mencionada, o Declarante, revendo o chat de conversa com o Presidente identificou várias outras mensagens que podem ser relevantes para a investigação, inclusive outra mensagem sobre o Inquérito no STF e outra com determinação do Presidente de que o Dr. VALEIXO seria “substituído essa semana a pedido ou ex-ofício”, além de outra com indicativo de desejo dele de substituição do SR/PE;

Que o Declarante destaca ainda mensagens que, de maneira geral, amparam outras declarações prestadas pelo Declarante como a de que comunicava ao Presidente operações sensíveis, após deflagração; Aberta a palavra ao Declarante para esclarecimentos adicionais:

Que, respeitosamente, diante das declarações públicas do Presidente da República, entende que a caberia a ele esclarecer os motivos das sucessivas trocas pretendidas na SR/RJ, da troca efetuada do DG da Polícia Federal bem como, que caberia a ele esclarecer que tipo de informação ou relatório de inteligência de PF pretendia obter mediante interação pessoal com o DG ou SR/RJ, além de esclarecer que tipo de conteúdo pretendia nesses relatórios de inteligência, já que tinha acesso à produção de inteligência da PF via SISBIN e ABIN e, igualmente, esclarecer porque essa demanda reiterada no dia 23 de abril de 2020 ao Declarante justificaria as substituições do Diretor Geral, de superintendentes e até mesmo do Ministro da Justiça e Segurança Pública;

Que, por fim esclarece, diante das ofensas realizadas pelo Presidente da República, que o Declarante permanece fiel aos compromissos de integridade e transparência, bem como de autonomia das instituições de controle, superiores a lealdade pessoais; Consigno as presenças dos Procuradores da República ANTÔNIO MORIMOTO JUNIOR, Matrícula 1088, HERBERT REIS MESQUITA, Matrícula 1383 e JOÃO PAULO LORDELO GUIMARÃES TAVARES, Matrícula 1464, os quais foram designados pela Procuradoria Geral da República para este ato, conforme autorizado pelo Ministro Relator, os quais realizaram questionamentos complementares ao longo deste ato. Nada mais disse e nem lhe foi perguntado. Foi então advertido (a) da obrigatoriedade de comunicação de eventuais mudanças de endereço em face das prescrições do Art.224 do CPP. Encerrado o presente que, lido e achado conforme, assinaram com a Autoridade Policial, com o Declarante, com os Advogados, GUILHERME SIQUEIRA VIEIRA, OAB/PR 73938, VITOR HUGO SPRADA ROSSETIM, OAB/PR 70386 e RODRIGO SANCHEZ RIOS., OAB/PR19392, que apresentaram procuração para ser juntada aos autos, e comigo ……………………………… FRANCISCO ANTONIO LIMA DE SOUSA, Escrivã (o) de Polícia Federal, Matr. 17.990, lotado (a) e/ou em exercício nesta DICOR/PF, que o lavrei.

Opinião dos leitores

  1. Resumindo: Não darei mais ouvidos para o que Moro falar e estou com o Presidente Bolsonaro

  2. O q ele fez na Lavajato com MP do Paraná não dava para esperar outra coisa. Ou todos nós não acreditamos na vaza a jato… O marreco não passa de um conje. Nada mais a declarar. Vai para o fosso do esquecimento. O STF vai declarar suspeição dele no caso Lula e ponto final.

  3. É, pelo que li e o que está comentado aqui, muita gente tem graves problemas de leitura e interpretação.
    Está muito clara a intenção do chefe do executivo em interferir na PF com intuito de… Todos sabem!

  4. BG, com essa publicação do depoimento do Sr. Sérgio Moro, você já pode se dá ao luxo de tirar uma boa quarentena da sua coluna já que tem material para massagear o ego da politicalha oposicionista com força.

  5. Aí está um homem íntegro, que viu depois de perder coaf, a falta de empenho do presidente nas propostas que enviou ao congresso pra diminuir Corrupção e criminosidade, e o veto ao juiz de garantias, se permitisse a troca da PF do RJ estaria se desligando dos seus princípios e caráter, pois estaria sendo conivente com a impunidade. Portanto manteve a dignidade e o caráter, com isso sou MORO 2022

  6. Uma piada ! Era pra ser preso por Calúnia contra o Presidente !
    Como diz o matuto , CABA DE PÊIA !

  7. O que ele revelou é que o Presidente teve extrema consideração para com ele (Moro), dado que poderia fazer substituições a qualquer tempo e não o fez. Me espanta é um Ex-juiz fazer uma tempestade e só derramar um copo de água. Vai se lascar por denunciação caluniosa com agravantes. Além da queda vai levar um coice. Sem falar na falta de confiança que seu nome inspira. Me diga aí um empreendedor que tenha coragem de contratar um abestalhado desse.

    1. Deve ter ouvido o mesmo canto de sereia que PG ouviu de Dória. Mandeta deve também ter ouvido.

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Brasil

Uso de jatinhos da FAB por Flávio Dino custou R$3,2 milhões em 8 meses

Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

O governo Lula (PT) gastou R$3,2 milhões apenas com os custos de operação dos jatinhos da Força Aérea Brasileira (FAB), regalia amada pelos poderosos em Brasília, para levar Flávio Dino pelo Brasil e até ao exterior.

O levantamento é do próprio governo federal, em resposta a requerimento apresentado pelo deputado federal Delegado Bilynskyj (PL-SP).

O levantamento é de janeiro a agosto de 2023 e inclui o período em que chefiava o Ministério da Justiça. Tomou posse no STF em fevereiro.

A conta inclui U$ 583.491 (R$3,2 milhões) de custos “logísticos” e outros R$51 mil em diárias da FAB aos tripulantes das aeronaves.

Dino levou 12 dias para desfrutar da regalia pela primeira vez. Foi para São Luiz, claro. Viajou outras 17 vezes para lá em jatinhos da FAB.

Com informações do Diário do Poder e portal Anna Ruth Dantas

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Geral

[VÍDEO] Marçal admite que usar ambulância depois de cadeirada foi para fazer cena

Candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal admitiu ter usado uma ambulância para ir ao hospital após levar uma cadeirada de José Luiz Datena (PSDB) para “fazer uma cena”.

Em jantar de arrecadação para sua campanha nesta semana, o ex-coach afirmou aos presentes que não precisava da ambulância e que “dava para ir correndo para o hospital”.

“Eu não precisava daquela ambulância lá. Eles queriam fazer uma cena, esse povo aí. Dava para ir correndo para o hospital. Não é insuportável. Só que aqui está o segredo: cadeirada é o de menos do que a gente está sofrendo desses caras. Eu tomo mais dez dessas por semana, se for o caso, mas não arrego”, afirmou Marçal no jantar, de acordo com vídeo ao qual a coluna Igor Gadelha teve acesso.

Na gravação, o candidato do PRTB afirmou que poderia ter segurado a cadeira arremeçada por Datena durante o debate da TV Cultura, no domingo (15/9), mas disse que “fez questão” de ser agr3dido.

“Para quem não é bobo aqui e sabe ler, eu dava conta de segurar a cadeira e de agr3dir aquele cara (Datena) mas eu fiz questão de levar, para sentir mesmo, de verdade. Esse não é um período de proposta, aprenda a jogar. É um período de mostrar quem as pessoas são”, declarou.

Fonte: Metrópoles

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Geral

Marinha confirma morte de potiguar que estava desaparecido

 Foto: Cedida/Arquivo familiar

A Marinha confirmou, em nota enviada à imprensa na tarde desta sexta-feira (20), que o corpo encontrado nessa quinta-feira (19) é do quinto tripulante, que morreu no naufrágio na costa de Pernambuco. Trata-se do potiguar Edriano Gomes de Miranda, de 47 anos. Ele era o último tripulante do navio de carga “Concórdia” que permanecia desaparecido.

“A Marinha do Brasil (MB) informa que foi confirmada a identificação do último
tripulante desaparecido no naufrágio do navio de transporte de carga “Concórdia”, que foi
localizado na tarde de ontem (19), sem vida. A MB se solidariza com os familiares dos cinco
tripulantes que vieram a óbito neste acidente”, disse por meio de nota.

Edriano Gomes era o comandante da embarcação que naufragou. De acordo com a sobrinha, Viviane Miranda, ele era o caçula de uma família de navegadores. Edriano era natural de Rio do Fogo e morava em Extremoz, na Grande Natal.

A Marinha instaurou um inquérito administrativo para apurar as causas e circunstâncias do acidente. Concluído o procedimento e cumpridas as formalidades legais, os documentos serão encaminhados ao Tribunal Marítimo.

Outro potiguar que ficou entre os desaparecidos, o taifeiro Antônio Rafael Bezerra, de 64 anos, foi encontrado sem vida e teve o corpo velado por familiares na manhã de quarta-feira (18), em Ceará-Mirim. Outras três pessoas também foram encontradas mortas, enquanto quatro foram resgatadas com vida. Ao todo, havia nove pessoas na embarcação.

O naufrágio ocorreu em Ponta de Pedras, na cidade de Goiana, localizada no litoral de Pernambuco, no último domingo (15).

Fonte: Tribuna do Norte

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Geral

TRE/RN anuncia mudanças de local em seções eleitorais de Natal

Foto: TRE-RN/Divulgação

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte anunciou nesta sexta-feira (20) mudanças de local em seções eleitorais da capital.

O Juiz da 3ª Zona Eleitoral de Natal/RN, Dr. Gustavo Marinho Nogueira Fernandes, comunicou aos eleitores que todas as seções que funcionavam na Universidade Potiguar (UNP), na Unidade Roberto Freire, foram transferidas para Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), no setor de aulas V.

Também teve mudança na seção nº 497 da Escola José Fernandes Machado, que foi transferida para o CEI, da unidade localizada na Av. Roberto Freire.

As eleições municipais ocorrem no dia 6 de outubro. O eleitorado potiguar soma 2.649.282 pessoas aptas a ir às urnas. O crescimento em relação ao eleitorado das últimas eleições municipais, de 2020, foi de 8,2%, ou seja, 202.104 eleitoras e eleitores a mais.

Ponta Negra News

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Educação

MEC anuncia preparação de projeto de lei para vetar o uso de celulares em salas de aula em escolas públicas e privadas do Brasil

Foto: Reprodução/TV Globo

O Ministério da Educação (MEC) está finalizando os preparativos para divulgar, em outubro, um projeto de lei com o objetivo de para proibir uso de celulares em salas de aula de escolas públicas e privadas do Brasil.

Segundo a pasta, a iniciativa vai dar segurança jurídica para estados e municípios que já vinham discutindo a proibição.

A data de divulgação não foi confirmada.

Debate sobre a proibição

Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em relatório divulgado em julho deste ano, faz uma leitura crítica da tecnologia nas salas de aula e afirma que seu uso não pode ser “soberano”.

A entidade chama a atenção para os possíveis prejuízos na concentração dos estudantes e chega a sugerir que os celulares sejam banidos das escolas.

Outro estudo, feito pela Universidade de Stavanger, na Noruega, em 2012, diz que apenas “scrollar” um site, em vez de virar a página de um livro físico, atrapalha a memória e prejudica a interpretação.

E a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, mostrou que esse excesso de tecnologia leva a prejuízos na comunicação, problemas no sono e atrasos no desenvolvimento cognitivo.

Com informações de g1

Opinião dos leitores

  1. Na verdade, a esquerda detesta celular, com objetivo de ninguém ficar informado. Só pode nos presídios.

    1. “””Informado”””, tá serto(sic). Só bobagem os alunos absorvem por ele.

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Geral

VÍDEO: Deputado federal Glauber Braga é detido pela PM em desocupação na Uerj

O deputado Glauber Braga foi detido pela Polícia Militar do Rio de Janeiro nesta sexta-feira (20/9). Glauber estava no ato de ocupação da Uerj quando a PM invadiu o local.

Segundo informações obtidas pela coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, o deputado tentou impedir a tropa de choque da PMRJ de entrar na faculdade para acabar com um ato de ocupação feito por estudantes. Os policiais espirraram spray de pimenta contra os manifestantes, incluindo Glauber.

Glauber estava no local apoiando estudantes que protestam contra o corte de benefícios da universidade. A Uerj está ocupada desde julho e, na terça-feira (17/9), a Justiça do Rio de Janeiro determinou a desocupação do local.

A Polícia Militar do Rio de Janeiro, portanto, foi ao local nesta sexta-feira para cumprir, com o uso da força, a ordem judicial.

A deputada Sâmia Bomfim (PSol-SP), esposa de Glauber Braga, disse à coluna que falou com o marido e ele está bem, apesar da ardência nos olhos. Bomfim afirmou que a prisão é inconstitucional:

“Uma prisão como essa foge completamente das possibilidades de prisão de um deputado”.

Em nota, o PSol do Rio de Janeiro disse que foram usados “bombas, caveirão e armas menos letais” contra o grupo de estudantes e que Glauber Braga estava no local para “proteção e defesa” e que foi detido e encaminhado para uma delegacia. O PSol fluminense informou que está indo ao encontro do deputado.

Com informações da Coluna de Guilherme Amado – Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Esse vai perder o mandato, dá próxima ele é uma pessoa normal, aí vai ser na primeira instância.

  2. Esses são os representantes da esquerda. Será que vai puxar 17 anos de cadeia? Estava participando de invasão.

  3. Como se a PM tivesse obrigação de saber qual maconheiro é deputado e qual não é. Deve ser uma delícia jogar pimenta e meter bala de borracha na extrema-esquerda. Kkkkkkkkk

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Geral

VÍDEO: Bolsonaro rebate Marçal por comparar cadeirada de Datena com facada sofrida na campanha de 2018

O ex-presidente Jair Bolsonaro gravou um vídeo rebatendo a comparação feita por Pablo Marçal (PRTB) entre a cadeirada levada pelo ex-coach em um debate e a facada sofrida pelo ex-mandatário na campanha eleitoral de 2018.

No video, o ex-presidente chama a cadeirada dada por José Luiz Datena (PSDB) em Marçal de “episódio lamentável” e condena tanto a atitude do candidato tucano quanto a “provocação” do ex-coach que motivou a agressão.

“Nos últimos dias, assistimos a um episódio lamentável por ocasião de um debate em São Paulo. Dois candidatos se desentenderam, um provocou o outro no limite. O provocado, não resistindo, foi para cima do outro e deu-lhe uma cadeirada. Condeno a cadeirada e condeno a provocação também, feita de forma vil. Agora, o que me deixou chocado nesse episódio é que o elemento que levou a cadeirada, que provocou, foi para as mídias sociais e comparou aquela cadeirada ao tiro do (ex-presidente americano Donald) Trump e à facada que eu levei em setembro de 2018 lá em Juiz de Fora (MG)”, diz Bolsonaro no vídeo.

Ainda no vídeo, o ex-chefe do Palácio do Planalto ressalta que a facada foi uma tentativa de assassinato realizada sem provocação, diferentemente da cadeirada, que foi desferida após Marçal provocar Datena atacando a honra do tucano.

“Há uma diferença muito grande entre a facada e a cadeirada. Ele viu o possível agressor (…) Eu não conhecia o Adélio Bispo, nunca tinha ouvido falar dele. Ele se aproximou de mim e deu uma facada, que seria mortal, segundo os médicos da Santa Casa de Juiz de Fora. A facada feriu vários órgãos, perfurou o intestino.”, afirma o ex-presidente.

Bolsonaro também classificou como “lamentável” a tentativa de Marçal de comparar os dois episódios e alertou aos eleitores paulistanos para levarem em conta as atitudes do ex-coach na hora de decidir em em vai votar na eleição de outubro.

“Usar um episódio desse da cadeirada, que ele provocou, para buscar se comparar comigo com o Trump para conseguir o poder é lamentável. Nós podemos hoje em dia votar e errar. Agora, quando você já vota sabendo que vai errar, há uma diferença muito grande. São Paulo é capital mais importante do Brasil”, declara o ex-mandatário.

Igor Gadelha – Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Meu presidente tá é com ciúmes, ele sabe que Marçal vai pro segundo turno segundo o veritá e já abraçou parcela grande do eleitorado de direita em São Paulo.
    É ruim pra ele e Tarcísio.
    É que Bolsonaro pensou que era dono dos votos, errou, a concepção do eleitorado da direita almeja liberdade, cabresto já mais.
    Outra coisa viu Bolsonaro, vc errou em apoiar o candidato do MDB de Michel Temer o cara que nomeou o xandão pro STF.
    Nunca que vc deveria ter colocado um vice na chapa, errou e errou feio.
    Mexeu errado nas peças do taboleiro de xadrez.

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Geral

VÍDEO: No SBT, Marçal adota versão light e pede perdão por postura em debates

Estagnado nas pesquisas eleitorais, o candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, começou o debate do SBT nesta sexta-feira (20/9) com uma postura mais light em comparação ao comportamento adotado em debates anteriores, marcados por ofensas pessoais em série e pela cadeirada que ele recebeu de José Luiz Datena (PSDB) após ter chamado o tucano de estuprador.

O influenciador pediu perdão aos espectadores e disse que, daqui para frente, vai mostrar sua “melhor versão”.

“Aproveitando essa oportunidade eu quero pedir perdão para todo eleitor paulistano. A campanha começa agora. A minha tentativa até o último debate foi expor o caráter de cada um. Alguém que precisa de internação psiquiátrica, tem o perfil ditatorial, de alguém que tem boletim de ocorrência em relação a violência doméstica”, disse Marçal.

“Em todos os debates, eu nunca fui o palhaço. Eu sempre respondi aos palhaços. […] Alguém escrever sua proposta, ou chamar um marqueteiro para fazer você ficar parecendo um ‘Lulinha paz e amor’ não vai convencer ninguém. As pessoas querem saber qual é sua melhor versão e a pior. A minha pior eu já mostrei nos debates”, acrescentou.

Pablo Marçal vinha sendo acusado por adversários de usar os debates para espalhar informações falsas e fazer ataques pessoais. O influenciador chegou a dizer que precisava se comportar como “idiota” por causa da “mentalidade do eleitor”.

No debate da TV Cultura no último domingo (15/9), Marçal fez uma série de provocações a José Luiz Datena (PSDB), dizendo que o tucano seria “estuprador”, em referência a um processo por assédio sexual arquivado contra o candidato. Irritado, Datena atirou uma cadeira contra o influenciador.

O debate do SBT desta sexta-feira foi o sétimo encontro entre os principais candidatos à Prefeitura de São Paulo. Participam Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSol), Pablo Marçal (PRTB), Tabata Amaral (PSB), José Luiz Datena (PSDB) e Marina Helena (Novo). Em um dos debates, organizado pela revista Veja, Nunes, Boulos e Datena não compareceram.

Na última pesquisa Datafolha, divulgada nessa quinta-feira (19/9), Nunes aparece com 27% das intenções de voto, tecnicamente empatado com Guilherme Boulos, com 26%. Na sequência estão Pablo Marçal (19%), Tabata Amaral (8%), Datena (6%) e Marina Helena (3%).

Mudança de postura

Na noite da última quarta-feira (18/9), Pablo Marçal admitiu, em um jantar com empresários em uma pizzaria no Jardim Europa, zona oeste de São Paulo, que precisava mudar seu discurso para atrair o eleitorado feminino. Ele disse que o tom “ríspido” adotado até aquele momento pode ter assustado mulheres.

Em vídeos publicados em seu Instagram nesta sexta, antes do debate, Marçal se dirigiu diretamente as mulheres, questionando o que poderia fazer para acabar com a rejeição ao eleitorado feminino.

Marçal ignorado

No primeiro bloco do debate do SBT, Pablo Marçal foi “escanteado” por seus adversários. O influenciador, principal alvo das perguntas em debates anteriores, foi o último a ser questionado e nos 20 minutos iniciais sequer foi citado pelos demais candidatos.

As regras estabeleciam nesse bloco que cada candidato poderia escolher para quem perguntar, sobre um tema sorteado pelo apresentador. Marçal foi questionado por Tabata Amaral (PSB), quando não havia outra opção para a candidata.

Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Quando a gente pensou que as eleições de SP tinham virado uma piada por conta de Tiririca eis que agora vem Boules, Datena, Marçal. Com essa turma da saudade de Tiririca.

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Geral

Após cadeirada e gritaria, eleição de SP tem primeiro debate sem tumulto entre candidatos

Foto: Reprodução/Youtube/SBT

O debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, realizado na manhã desta sexta-feira (20) pelo SBT, portal Terra e Rádio Nova Brasil, foi marcado pela apresentação de propostas, com poucos ataques, diferente dos anteriores que registraram gritaria, acusações e cadeirada.

Participaram os candidatos que lideram a disputa na cidade: Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Marina Helena (Novo), Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e Tabata Amaral (PSB).

Durante o primeiro bloco, Pablo Marçal (PRTB) foi o último a ser escolhido para responder os questionamentos de outros candidatos. Ele chegou a perdir perdão aos eleitores pelos adversários, não usou apelidos como nos últimos e disse que agora terá postura de governante após mostrar sua pior versão nos outros debates.

“Eu quero pedir perdão pra todo eleitor paulistano, que a minha tentativa até o último debate, a campanha começa pra valer agora, foi expor o caráter de cada um, de alguém que precisa de internação psiquiátrica, de outro que tem um perfil ditatorial, de alguém que tem boletim de ocorrência em relação a violência doméstica, de alguém que demonstra, você viu. Não adianta ouvir propostas de 10 candidatos sendo que eles não são viáveis emocionalmente, espiritualmente, fisicamente”, afirmou.

E ressaltou: “Só pra vocês perceberem que em todos os debates eu nunca fui o palhaço, eu sempre respondi os palhaços. A Tabata, que parece a moça mais comportada de todas, ela acabou de ceder esse espaço. A grande verdade é que alguém escrever sua proposta ou chamar um marqueteiro pra fazer você ficar parecendo Lulinha paz e amor não vai convencer ninguém, as pessoas querem saber a sua pior versão e a sua melhor. A minha pior eu já mostrei nos debates. A partir de agora você vai ver alguém que tem postura de governante, que de fato gerou riqueza, gerou mais empregos”.

O encontro começou às 11h15 . As posições de cada candidato foram definidas em um sorteio feito com integrantes de todas as campanhas no dia 27 de agosto. Diferente do último debate realizado pela RedeTv!, logo após a cadeirada dada por Datena a Marçal, as cadeiras não foram parafusadas.

No estúdio houve a presença de seguranças da emissora e também dos seguranças dos candidatos. Também foi permitido ter plateia, mas apenas para convidados dos candidatos.

g1

Opinião dos leitores

    1. E com certeza o mais depravado é Boulos invasor de propriedade privada.

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Geral

“Olha a desculpa de quem não pode pisar na rua sem ser vaiado”, diz Bolsonaro sobre Lula após presidente alegar cansaço para não ir a comícios

Imagem: reprodução/Threads

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o presidente Lula dá desculpa para não ser vaiado nas ruas. Em publicação na rede social Threads, Bolsonaro compartilhou uma notícia na qual Lula alegava estar cansado e falta de segurança para faltar comícios nas eleições municipais.

“O eleito pelas urnas: olha a desculpa de quem não pode pisar na rua sem ser vaiado”, afirmou Bolsonaro em publicação no Threads.

Opinião dos leitores

  1. se brincar, BozoLadrão e Gustavo mafra são a mesma pessoa. não é possível que a pessoa babe tanto um político como esses dois! as duas peças raras têm até o mesmo modo de comentar kkkkkkkkkkkkkkkkk é muito amor envolvido por bolsonaro: o eterno amor de vocês da extrema esquerda!

  2. Mas ele é o Presidente e vai ser reeleito (pela 4a vez) enquanto o ladrão de joias vai passar uma temporada no xilindró…

    1. As joias foram entregues, mesmo não tendo valor documental ou artístico. Nem era obrigado. Agora se ele vai pra cadeia, acho que vão dar um jeito de mandar mesmo.

    2. Tenho dúvidas, será que vai dar para arrumar de novo? e o fato de ser presidente não significa nada, o filme dele está queimado.

  3. Cai fora inelegível parlapatão. O pior governo que o Brasil já teve na história, tão ruim que não conseguiu ser reeleito. Lula está bem aprovado em todas as pesquisas. Fanfarrão, esse aí gosta de reunir una gatos pingados para fazer uma patuscada.

    1. Aí é um LADRÃO iqual ao cachaceiro, vai babar ovo assim no inferno infeliz kkkkkkkk

    2. Deixe de pantomima, filhotinho.
      Lula levou por uma péinha de nada, com Globo batendo por quatro anos 24 h por dia, fora outras ações que a ditadura me impede de mencionar.

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