Diversos

Empresa que administra presídios no AM é ligada a grupo que deve R$ 200 milhões

A Umanizzare Gestão Prisional Ltda., empresa que administra o presídio onde ocorreu o massacre de 56 presos no Amazonas, é ligada ao Grupo Coral, um conglomerado de 11 empresas com sede em Goiás que faliu em 2015 e que deixou de pagar a pelo menos 9.000 trabalhadores. Enquanto a Umanizzare faturou pelo menos R$ 650 milhões entre 2013 e 2016 no Amazonas, o Grupo Coral acumula dívidas estimadas em R$ 200 milhões.

O elo entre a Umanizzare e o Grupo Coral é o empresário Lélio Vieira Carneiro Filho, sócio da Umanizzare, ex-CEO do Grupo Coral e filho de Lélio Vieira Carneiro (fundador do conglomerado goiano).

Lélio Júnior, ex-CEO do Grupo Coral, foi indicado como representante da empresa Umanizzare

Apesar de não aparecer no quadro societário da empresa junto à Receita Federal, Lélio Júnior foi indicado pela Umanizzare, em dezembro de 2014, como um dos seus representantes na chapa que disputou a presidência do Sinesps (Sindicato Nacional das Empresas Especializadas na Prestação de Serviços em Presídios e Unidades Socioeducativas).

O Grupo Coral é um conglomerado fundado em 1972. Em mais de três décadas, o grupo se transformou em um dos maiores do país no setor de prestação de serviços como limpeza, conservação de prédios públicos e vigilância e atuava em diversos Estados do país.

Em 2011, o Grupo Coral ingressou com um pedido de recuperação judicial. O conglomerado alegou passar por “dificuldades geradas pela crise financeira mundial”. Em 2012, as dívidas do grupo eram avaliadas em R$ 76 milhões.

Em julho de 2015, a Justiça do Estado de Goiás decretou a falência do grupo. Atualmente, segundo o administrador da massa falida, Leandro Almada, a dívida com credores privados é estimada R$ 140 milhões.

Levantamento feito pelo UOL junto à Receita Federal apurou que, das 11 empresas do grupo, nove acumulavam débitos com a União de pelo menos R$ 61,7 milhões. Esse valor não considera dívidas com a União eventualmente contestadas pelo conglomerado. Somadas, as dívidas do grupo com credores privados e a União totalizam aproximadamente R$ 201 milhões.

Dívida de um lado, faturamento milionário de outro

A dívida milionária do Grupo Coral que se arrasta desde 2011 contrasta com a velocidade com que a Umanizzare ampliou seu faturamento no Estado do Amazonas. Entre 2013 e 2016, a empresa recebeu R$ 651 milhões para administrar cinco unidades prisionais.

O faturamento saiu de R$ 14,2 milhões em 2013, para R$ 300,9 milhões em 2016, segundo dados do Portal da Transparência do governo do Estado do Amazonas.

Nesta semana, o MPC-AM (Ministério Público de Contas do Amazonas) pediu a suspensão dos contratos da empresa com o governo do Amazonas por suspeitas de superfaturamento e gestão ineficaz.

Superlotado, presídio de Manaus foi cenário de massacre

O administrador da massa falida do grupo disse ter notícias sobre a ligação entre o Grupo Coral e a Umanizzare e disse que vai pedir judicialmente informações sobre os sócios da empresa.

“Tivemos notícias sobre isso e vamos pedir informações aos órgãos competentes”, disse Leandro Almada.

Segundo ele, se a ligação entre a Umanizzare e o Grupo Coral ficar comprovada, haveria a possibilidade de requerer a transferência de recursos da empresa que administra os presídios no Amazonas para quitar parte dos débitos do conglomerado goiano. “Caso haja essa comprovação, vamos tomar as medidas cabíveis para esse fim”, afirmou Almada.

Outro lado

A reportagem do UOL procurou nos dias 5 e 6 de janeiro, por telefone e por e-mail, a direção da Umanizzare e os empresários Lélio Vieira Carneiro e seu filho, Lélio Vieira Carneiro Filho, para questionar a ligação entre a família Vieira Carneiro e a Umanizzare.

Questionada sobre as funções de Lélio Vieira Carneiro e Lélio Júnior na gestão da empresa, ela não respondeu. Em nota enviada por e-mail pela assessoria de imprensa, a empresa disse que “o modelo societário escolhido pela Umanizzare visa a preservar, pela característica da sua atividade empresarial, a segurança de seus sócios e de sua direção”.

A reportagem também tentou contato telefônico com Lélio Vieira Carneiro e com um de seus advogados, mas as chamadas não foram atendidas. Questionamentos sobre o assunto foram enviados na última quinta-feira (5) a um endereço de e-mail identificado como pertencendo a Lélio Vieira Carneiro, mas, até as 12h desta sexta-feira, não houve resposta.

Também na última quinta-feira (5), a reportagem do UOL conversou com Isabela Castro, funcionária de Lélio Júnior, que comprometeu a repassar os questionamentos sobre a ligação do empresário com a Umanizzare a ele. Por telefone, ela confirmou o envio das perguntas ao empresário, mas até as 12h desta sexta-feira, nem Lélio Júnior nem Isabela haviam respondido aos questionamentos.

UOL

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Geral

VÍDEO: Eduardo Leite explica R$ 50 bilhões anunciados pelo governo Lula: “Não é para o governo do RS e não é dado”

O governador do Rio Grande do Sul afirmou que os R$ 50 bilhões anunciados pelo governo Lula não se trata de ação direta do executivo federal para as emergências após a tragédia que atingiu o estado.

Segundo Leite, o dinheiro “não é para o governo do RS e não é dado”.

“importante mencionar que são gestos importantes do governo Lula mas esses R$ 50 bilhões, para ninguém se confundir, não vem para o governo do Estado. Esse é um recurso anunciado que envolve financiamento às empresas que foram atingidas. Pelo menos R$ 30 bilhões desses R$ 50 bilhões, na verdade são operações de crédito, são empréstimos”, explicou.

“Tem ali antecipação de Bolsa Família, de pagamento de restituição de imposto de renda, dinheiro que já é, portanto, das pessoas que o governo está antecipando. Não tô diminuindo a importância, mas só pra calibrar a expectativa, porque alguém pode ver isso e achar que é dinheiro que tá vindo na conta do governo pra fazer reconstrução e isso ainda não foi ajustado com o governo federal”, completou Eduardo Leite.

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  1. Quem não sabia disso? Só os retardados cúmplices de bandido, pra acreditar que eram doados para o estado.

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Polícia

PF prende homem no aeroporto de Natal com 10 kg de haxixe


Fotos: PF/divulgação

A Polícia Federal prendeu em flagrante na última sexta-feira, 10/5, no Aeroporto Internacional Aluízio Alves em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, um amazonense, 29 anos, acusado de tráfico de drogas. Com ele foram encontrados 10,27 kg de haxixe ocultos numa mala.

A ação aconteceu quando os policiais procediam fiscalização de rotina na área de desembarque doméstico utilizando cães detectores de drogas e se depararam com os nove “tijolos” de uma substância vegetal prensada, de tonalidade marrom, com características típicas daquelas observadas no haxixe e que estavam em meio a roupas, na mala de um passageiro que chegava de Manaus.

Submetida a teste preliminar no local da ocorrência, a substância positivou para a droga, tendo o acusado, de imediato, recebido voz de prisão e sendo levado em seguida para os procedimentos de autuação na sede da PF.

Durante o seu interrogatório, o homem confessou que na bagagem que trazia do Amazonas continha droga, só não sabia dizer que tipo, muito menos a quantidade. Ele declarou ainda que foi contratado em Manaus por uma pessoa desconhecida e que não sabe a quem entregaria a mala em Natal, pois seria procurado tão logo desembarcasse.

Após a autuação por tráfico interestadual de drogas e passar por exame de corpo de delito no ITEP, o indivíduo se encontra custodiado na Superintendência da PF, à disposição da Justiça.

Somente este ano a Polícia Federal já apreendeu 20 kg de drogas com passageiros que transitavam pelo aeroporto Aluízio Alves.

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Geral

Bolsonaro apresenta ‘melhora progressiva’, mas segue sem previsão de alta, diz boletim médico

Foto: reprodução/redes sociais

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresenta “melhora progressiva de todos os sintomas” após seis dias internado no Hospital Vila Nova Star, na zona sul de São Paulo. Até o momento, não há previsão de alta. As informações constam em boletim médico divulgado neste sábado, 11.

Bolsonaro foi internado na unidade hospitalar para tratar uma infecção na pele (erisipela) e um quadro de obstrução intestinal. Segundo o último boletim médico, os sintomas, o quadro infeccioso a e os exames laboratoriais apresentam melhoras. Na tarde deste sábado, participou por meio de videochamada, diretamente do hospital, do encontro estadual do PL Mulher em Aracaju, Sergipe.

O documento diz ainda que Bolsonaro “permanece sem febre, recebendo antibióticos por via endovenosa, fisioterapia e medidas de prevenção de trombose venosa”.

O ex-mandatário participava de eventos partidários em Manaus, no Amazonas, quando foi internado às pressas na manhã de sábado, 4, por um caso de erisipela, a mesma infecção bacteriana que o atingiu em novembro de 2022, depois da derrota nas eleições presidenciais. Ele recebeu alta no mesmo dia, mas voltou ao hospital no dia 5.

Ele chegou à capital paulista pouco depois das 19h desta segunda-feira, 6, e foi transferido de ambulância, escoltada por dois carros, até o hospital na zona sul, e deixou o veículo em uma cadeira de rodas.

Inicialmente, estava previsto que Bolsonaro fosse transferido para Brasília, mas um desconforto na região do abdômen fez com que alterasse o destino. O médico-cirurgião Antônio Macedo, que o acompanha desde a facada sofrida na campanha eleitoral de 2018, é o responsável pelo atendimento, junto ao cardiologista Leandro Echenique.

Com agendas canceladas e sem previsão de alta, Bolsonaro recebeu a visita do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) nesta semana. O encontro, ocorrido na noite de segunda-feira, 6, é interpretado como um sinal de fidelidade de Tarcísio a Bolsonaro, apesar de questionamentos sobre sua atuação política e diálogo com opositores.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), ainda não visitou o ex-presidente. Sua assessoria planejava uma visita para sexta-feira, 10, mas não há confirmação de que ela tenha ocorrido. Nunes assegurou o apoio de Bolsonaro e do PL para sua reeleição, mas enfrenta cobranças de apoiadores do ex-presidente, que questionam seu alinhamento político.

Estadão Conteúdo

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Brasil

Até início de maio, Brasil usou apenas 19% do orçamento anual para combater desastres naturais, diz levantamento

Foto: Bruno Zilio

Até o último dia 2 de maio, o Brasil havia usado apenas 19% dos R$ 2,6 bilhões — equivalente a R$ 494 milhões — previstos no Orçamento da União para prevenção e combate a desastres naturais em 2024. É o que mostra um levantamento da associação Contas Abertas. O repasse dessa verba pelo governo federal é condicionado ao envio de projetos por prefeituras ou deputados federais.

O documento também revela que gastos com obras emergenciais – ou seja, ações de remediação a desastres naturais – superam ações de prevenção.

Programas e ações diretamente relacionados à prevenção e à recuperação de desastres — Foto: Contas Abertas

De 2010 a 2024 foram autorizados, no acumulado de orçamentos anuais da União, R$ 70 bilhões para o enfrentamento a fenômenos climáticos. No entanto, dados do levantamento histórico apontam gasto efetivo de apenas 65% desse total.

“Os ministérios alegam que não chegam a Brasília projetos que deveriam ser encaminhados pelos municípios”, explica Gil Castello Branco, que também alerta para a dificuldade que as prefeituras podem enfrentar para apresentar projetos mais complexos.

Enchentes no RS

Mais de 80% dos municípios do Rio Grande do Sul foram afetados pelas enchentes que deixaram mais de cem de mortos e pelo menos 230 mil pessoas desabrigadas. O estado tem 336 cidades em situação de calamidade, inclusive as mais populosas, como a capital, Porto Alegre.

Na bancada gaúcha no Congresso, apenas uma parlamentar destinou, em 2024, emendas para a prevenção de desastres climáticos no Rio Grande do Sul.

A situação no estado não é uma exceção. O levantamento feito pelo Contas Abertas mostra também que foi empenhado (utilizado) apenas R$ 1 milhão dos R$ 59,2 milhões em emendas parlamentares indicadas para ações relacionadas a prevenção e recuperação de desastres em 2024. Para fins de comparação, o total autorizado para emendas parlamentares no ano – em todo o Brasil e para qualquer finalidade – foi de R$ 44 bilhões.

Gastos com recuperação superam prevenção

De acordo om Castello Branco, os programas orçamentários tendem a gastar mais com respostas a desastres do que com prevenção.

“Dos R$ 2,6 bilhões autorizados, cerca de R$ 1,5 bilhão é previsto para ações de proteção e Defesa Civil. É o maior valor dentre todas as ações orçamentárias”, explica.

“É difícil, hoje em dia, saber exatamente quanto está sendo destinado à prevenção e à recuperação. Neste ano, vai ser enormemente maior na recuperação, diante do que aconteceu com o Rio Grande do Sul.”

Entre 2018 e 2024, o governo federal investiu sete vezes mais em ações de socorro. O investimento em ações de reconstrução foi de R$ 7 bilhões, ante R$ 2,7 bilhões em ações de prevenção.

Posição do governo

Além dos R$ 2,6 bilhões previstos no Orçamento, o governo Lula anunciou nesta semana um pacote de R$ 1,7 bilhão para contenção de encostas e R$ 4,8 bilhões para drenagem urbana (sistema de captação e destinação de água das chuvas). Os projetos fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Em 2 de maio, em comunicado oficial, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) afirmou que as cidades gaúchas que não tinham recebido recursos precisavam apresentar planos de trabalho.

Em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (10), o governo informou que a Defesa Civil Nacional havia aprovado, até a manhã do dia 10/05, 87 novos planos que somam quase R$ 56 milhões em recursos. Outros 93 planos estão em avaliação.

Além disso, o governo aprovou o repasse de uma verba emergencial para cidades atingidas pelos temporais. O texto prevê destinação facilitada de verbas conforme o tamanho da cidade que as solicita, sendo:

  • R$ 200 mil para municípios com até 50 mil habitantes;
  • R$ 300 mil para municípios com população entre 50 mil e 100 mil;
  • R$ 500 mil para municípios com população acima de 100 mil.

g1

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  1. Para a boiada que só lê o título:
    O repasse depende de envio de projetos por prefeituras ou deputados federais.
    Sem projetos, sem dinheiro. É a lei!

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Geral

Wendel Lagartixa é solto; juiz concedeu liberdade provisória

Imagem: reprodução

O juiz Eduardo Ferreira Padilha concedeu liberdade provisória a Wendel Lagartixa na tarde deste sábado (11). Wendel havia sido preso na Bahia por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e fraude processual, quando estava a caminho do Rio Grande do Sul.

De acordo com a polícia, foi realizada busca e constatou-se que a arma de fogo encontrada no banco veículo estava irregular e, no momento da abordagem, Wendel assumiu para a equipe da PRF que arma era de sua propriedade e de fato não seria registrada (pistola PT 840P TAURUS calibre 40).

Mas, quando os prepostos da PRF comunicaram que o caso seria apresentado ao delegado plantonista, ‘Lagartixa’ passou a afirmar arma seria do irmão, motorista do veículo, e os demais ocupantes do veículo passaram a corroborar com a segunda versão de Wendel , afirmando que a arma pertencia condutor.

O juiz condicionou a liberdade desde que Lagartixa mantenha atualizado na Vara o endereço para futuras notificações, bem como comparecer a todos os atos e termos de eventual processo criminal ou em procedimento em sede policial.

Na decisão, o juiz afirmou que “encontra impossibilitado legalmente de analisar o mérito acerca da conversão do flagrante em prisão preventiva. Isto porque o art. 311, da legislação adjetiva, com a redação dada pela lei 13964/2019,não mais possibilita a decretação da prisão preventiva sem requerimento da Autoridade Policial ou do Ministério Público”.

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Jornalismo

SBT volta a publicar matéria sobre caminhões multados com doações para o RS; “Não houve erro em nossa reportagem”, assegurou a emissora

Foto: reprodução/SBT

O SBT voltou a disponibilizar em plataformas digitais a reportagem do programa Tá Na Hora sobre caminhões que estavam sendo multados ao chegarem com donativos às áreas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. O material foi apresentado pela jornalista Márcia Dantas, que foi enviada ao estado na segunda-feira (6).

Após a repercussão da reportagem, o SBT tirou o conteúdo do ar em plataformas digitais na última quarta-feira (8). Porém, nesta quinta-feira (9), já era possível assisti-lo novamente. Segundo a emissora, o material foi retirado do ar após questionamentos para verificação. Ao comprovar que as informações apresentadas estavam corretas, republicou os vídeos nas plataformas.

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Geral

VÍDEO: Atriz Juliana Didone é alvo de críticas após tentativa de homenagem ao RS: “Patética”

A atriz Juliana Didone resolveu fazer uma homenagem ao Rio Grande do Sul e escreveu uma espécie de poema relatando a situação enfrentada pelos gaúchos. A artista, em vez de apenas publicar o texto, decidiu interpretar aquelas linhas mal escritas.

Debaixo do chuveiro, ela recita o poema: “E no Rio Grande do Sul, o povo todo chora. E não é porque a Madonna foi embora”. Obviamente, a tentativa de homenagem pegou muito mal.

“Em 2004, a Juliana Didone encantava o Brasil como Letícia de Malhação. 20 anos depois envergonha o país com esse papelão desperdiçando água enquanto o estado que ela usa pra lacrar sofre com falta de água”, escreveu uma pessoa. “Desperdiçando ÁGUA, a maior PRIORIDADE para o povo gaúcho! É muita desfaçatez fazer essa cena toda desperdiçando ÁGUA!!!!!”, disse outro usuário do X.

“Que mulher patética, ideia péssima, atuação péssima, texto péssimo”, escreveu mais um na rede social. “Como ajudar desabrigados no RS? Tomando um banho quentinho e fazendo carinha de triste”, disse outra pessoa.

Metrópoles

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Geral

Faixa implora em meio à onda de saques após enchente em Porto Alegre: ‘senhor ladrão, por favor, pelo amor de Deus, respeite nossa dor’

Foto: Edilson Dantas/O Globo

Uma faixa em uma das passagens da Avenida Ipiranga em Porto Alegre-RS é um pedido franco: “Senhor ladrão, por favor, pelo amor de Deus, respeite a nossa dor”. É paisagem obrigatória para quem tenta chegar ou sair da Usina do Gasômetro, um dos pontos centrais para saída de barcos que cruzam o Guaíba para resgatar pessoas e animais e levar mantimentos para os que se recusam a deixar suas casas.

E é um desabafo contra a onda de saques que segue em Porto Alegre e a necessidade de socorristas de contar com policiais e seguranças armados nas embarcações.

Além de lidar com a tragédia climática, os moradores da capital gaúcha enfrentam o medo da violência.

Entre os socorristas voluntários no local, há muitos relatos de trocas de tiros na água, assaltos à mão armada e até apreensão de barcos, depois usados para saques.

Um jovem segurança que teve treinamento tático e pediu anonimato ao jornal O Globo contou, ao descer no Gasômetro na sexta-feira, que o perigo é ainda maior à noite, especialmente nas vielas de bairros mais vulneráveis socialmente, tomadas pela água em localidades como Mathias Velho, na vizinha Canoas. Lá não adianta, frisou, ter alguém na embarcação com “pistolinha”: “Tem que ser fuzil”.

Nesta sexta-feira chegaram na cidade 100 homens da Força Nacional para se juntar ao esforço de segurança no estado. Pouco mais de 14 mil militares das Forças Armadas foram deslocados para atuar nas enchentes, que se juntaram ao 6,5 milm policiais da Brigada Militar gaúcho e 188 policiais militares de outros Estados.

Pelo menos 50 pessoas foram presas desde o início das operações de socorro aos atingidos pelas enchentes.

Com informações de Eduardo Graça, O Globo

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Luto

Morre Gracina Soares Santiago

Morreu nesta sexta-feira (10), aos 89 anos, Gracina Soares Santiago.

O velório acontece na manhã e tarde deste sábado (11). Haverá uma missa às 16h, na Igreja Matriz Nossa Senhora da Piedade. O sepultamento está marcado para às 17h, no cemitério local de Espírito Santo.

Nossos sentimentos aos familiares e amigos.

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Geral

Equipe de Wendel Lagartixa emite nota esclarecimento após prisão dele na Bahia

A equipe e a família de Wendel Lagartixa emitiram uma nota de esclarecimento na manhã deste sábado (11), após a prisão dele ocorrida na Bahia.

De acordo com a nota Wendel estava a caminho do Rio Grande do Sul, para prestar auxílio as vítimas da enchente, acompanhado de um irmão, um sobrinho e o sargento Belarmino.

Ainda segundo a nota, a PRF confiscou uma arma irregular e deteve Felipe, irmão de Wendel e que horas depois a polícia optou por liberar Felipe e encaminhou Wendel para detenção. A equipe de Lagartixa alega suspeitas de perseguição política para a prisão e que atua para resolver a situação.

Leia a nota na íntegra:

Na viagem para o Rio Grande do Sul, para prestar auxílio as vítimas da enchente , Wendel Lagartixa, acompanhado de seu irmão Felipe e seu sobrinho Raysandro, juntamente com o Sargento Belarmino, foram abordados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Bahia.

Durante a abordagem, foi descoberto que Felipe, irmão de Wendel, estava portando uma arma irregular. É importante ressaltar que Felipe, pelo simples fato de ser irmão de Wendel enfrenta ameaças, apesar de não possuir qualquer envolvimento em atividades ilícitas. A PRF confiscou a arma irregular e deteve Felipe, inicialmente programando sua permanência na delegacia até segunda-feira, dia 13, para uma audiência de custódia.

No entanto, algumas horas depois, a polícia optou por liberar Felipe e, surpreendentemente, encaminhou Wendel para detenção. Esses eventos levantam suspeitas de uma possível perseguição política contra nosso deputado.

A família e a equipe de Wendel estão unidas para resolver essa situação o mais rapidamente possível.

Agradecemos a todos pelo apoio e preocupação!

 

Opinião dos leitores

  1. Uma coisa que não entendi ainda, que tipo de “ajuda” essas polutas criaturas iriam prestar ao tão já sofrido povo do RS?

  2. Ai eu não entendo mais nada. Um marginal é pego em flagrante fazendo um assalto a “mão armada” (claro, q ele não tem porte de arma) e no outro dia é liberado numa audiência de custódia, como pode??

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