Política

Ex-assessor de Eduardo Cunha é nomeado para cargo no segundo escalão do governo Lula

Foto: NAIARA PONTES/SEGOV

O governo federal indicou nesta terça-feira (24) Carlos Henrique Menezes Sobral, ex-assessor do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha — responsável por autorizar a abertura do processo de impeachment contra Dilma Rousseff (PT) —, para o cargo de secretário de Sustentabilidade, Desenvolvimento Territorial e Infraestrutura em Turismo, do Ministério do Turismo.

A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União e assinada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa. Além do passado como assessor de Cunha, Sobral exerceu algumas funções durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ao longo dos quatro anos de mandato dele, Sobral ocupou cargos nos ministérios da Cidadania e da Saúde e na Secretaria de Governo.

A despeito do histórico de Sobral, o Ministério do Turismo defendeu a indicação dele. Em nota enviada à imprensa, a pasta disse que o secretário “possui capacidade técnica para ocupar o cargo” e destacou que Sobral terá um “importante papel no desenvolvimento de projetos em razão de sua atuação junto ao Congresso Nacional”.

R7

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Política

Com ministérios, PP, Republicanos e União se afastam do PT nas capitais e optam pelo PL

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o secretário-nacional do União Brasil, ACM Neto (BA) — Foto: Agência O Globo

Com cinco ministérios no governo Lula, PP, Republicanos e União Brasil não só apoiarão candidatos a prefeito contra o PT nas capitais como também estarão na mesma aliança do PL, de Jair Bolsonaro, em municípios tidos como prioritários pelo partido do presidente. Em dez cidades, num rol que inclui São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Porto Alegre, pelo menos um dos três partidos estarão com bolsonaristas contra petistas. Já o inverso só está previsto para acontecer nas disputas do Rio, Fortaleza e Recife. Nas outras cidades, ou há indefinição de cenário ou as legendas do Centrão estarão em alianças opostas às siglas do ex e do atual presidente.

Na maior parte desses casos, os partidos com cargos no governo federal e o PL apoiam políticos que já são prefeitos ou são pré-candidatos considerados competitivos. Uma das cidades mais emblemáticas do afastamento é São Paulo. Lá, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) já tem a promessa de apoio do PL, PP e Republicanos e deve conseguir também o endosso do União Brasil. Do outro lado, o PT e Lula apoiam o deputado Guilherme Boulos (PSOL).

Em Salvador acontecerá algo parecido. O prefeito Bruno Reis (União Brasil) terá o apoio do PL, do PP e do Republicanos. Na capital baiana, o PT apoia Geraldo Júnior (MDB). O mesmo cenário se repete na tentativa de reeleição do prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), que também deve reunir os quatro partidos e enfrentará o petista Lela Faria.

O prefeito de Maceió, JHC (PL), também deverá ter em sua coligação PP, União Brasil e Republicanos. Tião Bocalom (PL), que tenta se reeleger em Rio Branco, já tem o endosso de duas dessas legendas, restando a indefinição do Republicanos.

Uma exceção é Recife, cujo prefeito João Campos (PSB), que deve ter o endosso do PT, já tem o apoio do Republicanos e do União Brasil e ainda tenta conquistar o PP. Também há sincronia entre o cenário nacional e local em Fortaleza, cujo pré-candidato petista é o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, Evandro Leitão, que já tem a promessa de apoio do PP e do Republicanos, mas vai enfrentar Capitão Wagner (União Brasil).

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), que deverá ser apoiado pelo PT, tem o Republicanos em sua base na prefeitura e tenta ainda amarrar uma aliança com o União Brasil e o PP.
Olho em 2026

Os três partidos estão à frente de ministérios com peso na Esplanada. O União Brasil indicou os titulares do Desenvolvimento Regional (Waldez Góes), Comunicações (Juscelino Filho) e Turismo (Celso Sabino), enquanto o Republicanos comanda Portos e Aeroportos (Silvio Costa Filho). O PP, por sua vez, ficou com o Esporte (André Fufuca).

Após um péssimo resultado em 2020, quando saiu das urnas sem estar à frente de nenhuma capital, o PT tenta usar a força da máquina do Executivo para retomar espaço nos municípios — tarefa que enfrenta barreiras nos próprios aliados a nível federal. Além disso, vê adversários tentaram usar a via municipal para fortalecer laços na tentativa de derrotar a gestão petista em 2026.

O senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente nacional do partido, é um dos maiores apoiadores de uma aliança nacional que envolva sua legenda, PL, Republicanos e União Brasil para o próximo ciclo presidencial. De acordo com ele, as alianças nas capitais servem como indicativo para uma aglutinação em uma candidatura presidencial de oposição a Lula.

Além disso, Nogueira tenta amarrar uma federação com PP, União Brasil e Republicanos, o que tem esbarrado em divergências regionais.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, reconhece que o cenário de desalinhamento com as legendas não é o ideal, mas descarta vinculação com a eleição nacional de 2026 e diz que é esperado dos três partidos que sejam base de Lula no Congresso e apoiem a reeleição do presidente. Mesmo no Parlamento, no entanto, a aliança é frágil, como mostram as derrotas do governo sobre a saída temporária de presos e a disseminação de notícias falsas eleitorais.

— Acho que fica (estranho), mas aliança para as eleições municipais nunca foi condição para a composição da base de apoio no Congresso. Nós também temos poucos apoios a candidatos destes partidos e todos eles têm como condição o apoio a Lula em 2026 — disse Gleisi.

Por outro lado, o presidente do União Brasil, Antonio Rueda, justifica o descompasso entre a aliança nacional e os apoios municipais pelo fato de o PT não ter investido tanto em nomes próprios:

— O PT não vai ter candidatura própria em quase nenhuma capital.

Até agora, o partido de Lula definiu pré-candidaturas próprias em apenas 12 capitais. Como mostrou o GLOBO, o PT deve lançar em 2024 o menor número de candidatos do partido dos últimos 32 anos.

Candidaturas próprias

Rueda também evitou falar que há enfrentamento com o PT e disse que o União Brasil tem como prioridade ter candidaturas próprias. São 18 lançadas pelo partido, mas, em algumas delas, como em São Paulo e no Rio, pode haver intervenção para apoiar os atuais prefeitos — Ricardo Nunes (MDB) e Eduardo Paes (PSD), respectivamente.

Outra justificativa dada por dirigentes partidários é que as alianças nas eleições municipais são feitas por pragmatismo e que o PT hoje não se apresenta competitivo em quase nenhuma capital.

Dentro do Republicanos, o entendimento é que o comando nacional da legenda não interfere nas definições municipais e que é dada liberdade para diretórios decidirem. Integrantes do partido, presidido pelo deputado Marcos Pereira (SP), também negam que haja confronto com o PT e dizem que é cedo para definir se vão apoiar a reeleição do presidente ou oposição em 2026.

A avaliação é que, dentro da sigla, é precipitado fazer qualquer previsão, pois ainda há a possibilidade de o comando nacional do Republicanos mudar. Se Pereira, que é pré-candidato a comandar a Câmara, conseguir vencer a disputa no ano que vem, ele já acordou que o deputado Hugo Motta (PB), líder da legenda na Casa e atual primeiro vice-presidente da sigla, vai assumir o comando.

O Globo

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Geral

Haddad vai se encontrar com o Papa para pedir apoio à taxação de bilionários

Foto: REUTERS/Adriano Machado

Na próxima semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vai a Roma em visita oficial ao Papa Francisco para tentar convencê-lo a apoiar a proposta de taxação de bilionários para financiar projetos relacionados a mudanças climáticas e combate à fome no mundo.

O plano vem sendo defendido pelo Brasil no âmbito do G20 e já ganhou apoio de diversas nações da América do Sul, África e Europa. No entanto, outros países como Estados Unidos, ainda não se convenceram a apoiar o tema.

O plano exigiria que os multimilionários também pagassem impostos no valor de pelo menos 2% da sua riqueza total todos os anos.

Assim, uma manifestação de apoio do Papa Francisco poderia convencer líderes mundiais a se juntar à proposta brasileira.

O modelo, que vem sendo desenhado pela equipe de Haddad em conjunto com a vencedora do prêmio Nobel de Economia Esther Duflo e pelo economista Gabriel Zucman, consiste em criar um sistema tributário internacional ao qual os impostos de grandes corporações teriam uma alíquota de 15%.

Os valores recolhidos seriam direcionados a um fundo social, que também contaria com a tributação de bilionários ao redor do mundo.

A ideia é ter um aporte de US$ 500 bilhões com essas taxações e os valores seriam revertidos para o combate a mudanças climáticas e à pobreza, além do financiamento de projetos voltados ao meio ambiente.

Segundo o Ministério da Fazenda, na audiência com o Papa Francisco, Haddad apresentará os avanços da presidência brasileira do G20, destacando temas prioritários da trilha financeira do agrupamento.

Entre os tópicos em pauta estão a taxação de grandes fortunas, a luta contra a crise climática, com atenção para a tragédia do Rio Grande do Sul, e a crise da dívida dos países do sul global. A audiência também será uma oportunidade para coordenar posições em vista da Cúpula do G7, que ocorrerá na cidade de Fasano entre os dias 13 e 15 de junho.

Com informações de CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Isso se denomina de palhaçada oficial.
    Igreja e política juntas nunca deu certo, cada lado só vislumbra beneficies.
    Isto é imoral!!!

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Saúde

Registros de ansiedade entre crianças e jovens superam os de adultos pela 1ª vez no Brasil


Foto: istock/Getty Images

Pela primeira vez na história, os registros de ansiedade entre crianças e jovens superam os de adultos, mostra análise da Folha de S. Paulo a partir da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) do SUS de 2013 a 2023, período com dados disponíveis.

Com um crescimento expressivo nos últimos anos, a taxa de pacientes de dez a 14 anos atendidos pelo transtorno é de 125,8 a cada 100 mil, e a de adolescentes, de 157 a cada 100 mil. Já entre pessoas com mais de 20 anos, a taxa é de 112,5 a cada 100 mil, considerando dados de 2023. A situação dos mais jovens passou a ficar mais crítica do que a dos adultos em 2022.

Não há apenas uma causa que motive esse aumento, mas alguns apontamentos são comuns para especialistas e citados em diferentes estudos: crises econômicas, climáticas, autodiagnósticos simplistas e uso excessivo de celulares e jogos.

De modo geral, dados mostram que a piora em índices de saúde mental se acentua a partir da segunda década dos anos 2000. Além do maior acesso à informação pela internet, o período é marcado pela popularização do smartphone, com as câmeras frontais para selfies, das redes sociais e dos jogos online.

Há anos, estudiosos se debruçam sobre a relação entre a tecnologia e o comportamento humano, em especial entre crianças e adolescentes, que ainda não desenvolveram todo o sistema de autocontrole. Já se sabe, por exemplo, como as redes sociais têm mecanismos designados a viciar, e não à toa já existe lei para proibir o uso dessas plataformas antes dos 14 anos, caso da Flórida, nos Estados Unidos.

Transtornos relativos à saúde mental

A incidência de transtornos e indicadores relativos à saúde mental foi investigada a partir de três bases de dados. A notícia não é boa: o Brasil segue a mesma tendência de piora para casos de suicídio, lesões autoinfligidas, ansiedade, depressão e sentimentos negativos de adolescentes no convívio escolar.

No caso do suicídio, problema historicamente mais masculino, um dado chama a atenção. Há uma evolução do problema entre meninas de dez a 14 anos, com alta de 221%, de 2000 a 2021, contra aumento de 170% dos meninos.

Outra conclusão preocupante é uma queda no chamado senso de pertencimento escolar. No Brasil, 91,4% das crianças diziam fazer amigos com facilidade na escola no início do século, número que caiu para 86,3% em 2012 e despencou para 69,6% em 2022. A informação vem do Pisa, programa internacional de avaliação de estudantes coordenado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

A sensação de solidão também cresceu. Em 2000, 8,5% dos alunos afirmavam que se sentiam sozinhos. O número saltou para 26,6% em 2022. Além disso, no começo do século, só um em cada 20 estudantes se sentia estranho ou excluído. Em 2022, esse sentimento foi relatado por dois em cada dez alunos.

Incidência de depressão cresceu em todas as faixas etárias

A Pesquisa Nacional de Saúde feita pelo IBGE mostra que a incidência de depressão cresceu em todas as faixas etárias entre 2013 e 2019, anos com dados disponíveis. Entre pessoas de 18 a 21 anos, a taxa de depressão passou de 2,47% para 6,23%, aumento de 152,5%.

Para os indivíduos com 22 anos ou mais, a taxa aumentou de 8,12% para 10,57%, crescimento de 30,2%. Embora a depressão ainda seja menos comum entre os jovens do que nos adultos, essa aceleração está diminuindo a diferença.

O aumento de transtornos e do sentimento de solidão pode indicar dois caminhos: ou os jovens estão falando mais de suas emoções e procurando mais ajuda do que no passado, ou estão fazendo e recebendo diagnósticos errados.

Segundo o SUS, houve uma alta maior entre meninas de dez a 14 anos em casos de suicídio e em internações de lesões do tipo, cujas notificações passaram a ser obrigatórias em 2011. Além disso, atendimentos de depressão tiveram alta de 663% nessa faixa etária contra alta de 301% para os meninos da mesma faixa etária. Em relação a ansiedade, o aumento foi de 398% para meninas dessa faixa ante 251% dos meninos. Já no grupo de 15 a 19 anos, somente em casos de suicídio homens tiveram um aumento maior.

Com informações de Folhapress

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Política

Governo Lula chega aos 500 dias com crise no RS e embates no Congresso

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Com a chegada do mês de junho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ultrapassa um terço do novo governo. Nesses mais de 500 dias, o chefe do Executivo se propôs a melhorar áreas de meio ambiente, relações internacionais e economia, enquanto travou batalhas com o Congresso e enfrentou crises sanitárias e climáticas no país.

O marco de tempo do mandato foi citado por Lula em um discurso no dia 8 de maio, ao falar com otimismo sobre o rumo do Brasil: “Escrevam isso, porque nós estamos apenas com 15 meses de governo, menos de um terço do mandato. Portanto, vamos fazer três vezes mais do que fizemos até agora para atingir o ápice das coisas boas nesse país”.

Na virada de junho, Lula completa 17 meses, ou seja, 517 dias à frente da Presidência. Nesse período, o presidente conseguiu avançar em agendas no campo da economia, como a aprovação da Reforma Tributária, meio ambiente e retomada das relações exteriores.

No entanto, o governo ainda enfrenta dificuldades na relação com o Congresso Nacional. Além disso, passou por uma crise na saúde, com a alta de casos de dengue, e o desastre climático no Rio Grande do Sul (RS). Todo esse cenário trouxe impactos à imagem do titular do Planalto, que sofre com a falta de popularidade em comparação a mandatos anteriores.

Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Conforme as últimas derrotas no congresso, só faltam 25 votos para o impeachment. Fácil, fácil de se conseguir. Até o próprio PT tá vontando contra ele.

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Política

Entenda a PEC da “privatização das praias” que está no Senado

Foto: Getty Images

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 3 de 2022 que tramita no Senado Federal gerou discussão nas redes sociais sobre a transferência dos terrenos de marinha, sob domínio da União, para empresas privadas. A proposta ganhou holofotes depois que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa Legislativa marcou uma audiência pública para discutir o tema.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) é o relator da matéria na CCJ do Senado. Durante a audiência pública, realizada na segunda-feira (27/5), o parlamentar se posicionou favorável ao tema que, segundo ele, irá atingir 521 mil propriedades cadastradas pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU).

“Os prefeitos conhecem mais a situação dos municípios do que nós aqui do Senado. É um fato: a PEC não privatiza praias”, destacou Flávio Bolsonaro.

A PEC de autoria do ex-deputado federal Arnaldo Jordy (Cidadania-PA), se sancionada, revogaria um trecho da Constituição e autorizaria a transferência dos territórios de Marinha, de forma gratuita, para habitações de interesse social e para Estados e municípios, onde há instalações de serviços.

“Fica vedada a cobrança de foro e de taxa de ocupação das áreas de que trata o art. 1º desta Emenda Constitucional, bem como de laudêmio sobre as transferências de domínio, a partir da data de publicação desta Emenda Constitucional”, diz trecho da proposta.

Atualmente, as praias pertencem à União e são geridas pela SPU, ligada ao Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos, que se posicionou contrário à aprovação da matéria.

Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. “O Brasil é ruim mas pelo menos tem praias…” – Nem isso a gente vai poder dizer mais rs

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Economia

Ibovespa cai mais de 3% em maio e dólar fecha a R$ 5,25

Foto: Sérgio Lima/Poder360

O Ibovespa, principal índice da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), fechou aos 122.098 pontos, com queda de 3,04% em maio. O dólar comercial fechou a R$ 5,25, na maior cotação desde 18 de maio de 2024. A moeda norte-americana subiu 1,08% no mês.

O dólar variou acima da prévia da inflação, medida pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), que foi de 0,44% em maio.

O dólar turismo subiu 1% em maio e fechou a R$ 5,45. Outras modalidades de investimentos também tiveram variação acima da prévia da inflação no mês, como o bitcoin (+11,27%), que foi o melhor investimento do mês.

Os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) –ativos de empresas do exterior negociados no Brasil– tiveram alta de 7,32% em maio. A Caderneta de Poupança subiu 0,59% no mês.

alt

Poder360

Opinião dos leitores

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Política

PT cobra ministros de Lula, que dizem não ter sido chamados a conter derrota no Congresso

Foto: Gabriela Biló/Folhapress

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, cobrou responsabilidade dos ministros de outros partidos após as derrotas em série do governo Lula nesta semana do Congresso —com votos contrários ao Executivo até mesmo de dois parlamentares petistas.

Segundo Gleisi, esses aliados têm que ser chamados a atuar junto a suas bancadas em situações como essa. “Os partidos que compõem a base têm que ter mais responsabilidade com pautas que são importantes para o governo, como fake news, saidinha e armas.”

Procurados pela Folha, ministros desses partidos afirmam, porém, que não foram acionados pelo Palácio do Planalto para ajudar a convencer as bancadas a evitar a derrota do governo.

A reportagem conversou com cinco ministros de partidos da centro-direita —e todos afirmaram não ter recebido nenhum pedido da articulação política.

Folha de S. Paulo

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Educação

Ao menos 54 universidades federais e 51 institutos estão em greve

 Foto: ADUFC/Reprodução

Ao menos 54 universidades, 51 institutos federais (IFs) e o Colégio Pedro II continuam em greve desde abril, de acordo com levantamento do g1. Professores e servidores das instituições reivindicam reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, e revogação de normas aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro.

Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andres), há uma defasagem de 22,71% no salário dos professores, acumulada desde 2016. A entidade pede uma reposição salarial que considere essa diferença.

Os níveis de paralisação variam — em algumas instituições, professores e técnicos-administrativos aderiram à greve. Em outros casos, apenas os professores ou técnicos estão paralisados. No caso dos institutos federais, a greve atinge pelo menos 400 campi espalhados pelo país.

Na segunda-feira (27), o governo chegou a assinar um acordo com a Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes-Federação).

No entanto, essa proposta não foi aceita pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).

g1

Opinião dos leitores

  1. AI O GADO FALA QUE AS UNIV ERSIDADES SÃO PT, 4 ANOS O MITO DEU ZERO DE AUMENTO E TODOS CALADO. TO MENTIDO.

  2. fazendo o L gostoso e os alunos se lascando. 2 meses já sem aula, já já completa 3 meses. Vão perder o ano letivo por causa de esquerdistas de iPhone que querem aumento, mesmo já ganhando 20 mil reais (docentes do IFRN e UFRN)

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Mundo

Condenação de Trump teve “fins políticos”, diz Musk

Foto Ministério das Comunicações

O dono X (ex-Twitter), Elon Musk, disse em seu perfil na plataforma nesta drcta-feira (31.mai.2024) ser “difícil” ver a condenação de Donald Trump “como outra coisa senão abuso da lei para fins políticos”.

O ex-presidente dos Estados Unidos foi condenado na quinta-feira (30.mai) pelo Tribunal de Nova York por falsificar registros comerciais. Foi considerado culpado nas 34 acusações apresentadas contra ele, que envolvem o encobrimento de um pagamento feito à atriz pornô Stormy Daniels durante a campanha eleitoral, que o levou à Presidência em 2016, para que ela não divulgasse um caso extraconjugal entre eles.

O republicano se tornou o 1º presidente na história dos EUA a ser condenado por um crime.

alt

Poder360

Opinião dos leitores

  1. Uma das emissoras pagas com recursos públicos vem dando essa notícia a cada jornal.
    Na seletividade bandida que mantém esquece que dá apoio a presidente ex condenado, não inocentado, que mantém um ministério repleto de políticos com ações por corrupção e vem atuando contra o povo, com aumento de todos os impostos, desemprego e a volta de muitas das empresas condenadas na lava jato prestando serviços ao governo federal.
    Mas quem não presta é Trump.
    Viva a esquerdalha que vive de migalhas, apoiando corrupto em troca de cargos e esmolas.

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Economia

Perdeu o prazo do Imposto de Renda? Saiba o que fazer

Foto: Juca Varella/Agência Brasil

O período para entregar a declaração do Imposto de Renda 2024 acabou às 23h59 desta sexta-feira (31), exceto para os moradores de cidades atingidas pela tragédia das chuvas no Rio Grande do Sul que tiveram o prazo prorrogado até 31 de agosto.

E os contribuintes que perderam o prazo ainda devem entregar e pagar uma multa pelo atraso e podem fazer isso a partir das 8h da segunda-feira, 3 de junho. Já o prazo para retificar, caso os contribuintes tenham enviado o IR com erro ou incompleta, é de até cinco anos após o envio.

Para declarar o Imposto de Renda 2024 com atraso, a pessoa deve reunir os comprovantes necessários, baixar o programa gerador da declaração no site da Receita Federal, preencher os dados nas fichas normalmente e entregar, conforme as regras para aqueles que enviaram dentro do prazo.

A diferença é que, no fim, o programa vai gerar uma notificação de lançamento de multa por atraso e um DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais) para pagamento. Ambos os documentos podem ser impressos diretamente do programa e o contribuinte tem 30 dias para quitar o imposto devido e a multa.

Quanto mais tempo de atraso, maior a multa

O valor mínimo da multa é de R$ 165,74 e o máximo é de 20% do IR devido no ano passado. Contudo, ao longo do tempo, o total da multa é corrigido em 1% ao mês ou fração de mês de atraso sobre o Imposto de Renda devido em 2022. Assim, quanto mais tempo de atraso, maior a multa. É por isso que é bom se apressar para declarar e pagar.

Como retificar o Imposto de Renda 2024

Os brasileiros podem retificar uma declaração já processada, mas, para isso, a declaração original não pode estar em processo de fiscalização. Os contribuintes que caíram na malha fina e agendaram um atendimento na Receita Federal também não podem retificar.

Para retificar uma declaração original já transmitida, a pessoa deve preencher uma declaração retificadora, que substitui totalmente a declaração original. Assim, ela deve conter todas as informações que necessitam ser declaradas no seu ano de exercício.

Valor Investe

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