No processo de escolha do ministro da Educação, Jair Bolsonaro esteve muito próximo de tomar uma decisão que elevaria sua estatura. Preferiu, entretanto, rebaixar o teto de sua futura Presidência.
Bolsonaro cogitou a sério nomear um craque: o educador Mozart Ramos. Vetado pela bancada da Bíblia, Mozart foi trocado pelo colombiano Ricardo Vélez Rodríguez, indicado pelo polemista Olavo de Carvalho.
Guru ideológico da família Bolsonaro, Olavo de Carvalho já havia apadrinhado o chanceler Ernesto Araújo. Está prestes a empatar com o DEM em número de ministros. Eis o placar: Olavo 2 X 3 DEM.
Nada é mais desesperador no Brasil do que a unanimidade educacional. Entre os políticos, não há quem discorde: reverter a deterioração do ensino público é uma prioridade máxima. A despeito disso, a educação nunca dá o prometido salto.
Bolsonaro ajuda a entender o motivo. Enquanto o presidente eleito transitava na área educacional entre o acerto e o desastre, Paulo Guedes, o czar econômico do capitão, concluía a composição de sua equipe livre de pressões.
Se um deputado evangélico se dirigisse ao Posto Ipiranga para vetar um dos técnicos selecionados para o BC, BB, BNDES e Caixa seria tratado a pontapés. Se Olavo de Carvalho ligasse para apadrinhar fulano ou beltrano seria ignorado.
As estatísticas sobre analfabetismo funcional revelam que as escolas brasileiras ainda não conseguem ensinar adequadamente o A-E-I-O-U. Mas a prioridade do novo ministro é implantar uma escola sem partido e livre da educação de gênero.
Evangélicos e aliados já estão providenciando uma lei no Congresso. Proselitismo político em sala de aula terminará na cadeia. Resta explicar como se dará a fiscalização do trabalho dos 2,4 milhões de professores que atuam nas mais de 200 mil escolas de ensino fundamental e médio.
Na reta final da composição da nova Esplanada dos Ministérios, faltou a Bolsonaro discernimento e coragem para providenciar um Posto Ipiranga para a área da educação.
Em vez de tirar um partido para colocar outro, talvez fosse mais produtivo providenciar escolas nas quais os adolescentes não tivessem que aprender coisas inúteis de pessoas que não entendem do que falam, para receber ao final um certificado de que sabem o que ignoram, estando perfeitamente aptos a engrossar as estatísticas do subemprego.
JOSIAS DE SOUZA
segundo o principe o DEM é de esquerda, então este é um governo esquerdista?
Acho que o Bruno quis dizer "raciocínio livre de bullying ideológico".
Nesta matéria temos: "Entre os políticos, não há quem discorde: reverter a deterioração do ensino público é uma prioridade máxima. A despeito disso, a educação nunca dá o prometido salto". Essa afirmativa carimba a INEFICIÊNCIA dos ministros de Educação nos governos de FHC, Lula e Dilma. Bolsonaro acaba de indicar 01 nome e a imprensa já desqualifica?
Como esse país pode dar certo, a esquerda DOMINA a EDUCAÇÃO a mais de 20 anos e o ensino público fica PIOR a cada ano formando uma massa de manobra doutrinada para dar voto aos candidatos da esquerda. Quem aplaude isso? Então nossa educação pública é essa porcaria.
A escolha foi muito boa. É um bom nome. Primeiro, consertar os defeitos. Depois, erguer os pilares sobre una base reta. Ademais, a composição dos Ministérios é um timaço. O único equívoco está na saúde.
A escolha do ministro da educação está sim em sintonia com o governo Bolsonaro o objetivo primeiro e ficar longe das ideologias de esquerda e moralizar o ensino fazendo o professor voltar a ser respeitado dentro da sala de aula.
Mas quem e Josias de Souza mesmo?
Pra um bom reinício, o melhor é corrigir primeiro os maiores erros.
Disciplina, ética e raciocínio livre é o caminho correto para uma sociedade evoluída.
"Disciplina, ética e raciocínio livre"?! Kkkjkkkk vc não percebeu o erro lógico de sua frase?! Kkkjkkkk resenha.
Acho que o Bruno quis dizer que " o raciocínio do aluno deve estar livre do bullying ideológico perpetrado pelos nossos digníssimos doutrinadores (professores) em sala de aula".