O dentista Givaldo Soares está sendo procurado pela família. A filha Cláudia Soares pede para quem tiver algum tipo de informação que a procure através da rede social Twitter, no perfil @claumsoares.
De acordo com informações da filha, Givaldo saiu logo cedo de casa em um um Corolla, prata, modelo 2010, de placas NNK-3611, e não voltou pra casa. Desde então ninguém tem notícias do dentista, que sequer usa celular.
Fica o registro e a ajuda. O BG deseja que tudo transcorra bem, torce para que o senhor Genivaldo esteja bem de saúde e que tudo não tenha passado apenas de um grande susto.
O Governo Lula comemorou no ano passado a redução da fome a patamares de 2013. Houve queda em todas as regiões, mas desigualdade regional persiste: Norte e Nordeste seguem com as taxas mais altas, com mais de uma em cada três famílias sob insegurança alimentar.
Média de lares em insegurança alimentar:
Brasil – 24,2% Norte – 37,6% Nordeste – 34,8%
Sudeste 19,7%
Sul – 13,6%
Centro-Oeste 20,5%
Os dados são do módulo Segurança Alimentar da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada na última sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísta).
Norte e Nordeste abrigam 35% da população, mas metade dos lares em insegurança alimentar do país: são 9,4 milhões, contra um total de 18,9 milhões em todo o Brasil.
Nas duas regiões, estão os 14 estados com as maiores taxas de insegurança alimentar. A maior é a do Pará (44,6%). A menor do país está em Santa Catarina (9,4%), na região Sul.
Na definição do IBGE, a insegurança alimentar é dividida em três níveis:
Insegurança alimentar leve: preocupação ou incerteza quanto ao acesso a alimentos e redução da qualidade para não afetar a quantidade;
Insegurança alimentar moderada: falta de qualidade e redução na quantidade de alimentos entre adultos;
Insegurança alimentar grave, considerada fome: falta de qualidade e redução na quantidade de alimentos também entre menores de 18 anos.
O presidente Nicolás Maduro ordenou o início de novos exercícios militares na Venezuela, em resposta à movimentação de forças navais dos Estados Unidos no sul do Caribe, próximo à costa do país.
Batizadas de “Independência 200”, as manobras envolvem tropas, milicianos e equipamentos militares em regiões estratégicas como La Guaira e Carabobo. No anúncio feito neste sábado (11), o governo afirma que o objetivo é defender o território nacional diante do que chama de “escalada militar dos EUA”. Washington, por sua vez, diz que a operação tem fins antinarcóticos e de segurança regional.
A tensão aumentou após a opositora María Corina Machado receber o Prêmio Nobel da Paz, na sexta-feira (10), por sua atuação política sob repressão do regime. Machado, próxima de Donald Trump, dedicou o prêmio ao ex-presidente americano, o que gerou repercussões políticas dentro e fora da Venezuela.
Maduro classificou a premiação e o apoio dos EUA como “ingerência estrangeira”. Já o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, disse que o país está pronto para defender sua soberania “em todos os cenários”.
Enquanto isso, a crise humanitária segue agravando a vida dos venezuelanos, com inflação alta, escassez de alimentos e colapso nos serviços públicos, em meio a uma disputa política cada vez mais internacionalizada.
Uma nova droga, 50 vezes mais potente que o fentanil, foi identificada pela primeira vez no Brasil pelo Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox), da Unicamp. O composto, chamado N-pirrolidino protonitazeno, é um opioide sintético da classe dos nitazenos e apresenta alta toxicidade.
O caso registrado envolveu um paciente que fez uso de ecstasy adulterado com a substância e foi atendido no Hospital de Clínicas de Campinas (SP) com sintomas graves, incluindo sonolência intensa e perda de consciência. Ele recebeu naloxona, antídoto usado em intoxicações por opioides.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) incluiu o N-pirrolidino protonitazeno na lista de substâncias proibidas no país, devido ao seu alto risco à saúde. O coordenador do CIATox, José Luiz da Costa, alerta que a mistura da droga com outras substâncias pode potencializar efeitos e causar complicações inesperadas, incluindo risco de morte.
Pesquisas do CIATox, em parceria com o Ministério da Justiça, coletaram amostras de saliva de frequentadores de festas em todo o país, mostrando que usuários muitas vezes não têm consciência do que ingerem, aumentando a vulnerabilidade a intoxicações graves.
Autoridades de saúde pública reforçam a necessidade de atenção e monitoramento, destacando que substâncias como o N-pirrolidino protonitazeno não têm qualquer uso terapêutico aprovado e representam uma ameaça emergente no consumo de drogas no Brasil.
Foto: Reprodução/Instagram (@ulysses_oficial); Antonio Augusto/STF
A cantora Alcione dedicou sua apresentação em Brasília, na noite deste sábado (11), ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Durante o show no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, a artista destacou a presença do magistrado na plateia e afirmou: “Ele é amado”.
Alcione contou que Moraes passou em seu camarim antes do espetáculo e fez questão de registrar a presença dele. “Ele me deu a honra de vir aqui hoje para assistir ao meu show”, disse. Na sequência, a cantora afirmou: “Ele é o cara para nós”, incentivando a plateia a aplaudir “nosso ministro”.
A reação do público foi imediata. Parte dos presentes começou a entoar o coro de “sem anistia”, em referência aos condenados e presos pelos atos de 8 de Janeiro, que invadiram as sedes dos Três Poderes. A cantora apoiou a manifestação ao responder: “É isso aí”.
O episódio ocorreu em meio à retomada das discussões no Congresso sobre a possibilidade de anistia a participantes dos atos golpistas. Moraes tem sido uma das principais figuras à frente dos processos relacionados ao 8 de Janeiro no STF.
O governo chinês enviou um recado direto aos Estados Unidos neste domingo (12), afirmando que adotará “medidas firmes e correspondentes” se Washington não recuar das tarifas extras de 100% sobre produtos chineses, anunciadas por Donald Trump. O Ministério do Comércio declarou que não deseja uma escalada na guerra comercial, mas que não teme reagir se os americanos mantiverem a ofensiva.
Em coletiva, a pasta cobrou que os EUA “corrijam imediatamente suas ações equivocadas” e respeitem os acordos firmados entre Xi Jinping e Trump. As tarifas adicionais americanas, previstas para entrarem em vigor em 1º de novembro, foram apresentadas como resposta ao endurecimento do controle de exportações de terras raras imposto por Pequim. A nova regra determina que qualquer item produzido no exterior com uso de terras raras chinesas precise de licença de exportação — atingindo diretamente cadeias industriais estratégicas, como a automobilística, de defesa e tecnologia.
Trump justificou a medida dizendo que a postura chinesa é “extraordinariamente agressiva” e ameaça “paralisar mercados no mundo inteiro”. Ele também chegou a cogitar restrições sobre aviões da Boeing como forma de atingir a economia chinesa. O Ministério do Comércio da China reagiu chamando a postura dos EUA de “duplo padrão” e acusou Washington de abusar do conceito de segurança nacional para impor restrições unilaterais, citando equipamentos e semicondutores como exemplos.
Segundo o governo chinês, o impacto das medidas próprias será “limitado”, mas Pequim está disposta a manter canais de diálogo com outros países para preservar a estabilidade das cadeias globais. A disputa tarifária se intensifica a poucos dias de um encontro entre Xi Jinping e Donald Trump, previsto para ocorrer na cúpula da Apec, na Coreia do Sul.
O clima de tensão marca uma nova fase da guerra comercial, que já havia escalado no início do ano, quando Trump impôs tarifas de 145% sobre produtos chineses e recebeu uma resposta de 125% de Xi. Hoje, as tarifas médias efetivas aplicadas pelos EUA sobre importações da China chegam a 58%, segundo o Instituto Peterson de Economia Internacional, enquanto as chinesas estão em torno de 32%.
Três empresas ligadas ao lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, somam R$ 1,5 milhão em débitos inscritos na dívida ativa da União. Os valores, apurados junto à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), incluem tanto tributos não pagos quanto ressarcimentos ao erário, multas e outras pendências.
A maior parte da dívida, de R$ 903,4 mil, está em nome da Brasília Consultoria Empresarial S/A, também chamada de BSB Business Consulting. Os valores referem-se a quatro débitos tributários contraídos em 2024. Outra empresa ligada ao lobista, a Prospect Consultoria Empresarial, responde por R$ 636,1 mil em dívidas, referentes a quatro registros feitos em 2023. Essa companhia foi uma das principais envolvidas no esquema de descontos irregulares em benefícios do INSS, revelado pelo portal Metrópoles. Já a ACCA Consultoria Empresarial deve R$ 40,1 mil, com duas dívidas registradas neste ano.
Antunes aparece como diretor da ACCA e administrador das outras duas empresas. Procurado pela reportagem, o advogado do lobista, Cleber Lopes, afirmou que “não vai responder” aos questionamentos.
Relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) enviados à CPMI do INSS apontam que Antunes movimentou cerca de R$ 53 milhões de forma “atípica e fragmentada”. Segundo o órgão, não foi possível determinar com clareza a origem, o destino ou a legalidade dos recursos, que seriam incompatíveis com a capacidade financeira declarada pelo lobista.
Preso desde 12 de setembro em Brasília, Antunes é alvo de investigações por risco de fuga e suspeita de ocultação de patrimônio. A Polícia Federal apreendeu carros de luxo avaliados em mais de R$ 11 milhões — parte de uma frota de pelo menos 21 veículos comprados em uma única concessionária de São Paulo.
A derrota do governo na votação da medida provisória (MP) que previa ampliar a tributação sobre sites de apostas, letras de crédito e outros setores voltou a expor a estratégia adotada pelo Palácio do Planalto para tentar equilibrar as contas públicas: aumentar a arrecadação. A proposta derrubada pelo Congresso pretendia compensar o fracasso de outra iniciativa, a revogação parcial, em junho, de um decreto que elevava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Desde o início do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governo tem apostado em medidas que ampliam a carga tributária — que já atingiu nível recorde no país. Dados do Tesouro Nacional mostram que, em 2024, a carga bruta chegou a 32,3% do Produto Interno Bruto (PIB). Incluindo cobranças que não vão diretamente para os cofres públicos, como FGTS e Sistema S, o índice sobe para 34,2% do PIB, acima dos 32,1% registrados em 2023.
O percentual supera, inclusive, a média das nações da OCDE, de 33,9% do PIB em 2023. Especialistas apontam que o patamar atual é o mais alto desde 1990, quando a carga variava entre 23% e 28%. Desde 2001, o Brasil mantém o índice acima de 30%, e a tendência é de crescimento contínuo.
Economistas avaliam que, apesar da dificuldade de projetar o ritmo de alta, a estratégia de depender exclusivamente de novos tributos não resolve os problemas fiscais de forma estrutural. Para eles, é necessário conter despesas públicas, além de buscar eficiência na arrecadação.
A equipe econômica já discute alternativas para substituir a MP rejeitada, enquanto o Legislativo também tem pressionado o orçamento com medidas que ampliam gastos, como a elevação de emendas parlamentares. Mesmo sem novas alíquotas, a arrecadação tende a crescer em função do desempenho econômico — já que a maior parte dos impostos incide sobre receitas, lucros e rendas.
Segundo Manoel Pires, coordenador do Observatório de Política Fiscal do FGV Ibre, parte relevante do aumento recente tem caráter cíclico, refletindo a expansão da economia, e não mudanças tributárias estruturais.
O conselheiro e ex-assessor de Donald Trump, Jason Miller, usou as redes sociais neste sábado (11) para criticar mais uma vez o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
“O que ele está fazendo com o presidente Jair Bolsonaro é repugnante, e o que ele fez com Filipe Martins é repreensível”, escreveu Miller.
A publicação foi feita em resposta a um post do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que afirmou que Filipe Martins — ex-assessor de Assuntos Internacionais de Jair Bolsonaro — foi preso por uma viagem que não fez e, agora, “acusado de uma reunião que não participou”.
Jason Miller completou dizendo que não vai “desistir até que o careca esteja atrás das grades e receba tudo o que merece”.
Há um mês, Miller já havia feito críticas ao ministro, ao dizer que os Estados Unidos “não negociam com terroristas” após Moraes afirmar, em discurso, que “a soberania jamais será negociada”.
O Brasil alcançou um feito histórico no fisiculturismo. Ramon Dino conquistou neste sábado (11), em Las Vegas, o título da categoria Classic Physique no Mr. Olympia 2025, principal competição da modalidade. O acreano se tornou o primeiro brasileiro a vencer a prova entre os homens e recebeu 100 mil dólares em premiação, o equivalente a cerca de R$ 552 mil. O alemão Mike Sommerfeld ficou em segundo lugar, seguido por Terrence Ruffin, Josema Muñoz e Niall Darwen.
Dino teve uma grande performance nas prévias, realizadas pela manhã, encerrando o pré-julgamento dos juízes no centro do palco, na primeira colocação. O top 3 foi formado por ele, Sommerfeld e Ruff Diesel, deixando o cenário favorável para a decisão. Nas finais, o brasileiro confirmou o favoritismo, apresentando excelente simetria e destaque nas poses de costas, o que lhe garantiu o título.
É a primeira vez que um atleta masculino do Brasil conquista o Mr. Olympia. Até então, os títulos brasileiros eram apenas femininos — já somavam 14 medalhas de ouro, incluindo as conquistas mais recentes de Natália Coelho (Women’s Physique) e Eduarda Bezerra (Wellness).
Natural de Rio Branco (AC), Ramon tem 30 anos e iniciou a carreira no fisiculturismo em 2016, após praticar calistenia. Obteve o cartão profissional dois anos depois e, desde 2021, compete entre os melhores do mundo. Em sua trajetória no Olympia, foi quinto colocado em 2021, vice em 2022 e 2023, e quarto em 2024. Hoje, treina com Fabrício Pacholok, tem André Pierin como coach de poses e Chris Aceto na parte nutricional.
Lideranças do Centrão avaliam que a estratégia do governo federal de retomar a narrativa “ricos contra pobres” após a derrota da Medida Provisória que buscava alternativas ao aumento do IOF não deve surtir o efeito esperado. Segundo integrantes do grupo, a reação popular à chamada PEC da Blindagem teve muito mais força do que a atual tentativa do Palácio do Planalto de mobilizar apoio. A percepção é de que a população, em geral, rejeita medidas que possam resultar em aumento de impostos.
Outro ponto destacado é a contradição na defesa feita por aliados do governo da chamada taxação “BBB” — bilionários, bancos e bets. Apesar do discurso, a base governista firmou um acordo para retirar a tributação sobre as apostas esportivas, o que abriu espaço para críticas da oposição. Para deputados e senadores do Centrão, essa brecha enfraquece a narrativa e será usada amplamente para desgastar o Planalto.
Até entre aliados de Lula há avaliações de que o recuo em relação às bets foi um erro político. Os partidos que pressionaram por essa mudança, logo depois, sinalizaram que votariam contra a MP, o que tornou o acordo inócuo e expôs o governo à derrota.
Na quinta-feira (9), um dia após a derrubada da medida, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiu em discurso durante a inauguração da fábrica da montadora chinesa BYD, na Bahia. “Ontem foi triste porque uma parte do Congresso Nacional votou contra a taxação que a gente queria fazer dos bilionários deste país, daqueles que ganham muito e pagam pouco”, afirmou.
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