Educação

Fies tem 402 mil inscritos; prazo para inscrição termina nesta sexta

No penúltimo dia de inscrição, o número de candidatos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) chegou a 402.047, segundo balanço divulgado às 18h pelo Ministério da Educação (MEC). As inscrições começaram ontem (26), por volta das 17h, e vão até esta sexta-feira (29).

O Fies oferece nesta edição 250.279 financiamentos em 25.323 cursos em 1.337 instituições privadas de ensino superior. De acordo com o MEC, 63% das vagas são em áreas prioritárias, como formação de professores, de engenheiros e de profissionais da área de saúde. As inscrições são feitas pela internet, no site do Fies.

O programa oferece financiamento de cursos em instituições privadas de ensino a uma taxa efetiva de juros de 6,5% ao ano. O percentual de financiamento é definido de acordo com o comprometimento da renda familiar mensal bruta per capita do estudante. Atualmente, mais de 2,1 milhões de estudantes participam do programa.

O processo seletivo do Fies referente ao primeiro semestre deste ano terá chamada única e lista de espera. Os estudantes que não forem pré-selecionados na chamada única serão incluídos na lista de espera para o preenchimento de vagas eventualmente não ocupadas. O resultado será divulgado no dia 1º de fevereiro.

Pode se inscrever no processo seletivo o estudante que tenha participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir de 2010, e obtido pelo menos 450 pontos na média das provas. O candidato não pode ter tirado 0 na redação do Enem. Além disso, precisa ter renda familiar mensal bruta per capita de até 2,5 salários mínimos (R$ 2.200).

O interessado em obter o financiamento poderá se inscrever em um único curso e turno entre aqueles com vagas ofertadas. Durante o período de inscrição, ele poderá alterar sua opção de vaga, bem como fazer o cancelamento. Os estudantes serão classificados de acordo com as notas no Enem na edição em que tiverem obtido a maior média.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Trump diz a Zelensky que Putin quer o fim da guerra e propõe reunião dos três

Imagem: Mandel NGAN / AFP

Em encontro com o líder ucraniano Volodymyr Zelensky na Casa Branca, Donald Trump diz que haverá um acordo de paz e propôs encontro a três com Vladmir Putin.

Trump diz que vai chegar a um acordo de paz. Durante conferência de imprensa na Casa Branca hoje, o presidente norte-americano disse ao lado de Zelensky que não tem dúvidas que via chegar a um acordo para o fim da guerra entre Ucrânia e Rússia.

“Eu não tenho dúvidas que chegaremos a um acordo de paz. Temos sete líderes de grandes países e falaremos sobre isso”, afirmou Donald Trump.

Trump disse que vai ligar para Putin após o encontro com o ucraniano. Ele disse que tentará o acordo trilateral para cessar a guerra e que o presidente russo está esperando uma ligação após o encontro de hoje com os líderes europeus.

Apesar de estar confiante com um possível acordo, Trump admite que pode não ter sucesso com a missão. No entanto, após ter se encontrado com o líder russo, o republicano acredita que Putin também quer o fim do conflito.

O presidente ucraniano foi recebido por Trump na Casa Branca de paletó todo preto — diferente do traje esportivo militar com que costuma aparecer para a imprensa. Após ser questionado por jornalistas se os novos trajes de Zelensky o agradavam, Trump deu um sorriso e chamou de “fabuloso”.

O presidente ucraniano brincou com o repórter que questionou suas roupas da última vez: “troquei de roupa mas você está com o mesmo paletó”. No último encontro entre os dois, o presidente tratou as vestes de Zelensky com ironia: “uau, você está bem vestido. Ele está todo arrumado hoje”. Antes do encontro de hoje, os EUA questionaram a Ucrânia se o presidente usaria paletó. Ele acabou usando, mas não colocou a tradicional gravata.

Líderes europeus também se reúnem na Casa Branca. Estão presentes na Casa Branca nomes como Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, Mark Rutter, secretário-geral da Otan, além de líderes do Reino Unido, Alemanha, França, Itália e Finlândia.

O encontro acontece dois dias após o republicano se encontrar com Vladimir Putin. Na sexta-feira, Trump e o líder russo se reuniram no Alasca para debater o futuro da guerra, mas os presidentes não conseguiram chegar a um acordo positivo para o fim do conflito.

UOL

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Em menos de oito meses, Operação Zero Álcool prende 232 condutores por embriaguez ao volante na Grande Natal

Foto: divulgação/CPRE

A Operação Zero Álcool, realizada pelo Comando de Policiamento Rodoviário Estadual do Rio Grande do Norte (CPRE/RN), já resultou na prisão de 232 condutores por embriaguez ao volante somente neste ano na Grande Natal. De acordo com o CPRE, os dados são referentes ao período de janeiro até a última sexta-feira (15).

O crime de dirigir sob efeito de álcool é tipificado no artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro e prevê pena de detenção de seis meses a três anos, além de multa e outras medidas administrativas. A prisão ocorre quando o teste de alcoolemia aponta valor superior a 0,33 mg/l ou, mesmo diante da recusa em realizar o teste do bafômetro, o condutor apresenta sinais visíveis de alteração da capacidade psicomotora.

Major César, do CPRE, observa que é possível perceber que há um índice menor de reincidência de direção sob efeito de álcool entre os condutores que já foram presos pelo crime, reforçando que esses casos exigem uma ação que vai além da multa. “Nossa proposta agora é que essa fiscalização pautada em prisões [seja direcionada] para outras áreas adjacentes a Natal”, destaca.

De acordo com o CPRE, os números da Operação Zero Álcool não incluem as prisões realizadas pela Operação Lei Seca, também conduzida pelo órgão. Isso porque a Zero Álcool foi criada como uma estratégia complementar às ações da Lei Seca, com foco em ampliar a segurança viária por meio de abordagens com metodologias distintas.

Com informações de Tribuna do Norte

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Prefeito Antônio Henrique encaminha Projeto de Lei que garante 100% dos incentivos do Ministério da Saúde aos profissionais da Atenção Básica em Ceará-Mirim

O prefeito de Ceará-Mirim, Antônio Henrique, encaminhou à Câmara Municipal um Projeto de Lei que assegura a distribuição integral – 100% – dos incentivos repassados pelo Ministério da Saúde a todos os profissionais da Atenção Básica do município. A iniciativa reforça o compromisso da gestão com a valorização de quem cuida da população e com a melhoria dos serviços oferecidos à comunidade.

O anúncio foi feito durante reunião com representantes do Sindicato dos Agentes de Saúde (SINDAS) e contou com a presença do presidente da Câmara Municipal, vereador Marcone Barbosa, do vice-presidente Bruno César, do líder do governo na Câmara, vereador Marcos Farias, da secretária de Saúde, Malu Queiroz, e do procurador do município, Juliano Raposo.

Na ocasião, o presidente do SINDAS, Cosmo Mariz, agradeceu ao prefeito pela iniciativa. “Essa é uma conquista que valoriza todos os servidores da saúde de Ceará-Mirim. Fica a nossa gratidão ao chefe do Executivo municipal pelo reconhecimento e pelo compromisso com a categoria”, destacou.

De acordo com o prefeito Antônio Henrique, o Projeto de Lei é fruto do diálogo permanente com os profissionais da saúde e tem como objetivo fortalecer o SUS no município. “Esse projeto é uma forma de reconhecimento ao papel essencial desempenhado pelos trabalhadores da Atenção Básica, que estão diariamente em contato com a população, acompanhando famílias e contribuindo diretamente para a prevenção e promoção da saúde em Ceará-Mirim”, afirmou.

Com a aprovação da proposta pela Câmara Municipal, os recursos destinados pelo Ministério da Saúde serão repassados integralmente a todos os profissionais da Atenção Básica, fortalecendo a categoria e garantindo mais qualidade no atendimento à população.

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Pedido de cassação do mandato da vereadora Brisa Bracchi é protocolado na Câmara de Natal

Foto: reprodução

Um pedido de cassação do mandato da vereadora Brisa Bracchi foi protocolado na Câmara Municipal de Natal nesta segunda-feira (18). O motivo foi o uso de dinheiro público para bancar uma festa chamada ‘Bolsonaro na Cadeia’, denunciado pelo Blog do BG.

O pedido de cassação do mandato da vereadora petista foi feito pelo vereador Matheus Faustino e lista uma série de irregularidades que vão desde a Violação Constitucional, Improbidade Administrativa e descumprimento do regimento interno da Câmara.

Opinião dos leitores

  1. É uma pequena amostra do que o PT faz com o dinheiro público. Essa “BRISA” ruim vai passar, graças a Deus.

  2. Vou rezar muito pra dá certo 😊 ninguém merece essa imbecil esquerdista apoiadora da marcha da maconha.

  3. Parabéns vereador Matheus Faustino. Essa esquerda acha que pode gastar o nosso dinheiro para promover a companheirada.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Inmet alerta para ventos fortes que podem movimentar dunas e invadir construções no litoral potiguar; veja cidades

Alerta de ventos costeiros para o RN — Foto: Divulgação/Inmet

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de fortes ventos costeiros que podem atingir 23 municípios do Rio Grande do Norte.

O fenômeno, de perigo potencial, pode movimentar dunas de areia e atingir construções na orla potiguar.

Segundo o Inmet, o alerta é válido até 10h da quarta-feira (20).

Veja lista dos municípios atingidos abaixo:

  1. Areia Branca
  2. Baraúna
  3. Caiçara do Norte
  4. Carnaubais
  5. Galinhos
  6. Grossos
  7. Guamaré
  8. Jandaíra
  9. João Câmara
  10. Macau
  11. Mossoró
  12. Parazinho
  13. Pedra Grande
  14. Pedro Avelino
  15. Pendências
  16. Porto do Mangue
  17. Pureza
  18. Rio do Fogo
  19. São Bento do Norte
  20. São Miguel do Gostoso
  21. Serra do Mel
  22. Tibau
  23. Touros

g1-RN

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Zelensky se reúne com Trump no Salão Oval para discutir paz na Ucrânia; após conversa, presidentes encontrarão líderes europeus para nova reunião

Foto: Reprodução

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, participa de uma reunião com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Salão Oval da Casa Branca, nesta segunda-feira (18) para discutir um acordo de paz que leve ao fim da guerra com a Rússia.

Após a conversa com o líder ucraniano, Trump receberá os líderes do Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Finlândia, União Europeia e Otan para uma reunião conjunta na Sala Leste da Casa Branca.

Os europeus esperam apoiar Zelensky em um momento diplomático crucial da guerra e evitar qualquer repetição do encontro mal-humorado entre Trump e o líder ucraniano no Salão Oval em fevereiro.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Cadê o ex presidiário biriteiro, bebum de nove dedos??
    Deve está chupando jaboticaba.
    Kkkkkkkkk.
    ah ladrão!

  2. Nesse momento difícil, o mundo como um todo deveria está agradecendo a Donald Trump por tentar uma pacificação entre Rússia e Ucrânia buscando uma paz duradoura, além quem mais tem ajudado a Ucrânia enfrentar a Rússia, fornecendo armamentos e munições para a resistência e combate dos Ucrânia. O resto do mundo ficam só no blá-blá-blá e lero-lero.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Dino usa ação sobre tragédia de Mariana para tentar blindar Moraes de sanção dos EUA

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu nesta segunda-feira (18) que ordens judiciais e executivas de governos estrangeiros precisam ser homologadas no Brasil para ter eficácia.

A decisão, concedida em um processo sobre a tragédia de Mariana (MG), busca blindar o ministro Alexandre de Moraes do impacto da Lei Magnitsky —sanção financeira imposta ao magistrado pelo governo de Donald Trump, dos Estados Unidos.

Dino diz que “leis estrangeiras, atos administrativos, ordens executivas e diplomas similares não produzem efeitos em relação a: a) pessoas naturais por atos em território brasileiro; b) relações jurídicas aqui celebradas; c) bens aqui situados, depositados, guardados, e d) empresas que aqui atuem”.

O ministro afirma que a “extraterritorialidade, no âmbito jurídico, é absolutamente excepcional” e destaca o risco à segurança nacional do cumprimento imediato de decisões estrangeiras sobre o Brasil.

“[A violação à decisão] Constitui ofensa à soberania nacional, à ordem pública e aos bons costumes, portanto presume-se a ineficácia de tais leis, atos e sentenças emanadas de país estrangeiro”, diz o ministro.

“Tal presunção só pode ser afastada, doravante, mediante deliberação expressa do STF, em sede de Reclamação Constitucional, ofertada por algum prejudicado, ou outra ação judicial cabível”, conclui.

A ordem foi enviada para o Banco Central, a Febraban (Federação Brasileira de Banco), CNF (Confederação Nacional das Instituições Financeiras) e CNSeg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização).

Dino concedeu a decisão cerca de 15 dias após ministros do Supremo se reunirem com presidentes e representantes de bancos. Um magistrado afirmou à Folha que o encontro foi promovido pelos banqueiros, para explicar a extensão das sanções financeiras aplicadas contra Moraes.

Os ministros foram informados que movimentações financeiras para o exterior, em dólar, estariam atingidas pela Lei Magnitsky. Restrições a contas ou transferências no Brasil não estariam ainda na mesa, disse o ministro, sob reserva.

A determinação de Dino foi dada no âmbito de uma ação do Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração), que tentava impedir que municípios de Minas Gerais e do Espírito Santo prosseguissem com uma ação na Justiça do Reino Unido pela tragédia de Mariana, causada pelo rompimento de uma barragem há dez anos.

O processo foi aberto em 2024. O instituto tenta conseguir no Supremo a declaração de inconstitucionalidade de municípios recorrerem à Justiça estrangeira “em detrimento da jurisdição brasileira, sobre fatos ocorridos no Brasil e regidos pela legislação brasileira”.

O STF homologou no último ano um acordo de R$ 170 bilhões entre as empresas Samarco Mineração, Vale e BHP Billiton e a União, os estados de Minas Gerais e Espírito Santos e representantes de comunidades atingidas pela tragédia.

A ação judicial movida em Londres pode chegar a R$ 260 bilhões. O foco do processo está na BHP, empresa anglo-australiana que controla a Samarco ao lado da brasileira Vale.

Dino justifica sua decisão com base em uma petição enviada ao Supremo em 6 de março deste ano. O documento é uma medida cautelar concedida pela Justiça britânica em benefício de municípios interessados no processo.

A decisão do país diz que o réu deveria peticionar ao Supremo para desistir de seu pedido sobre o término de contratos e acordos celebrados entre os municípios sobre a tragédia de Mariana.

Dino afirma que a medida não tem eficácia para empresas e municípios sediadas no Brasil. “A submissão de um Estado nacional à jurisdição de outro constitui um autêntico ‘ato de império’, assim compreendido como exercício de suas prerrogativas soberanas”, completa.

O ministro aproveitou o tema sobre soberania nacional e a discussão sobre extraterritorialidade levantada na ação do Ibram para avançar no escopo do processo e blindar Moraes. A decisão deve ser levada ao plenário do Supremo, para referendo.

A Lei Magnistky prevê que pode ser incluído no rol de sancionados quem colaborar com as condutas condenadas pelos EUA.

A pessoa punida recebe uma sanção da Ofac, Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros, que pertence ao Departamento do Tesouro dos Estados Unidos.

Por meio da decisão, o governo americano determina o congelamento de qualquer bem ou ativo que a pessoa sancionada tenha nos Estados Unidos e também pode proibir entidades financeiras americanas de fazerem operações em dólares com ela.

A medida incluiria o uso das bandeiras de cartões de crédito Mastercard e Visa, por exemplo. Os efeitos para as transações de Moraes em reais no Brasil ainda estão sob análise dos bancos.

Até o momento, porém, os bancos brasileiros têm entendido que somente transações internacionais, em dólar, estão bloqueadas, e as de reais estariam mantidas.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), diz ter transmitido ao secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, a avaliação de que bancos brasileiros não estão executando as sanções a Moraes pela Lei Magnistky na totalidade.

Folhapress

Opinião dos leitores

  1. Dino, Xandão!
    Bota o Trump no inquérito.
    Ele tá participando do golpe.
    Kkkkkkkkkkkkkkkkk.
    Kkkkkkkkkkkkk.
    Kkkkkkkkk.
    Kkkkkk.
    Kkk
    Kk
    K.

  2. Não sei de nada!
    Quero assistir essa treta.
    A lei magnistik vale no mundo todo para quem opera com dólar, quero vêr se tem algum valor por aqui.
    Kkkkkk.
    Vai da merda, ah se vai!

  3. O ministro esquece,q a “coisa” será feita a nível internacional q impactará instituições q funcionam no Brasil….

  4. A problemática é que sem o dinheiro americano o Banco do Brasil quebra literalmente. Há muitos anos que o Banco do Brasil não é uma instituição 100% nacional.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Trump diz que quer se livrar das cédulas de votação por correio e das urnas eletrônicas antes das eleições de 2026 nos EUA

Foto: Mark Makela/Getty Images/AFP

O presidente americano, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que lideraria um movimento para eliminar o voto pelo correio e por urnas eletrônicas, assinando uma ordem executiva para “ajudar a trazer honestidade às eleições de meio de mandato de 2026”, que renovam deputados e parte dos senadores. Trump se opõe há muito tempo ao voto pelo correio e diz, sem provas, que foi uma fonte de fraude durante a eleição presidencial de 2020, que ele perdeu para o democrata Joe Biden.

Mesmo com os republicanos conquistando ganhos expressivos na eleição de 2024, após incentivos aos seus apoiadores a usar o voto pelo correio, Trump mantem oposição à prática. No pleito do ano passado, pouco mais de 30% das cédulas foram enviadas por correspondência.

Escrevendo em sua rede social, Truth Social, Trump disse: “A farsa do voto por correio, usando máquinas de votação que são um desastre completo e total, deve acabar, agora!!!”. Trump as descreveu como altamente imprecisas e caras. Ele alegou, incorretamente, que os Estados Unidos eram “o único país do mundo que utiliza a votação por correspondência”. (Dezenas de países, como Canadá, Reino Unido, Alemanha, Austrália e Suíça, utilizam o voto por correspondência.)

Sua publicação nas redes sociais não detalhou o que o decreto executivo diria. Também não ficou imediatamente claro se o governo Trump poderia interromper o uso do voto por correspondência, que é amplamente atribuído a estados individuais. Nos EUA, 28 estados permitem solicitar voto pelo correio sem justificativa. Oito estados e Washington, D.C. enviam automaticamente as cédulas, abrangendo cerca de 20% dos eleitores.

Trump argumentou em sua postagem que os estados eram “meramente agentes” do Governo Federal na contagem e tabulação dos votos. “Eles devem fazer o que o Governo Federal, representado pelo presidente dos Estados Unidos, lhes diz”, disse Trump.

Os comentários mais recentes de Trump vieram depois que ele afirmou que o presidente russo, Vladimir Putin, havia discutido o assunto durante a cúpula de sexta-feira no Alasca. Trump disse em entrevista à Fox News que o líder russo concordou com ele que a eleição de 2020 havia sido fraudada em favor de Biden.

— Ele disse: “Sua eleição foi fraudada porque vocês têm votação por correspondência” — disse Trump.

Trump afirmou em sua publicação no Truth Social que os democratas eram “praticamente inelegíveis” sem o voto pelo correio.

Em eleições anteriores, o ceticismo republicano em relação ao voto pelo correio e à votação antecipada deu aos democratas uma vantagem. Em algumas disputas em 2020, candidatos republicanos que lideravam nas contagens antecipadas de votos viram essas vantagens diminuírem — e, em alguns casos, evaporarem — após a contagem dos votos pelo correio.

O voto por correspondência nos EUA passou de menos de 10% dos eleitores em 1996 para quase metade durante a pandemia em 2020, e em 2022 ainda representava cerca de um terço do total. Segundo o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), a modalidade é vista por defensores como uma forma de ampliar a participação, especialmente para pessoas com deficiência, pais de crianças pequenas ou trabalhadores com longas jornadas. Além disso, permite que os eleitores pesquisem os candidatos com calma em casa antes de registrar seu voto.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. O galegão vai ficar no poder pelos próximo 15 anos. Tchau democracia.
    Isso é o que dá permitir que qualquer um torne-se presidente. Certo ta a China que só permite que um punhado DOS COMPROVADAMENTE MELHORES venha a ser presidente. Aqui uma parcela queria Bolsonaro ditador, diga aí kkkk

  2. Bolsonaro quis usar fórmula idêntica para acabar com as urnas brasileiras, iniciando com a descredibilização dos resultados, a inexistência de auditoria, a ausência de voto impresso, etc… Não foi Trump que tinha em sua casa muitos documentos sigilosos da segurança nuclear americana? Ele não era presidente à época…. Que mau exemplo..

  3. A extrema direita tem um medo monstruoso de sistemas eletrônicos que eles não podem manipular. Porque será????

  4. Eu gostaria de saber porque algumas pessoas “iluminadas” resistem tanto ao aperfeiçoamento do processo de votação. Qual o problema em tornar as eleições mais seguras e confiáveis?

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Sem citar Lei Magnitsky, Dino decide que leis e decisões de outros países não valem no Brasil

Foto: Gustavo Moreno/STF

Sem citar a Lei Magnitsky, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino proibiu nesta segunda-feira (18) restrições “decorrentes de atos unilaterais estrangeiros” por parte de empresas ou outros órgãos que operam no Brasil.

Desse modo, ficam vedadas imposições, restrições de direitos ou instrumentos de coerção executados por pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no país, bem como aquelas que tenham filial ou qualquer atividade profissional, comercial ou de intermediação no mercado brasileiro, decorrentes de determinações constantes em atos unilaterais estrangeiros“, disse Dino.

Na decisão, Dino destacou que, nos últimos anos, “ondas de imposição de força de algumas nações sobre outras” passaram a agredir postulados essenciais do Direito Internacional, com tratados sendo “abertamente desrespeitados”, inclusive os que garantem proteção a civis em conflitos armados.

A determinação consta de uma ação movida Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) contra ações judiciais movidas por municípios brasileiros na Inglaterra.

O ministro, entretanto, estabeleceu que esse impedimento vale, também, para “leis estrangeiras, atos administrativos, ordens executivas e diplomas similares.”

A Magnitsky é uma lei dos Estados Unidos que permite punir financeiramente cidadãos estrangeiros. Ela permite, por exemplo, impedir que uma pessoa tenha cartão de crédito de grandes bandeiras que operam nos Estados Unidos ou que contrate serviços de empresas que atuem no país.

Seu uso contra o ministro Alexandre de Moraes foi imposto no dia 30 de julho por um ato administrativo do Departamento do Tesouro dos EUA com base numa ordem executiva de 2017 de Trump.

Na decisão desta segunda, Dino afirmou, ainda que qualquer bloqueio de ativos, cancelamento de contratos ou outras operações “dependem de expressa autorização” do STF.

O ministro determinou que o Banco Central, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e outras organizações do sistema financeiro nacional fossem comunicadas da decisão.

O que prevê a lei Magnitsky

  • As sanções propostas pela Lei Magnitsky são descritas como bastante pesadas, e alguns chegam a chamá-la de “pena de morte financeira”;
  • Caso seja aplicada, a pessoa não pode ter cartão de crédito de nenhuma das grandes bandeiras que operam nos Estados Unidos;
  • Quem sofre a sanção não pode ter conta em banco nos Estados Unidos. Caso o banco permita, ele próprio não poderá operar nos EUA e pode ser alvo de sanções secundárias;
  • Instituições financeiras do mundo todo podem ser obrigadas a congelar ativos, fechar contas e cancelar cartões de crédito da pessoa sancionada;
  • Além disso, a pessoa pode ser impedida de ir para os Estados Unidos ou ter seu visto cancelado;
  • A aplicação da lei também acarreta uma questão reputacional, pois a pessoa entraria para uma lista de sancionados, que inclui violadores sistemáticos, contumazes e brutais de direitos humanos.

g1 e O Globo

Opinião dos leitores

  1. Do mesmo jeito que os EUA fazem, as nossas decisões não são válidas lá. Reciprocidade.

  2. Engraçado que; na hora que foi para punir empresas Américas não repetir porque , aqui valeu; e porque tem que se usar dois pesos e duas medidas? Se valeu contra os Estados Unidos terá que valer no Brasil ! A primeira opniao foi sobre fatima Bezerra e agora contra o imperador brasileiro! Dá pra entender ou quer que desenhe ?

  3. Engraçado que; na hora que foi para punir empresas Américas aqui valeu; e porque tem que se usar dois pesos e duas medidas? Se valeu contra os Estados Unidos terá que valer no Brasil ! A primeira opniao foi sobre fatima Bezerra e agora contra o imperador brasileiro!

  4. Engraçado que; na hora que foi para punir empresas Américas aqui valeu; e porque tem que se usar dois pesos e duas medidas? Se valeu contra os Estados Unidos terá que valer no Brasil !

  5. Alguém diga a esse gênio do direito que várias empresas e insfinanceiras mantém negócios nos Estados Unidos da América e, com a aplicação de sanções, essas empresas e instituições ficam impedidas de operar nos EUA, inclusive, o Banco do Brasil opera nos EUA.

  6. Obrigado Flávio Dinossauro por empurrar o Brasil no abismo total,já tô escutando o barulho do super poderil americano cortando os céus do Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

VÍDEO: BG fala sobre vereadora Brisa (PT), que usou dinheiro público para bancar festa ‘Bolsonaro na Cadeia’

Documentos oficiais mostram que cachês dos artistas foram pagos com emendas impositivas de Brisa Bracchi e da ex-vereadora Ana Paula. A festa, bancada pelo bolso dos natalenses.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *