Fábio Luís questiona na Justiça ex-candidato a presidente pelo PV sobre propagação de boato de que seria um dos donos da Friboi. Texto, no entanto, foi publicado por conta falsa. “Estou chocado”, diz Eduardo Jorge
O empresário Fábio Luís Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, decidiu questionar judicialmente o ex-candidato à Presidência da República Eduardo Jorge (PV) por causa de um tuíte atribuído a Eduardo Jorge, ex-deputado federal pelo PT. A mensagem faz alusão a um boato espalhado pela internet de que Lulinha, como é mais conhecido o empresário, seria sócio da Friboi, maior financiadora das campanhas eleitorais de 2014 e atual líder mundial na produção de carnes. A decisão de interpelar judicialmente o ex-candidato do PV foi publicada na página de Lula no Facebook.
O tuíte atribuído a Eduardo Jorge, que foi apagado posteriormente, dizia: “A vaca que tossiu não é do frigorífico do filho do Lula. Então pode comer à vontade”. Após ter acesso ao tuíte original, o site BuzzFeed Brasil constatou, no entanto, que a mensagem foi publicada pela conta @EduadoJorge43 (sem o “r”), fake que se faz passar pelo ex-candidato a presidente pelo PV. A conta oficial do político é @EduardoJorge43. “Já reclamei na central do twiter contra estes fakes que difamam e me prejudicam”, escreveu Eduardo Jorge.
Eduardo Jorge se disse “chocado” com o fato de Lula ter acreditado que ele fosse o autor do tuíte. “Amigos, estou chocado que alguém como Lula que me conhece bem possa ter me atribuído escrito brutal e vulgar”, disse. Além de companheiros de partido e fundadores do PT, os dois foram colegas no Congresso Nacional.
Após a revelação de que se tratava de uma conta falsa, os responsáveis pela atualização do Facebook de Lula excluíram a mensagem original sobre a decisão de Lulinha de acionar Eduardo Jorge na Justiça. Um novo texto foi publicado, ressaltando que ainda não se tratava de um processo, mas de uma interpelação judicial.
“A primeira pergunta da peça jurídica é justamente se o interpelado é autor do tweet mencionado e dono da conta. A interpelação judicial é uma etapa inicial e existe também para verificar se as afirmações efetivamente foram feitas pelo interpelado”, afirma a mensagem.
“Apagamos a postagem anterior, que linkava uma matéria sobre o assunto, pois ela gerou confusão e interpretações errôneas entre os leitores da página. Se for comprovado em juízo o uso de perfis falsos, usando o nome de Eduardo Jorge para dizer mentiras sobre o filho do ex-presidente, isso significa que ele também é uma vítima do uso da internet para difamação política e se buscará responsabilizar o autor das calúnias”, acrescenta.
A matéria mencionada pelo Facebook de Lula foi publicada pelo jornalista Renato Rovai, blogueiro e editor da Revista Fórum. Segundo Rovai, na ação, o filho do ex-presidente diz que “não é ou jamais foi sócio ou manteve qualquer relação profissional com negócios relacionados ao setor agropecuário ou agroindústria”.
O empresário também afirma ser “vítima de atos criminosos na internet que lhe atribuem, de forma mendaz, a propriedade de fazendas e,ainda, a participação societária em frigoríficos e empresas do gênero”. Ainda de acordo com Rovai, Lulinha atribui a divulgação dessas mensagens a uma tentativa de adversários políticos de atingirem a imagem do seu pai.
A intensificação de boatos ofensivos a Fábio Luis Lula da Silva provocou abertura de inquérito policial para investigar origem de calúnias; em cinco blogs e um site, filho do ex-presidente é apontado como sendo dono de um jatinho de US$ 50 milhões, uma grande fazenda no interior do País e acionista controlador do frigorífico JBS.
A polícia já sabe que uma das origens desses boatos partiu do coordenador do departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos do Instituto Fernando Henrique Cardoso (iFHC), Daniel Graziano, foi convocado é não compareceu para depor.
O investigado é filho de Xico Graziano, assessor da Presidência do iFHC, instituto criado pelo próprio ex-presidente Fernando Henrique Cardoso quando deixou o Palácio do Planalto. Homem de confiança de FHC, Xico comanda a área de Internet da pré-campanha do presidenciável Aécio Neves (PSDB).
O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, fez um novo apelo de paz aos EUA neste sábado (15), ao cantar a música Imagine, de John Lennon, em um comício.
Durante um evento com seus apoiadores em Miranda, onde empossou os comitês de base bolivarianos, o líder chavista diz:
“Paz, paz, paz. Façam tudo pela paz. Como John Lennon costumava dizer. Alfred Nazareth (Ministro da Comunicação da Venezuela), como era a música do John Lennon? Imaginem todas as pessoas”.
Enquanto a música Imagine era tocada nos alto-falantes, o líder venezuelano cantava e aplaudia junto com seus apoiadores, enquanto autoridades governamentais no palco faziam o sinal de paz com as mãos.
A canção de John Lennon, que fundou os Beatles, e Yoko Ono que pede por paz no mundo ficou famosa da década de 70 e já ganhou diversas interpretações por artistas de todo o mundo.
A música idealiza um cenário pacifista capaz de estabelecer paz entre os povos. “Imagine que não existem países. Não é difícil imaginar nada pelo que matar ou morrer”, diz um trecho.
Veja o momento:
O novo apelo surge em meio a tensão entre a Caracas e Washington devido ao aumento da presença militar dos Estados Unidos no Caribe.
No mesmo evento, Maduro voltou a criticar a mobilização americana, especialmente após Trinidad e Tobago, país vizinho, anunciar exercícios militares em conjunto com os EUA a partir deste domingo (16).
Enquanto o governo Trump afirma que as operações visam atacar narcotraficantes na região, Maduro sustenta que elas representam uma tentativa secreta de derrubar seu regime.
A Polícia Federal indiciou o ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida por suspeita de importunação sexual contra a ministra Anielle Franco e a professora Isabel Rodrigues. O relatório foi enviado ao STF na segunda-feira (10) e está sob sigilo, sob relatoria do ministro André Mendonça.
Segundo pessoas que tiveram acesso ao documento, apenas esses dois casos foram incluídos no indiciamento; as demais acusações foram consideradas prescritas. As penas somadas podem chegar a 10 anos de prisão. Almeida já havia prestado depoimento à PF no início do ano.
As denúncias começaram em 2023, quando relatos chegaram à Organização Me Too e foram divulgados pelo portal Metrópoles. Entre eles, está o de Anielle Franco, que afirmou que as investidas do então ministro evoluíram de comportamentos inadequados para importunação física. A professora Isabel Rodrigues também o acusou de tocá-la sem consentimento em um almoço em 2019.
Silvio Almeida nega todas as acusações. Sua defesa afirma não ter acesso ao relatório da PF e reforça a inocência do ex-ministro, lembrando que o caso corre sob sigilo.
O indiciamento é a etapa final do inquérito policial. Agora, o processo segue para análise da Procuradoria-Geral da República, que pode denunciar o ex-ministro, pedir mais investigações ou arquivar o caso.
As denúncias resultaram na demissão de Almeida pelo presidente Lula, um dia após a repercussão inicial. O governo afirmou que a permanência dele era “insustentável” diante da gravidade das acusações. A pasta passou a ser comandada por Macaé Evaristo.
A mãe do campeão mundial de jiu-jitsu Leandro Lo, Fátima Lo, publicou um vídeo em que diz ter vivido “três dias de sofrimento” durante o júri popular que absolveu o policial militar Henrique Velozo, acusado de matar o atleta. Ela afirma que o desfecho a fez sentir como se tivesse “enterrado o Leandro pela segunda vez”.
Ela diz que a família foi humilhada no tribunal. Segundo Fátima, a defesa do réu teria provocado e constrangido os parentes do lutador, enquanto eles estavam impedidos de se manifestar. A mãe disse que a família foi “humilhada” e “massacrada” no tribunal.
Fátima também contesta o material exibido pela defesa. No vídeo, ela afirma que os advogados apresentaram “slides falsos” e “uma história inventada” para reforçar a tese de legítima defesa. A mãe critica especialmente a reconstrução do suposto confronto, dizendo que as técnicas atribuídas a Lo — como mata-leão, baiana e ezequiel — não condiziam com o laudo médico do policial.
Ela acusa a defesa de encenar um “teatro”. Fátima classificou a postura dos advogados como um “circo” e afirmou que eles atuaram como “100% atores”, o que, segundo ela, acabou convencendo os jurados.
A mãe agradece o apoio e diz que a família vai recorrer
Ao final, Fátima agradece à comunidade do jiu-jitsu e aos advogados que acompanham o caso desde o início. Ela afirma que todos têm sofrido com o resultado do julgamento e que a família pretende buscar a reversão da decisão.
PM foi absolvido
Julgamento durou três dias e maioria do júri, composto por cinco mulheres e dois homens, decidiu pela absolvição do PM. O tribunal teve início na última quarta-feira (12) e a sentença, a qual o UOL teve acesso, foi proferida às 20h30 de sexta-feira (14) no Fórum Criminal Ministro Mário Guimarães, na Barra Funda, na região central de São Paulo.
Júri acolheu tese de advogado do ex-PM, que alegou legítima defesa de Velozo. Em nota, o advogado Cláudio Dalledone afirmou que as provas trazidas ao processo “demonstraram que o policial se defendeu do lutador”. “Desde o início, a defesa demonstrou, por meio de provas e análises técnicas, que Henrique Velozo agiu em legítima defesa, depois de ser agredido e desmaiado por Leandro Lo”, divulgou.
Com o desemprego em 5,6%, o menor da série histórica, o Brasil não consegue reduzir a informalidade, que segue perto de 40% há mais de uma década. A produtividade também está parada. Com economia aquecida e falta de trabalhadores, empresas elevam salários para atrair mão de obra e acabam repassando custos aos preços, pressionando a inflação.
Segundo o FGV/IBRE, o trabalhador formal é quatro vezes mais produtivo que o informal. Mesmo com 4,6 milhões de vagas formais criadas desde 2023, o país ainda tem 40,8 milhões de informais, o que derruba a produtividade média.
A informalidade só não é maior por causa do avanço dos MEIs e PJs. Trabalhadores por conta própria com CNPJ passaram de 3,3% para quase 7% da força de trabalho em dez anos. Muitos escolhem esses modelos pela flexibilidade; outros migram da CLT pressionados por empresas que buscam reduzir encargos, que chegam a 70% sobre o salário. Entre 2022 e 2024, 5,5 milhões de trabalhadores saíram da carteira assinada para abrir CNPJ.
Mesmo assim, setores como agronegócio, varejo e construção enfrentam escassez de mão de obra. Construtoras operam com cerca de 10% de déficit de pessoal e recorrem a estrangeiros e aumento de salários acima da inflação.
Apesar da criação de vagas, várias profissões ficaram relativamente menos remuneradas entre 2012 e 2024, sinalizando precarização. E a produtividade por hora trabalhada continua praticamente estagnada: cresceu apenas 0,3% ao ano nos últimos cinco anos. Já a renda per capita subiu 1,7% ao ano graças ao aumento do número de pessoas ocupadas, não por ganho de eficiência. Para especialistas, isso é um movimento cíclico, não sustentável.
A baixa produtividade é agravada pelo baixo grau de abertura econômica do país, com só 1% de participação no comércio mundial. Para analistas, o atual aquecimento do mercado de trabalho depende de gastos públicos elevados e não deve se sustentar após 2026.
Relatórios da Polícia Federal mostram que fiscalizações e serviços essenciais estão sendo interrompidos porque auditores e técnicos não conseguem entrar em áreas dominadas por facções. A PF registra riscos constantes de tiroteio, barricadas e presença de criminosos, o que levou ao cancelamento de investigações sobre trabalho precário, serviços ilegais de internet e até uma rádio clandestina que interferia nas comunicações do Aeroporto do Galeão.
Em bairros do Rio controlados por Comando Vermelho, milícias ou Terceiro Comando Puro, a PF recomenda abortar operações por falta de segurança. Em alguns casos, foram planejadas rotas de fuga e, mesmo assim, as ações foram suspensas. A Superintendência do Trabalho afirma acionar forças de segurança, mas admite limitações.
O problema se repete em outros estados. Em Pernambuco, equipes da Anatel sofreram ameaças e não conseguiram inspecionar centrais ilegais. Em São Paulo, áreas controladas pelo PCC impedem fiscalizações e até o reparo de orelhões, afetando metas da agência. Concessionárias também relatam dificuldades: a Light não consegue investigar furtos de energia em zonas dominadas pelo crime.
Muitas denúncias são arquivadas porque os fiscais simplesmente não conseguem acessar os locais. Em um caso no Galeão, a operação para neutralizar uma rádio clandestina foi suspensa; em outro, em Cuiabá, rádios usadas por faccionados só foram desligadas com ordem judicial e escolta policial.
A expansão territorial do crime organizado recolocou a segurança pública no centro da agenda federal. O governo enviou ao Congresso o projeto Antifacção, que endurece o combate a facções como CV e PCC, hoje presentes em vários estados e influentes em serviços públicos. Servidores têm pedido apoio permanente da PF, que mapeia riscos para cada atividade essencial executada nessas áreas.
Talvez o Brasil tivesse mais justiça comandado pelas facções, nesse cenário Luladrão e seus comparsas já teriam perdidos todos os dedos das mãos por roubarem…kkkkkkk
Não se esqueçam que nesse governo problema de segurança pública é o tal do CAC. Como mostrou Flávio Dino do primeiro ao último dia como ministro da justiça. As facções tomando território e o governo procura culpar sempre a oposição, afinal a culpa é do PT e eles transferem para quem quiser, não é?
A Empresa Brasil de Comunicação (EBC), estatal de notícias do governo federal, assinou um contrato no valor de R$ 27,9 milhões com a Organização de Estados Ibero-Americanos (OEI) para a cobertura da Conferência do Clima das Nações Unidas (COP-30), que será realizada em Belém. A informação é de Roseann Kennedy, colunista do Estadão.
Em 2023, a OEI deu início a uma movimentação com o governo de Luis Inácio Lula da Silva para a criação de um cargo que seria ocupado pela primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja. Ela participou da cerimônia de lançamento da Rede Ibero-Americana para a Inclusão e a Igualdade, na sede da entidade na Espanha. Janja posou para fotos ao lado do secretário-geral da OEI, Mariano Jabonero, mas não assumiu o cargo devido a um recuo do governo.
A organização já acumulou pelo menos R$ 710 milhões em contratos no governo Lula — um montante 800% superior ao registrado na gestão Bolsonaro, conforme revelou o Estadão.
A EBC afirma que o contrato segue valores de mercado e está relacionado à estrutura necessária para transmitir mais de 42 ambientes de debate durante os dias da conferência. Já a OEI diz seguir padrões internacionais de governança e negou qualquer favorecimento por parte do governo federal.
Segundo a apuração, o contrato inicial, firmado no fim de setembro, previa um gasto de R$ 23 milhões, mas foi aditivado para R$ 27,9 milhões no último dia 7, sem licitação. A OEI, que é entidade internacional de direito público, está dispensada da Lei de Licitações brasileira.
A OEI atua no Brasil há cerca de 20 anos, desde o primeiro governo Lula, com projetos sociais, consultorias e ações educativas. No entanto, a organização bateu recordes de arrecadação no atual mandato, impulsionada por dois decretos presidenciais que facilitaram o aumento dos contratos diretos.
Além da EBC, a maioria das parcerias está concentrada em órgãos ligados ao PT, como a Casa Civil, a Secretaria-Geral da Presidência e os Ministérios da Educação e da Igualdade Racial. O maior contrato da OEI no governo Lula é com a Secretaria Extraordinária da COP-30, subordinada à Casa Civil, que prevê repasse de R$ 478 milhões.
Segundo o Estadão, dos R$ 710 milhões em contratos firmados com 19 órgãos da atual gestão até abril, R$ 629 milhões, quase 90%, estão sob a administração de ministros e dirigentes petistas. Por outro lado, na gestão Bolsonaro, a OEI fechou contratos que somaram R$ 78,9 milhões.
A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU) vai repetir, neste domingo (16), a operação especial de transporte para o segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em Natal. Ao todo, serão realizadas 717 viagens distribuídas entre 37 linhas do transporte público.
Segundo a prefeitura, os estudantes inscritos terão gratuidade no transporte mediante apresentação do cartão de comprovação de inscrição ao motorista. O comprovante impresso também será aceito.
As linhas operarão em horários variados ao longo do dia, com partidas a partir das 4h30, conforme o itinerário. A STTU divulgou a lista completa com os horários de cada linha.
A retirada das tarifas recíprocas de 10% pelos Estados Unidos para 238 produtos agrícolas aumentou a pressão para que o Brasil avance na negociação que busca eliminar a sobretaxa adicional de 40% aplicada exclusivamente ao país.
Tanto a CNI (Confederação Nacional da Indústria) quanto o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil) avaliam que a medida amplia vantagens para concorrentes brasileiros no principal destino das exportações industriais nacionais.
Em nota divulgada neste sábado (15.nov.2025), o presidente da CNI, Ricardo Alban, afirmou que a permanência da tarifa de 40% reduz a competitividade de itens relevantes da pauta comercial brasileira, como carne bovina e café, enquanto países não sujeitos à sobretaxa passam a ter melhores condições para acessar o mercado norte-americano.
Análise preliminar da CNI mostra que a retirada das tarifas de 10% beneficia 80 produtos exportados pelo Brasil em 2024, que somaram US$ 4,6 bilhões –cerca de 11% das vendas para os EUA. Só 4 itens, porém, ficam totalmente livres de encargos: 3 categorias de suco de laranja e castanha-do-pará. Outros 76 seguirão enfrentando a alíquota de 40%, entre eles café não torrado, carne bovina e cera de carnaúba.
O setor de café também sinalizou preocupação. Em nota, o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil) afirmou que o país segue submetido à tarifa base de 10% e à adicional de 40% prevista no Artigo 301. A entidade disse que ainda avalia se o novo ato do governo norte-americano altera uma, outra ou ambas as cobranças.
“Melhorou para os nossos concorrentes e piorou para o Brasil”, disse o diretor-geral do Cecafé, Marcos Matos, ao g1. O café brasileiro estava sendo taxado em 50% nos EUA. Com o anúncio de 6ª feira, a tarifa caiu para 40%, mas grandes concorrentes, como a Colômbia e o Vietnã, tiveram a sua tarifa zerada.
Já a Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes) adotou tom mais positivo. Em comunicado, a entidade classificou a redução tarifária sobre a carne bovina brasileira como gesto que reforça confiança no diálogo técnico entre os 2 países. Disse que a decisão devolve previsibilidade ao setor e cria condições mais adequadas ao comércio, lembrando que os EUA são o 2º maior mercado da carne bovina do Brasil.
Segundo a Abiec, a medida fortalece a relação bilateral e abre espaço para retomada mais equilibrada e estável das vendas. A entidade afirmou que seguirá trabalhando com autoridades dos 2 países para ampliar oportunidades e consolidar o Brasil como fornecedor competitivo e confiável.
Apesar do alívio parcial, a CNI ressaltou que o ponto central permanece: a nova decisão norte-americana não altera a ordem executiva que mantém o adicional de 40% específico ao Brasil. Para a entidade, o governo brasileiro precisa negociar com urgência para restabelecer condições equitativas de comércio e evitar perda de participação de mercado para rivais internacionais.
O Rio Grande do Norte amargou um prejuízo de R$ 1,43 bilhão em cortes de geração de energia renovável somente entre os meses de janeiro e outubro de 2025, segundo dados da consultoria Volt Robotics, baseados em índices do Operador Nacional do Sistema (ONS). Além disso, o estado foi o mais prejudicado com os “curtailments” (cortes na geração de energia determinados pelo ONS para evitar sobrecarga no sistema) que ocorreram no Brasil em outubro deste ano. No período, o RN perdeu 45,99% da capacidade de gerar energia eólica e solar. O cenário, provocado por descompassos entre a demanda e a transmissão, preocupa especialistas, que defendem ressarcimentos aos geradores e temem que o RN perca investimentos.
No Brasil, entre janeiro e outubro deste ano, os cortes geraram uma perda de receita de R$ 5,4 bilhões nas usinas eólicas e solares centralizadas, especialmente no Nordeste. O monitoramento da Volt Robotics indica que 20,4% de toda a geração renovável que poderia ser produzida no país foi desperdiçada nesse período.
Os “curtailments” são determinados pelo ONS e ocorrem especialmente em dois cenários: quando a energia produzida é maior do que a consumida em determinado horário e quando as linhas de transmissão não conseguem escoar a energia que seria produzida.
Em nota, o ONS explica que os cortes são “uma medida necessária para garantir a segurança e a confiabilidade do Sistema Interligado Nacional (SIN), que tem como premissa fundamental o equilíbrio entre carga e geração”. Para gerir o excedente energético, o Operador pede o desligamento ou a redução de potência das usinas.
Para Sérgio Azevedo, presidente da Comissão Técnica de Energias Renováveis da Fiern (Coere), os cortes ocorrem devido à falta de planejamento na organização do sistema elétrico. “O Governo Federal cometeu um erro de planejamento e tem descontrole do crescimento exponencial da Micro e Minigeração Distribuída [MMGD]. Ele não conseguiu prever que ia ter tanta energia gerada no telhado e não controla essa geração, que compromete o sistema”, explica. A MMGD não sofre cortes, apenas usinas eólicas e/ou fotovoltaicas centralizadas.
O ONS reconhece o impacto da MMGD sobre o sistema elétrico, mas esclarece que não coordena a instalação de Recursos Energéticos Distribuídos (REDs). “Com o crescimento da participação da MMGD na matriz, os REDs passaram a ter relevância e impacto direto na segurança e estabilidade da rede elétrica. Neste cenário, a inclusão dos REDs nos cortes de excedente de geração é uma medida necessária para garantir a operação segura e contínua do fornecimento de energia elétrica à sociedade”, afirmou em nota. “A projeção é que em 2029 cerca de 24% da capacidade instalada será oriunda deste tipo de fonte [MMGD] e não estará sob a coordenação do ONS”, acrescenta.
Consagrada no Rio Grande do Norte e em atividade há 46 anos, a Banda Feras, de Parelhas, entra para a história ao ser reconhecida como Patrimônio Cultural, Artístico e Musical Imaterial do Rio Grande do Norte. O reconhecimento oficial foi formalizado na noite desta sexta-feira (14), quando a governadora Fátima Bezerra sancionou a Lei nº 12.520/2025, publicada na edição deste sábado (15) do Diário Oficial do Estado.
O ato ocorreu durante o 1º Festival Gastronômico do Pastel de Tangará, evento que celebra a tradição culinária do município e movimenta a economia local com apresentações culturais e ações de valorização da gastronomia regional.
“Neste momento, vejo um filme passando em minha mente. A ajuda da família, o crescimento da banda, que chegou a ter 129 pessoas cuidando dela. Hoje me sinto em casa, ao lado da governadora, uma sertaneja, raiz como eu. Esse reconhecimento é importante, nos dá uma nova energia, é um presente que estamos recebendo”, agradeceu Adonis Antônio, fundador da banda
Tem boi na linha! Sou do tempo em que os artistas ganhavam dinheiro com a sua arte, hoje, via de regra, os artistas vivem pendurados nas tetas do Poder Executivo, estão mais pra parasitas do que pra artistas.
A intensificação de boatos ofensivos a Fábio Luis Lula da Silva provocou abertura de inquérito policial para investigar origem de calúnias; em cinco blogs e um site, filho do ex-presidente é apontado como sendo dono de um jatinho de US$ 50 milhões, uma grande fazenda no interior do País e acionista controlador do frigorífico JBS.
A polícia já sabe que uma das origens desses boatos partiu do coordenador do departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos do Instituto Fernando Henrique Cardoso (iFHC), Daniel Graziano, foi convocado é não compareceu para depor.
O investigado é filho de Xico Graziano, assessor da Presidência do iFHC, instituto criado pelo próprio ex-presidente Fernando Henrique Cardoso quando deixou o Palácio do Planalto. Homem de confiança de FHC, Xico comanda a área de Internet da pré-campanha do presidenciável Aécio Neves (PSDB).
http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2014-04-24/filho-de-assessor-de-fhc-e-convocado-para-explicar-boatos-contra-lulinha.html
Perai, mas Aécio e o PSDB não se queixavam e cobravam uma campanha limpa?
Não estou entendendo mais nada.