Policiais Civis da cidade de Nísia Floresta, com o apoio do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM), prenderam nessa quinta-feira (06) no bairro Alto Monte Herminio, naquela cidade, Elinaldo Batista do Nascimento, de 28 anos, suspeito de vários crimes na região, tendo pelo menos dez registros de ocorrências contra ele, por tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo, tentativas de homicídios e estupros. No momento da prisão, Elinaldo Batista estava com um revólver calibre 32.
Entre os possíveis crimes cometidos pelo suspeito está um estupro contra uma adolescente de 14 anos e uma tentativa de homicídio contra uma mulher.
O infrator foi conduzido à 2ª Delegacia de Polícia Civil de Parnamirim, onde ficou à disposição da Justiça.
A tia de Bárbara Elisa Yabeta Borges, de 28 anos, morta após ser baleada na cabeça durante um tiroteio na Linha Amarela, no Rio de Janeiro, desabafou e cobrou a atuação dos grupos de direitos humanos diante da morte da sobrinha. “Cadê os ‘direitos humanos’ sobre a Bárbara nesse momento que perdeu a vida na flor da sua idade?”, questionou Ângela Tursk de Ávila.
Durante conversa com repórteres, Ângela também rebateu as acusações de “chacina” contra as forças de segurança após a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha. “A bandidagem se espalhou aqui de um jeito que ninguém mais tem paz de viver (…) Aí, quando o governo toma uma tendência, vêm os ‘direitos humanos’ reclamar. O povo tem razão”, afirmou.
O crime aconteceu na última sexta-feira (31), próximo ao Morro do Timbau, no Complexo da Maré, durante troca de tiros entre facções rivais. Bárbara estava em um carro de aplicativo quando foi atingida. O motorista também foi baleado, mas sobreviveu.
Funcionária de um banco, Bárbara havia sido recentemente promovida e planejava engravidar no próximo ano. Horas antes do crime, publicou nas redes sociais: “O que tem preço, a gente recompra (…). O que tem valor, quando vai embora, leva um pedaço da gente junto.”
O Instituto Tecnológico de Medicina Inteligente (ITMI), projeto avaliado em R$ 2 bilhões que deve ser construído a partir de 2026 na capital paulista, virou palco de uma disputa política entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). O empreendimento, ligado à USP, será o primeiro “hospital inteligente” do país, com uso de inteligência artificial, big data, telessaúde e integração de dados via 5G.
A proposta é que o hospital funcione dentro do complexo do Hospital das Clínicas, operando pelo SUS, o que exige parceria entre os governos federal e estadual. Mas nos bastidores, ambos tentam assumir o protagonismo do investimento. Tarcísio, por exemplo, já sinalizou que o Estado poderia bancar integralmente o projeto para acelerar a execução.
Enquanto isso, o governo federal articula o financiamento com o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), o banco dos Brics, que estuda um aporte de R$ 320 milhões. “A expectativa é construir esse grande projeto já no próximo ano”, disse o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, ao comentar o plano do governo Lula.
A USP informou que o hospital será erguido em um terreno doado pelo governo estadual, ao lado do HC. A previsão é de que as operações comecem três anos após o início das obras, prometendo inaugurar uma nova era de tecnologia e eficiência na saúde pública brasileira.
Natal (RN) alcançou o 1º lugar entre todas as capitais brasileiras no indicador “Custo da Função Administrativa” do Ranking dos Municípios 2025, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP). O estudo, baseado em dados do Tesouro Nacional, avalia o quanto as prefeituras conseguem gerir bem os recursos públicos, medindo a eficiência e o equilíbrio na aplicação do dinheiro em serviços essenciais.
Com nota máxima (100 pontos), a capital potiguar superou cidades como Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA) e São Paulo (SP). O levantamento mostra que Natal tem a melhor relação entre custo administrativo e receita líquida, ou seja, gasta menos com a máquina pública e mais com o cidadão. Entre as capitais nordestinas, a diferença é grande: enquanto Natal lidera, Fortaleza aparece apenas na 188ª posição.
O prefeito Paulinho Freire (União) comemorou o resultado e atribuiu o desempenho ao planejamento e à transparência na administração. “Estamos organizando a gestão e as finanças do município com foco em resultados. Esse reconhecimento mostra que Natal está no caminho certo: gastar melhor, valorizando o servidor e melhorando a vida da população”, afirmou.
Segundo o secretário de Administração, Brenno Queiroga, medidas de inovação e economia, como a implantação do SPID — sistema que substitui veículos locados por transporte sob demanda —, ajudaram a alcançar a liderança. “A iniciativa deve gerar uma economia anual de até R$ 10 milhões e modernizar a mobilidade interna da Prefeitura”, destacou.
O presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA), Abraão Lincoln Ferreira da Cruz, afirmou, por meio de nota, que considera “injusta e desnecessária” a decisão que determinou sua prisão em flagrante na madrugada desta terça-feira (4), após prestar depoimento à CPMI do INSS. Segundo a assessoria jurídica da entidade, ele foi liberado logo em seguida.
Abraão foi detido por ordem do presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), que o acusou de falso testemunho durante a sessão. O parlamentar alegou que o depoente “mentiu reiteradas vezes” e tentou esconder irregularidades envolvendo a confederação, uma das entidades investigadas por aplicar descontos indevidos em aposentadorias e pensões.
Na nota divulgada nesta terça, a defesa afirma que Abraão respondeu aos questionamentos dentro das garantias constitucionais e que possuía direito de permanecer em silêncio, conforme habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal. O texto diz ainda que o dirigente “se comportou colaborativamente” e prestou todos os esclarecimentos solicitados pela CPMI.
O presidente da CBPA reiterou que continua à disposição da Justiça e das autoridades competentes e prometeu entregar documentos que comprovariam “a plena regularidade da atuação da confederação e de sua gestão”. A entidade, segundo investigações da Polícia Federal e da CGU, movimentou mais de R$ 220 milhões em valores considerados indevidos entre 2023 e 2025.
Confira a nota
O presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA), Abraão Lincoln, informa que como testemunha, prestou os esclarecimentos requeridos sob orientação jurídica à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), mesmo possuindo o direito constitucional de permanecer em silêncio, conforme Habeas Corpus deferido pelo STF.
Diante disso, Abraão Lincoln recebeu com profunda indignação e perplexidade a decisão que determinou sua prisão em flagrante, medida que considera injusta, desnecessária, e afronta princípios básicos de justiça. Abraão Lincoln, ressalte-se, se comportou colaborativamente dentro de suas garantias constitucionais, durante a exaustiva sessão de depoimento. Cumpre-se informar que mesmo diante de flagrante injustiça, foi liberado imediatamente, demonstrando o reconhecimento de que não houve qualquer prática ilícita.
O presidente da CBPA reafirma e ressalta que permanece à disposição da Justiça e das autoridades competentes, e que, como declarou na CPMI, coloca à disposição toda a documentação pertinente capaz de comprovar a plena regularidade da atuação da CBPA e de sua gestão à frente da Confederação.
Acrescenta que acredita na manutenção da verdade e na justiça praticada com equilíbrio e respeito às normas legais.
Brasília/DF, 04 de novembro de 2025.
Assessoria Jurídica Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura – CBPA
A CPI do crime organizado será instalada nesta terça-feira (4) no Senado e já nasce cercada de disputa política. O governo Lula tenta evitar repetir o revés da CPMI do INSS, em que a oposição ficou com os principais cargos, e articula a presidência para os senadores petistas Fabiano Contarato (ES) ou Jaques Wagner (BA). Já a oposição aposta em Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e promete resistir.
A relatoria deve ficar com o senador Alessandro Vieira (MDB-SE), autor do pedido de criação da comissão e nome de consenso entre governistas e bolsonaristas. Vieira tenta pregar equilíbrio e afastar o risco de a CPI se tornar um “circo político”, alertando que o foco deve ser o combate real ao crime organizado e não disputas partidárias.
Governistas e opositores, porém, já trocaram farpas antes mesmo da instalação. O líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (SE), acusou a direita de escalar “o time número um da pirotecnia bandida”, enquanto opositores dizem que o governo tenta “aparelhar” a comissão. A CPI terá 11 titulares e 7 suplentes, com nomes de peso dos dois lados, como Sergio Moro, Magno Malta e Otto Alencar.
A expectativa é que o colegiado se torne palco de embates políticos em meio à prisão de Jair Bolsonaro e à análise de projetos que endurecem penas e equiparam facções criminosas a grupos terroristas. Vieira, contudo, defende que o debate inclua também moradores de áreas dominadas por facções, para que as propostas “não fiquem restritas a gabinetes de Brasília”.
Todos os mortos durante a megaoperação policial nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, e já identificados pela Polícia Civil, são homens — com idades entre 14 e 55 anos e média de 28. Segundo o levantamento divulgado nesta quarta-feira (4), metade deles possuía mandado de prisão ou de busca e apreensão, e 38% nasceram no estado do Rio.
O relatório, que reúne 115 perfis (sem incluir os quatro agentes de segurança mortos na ação), traz informações como RG, CPF, histórico criminal e dados de redes sociais. Entre os mortos, 36 tinham apenas o nome da mãe registrado, e um terço não tinha o nome do pai nos documentos. Dois eram menores de idade.
Entre os identificados, há casos de lideranças do Comando Vermelho (CV) em outros estados. Francisco Myller Moreira da Cunha, conhecido como Gringo ou Suíça, era apontado como chefe da facção no Amazonas e tinha mandado de prisão por homicídio e tráfico. Outro, Rafael Correa da Costa, o Rafinha ou Irmãos Sorriso, era considerado líder do CV em Abaetuba (PA) e tinha cinco mandados ativos.
A diversidade de origens impressiona: além do Rio, há registros de mortos do Pará, Amazonas, Bahia, Paraíba, São Paulo e Espírito Santo. O Pará é o segundo estado com mais nomes na lista (19), seguido por Amazonas (5) e Feira de Santana (4).
Os crimes listados no documento incluem tráfico de drogas, homicídio, porte ilegal de armas, estupro, roubo, extorsão e corrupção ativa, entre outros. Ao todo, 12 mortos foram identificados como líderes de facções em outros estados.
As redes sociais também foram utilizadas pela inteligência policial para confirmar vínculos com o Comando Vermelho. Em alguns casos, suspeitos sem antecedentes criminais foram associados à facção por emojis, fotos com armas ou uso de roupas camufladas — como no caso de Alessandro Alves Silva, 19, flagrado com vestimenta usada em ações na mata.
Segundo a Polícia Civil, mais de 95% dos 115 perfis analisados tinham ligação comprovada com o CV, reforçando o caráter interestadual e organizado da estrutura criminosa desmantelada na operação.
A Prefeitura de Extremoz inaugurou a nova Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Capim, totalmente reformada e equipada. O investimento de R$ 350 mil permite à unidade realizar até 3 mil atendimentos por mês, beneficiando moradores do bairro e das comunidades rurais próximas.
A nova estrutura conta com consultório odontológico completo, incluindo raio X e espaço para pequenas cirurgias, sala de vacinação, administração de medicamentos endovenosos e consultórios médicos e de enfermagem. A obra faz parte do plano da gestão da prefeita Jussara Sales de ampliar a cobertura da atenção primária e melhorar o acesso da população aos serviços do SUS.
“A nova UBS Capim é mais do que uma obra física, é um investimento na dignidade e no cuidado com as pessoas , destacou a prefeita Jussara Sales.
Moradores comemoraram a entrega da unidade, esperada há anos. “Agora temos um posto de saúde que realmente atende às nossas necessidades”, disse Rafael Souza, morador da comunidade.
Um motorista suspeito de dirigir embriagado causou pânico em Búzios (sentido Tabatinga) no domingo (2) à noite. Ele atropelou um pedestre e por pouco não atingiu uma mulher com uma criança no colo. Revoltados, os moradores arrancaram a chave do Chevrolet Tracker do suspeito enquanto aguardavam a chegada da polícia.
Testemunhas dizem que a cena se arrastava desde a noite anterior: “em Búzios, sentido Tabatinga”, relatou uma moradora.
Em gravações ouvidas no local, populares repetiam: “Tá bêbado, tá bêbado” e acusavam o homem de ter machucado crianças — frases que mostram a ira e o medo da comunidade diante do atropelamento.
O caso acende o alerta no RN: moradores cobram mais patrulhamento nas noites de fim de semana para coibir motoristas alcoolizados. A região de Búzios-Tabatinga volta ao centro das reclamações por falta de segurança no trânsito.
O Festival Literário de Pipa (FliPipa), que vinha sendo um sucesso na Praia da Pipa, em Tibau do Sul, acabou terminando de forma constrangedora. O motivo? A presença da governadora Fátima Bezerra (PT). Assim que a petista pegou o microfone para mais um discurso recheado de promessas repetidas, o público simplesmente foi embora.
Segundo informações do Blog do Bagada, a plateia “evaporou” enquanto a governadora discursava. Já leitores do Blog do BG que estavam no local também confirmaram a cena: o evento, que até então reunia bom público, ficou praticamente vazio após a fala de Fátima.
E não foi a primeira vez. Em julho, no município de Cruzeta, no Seridó, a governadora já havia enfrentado situação parecida. Na ocasião, discursou diante de cerca de 10 a 15 pessoas — um fiasco político para quem ocupa o cargo mais alto do Estado. O episódio viralizou nas redes, com críticas ao desgaste da imagem da petista e à falta de mobilização popular.
O FliPipa, um dos maiores eventos culturais do RN, reuniu autores, artistas e público em torno do tema “Memória em Movimento”. Mas, desta vez, o que realmente ficou na memória foi o esvaziamento causado pela presença de Fátima — símbolo do distanciamento crescente entre o governo e o povo potiguar.
O presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA), Abraão Lincoln Ferreira da Cruz, fez questão de afirmar nesta segunda-feira (3) na CPMI do INSS: a CBPA existe, não é uma entidade fantasma.
A confederação é alvo da Polícia Federal na Operação Sem Desconto, que investiga descontos irregulares em benefícios do INSS entre 2019 e 2024, com prejuízo estimado em R$ 221,8 milhões a aposentados e pensionistas.
Abraão detalhou que a CBPA começou com 12 federações e hoje reúne 21 federações, mais de 1.000 colônias e sindicatos de pescadores, com presença em 95% dos municípios onde atua. “Existimos. Prestamos serviço com muita honra aos pescadores brasileiros”.
Mas relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) descreve sede em “pequena sala comercial”, apenas uma secretária e nenhuma estrutura para atender os 360 mil associados espalhados por mais de 3.600 municípios.
No meio de bloqueios judiciais e suspeitas milionárias, a CBPA insiste: “não somos fantasma”.
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