Foto: Pedro França/Agência Senado
Indicado para a presidência do Banco Central, Gabriel Galípolo afirmou nesta terça-feira (8) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) garantiu que ele terá liberdade para tomar decisões à frente do cargo, privilegiando o interesse do povo brasileiro.
“Toda vez que me foi concedida a oportunidade de encontrar o presidente Lula eu escutei de forma enfática e clara a garantia da liberdade na tomada de decisões, e que o desempenho da função deve ser orientado exclusivamente pelo compromisso com o povo brasileiro”, afirmou.
“Que cada ação e decisão deve unicamente ao interesse do bem-estar de cada brasileiro”, acrescentou.
Galípolo passa por sabatina na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado Federal. Essa é a primeira votação para o comando do BC desde que a autonomia da autoridade monetária entrou em vigor, em 2021.
Atual diretor de Política Monetária do Banco Central, Galípolo foi indicado pelo presidente Lula para assumir a presidência para o mandato entre 2025 e 2028. O anúncio foi feito pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda) no fim de agosto.
Aos 42 anos, Galípolo foi um dos conselheiros econômicos de Lula na campanha presidencial de 2022, atuou como secretário-executivo do Ministério da Fazenda e braço-direito de Haddad até junho do ano passado e manteve canal direto com o chefe do Executivo desde que assumiu o posto de diretor do BC.
Galípolo graduou-se em 2004 em economia pela PUC-SP, onde também obteve o título de mestre em economia política. Entre 2006 e 2012, lecionou na mesma instituição.
Sua primeira passagem pela administração pública foi entre 2007 e 2008, no Governo de São Paulo, durante a gestão de José Serra (PSDB), na secretaria de Economia e Planejamento e na dos Transportes Metropolitanos.
Ele também foi presidente do banco de investimentos Fator de 2017 a 2021.
Folhapress
Vamos ver isso na prática…. Lula sempre muda suas promessas, dizendo que não souberam interpretar suas palavras…
É preciso ter cuidado, Lula não pode interferir no banco central, visto que o BC tem autonomia.
Mais um servo do mercado financeiro.