Geral

Governo Lula congela 76% das verbas do Pé-de-Meia três dias após anunciar expansão do programa

Lula durante cerimônia de anúncio da expansão do Programa Pé-de Meia no Centro de Eventos do Ceará (CEC), em Fortaleza | Foto: Ricardo Stuckert /Presidência da República

O Ministério da Educação bloqueou R$ 500 milhões em verbas do Pé-de-Meia apenas três dias após anunciar a expansão do programa, que consiste no pagamento de uma bolsa para estudantes que concluírem o ensino médio. O congelamento faz parte da contenção de despesas decretada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na semana passada.

O governo impôs um congelamento de R$ 15 bilhões no Orçamento para conseguir cumprir as regras fiscais deste ano. Desse total, R$ 1,3 bilhão será no Ministério da Educação, dividido entre R$ 1 bilhão de bloqueio (para cumprir o limite do arcabouço fiscal, em função do aumento de gastos obrigatórios) e R$ 279,3 milhões de contingenciamento (para cumprir a meta de resultado primário, em função da arrecadação menor que a esperada). Na prática, seja bloqueio ou contingenciamento, significa que esse dinheiro não poderá ser usado.

Os ministérios afetados têm até esta terça-feira, 6, para indicarem onde vão cortar e quais programas e ações serão atingidos. As outras pastas ainda não implementaram o ajuste. O dinheiro só volta se a situação fiscal for normalizada, o que não é a perspectiva neste momento.

A equipe econômica quer liberdade para cortar integralmente as despesas que serão bloqueadas e tirá-las do Orçamento para dar suporte ao crescimento dos gastos obrigatórios. O presidente Lula enviou um projeto de lei ao Congresso Nacional neste mês pedindo essa autorização. Hoje, a lei orçamentária autoriza cortar apenas 30% das programações para cobrir as despesas obrigatórias.

Metade do bloqueio do Ministério da Educação (R$ 500 milhões) recaiu sobre o programa Pé-de-Meia, que teve 76% do orçamento do ano comprometido (o orçamento total do benefício é de R$ 640 milhões em 2024). No ano passado, a União gastou R$ 6,1 bilhões ao inaugurar o programa.

Procurado pelo Estadão, o ministério disse que ainda estava avaliando as medidas publicadas pelo decreto de congelamento, mas não explicou as escolhas feitas que atingiram o Pé-de-Meia e outros programas. “O MEC mantém articulação constante junto à equipe econômica do governo e seguirá trabalhando para que, com a melhoria do cenário econômico, haja retorno das programações para a execução da pasta”, afirmou a pasta.

Na última sexta-feira, 2, Lula e o ministro da Educação, Camilo Santana, anunciaram a expansão do programa para mais de 1 milhão de estudantes, ao incluir alunos do ensino médio público com família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e renda per capita de até meio salário mínimo, além de estudantes da educação de jovens e adultos (EJA).

O valor bloqueado é suficiente para para atender 54 mil estudantes, considerando o valor da poupança completa de R$ 9.200 durante todo o ensino médio. O restante do bloqueio bilionário recaiu sobre obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em institutos federais (R$ 237,7 milhões), universidades (R$ 183,2 milhões), educação básica (R$ 67,7 milhões) e hospitais universitários (R$ 11,4 milhões), além de emendas de comissão destinadas ao ensino básico (R$ 5,3 milhões).

Na parte do contingenciamento, o MEC congelou R$ 239,7 milhões em verbas, atingindo principalmente o apoio ao desenvolvimento da educação básica (R$ 48,7 milhões), outra vitrine do ministério, pois inclui o programa de escola em tempo integral. Somando todo o congelamento, essa programação sofreu uma contenção de R$ 54 milhões.

Opinião dos leitores

  1. LULA É O MAIOR ESTELIONATO ELEITORAL DO PLANETA TERRA. DESAFIO ALGUÉM PROVAR QUE ESTOU MENTINDO.🦐🫏

    1. Não só está mentindo, como tem falta de caráter e hipocrisia, em quem o bolsominion votou para o Congresso ? Sim, o contingenciamento só ocorre porque a sua escória inventou o “Teto de gastos” ( transformado em novo arcabouço fiscal que ainda amenizou essa jaboticaba da direita que só existe aqui ), então é lei ter que cumprir o limite do arcabouço fiscal.

  2. Meu amigo ainda tem gente que suportar um presodente desse, no tempo de Bolsonaro os pretralhas já estavam nas ruas com tanto cortes nos orçamentos.

    1. É pouco, eu conheço uma região do país onde a grande maioria está abaixo da linha da pobreza e vive de bolsa migalhas, essas que são um compra voto.

    2. Conheço um presidente e toda sua quadrilha que roubou de um bocado decupai de família.

    3. Conheço um presidente que no primeiro mandato comandou o mensalão, no segundo mandato comandou o maior esquema de corrupção nunca antes visto nesse país, conhecido como petrolão, o povo idiota achou pouco e deu mais uma chance para ele roubar elegendo para um terceiro mandato

    4. Tú é burro mesmo.
      Mais uma conta pra tú pagar seu trouxa.
      Políticos irresponsáveis, esquerdistas adoram lançar programas que deixam pessoas na burrice e na miséria.
      Como prósperar devendo animal.

  3. Só propaganda mentirosa. A irresponsabilidade de gerir recursos públicos salta aos olhos. Verdadeira bagunça.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Lançamento de uma Nova Associação Médica do Rio Grande do Norte: Uma Nova Era para a Medicina Potiguar

Foto: Reprodução

A Associação Médica do Rio Grande do Norte (AMRN) lançou oficialmente sua nova identidade visual e institucional em um evento grandioso realizado no Hotel Holiday Inn Natal, nesta quarta-feira (11). O lançamento marca o início de uma nova fase para a entidade, que completa quase um século de história e compromisso com a medicina e a sociedade potiguar.

O evento contou com a presença de 200 convidados, entre autoridades, médicos e parceiros, que puderam prestigiar a apresentação da nova marca da AMRN, desenvolvida pela Armação Propaganda sob a liderança do publicitário Jener Tinoco. A nova identidade visual representa uma ampliação de horizontes e uma abertura para novas conexões com os médicos e a sociedade, mantendo a tradição e a história da instituição.

Durante o evento, os representantes das empresas patrocinadoras – BYD, Ecocil, Oyo e Prudential – destacaram a importância da parceria com a AMRN e o compromisso com a saúde e o bem-estar da população potiguar. Além disso, a Associação Médica Brasileira (AMB) apresentou os novos benefícios nacionais que passarão a beneficiar os médicos associados à AMRN.

A programação incluiu ainda homenagens aos ex-presidentes da AMRN e à colaboradora mais experiente da instituição, Maria Hélia Faustino Rocha, que dedicou 37 anos à entidade. O presidente da AMRN, Dr. Itamar Ribeiro Oliveira, destacou a importância do evento e convidou todos os presentes a se juntarem à nova AMRN.

Com o lançamento da nova identidade visual, a AMRN reafirma seu compromisso com a medicina potiguar e se prepara para enfrentar os desafios do presente e do futuro, fortalecendo a classe médica e promovendo a saúde e o bem-estar da população.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Aeroporto internacional de SP tem pousos e decolagens interrompidos por presença de drones

Foto: Eliezer dos Santos/TV Globo

O Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, teve seus pousos e decolagens interrompidos na noite desta quarta-feira (11) por conta da presença de drones. Segundo informações da GloboNews, ao todo, as movimentações foram paralisadas por 46 minutos.

O helicóptero Águia, da Polícia Militar, recebeu o acionamento para a ocorrência, mas não confirmou a presença de drones na pista.

De acordo com a GloboNews, a torre de controle fez o primeiro contato sobre o incidente com um voo da Latam às 22h42. Às 23h17, as decolagens foram liberadas. Contudo, por volta das 23h28, o aeroporto foi fechado por mais 11 minutos.

Em vídeo divulgado pelo canal do Youtube “Aviação Guarulhos JPD” e enviado ao g1, é possível ouvir o momento em que a torre de controle avisa para os pilotos aguardarem porque drones foram vistos próximos a pista. Isso acontece às 22h43.

“A administração acabou de informar que visualizou cerca de três drones”, diz. “A gente está aguardando um posicionamento”.

Por volta das 22h51, um piloto questiona a torre se há alguma atualização. “Ainda não comandante”, responde um funcionário.

Por volta das 23h, o Águia chega ao local e conversa com a torre. Às 23h15, a torre é avisada pelo helicóptero que nenhum drone foi localizado no setor de pousos.

“Eu vou iniciar as decolagens novamente no aeroporto, ok?”, responde o funcionário da torre.

As atividades foram retomadas por volta das 23h40, mas passageiros que não conseguiram decolar ainda estão no aeroporto tentando remarcar a passagem.

Michel, passageiro que iria embarcar para Vitória, no Espirito Santo, relata que teve o seu voo remarcado com partida do Aeroporto de Congonhas, às 6h30 desta quinta (12) e foi acomodado em um hotel em Mogi das Cruzes.

G1

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Espera por Lula atrapalhou articulação do governo, avaliam parlamentares

Foto: Evaristo Sa/AFP

Após retornar de viagem à França, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu duas vezes com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na terça-feira (10), para finalizar os detalhes da Medida Provisória (MP) que propõe alternativas ao decreto que elevou a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

As medidas apresentadas já vinham sendo negociadas com os presidentes da Câmara e do Senado desde o último domingo. No entanto, a demora em submeter o texto à análise de Lula criou um vácuo político, segundo parlamentares da base governista, que acabou sendo ocupado pela oposição, fortalecendo críticas ao governo.

Esses mesmos parlamentares avaliam que a centralização das decisões no presidente atrasa a articulação política e prejudica o andamento das negociações com o Congresso Nacional. De forma reservada, ministros admitem que Lula tem conduzido medidas econômicas com pouca agilidade, dificultando a construção de consensos.

A situação se agravou ainda mais na quarta-feira (11), quando lideranças do PP e do União Brasil, partidos que possuem ministérios, se manifestaram publicamente contra as propostas do governo.

As alternativas apresentadas, que envolvem aumento de tributos para compensar a perda de arrecadação com o IOF, foram rejeitadas pelas duas siglas, que devem fechar questão contra o texto do executivo.

O presidente do União Brasil, Antônio Rueda, criticou duramente a estratégia do governo:

“Taxar, taxar, taxar não pode e não será nunca a saída. É preciso cortar despesas. Se o governo não assumir sua parte e apresentar propósitos reais de enxugar essa máquina pesada e pouco eficiente, nós não vamos aceitar entregar essas contas ao brasileiro.”

A reação dos partidos evidência, segundo parlamentares, a crescente dificuldade do governo Lula em equilibrar responsabilidade fiscal com sua agenda de gastos sociais.

CNN

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Decreto tira IOF fixo do risco sacado e deixa cobrança diária

Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O novo decreto do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) amenizou a incidência do tributo nas operações de risco sacado. Apesar disso, a modalidade continua com os impostos mais altos. O texto retirou a cobrança fixa, mas deixou a taxa diária. Entenda:

  • decreto original – cobrança fixa de 0,95% mais taxa diária de 0,0082%;
  • como ficou – passa a incidir só a carga de 0,0082% ao dia.

Risco sacado é uma operação financeira em que uma empresa antecipa o pagamento a fornecedores por meio de um banco, que assume o risco de crédito. A ideia é melhorar o fluxo de caixa do fornecedor para beneficiar o comprador com prazos maiores.

Logo que a equipe econômica liberou o decreto original, o risco sacado foi uma das modalidades com mais reações negativas. O setor produtivo criticou a medida e foi apoiado pelo Congresso. Apesar disso, o Ministério da Fazenda não derrubou a norma por inteiro.

O novo decreto foi publicado na noite desta 4ª feira (11.jun.2025). O texto ameniza parte do que o governo queria inicialmente.

A estimativa é que a arrecadação extra com o novo decreto seja de R$ 6 bilhões a R$ 7 bilhões em 2025.

As outras mudanças do decreto incluem:

Crédito a empresas

  • decreto original – pessoas jurídicas teriam cobrança fixa de 0,95% mais taxa diária de 0,0082%, com diferenças para o Simples Nacional;
  • novo decreto – cobrança fixa de 0,38% mais taxa diária de 0,0082%, sem diferenciação para pequenos negócios.

Previdência Privada

  • como era – isenção em operações de até R$ 50.000 por mês por CPF, somando todas as seguradoras. Se ultrapassar, a incidência de 5% sobre o total aportado no mês.
  • como ficou – até o final de 2025, o piso é de R$ 300 mil ao ano (R$ 25.000 ao mês). Taxa de 5% considera o excedente. O valor isento a partir de 2026 é R$ 600 mil ao ano (R$ 50.000 ao mês).

FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios)

  • decreto original – não trazia essa cobrança explícita;
  • novo decreto – cobra 0,38% sobre aquisição primária de cotas de FIDC, inclusive por bancos.

A MP Fiscal não foi bem recebida pelo Congresso, mesmo depois do esforço de Haddad de ir à residência oficial da Câmara para apresentar aos presidentes da Casa Baixa, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e a líderes da base do governo, a proposta alternativa ao aumento do IOF.

Na Câmara, o clima é de desaprovação. Na 2ª feira (9.jun), 1 dia depois da reunião que durou mais de 4 horas, Motta disse que o Congresso não tem “compromisso” em aprovar a MP.

O fluxo seguiu o mesmo no Senado. Mais cedo, a oposição criticou o aumento de impostos. Em nota encabeçada pelo senador Rogério Marinho (PL-RN), o grupo diz que as medidas de Haddad “comprometem o investimento de longo prazo no Brasil”.

Poder 360

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

‘Nem todo o aumento de imposto é ruim’, diz Miriam Leitão

Foto: reprodução

Em seu comentário diário sobre economia na rádio CBN, do grupo Globo, a jornalista Miriam Leitão declarou que “nem todo o aumento de imposto é ruim”, referindo-se à proposta do governo Lula de tributar as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e Letras de Crédito Imobiliário (LCI).

“É aumento do imposto? É. Mas nem todo o aumento de imposto é ruim. Às vezes, o aumento de imposto — como foi com os fundos offshore e os fundos exclusivos, que tiveram aumento — é bom. Foi bom por quê [nesses dois casos]? Foi bom porque não tinha nenhuma razão de esses fundos terem aquele privilégio”, disse Miriam, durante seu comentário na última terça-feira.

O governo Lula decidiu tributar LCI e LCA como medida alternativa ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), anunciado há duas semanas, mas rechaçado pelo Congresso Nacional.

“Será que uma aplicação financeira pode não pagar imposto?”, disse Leitão, “um instrumento financeiro que não paga nenhum imposto não faz sentido.”

As LCIs e LCAs são papéis de renda fixa emitidos para financiar o setor imobiliário e o agronegócio e por isso são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas. Graças a isso, a rentabilidade desses dois títulos se tornou muito interessante para pequenos e médios poupadores.

Na proposta do governo, os dois papéis deverão passar a pagar um imposto de 5%.

As associações que reúnem empresas do agronegócio e do setor imobiliário já se manifestaram contra essa medida, salientando que isso poderia aumentar o custo dos produtores rurais e dos imóveis.

Revista Oeste

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

VÍDEO: PESQUISA FUTURA/VEJA: Lula seria superado por Bolsonaro além da margem de erro se eleições fossem hoje; veja números

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Exame (@exame)


A pesquisa Futura Inteligência divulgada nesta quarta-feira, 11, mostra que, se as eleições de 2026 fossem hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria superado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível, para além da margem de erro.⁣

Lula aparece com 39,9% das intenções de voto contra 48,4% de Jair Bolsonaro.

O levantamento mostra ainda que 20,2% consideram o trabalho do petista regular, e 1,2% não sabe ou não respondeu sobre o governo do petista.

Os dados mostram uma recuperação da avaliação do governo após atingir o seu pior patamar do mandato no levantamento divulgado em março. A aprovação ao trabalho do petista subiu cinco pontos percentuais, enquanto a negativa caiu 5,9 pontos percentuais.

Apesar da melhora, essa é a quinta vez que a avaliação negativa fica numericamente acima da positiva na série histórica da pesquisa, que conta com nove rodadas.

Nos recortes demográficos, as mulheres, pessoas entre 45 a 59 anos e quem recebe até um salário mínimo são os únicos grupos em que a porcentagem de ótimo e bom é superior a de ruim e péssimo.

Homens, moradores do sudeste, pessoas entre 25 a 34 anos e quem recebe de dois a cinco salários mínimos são os grupos com maior percentual de avaliação negativa.

O Nordeste, tradicional reduto petista, tem mais pessoas rejeitando a gestão de Lula do que aprovando.

Este é o primeiro levantamento que sinaliza um alívio na queda de popularidade do governo. Outras pesquisas, divulgadas no início deste mês, mostraram que a crise do INSS e a falta de resultados concretos do governo resultaram em patamares negativos com a opinião pública.

A pesquisa Futura entrevistou 1.001 brasileiros adultos entre os dias 2 e 4 de junho de 2025. A margem de erro do levantamento é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos.

Aprovação de governadores é maior que de Lula

A pesquisa mostra ainda que avaliação de governadores é superior ao do presidente Lula. Os chefes de executivos estaduais aparecem com 47,5% de avaliação positiva na média geral, quase o dobro da aprovação do trabalho de Lula.

Preocupação com saúde aumenta

O levantamento mostra que a preocupação do brasileiro com a saúde aumentou nos últimos meses, de 32,7% para 38,8%, e segue na liderança. Outro assunto que os entrevistados afirmam que demanda maior atenção do presidente Lula é a segurança. Cerca de 12% citaram o tema, o terceiro da lista. Educação é o segundo tema mais citado, com 14,7% das citações.

Em contrapartida, a preocupação com inflação diminuiu em relação ao levantamento de março e chegou a 10%. A pesquisa ainda revela que temas como rodovias e infraestrutura são menos citados, com apenas 1,3% e 1,5%, respectivamente.

Exame

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Em discurso na Câmara, líder do PL chama Haddad de “burro”

O líder do Partido Liberal (PL) na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), criticou o ministro Fernando Haddad e o chamou de “burro” em discurso no plenário da Casa. O parlamentar de oposição saiu em defesa de Nikolas Ferreira (PL-MG) e Carlos Jordy (PL-RJ), que se envolveram em confusão com o chefe do Ministério da Fazenda nesta quarta-feira (11/6).

Sóstenes, em discurso, criticou alegação do ministro, em que colocou dúvidas sobre o número de visualizações de um vídeo de Nikolas Ferreira sobre uma suposta taxação do Pix. Durante audiência, Haddad afirmou que não há 300 milhões de pessoas que falam português no mundo.

“O Haddad é literalmente um analógico, não tem condições de ser ministro da economia. Segunda coisa, ele falar que não tem 300 milhões de pessoas que falam português no mundo. Agora, o Haddad também não sabe somar? Por quê? Porque é burro. É burro”, disse. “É só somar todos que falam português no Brasil e no mundo, que ele vai chegar à soma de 300 milhões de pessoas”.

Haddad esteve em reunião conjunta da Comissão de Finanças e Tributação (CFT) e da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC), na Câmara dos Deputados.

Diante da discussão entre governistas e oposição, a reunião foi encerrada pelo presidente da Comissão de Finanças e Tributação, Rogério Correia (PT-MG).

Metrópoles 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Prefeito Jaime Calado solicita R$ 32 milhões ao Ministério das Cidades para viabilizar entrega de 600 apartamentos e ativação de 72 quilômetros de rede de esgoto

Durante agenda oficial em Brasília, o prefeito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado, foi recebido no Ministério das Cidades pelo secretário-executivo da pasta, Hailton Madureira. Acompanhado do procurador-geral do município, Leonardo Braz, o gestor apresentou um importante pleito no valor de R$ 32 milhões.

O objetivo da solicitação é viabilizar a entrega de 600 unidades habitacionais do Residencial Dr. Ruy Pereira dos Santos, além de ativar cerca de 72 quilômetros de rede de esgotamento sanitário já concluídos no município.

De acordo com o prefeito, o investimento é essencial para garantir dignidade à população. “Nosso compromisso é com a moradia digna e com o avanço do saneamento básico, que impacta diretamente na qualidade de vida e na saúde da nossa gente. Estamos trabalhando para transformar projetos em realidade e assegurar melhorias concretas para São Gonçalo do Amarante”, afirmou Jaime Calado.

A ação faz parte dos esforços contínuos da gestão municipal para destravar obras estruturantes e consolidar políticas públicas voltadas ao desenvolvimento urbano e à inclusão social.

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polêmica

MP denuncia Bruno Henrique por fraude em competição esportiva

Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) apresentou denúncia contra o atacante do Flamengo Bruno Henrique por suposta participação em um esquema de apostas. Promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) consideraram que o jogador teria combinado a aplicação de um cartão amarelo para beneficiar apostadores.

A denúncia foi protocolada nesta quarta-feira (11/6) e acompanha o pedido de indiciamento feito pela Polícia Federal (PF), que apontou o envolvimento do atleta e de outras nove pessoas pelos crimes de estelionato e fraude em competição esportiva. O caso foi mostrado em primeira mão pelo Metrópoles.

“Nos termos em que será adiante detalhado, a presente denúncia tem por objeto a imputação de crimes de fraude a resultado ou evento associado à competição esportiva (art. 200 Lei nº 14.597/2023), bem como de crimes de estelionato praticados em desfavor de pessoas jurídicas que atuam como agentes operadores de quota fixa, nos termos da Lei nº 14.790/2023”, diz o MPDFT.

Segundo os promotores, Bruno Henrique trocou mensagens com o irmão, Wander Nunes Pinto Júnior, afirmando que receberia um cartão amarelo durante a partida entre Flamengo e Santos, válida pelo Campeonato Brasileiro de 2023.

O relatório da PF em que o atleta foi indiciado destacou que essas conversas comprometem diretamente o jogador, ao vinculá-lo a um esquema articulado para favorecer tanto integrantes de sua família quanto um núcleo paralelo de apostadores.

Com a denúncia apresentada pelo Ministério Público, cabe à Justiça decidir se a aceita ou não. Caso a denúncia seja aceita, o atacante passa a responder como réu no processo criminal. Se a Justiça entender pelo arquivamento do caso, o jogador é absolvido da acusação na esfera criminal — no entanto, ele continua sendo alvo de uma investigação no âmbito da Justiça Desportiva.

O Ministério Público analisou todo o material periciado pela PF e concordou com a conclusão dos investigadores de que Bruno Henrique está diretamente envolvido nas irregularidades, logo que o atacante avisou o irmão que iria tomar amarelo. Em uma das mensagens, datada de 29 de agosto de 2023, o irmão do atacante questiona se ele estava “pendurado” na competição, em referência à quantidade de cartões acumulados:

“O tio, você está com 2 cartão no brasileiro?”

Em resposta, o atacante escreveu: “Sim”.

Wander segue: “Quando [o] pessoal mandar tomar o 3 liga nós, hein kkkk”

Bruno Henrique responde: “Contra o Santos”.

Na sequência, Wander escreve: “Daqui quantas semanas?”

Bruno Henrique: “Olha aí no Google”

Wander: “29 de outubro”, “Será que você vai aguentar ficar até lá sem cartão kkkkkk”.

Bruno Henrique: “Não vou reclamar”, “Só se eu entrar forte em alguém”.

Wander então responde: “Boua, já vou guardar o dinheiro investimento com sucesso”.

Conversas Bruno Henrique
R$ 10 mil para entrar no esquema

Em 7 de outubro, investigadores encontraram outra troca de mensagens entre Bruno Henrique e o irmão, nas quais voltam a tratar sobre o recebimento de cartão amarelo no jogo contra o Santos.

Os diálogos mostram que o atacante enviou uma mensagem para Wander, a quem ele chama de “Juninho”:

“O Juninho”,
“Vc consegui fazer transferir Pix no valor alto da sua conta?”

Wander responde:
“Consigo, BH”,
“Qual valor?”.

BH segue:
“10 conto”.

Wander responde:
“Consigo”.

As mensagens continuam até que Bruno Henrique informa:
“Vc não pode ser”,
“Temos nomes igual”.

Na sequência, Wander pergunta:
“Vai da ruim?”,
“O que era?”.

BH responde:
“Vai”,
“Negócio de aposta aqui”

Para a PF, o conteúdo sugere que o irmão de Bruno Henrique se interessou pelo suposto esquema. Em seguida, Wander questiona o atacante:

“Uai, da essa ideia aí que vou apostar aqui tô precisando de dinheiro kkkkkk”.

BH retruca:

“Esse aqui pesado não dá pra vc não”.

Wander insiste:

“Se eu ganhar 1 mil reais tá bom se for coisa certa”.

Nas mensagens, BH responde que, para entrar no esquema, seria necessário ter R$ 10 mil disponíveis semanalmente:

“Tem que ter 10 k todo final de semana”.

Wander então informa que o atacante poderia mandar o dinheiro para a conta de uma terceira pessoa, que repassaria a ele. Mas BH responde que já estaria resolvendo isso, acrescentando que com o irmão “não daria”. Wander encerra:

“Entendi”,
“Carai viu”,
“Meu olho até brilhou”

Outro ponto que chamou a atenção dos investigadores foi uma mensagem de Wander questionando o irmão se ele poderia “tomar um amarelo hoje”. Os diálogos mostram que o atacante respondeu:

“Dá não, tenho 1 já”.

A partida em questão era entre Flamengo e Corinthians, disputada na Neo Química Arena, em São Paulo. Bruno Henrique, de fato, recebeu cartão amarelo na ocasião. Para a PF, isso demonstra que Wander recebia informações privilegiadas sobre quando o jogador tomaria cartões.

As conversas continuam, com um novo trecho em que Wander pergunta:

“Deu certo conseguiu aí”.

E BH responde:

“Deu”,
“Lajinha”
“10”

Para a PF, a menção a “Lajinha” indica que essa pessoa teria sido usada por Bruno Henrique no esquema de apostas.

Na sequência, Wander comemora:

“Boa kkkkkk”,
“Só comemorar agora”,
“Tá apostando vitória ou cartão algo assim”

BH responde:

“Não é nada disso não”,
“Parada de cavalo”

Diante disso, os investigadores suspeitam que as mensagens tratem de apostas fraudulentas relacionadas a corridas de cavalo. A tese é reforçada pelo cuidado de Bruno Henrique em não envolver o irmão diretamente, devido ao sobrenome em comum, e também pela fala de Wander:

“Só comemorar agora”

O trecho, segundo a PF, sugere que o resultado da aposta já era conhecido ou garantido. O Metrópoles tenta contato com o jogador.

Ligação nas vésperas do jogo

Segundo a PF, na véspera da partida entre Flamengo e Santos pelo Campeonato Brasileiro de 2023, Bruno Henrique ligou para o irmão para confirmar o cartão amarelo na partida. Após breve troca de mensagens, o atacante do Flamengo liga para Wander, ação que, para a PF, visava avisar que forçaria o cartão.

Metrópoles

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

STF forma maioria para responsabilizar redes por conteúdos postados por usuários

Foto: Antonio Augusto/STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quarta-feira, 11, a favor da responsabilização das big techs por conteúdos publicados por usuários nas plataformas.

O placar chegou a 6 a 1 contra as plataformas sociais após o voto do ministro Gilmar Mendes.

Na leitura de seu voto, Gilmar criticou a ausência de responsabilização das empresas e afirmou que o Marco Civil representa “véu da irresponsabilidade para plataformas digitais”.

“Mesmo que sejam informadas da ocorrência de crimes em suas plataformas, elas não podem ser responsabilizadas por danos gerados por manter esse conteúdo no ar, a não ser em caso de ordem judicial”, afirmou o ministro.

Antes dele, os ministros Luiz Fux, Dias Toffoli, Flávio Dino, Cristiano Zanin e Luís Roberto Barroso, presidente do STF, já tinham votado para endurecer as regras para as big techs. Contudo, seus votos divergiram quanto à forma como isso vai ocorrer.

O único voto contrário, até o momento, foi o do ministro André Mendonça, que defendeu a constitucionalidade das normas atuais previstas no Marco Civil da Internet.

Mesmo com maioria formada, ainda restam os votos de Cármen Lúcia, Edson Fachin e Kássio Nunes Marques.

O Antagonista

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *