Com mais de 1,5 milhão de seguidores no Facebook, o Movimento Avança Brasil é um dos grupos que estarão à frente dos atos previstos para este domingo, 26, em defesa do presidente Jair Bolsonaro. Seus integrantes prometem sair às ruas para defender, por exemplo, a reforma da Previdência e a aprovação do pacote anticrime apresentado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. Um outro “alvo”, porém, não será esquecido: o Centrão.
“A gente aproveita para fazer um repúdio ao comportamento de bloqueio do Centrão, que está atrapalhando as reformas necessárias”, disse o presidente do Avança Brasil, Eduardo Platon, para quem políticos do bloco “impedem avanços do governo”.
“Espero que o Centrão desperte para os anseios e as reivindicações do povo e trabalhe rapidamente para isso, e não em prol da classe política”, afirmou Patrick Folena, integrante do movimento em São Paulo.
Para os grupos mais organizados, o bloco parlamentar informal se tornou um símbolo da “velha política”. “Estamos indo (à manifestação) contra o Centrão, acredito que eles estão chantageando o Brasil”, disse Ana Cláudia Graf, uma das líderes do Ativistas Independentes, grupo que tem 85 mil seguidores no Facebook.
Para evitar isolamento, as pautas das manifestações são difusas: vão do pacote de Moro à Previdência, passando pela defesa da CPI da Lava Toga, que propõe investigar o “ativismo judicial”. O que prevalece, porém, é uma retórica contra a classe política, acusada de conspirar contra o presidente. Nada mais natural que o Centrão, crucial na aprovação de projetos de interesse do governo no Congresso, tenha virado o alvo principal de parte da rede bolsonarista.
O bloco, que reúne cerca de 230 dos 513 deputados e tem no seu núcleo duro partidos como DEM, PP, PL (ex-PR), PRB e Solidariedade, ensaiou na semana passada uma mudança de rumo, com receio da opinião pública. Sob pressão de aliados, o Centrão abriu mão da cobrança para a recriação dos ministérios das Cidades e da Integração Nacional, facilitando a votação da medida provisória que reduziu a estrutura do Executivo para 22 ministérios. A MP foi aprovada na quarta-feira na Câmara, mas o Centrão conseguiu reunir votos suficientes para tirar o Coaf do Ministério da Justiça. Considerado estratégico por Moro no combate à corrupção, o órgão voltou para o Ministério da Economia.
Segundo levantamento do Estado, entre os grupos que participam dos atos estão ainda o Consciência Patriótica, o Direita São Paulo e o Brasil Conservador. Além deles, dezenas de outros grupos menores atuam nas redes sociais.
O Movimento Brasil Livre e o Vem Pra Rua já avisaram que vão ficar de fora dos protestos. Com forte atuação no impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff, os grupos criticam exatamente o discurso “antipolítico” que deve marcar os atos de hoje. “Existe uma retórica antipolítica que foi levantada por grupos da ala ideológica do governo. O MBL é a primeira trincheira de enfrentamento à mentalidade antipolítica”, afirmou o coordenador do MBL, Renato Batista.
Em Natal, a concentração irá acontecer no Midway Mall a partir das 15:00h.
ESTADÃO CONTEÚDO
O congresso é um corpo com câncer, mesmo com a renovação não tem CURA porque ainda ficou células doentes e contaminou as novas que chegaram.
Sebo objetivo fosse tirar o Brasil da situação terrível que se encontra , TODOS , inclusive a ESQUERDA votariam pela reformas da previdência e do pacote anticrime . O problema que poucos estão interessados no Brasil
A maioria pobres da classe média hipócrita aplaudindo um governo que vai ferrar com nossas vidas via reforma da previdência dos bancos, as milícias do Flávio Bolsonaro,os laranjais do governo, corte nas verbas das universidades públicas e ifs, gasolina alta….idiotas úteis
Tudo é culpa dos banqueiros e empresários. Seu professor psolento lhe ensinou isso. Valeu por me descortinar a realidade, compartilhando essa informação. Deve então ser mentira que governos gastam mais do que arrecadam e vão pedir empréstimos. Na verdade, são os banqueiros malvados que apontam armas para a cabeça de indefesos presidentes, governadores, prefeitos, diretores de autarquias e estatais e os obrigam a contrair empréstimos. Coitados. Bastava sair imprimindo dinheiro que todo o mundo iria ficar rico. Mas não! Preferem pagar dívidas para esses agiotas safados. Obrigado por me alertar. Doravante vou pedir pela estatização dos bancos e grandes empresas, entregando-os a comissários do povo, eleitos em assembleias populares revolucionárias (chavismo na veia). Dá super certo. Aproveita e dá um calote nas dívidas públicas, como fez o Zé Sir Ney, o Czar do Maranhão, sob sua regência. O Brasil surfou em grande prosperidade depois. Mas faz antes uma auditoria cidadã da dívida. Chama o pessoal da CUT, UNE, CNBB, Catraca Livre, Mídia Ninja, abortistas, maconhistas (maconheiros ideológicos) e black blocs para fazer plenárias para discutir o tema, entre dinâmicas de grupo e performances teatrais de artistas órfãos da Rouanet. Você me convenceu… Tudo é culpa dos banqueiros e empresários. De hoje em diante passarei também a defender medidas como o Imposto sobre Grandes Fortunas, não me importado mais com a lógica burguesa de que para se investir em algo produtivo deve haver antes uma acumulação de grana, ignorando também que isso não deu certo em lugar nenhum no Mundo (a revolução proletária tem que ser internacional, para o burguês FDP não ter para onde fugir com o seu ouro… Trotsky era um sábio). Obrigado por abrir os meus olhos.
Já é hora de pautar mordomias, supersalarios, penduricalhos salariais, auto conceção de aumentos salariais seletivos e privilégios. Aberrações Inadmissível numa nação com altos índices de miserabilidade e desemprego. Provoca indignação coletiva, e perde credibilidade do poder público.