Neste sábado (25), Rachel Sheherazade quebrou o silêncio e falou com exclusividade sobre a reunião que teve com o diretor de jornalismo do SBT, Marcelo Parada. “Não houve discussão, só uma conversa. O Marcelo Parada me comunicou que eu não poderia mais fazer expressões faciais no Jornal, o que contestei pois não consigo ser um robô no ar, destituída de emoção. Sou uma pessoa muito transparente e as pessoas percebem facilmente minha indignação, meu sofrimento, meu humor, minha ironia, minha solidariedade. O meu olhar fala, meu silêncio, meu suspiro… Tudo em minhas expressões fala por mim”, justifica ela.
O desentendimento aconteceu porque, na quinta-feira (23), a jornalista fez uma longa pausa e suspirou após a exibição de uma matéria sobre crianças e adolescentes que engravidam e se contaminam ao fazer sexo em bailes funk no “SBT Brasil”.
“Espécie de censura”
“Perguntei ao diretor de jornalismo de onde partira a ordem para que eu fosse impedida de me expressar e ele não me informou. Apenas pedi que ele me mandasse a determinação por escrito. Não trocamos gritos nem ameaças, porém, disse a ele que seria muito difícil agir como leitora de teleprompter pois sou jornalista de formação. Além do mais, antes de ser jornalista sou uma pessoa sensível e sincera. Ainda estou aguardando a comunicação por escrito sobre essa espécie de censura. Adianto que não houve caretas de minha parte o que pode ser comprovado em vídeo”, defende-se.
Robô programado
A âncora comentou ainda que o assunto ainda não está encerrado. “Espero que o diretor Marcelo Parada volte atrás em sua decisão pois acho que o público dos telejornais merece mais que um robô programado apenas para ler”, finaliza.
IG
A Liberdade de Expressão, como todos os direitos e garantias constitucionais, também não é absoluta. Ela se limita ao espaço que respeita a Liberdade Individual e a incolumidade das individualidades, diversidades e suas manifestações culturais, religiosas, políticas, etc.
A Liberdade de Expressão também encontra limite no que conhecemos como atividade de "APOLOGIA AO CRIME", a DISCRIMINAÇÃO, o RACISMO, a INJÚRIA, INFÂMIA E DIFAMAÇÃO.
"Quem falo que quer, pode ouvir o que não quer", diz o ditado popular. Mas, não é só isso, quem fala o que lhe vem a "telha", pode está cometendo crime. Como no caso de se pedir um GOLPE MILITAR dentro de uma DEMOCRACIA.
No caso da Sherezzade e tantos outros que defendem crimes, tais como pena de morte (que no país não existe e não é permitido por lei), discriminação contra nordestinos, homossexuais, determinadas religiões e minorias em geral, entre outras coisas, o crime está configurado por meio de suas próprias palavras que atentam contra a Lei, contra o Princípio da Legalidade que dá sustentação ao nosso Estado de Direito.
Por isso, melhor ficar calado quando o que vc tem a dizer pode ser configurado como crime ou apologia ao crime, para depois não se arrepender. Numa sociedade moderna, "falar o que quer" é sinônimo de ignorância e desrespeito. Precisamos urgente amadurecer e prender rápido a respeitar os outros que pensam diferente de nós. Aprender a conviver!
No Brasil é feio falar a verdade e ser contra coisas tétricas de hoje, porém bonito é roubar na politica e ser falso. Funk para mim é coisa de bandido, vagamundo e putinhas. Uma grande merda.
A noticia e pra ser repassada,a reacao deve vim de quem assiste,ou essa patricinha que botar a culpa no PT?
Feia e chata . Sem manganga fica melhor .