Economia

MUITO IMPORTANTE: EUA e China assinam Fase 1 de acordo que põe fim a guerra comercial de 18 meses

Foto: KEVIN LAMARQUE / REUTERS

China e Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira um acordo comercial inicial que reverterá a aplicação de algumas tarifas e incrementará as compras de produtos e serviços americanos por Pequim. O tratado põe fim a uma guerra comercial que já durava 18 meses entre as duas maiores economias do planeta.

Pequim e Washington retrataram a Fase 1 do acordo como um importante passo após meses de vaivéns em negociações, pontuadas por aplicações de tarifas que atrapalharam cadeias de fornecimento e aumentaram temores de maior desaceleração na economia internacional.

— Juntos, estamos corrigindo os erros do passado e entregando um futuro de justiça econômica e segurança para os trabalhadores e fazendeiros americanos e suas famílias — disse o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao anunciar a assinatura do acordo na Casa Branca ao lado do vice-premier chinês Liu He e outras autoridades.

A peça central do tratado de 86 páginas é o compromisso da China de comprar mais US$ 200 bilhões em produtos agrícolas e outros bens e serviços dos EUA ao longo de dois anos, ante uma base de US$ 186 bilhões em 2017.

Isso ajudará a reduzir o déficit comercial bilateral dos EUA em bens, que atingiu um pico de US$ 420 bilhões em 2018. Os Estados Unidos tiveram um pequeno superávit comercial de serviços com a China de US$ 40,5 bilhões em 2018.

O acordo inclui US$ 50 bilhões em compras adicionais de produtos agrícolas dos EUA, disse Trump, acrescentando que estava confiante que os fazendeiros do país conseguiriam lidar com a nova demanda. Segundo o tratado, a China vai comprar ainda US$ 52,4 bilhões adicionais em serviços, US$ 77,7 bilhões em produtos industrializados e US$ 37,9 bilhões em suprimentos de energia, como petróleo.

Os produtos industriais a serem adquiridos pelo país asiático incluem maquinário industrial, equipamentos elétricos, produtos farmacêuticos, aviões, automóveis, aço, ferro e instrumentos médicos e ópticos.

No primeiro ano do acordo, de acordo com o texto assinado por Trump e Liu, a China se compromete a comprar US$ 76,7 bilhões em produtos americanos, enquanto outros US$ 123,3 bilhões em aquisições ficam para o ano seguinte.

Autoridades dos dois países saudaram o tratado como o começo de uma nova era nas relações sino-americanas, mas ele ainda não aborda muitas das diferenças estruturais que levaram o governo Trump a iniciar a guerra comercial. Por exemplo, os subsídios chineses a suas empresas estatais, e a prática de inundar mercados internacionais com produtos a preços baixos.

Trump disse que a China prometeu agir para enfrentar o problema da pirataria ou falsificação de produtos, e que o acordo inclui forte proteção a direitos de propriedade intelectual.

Mercados reagem

Com o anúncio do acordo, o índice S&P 500 subiu até quase bater seu recorde histórico. Perto das duas horas da tarde, o índice tinha alta de 6,16 pontos, ou 0,19%, a 3.289,31. Já o índice Dow Jones subia 0,39%, ou 112,69 pontos, a 29.052,36. E o Nasdaq aumentou 17,37 pontos, ou 0,19%, a 9.268,70.

Liu e o FMI

O vice-primeiro-ministro chinês Liu He disse que Pequim e Washington trabalharão juntos após a assinatura da Fase 1 do acordo comercial para obter resultados tangíveis, informou nesta quarta-feira a agência estatal chinesa de notícias Xinhua.

Segundo a agência, Liu disse à presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, e a alguns representantes dos EUA durante uma reunião em Washington na terça-feira que o acordo beneficiará os dois países e o mundo.

Liu também declarou que a China e os Estados Unidos podem trabalhar juntos para alcançar uma relação mutuamente benéfica, apesar das diferenças entre seus modelos político e econômico, disse a reportagem.

Aumento no PIB

Mais cedo, Larry Kudlow, principal conselheiro econômico da Casa Branca, disse numa entrevista que o acordo aumentaria o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA em 0,5 ponto percentual neste ano e também em 2021.

Mas alguns analistas expressaram ceticismo quanto ao entendimento.

— Acho improvável uma mudança radical nos gastos chineses. Tenho baixas expectativas quanto ao cumprimento das metas anunciadas — afirmou Jim Paulsen, principal estrategista de investimentos do Leuthold Group. — Mas também penso que a negociação foi uma jogada à frente para os dois países.

Tarifas mantidas

O acordo Fase 1 cancelou as tarifas que os EUA iriam impor sobre smartphones, brinquedos e laptops feitos na China, e baixou para 7,5% a taxa original de 15% que colocaria sobre outros produtos do país asiático, como televisões de tela plana, fones Bluetooth e calçados.

Mas manterá as tarifas de 25% sobre US$ 250 bilhões em produtos da China e componentes chineses usados pela indústria americana.

Trump disse que concordaria em remover essas tarifas remanescentes após a conclusão da Fase 2 do acordo, que devem começar em breve, acrescentou.

— Estou mantendo essas tarifas porque, do contrário, não temos cartas na manga com que negociar — disse Trump. — Mas elas cairão assim que terminarmos a Fase 2.

O presidente americano também afirmou que visitará a China num futuro próximo.

— Esse acordo vai funcionar se a C.hina quiser que ele funcione. As pessoas com quem estou negociando querem que ele funcione — afirmou o representante do Comércio dos EUA, Robert Lighthizer.

Cibersegurança na Fase 2

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, afirmou nesta quarta-feira que algumas questões de tecnologia e cibersegurança serão resolvidas no próximo capítulo do acordo para acabar com a guerra comercial entre EUA e China.

— Acho que uma quantidade bastante significativa de questões de tecnologia está na Fase 1. Há outras áreas de serviços (fora os serviços financeiros) que estarão na Fase 2. E há certas questões adicionais de cibersegurança que estarão na nova fase — disse Mnuchin à CNBC.

Repercussão na França

Enquanto isso, o presidente da França, Emmanuel Macron, disse esperar que o acordo sino-americano não leve a novas tensões entre EUA e União Europeia.

— Espero que seja uma boa dinâmica. Mas não desejo que esta reaproximação entre chineses e americanos seja uma desculpa para reabrir um novo capítulo de tensões entre os Estados Unidos e a Europa.

China de olho na soja

As importações de soja da China vão crescer em 2020, disse nesta quarta-feira o diretor do departamento de mercado e informações do Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais do país, Tang Ke, sem detalhar as projeções para a expansão.

A China importou 88,51 milhões de toneladas de soja em 2019, acima de 88,03 milhões de toneladas em 2018, mas 7% abaixo das 95,53 milhões de toneladas em 2017, antes do início da guerra comercial com os Estados Unidos.

Os embarques dos EUA caíram em 2019 em meio à disputa comercial entre chineses e norte-americanos, mas importações do Brasil e de outros países cresceram e a oferta foi assegurada, disse Ke.

A demanda chinesa por soja tem sido em parte contida devido a surtos de peste suína africana pelo país, que dizimaram o rebanho de porcos local, reduzido em mais de 40%.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Concordo com você Lourdes, se fosse um jovem explorando seus pais idosos a pedirem nos semáforos enquanto eles ficam sentados, iriam chamar a atenção e repercutiria na hora, porem com as crianças que tem inuuumeros casos podendo se visto todos os dias, estranhamente não ganha a repercussão devida para ajudar a solucionar esse problema. Meu comentário não é a titulo de cobrança especificamente desse blog, mas de uma forma geral.

  2. BG, como leitora assídua desse Blog, gostaria de sugerir uma pauta: você questionasse ao ECA, Conselho Tutelar ou o escambau, porque a omissão com relação às crianças de colo que são exploradas nas esquinas de Natal. Os adultos passam o dia inteiro com elas nos braços no sol escaldante com objetivo de sensibilizar os motoristas. Muitas correm no meio dos carros arriscando suas vidas.
    Se fosse um "dimenor" matando, dando tiros, o ECA estaria presente para defender o "bichim".

    Faça esse povo se pronunciar como fizeram sobre Pitangui.
    Obrigada.

    1. Observou que muitas dessas crianças de colo, quase sempre, estão dormindo ? O que poderia ser? ??

    2. Como é bom ler a postagem de uma pessoa inteligente, coerente, antenada com o que de fato acontece na "justiça" da nossa cidade, estado e país, se preocupando com assuntos relevantes que a população finge que não vê. Poderia incluir no pacote os venezuelas, os venezuelas FAKE, (sim… tem muito esperto daqui se passando) e os suja para-brisas que perturbam nos semáforos. Parabéns Lourdes Siqueira, estou em pleno acordo contigo!

    3. Parabéns…excelente comentário, mas calma ; que logo logo aparece um PTralha para defender esses MALANDROS que se escondem por trás de uma criança, quer ver esses adultos FURIOSOS??? Oferece 50,00 para limpar o seu pátio, ou pintar um muro , sai te chingando

    4. Excelente sugestão de pauta, o caso da vergonhosa é desumana exploração de bebês nos canteiros de Natal, Isso devido à omissão das autoridades.

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Geral

Mercado da Redinha será reaberto para a alta estação a partir de segunda-feira (22)

Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi

O Mercado da Redinha reabre para a alta estação a partir da próxima segunda-feira (22), após a assinatura dos termos de autorização de uso dos boxes, realizada nesta sexta-feira (19) pela Prefeitura de Natal. A permissão vale exclusivamente para o período de alta temporada.

A retomada ocorre após o sorteio dos 33 boxes, feito na terça-feira (16), no CRAS África, com base em cadastro atualizado dos permissionários. Os espaços foram distribuídos conforme o tipo de produto comercializado, para garantir melhor organização do mercado.

A ação faz parte do processo de requalificação do equipamento público. Entre as parcerias anunciadas estão a Coca-Cola, que fornecerá mesas padronizadas e expositor, e o Oceanário do Sesc, que promoverá ações educativas às sextas e sábados. A área de artesanato será coordenada pela Semtas.

A Prefeitura também segue com a capacitação dos comerciantes por meio do curso “Sabores da Redinha”, realizado no Senac Barreira Roxa, com foco em qualificação gastronômica e melhoria do atendimento.

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MPF recorre de decisão que absolveu potiguar acusado de matar namorado francês

Foto: Cedida

O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte recorreu da decisão que absolveu o potiguar Alexsandro Nascimento da Silva, de 28 anos, acusado de matar o namorado francês Serge Albert Pierre Yves Claude, de 56, em Lisboa, em 2019. O júri popular ocorreu em Natal e terminou no dia 12 com a absolvição do réu de todas as acusações.

Alexsandro respondia por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e furto qualificado, crimes que poderiam resultar em até 41 anos de prisão. Para o MPF, a decisão dos jurados foi “manifestamente contrária às provas dos autos”, e o órgão pede a anulação do julgamento e a realização de um novo júri no TRF-5.

A defesa afirmou que apresentará contrarrazões e sustentou que as provas indicam que o acusado não estava no local do crime no horário estimado da morte. Segundo os advogados, dados de localização do celular, além de falhas na investigação conduzida pela polícia portuguesa, geraram dúvidas que justificaram a absolvição.

Durante o julgamento, a defesa alegou que Alexsandro foi vítima de racismo e xenofobia em Portugal e que outras linhas de investigação foram ignoradas. O MPF rejeitou essa acusação da defesa, afirmando que atuou com base em provas colhidas pela polícia portuguesa e negou qualquer motivação discriminatória.

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Ministros do STF aceitam redução de penas do 8 de janeiro sob condição de análise caso a caso

Foto: Antonio Augusto/STF

Integrantes do STF aceitaram o projeto de redução de penas aprovado pelo Congresso, apesar de críticas públicas. Uma ala da Corte avalia que os efeitos não serão automáticos e dependerão de análise caso a caso pelo relator, ministro Alexandre de Moraes, inclusive para Jair Bolsonaro (PL).

Segundo ministros, assessores e pessoas próximas às negociações ouvidos pela reportagem da Folha de S. Paulo, magistrados do STF participaram das discussões do texto no Congresso e sugeriram ajustes na redação. Mesmo assim, integrantes da Primeira Turma criticaram a atenuação das punições, defendendo que as penas aplicadas após o devido processo legal não devem ser reduzidas.

O PL da Dosimetria foi aprovado no Senado em 17 de dezembro por 48 votos a 25 e segue para sanção. O presidente Lula (PT) afirmou que vetará a proposta e tem até 15 dias úteis para isso.

O projeto permite unificar os crimes de golpe de Estado e abolição violenta da democracia, substituindo a soma das penas pela maior, com acréscimo de 1/6 a metade. Bolsonaro foi condenado a 8 anos e 2 meses por golpe e 6 anos e 6 meses por abolição, dentro de uma pena total de 27 anos e 3 meses. Se a proposta entrar em vigor, o tempo no regime fechado pode cair de 6 a 8 anos para entre 2 anos e 4 meses e 4 anos e 2 meses, além da progressão após 1/6 da pena.

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PESQUISA PODERDATA: 44% avaliam o STF como ‘ruim ou péssimo’; 14% consideram ‘bom ou ótimo’

Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF

Pesquisa PoderData mostra que 44% dos brasileiros avaliam o STF como “ruim” ou “péssimo”, uma alta de 3 pontos percentuais em seis meses. Já 14% consideram o desempenho da Corte “bom” ou “ótimo”, índice 2 pontos abaixo do registrado em junho. Outros 29% classificam a atuação do Supremo como “regular”, enquanto 13% não souberam responder. A pesquisa foi divulgada neste sábado (20), pelo site Poder 360.

A avaliação negativa ocorre após um período de forte exposição do STF, marcado pela condenação e prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), além de ex-ministros e militares de alta patente, por tentativa de golpe de Estado. A Corte também protagonizou embates com o Congresso, envolvendo temas como impeachment de ministros e redução de penas dos condenados pelos atos de 8 de Janeiro.

A pesquisa foi realizada de 13 a 15 de dezembro de 2025, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Ao todo, foram realizadas 2.500 entrevistas em 133 municípios distribuídos pelas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.

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Política

Provas derrubam acusação de Eliabe contra Brisa, e vereador pode responder por denunciação caluniosa

Foto: Franciso de Assis/CMN

Novos desdobramentos fragilizam a acusação feita pelo vereador Subtenente Eliabe (PL) contra a vereadora Brisa Bracchi (PT), apontada por ele como autora de uma agressão em Tibau do Sul no último dia 5. A denúncia, apresentada no plenário da Câmara de Natal com base em um boletim de ocorrência, pode agora se voltar contra o próprio parlamentar, que pode responder por denunciação caluniosa caso fique comprovado que agiu para imputar falsamente um crime à colega.

Brisa apresentou documentos que mostram que ela esteve em Natal durante todo o dia: pela manhã, participou de sessão na Câmara; à tarde, esteve em reunião com o secretário municipal de Turismo; e ainda abasteceu o carro em um posto da capital às 14h58. A vereadora registrou um boletim de ocorrência contra Raquel de Carvalho Silva, autora do BO inicial, e afirma que Eliabe incentivou a falsa acusação.

A apuração do repórter Emerson Medeiros, da rádio Clube FM, aponta que a briga em Tibau do Sul realmente aconteceu, mas entre outras duas mulheres, uma delas chamada Alice, que teria semelhança física com Brisa. Ainda segundo Medeiros, a verdadeira agressora está viajando, mas deve prestar depoimento à Polícia Civil. A confusão teria começado após provocações de Raquel à mãe da vereadora, que atua na gestão de uma biblioteca social na cidade.

Brisa afirma que a denúncia é parte de uma perseguição política e disse que adotará todas as medidas legais. A parlamentar chamou Eliabe de “mentiroso e calunioso” no plenário e prometeu acioná-lo na Justiça. Se confirmado que o vereador ajudou a sustentar a acusação sem provas, ele pode responder criminalmente por denunciação caluniosa ou falsa comunicação de crime.

Com informações do Agora RN

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Geral

Farmácia fiscaliza UPA após jovem ter parada cardíaca por erro de medicação em Natal

Foto: Divulgação/Sindsaúde

O Conselho Regional de Farmácia do RN (CRF-RN) realizou, na manhã desta sexta-feira (19), uma fiscalização na UPA Potengi, na Zona Norte de Natal, onde uma jovem de 19 anos sofreu parada cardíaca após receber um medicamento diferente do que havia sido prescrito. O caso segue sob investigação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Segundo o presidente do CRF, Joselito Rangel, a paciente deveria ter recebido Succinato de Hidrocortisona (100mg), mas foi medicada com Succinil Colin (cloridrato de suxametonio), também 100mg. A informação foi confirmada ao Conselho pela responsável técnica da farmácia da unidade. Rangel afirma que ainda não é possível identificar em qual etapa ocorreu o erro.

O cloridrato de suxametonio é um bloqueador neuromuscular de uso restrito, enquanto o succinato de hidrocortisona é um corticoide indicado para controle inflamatório e reações alérgicas. A jovem havia procurado atendimento na UPA com sintomas gripais. Após a parada cardíaca, ela foi estabilizada e transferida para um hospital da rede privada, onde permanece internada.

A fiscalização foi conduzida por um fiscal e por uma conselheira do CRF-RN, que preside a Comissão de Farmácia. O Conselho afirma que adotará as providências cabíveis após análise técnica do caso. A SMS foi procurada para atualização do estado de saúde da paciente, mas ainda não respondeu.

Nota do CRF-RN na íntegra:

“O Conselho Regional de Farmácia informa que, ao tomar conhecimento do incidente envolvendo medicamento na UPA Potengi realizou fiscalização no local para apuração dos fatos.

A ação teve como objetivo verificar as condições técnicas e os procedimentos de dispensação.

O caso segue em acompanhamento pelo Conselho, que adotará as medidas cabíveis, dentro de suas atribuições legais, reforçando o compromisso com a segurança do paciente, a qualidade da assistência e o exercício ético da profissão farmacêutica.

O CRF mantém-se à disposição das autoridades competentes e da sociedade para os devidos esclarecimentos.“

Com informações da Tribuna do Norte

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Geral

PF aperta cerco e oposição diz que caso Lulinha leva investigação ao “núcleo do governo”

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr

A nova fase da Operação Sem Desconto, que envolveu o filho do presidente Lula, Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha; a empresária Roberta Luchsinger; e o senador Weverton Rocha (PDT-MA), vice-líder do governo no Senado, acendeu o alerta na oposição. Parlamentares afirmam que a investigação sobre fraudes no INSS agora chega ao “núcleo duro” do governo federal. “Fica evidente que as investigações se aproximam do núcleo duro do governo. Esse roteiro não é novidade”, declarou o deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS).

Os citados passaram a ser alvo de requerimentos na CPMI que apura irregularidades no INSS, e o relator do colegiado, Alfredo Gaspar (União-AL), pediu a convocação dos envolvidos. Deputados oposicionistas afirmam que mensagens encontradas pela PF reforçam a suspeita de ligação com o esquema.

Para Marcel van Hatten (Novo-SC), as referências a Lulinha “são provas de que o filho de Lula está implicado neste escândalo”. Deputados Zucco (PL-RS) e Capitão Alden (PL-BA) também cobram o avanço das oitivas sobre os nomes ligados ao Planalto.

O deputado Rodrigo da Zaeli (PL-MT) avalia que a investigação “vai chegar no núcleo mais íntimo do presidente”, citando o filho e a nora de Lula, mas diz acreditar que o processo enfrentará barreiras no STF. Até o momento, Lulinha não é alvo formal do inquérito, e o governo não comentou as declarações.

Com informações do Diário do Poder

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Geral

VÍDEO: Lula determinou cancelamento de convênio que iria pagar show de Zezé Di Camargo e prefeito detona o presidente

 

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Vídeo: Reprodução/Metrópoles

O prefeito de Marabá (PA), Toni Cunha (PL), publicou um vídeo nas redes sociais nesta sexta-feira (19) acusando o presidente Lula de perseguição política após o cancelamento de um convênio federal que destinaria R$ 1 milhão para um show de Zezé Di Camargo na virada do ano no município. A apresentação já havia sido anunciada pela prefeitura e, segundo Cunha, o valor estava empenhado pelo governo federal por meio do Ministério do Turismo.

No pronunciamento, o prefeito afirmou que a decisão ocorreu por “sentimentos pessoais” do presidente em relação ao sertanejo e classificou o ato como “vergonhoso”. Segundo ele, Marabá havia recebido repasses da pasta para realização de shows no Réveillon, incluindo o do cantor. Com o cancelamento, acredita que o município foi prejudicado financeiramente e politicamente.

Cunha também acusou Lula de tentar controlar o posicionamento de artistas por meio de verbas públicas. “Se te apoiarem, podem ser contratados com recursos federais, caso contrário serão isolados”, afirmou. O prefeito disse ainda que pretende acionar a Justiça para tentar reaver a verba suspensa às vésperas do evento.

A prefeitura não apresentou documentos sobre o cancelamento do repasse, e o Ministério do Turismo não havia se manifestado até o momento. O governo federal também não respondeu às críticas feitas pelo prefeito.

Com informações do Metrópoles

Opinião dos leitores

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VÍDEO: Veja decisão com troca de mensagens sobre ‘filho do rapaz’; Lula pede ampla investigação

 

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Vídeo: Reprodução/Jornal Nacional

A investigação sobre fraude no INSS encontrou mensagens que se referem a repasses de dinheiro para alguém denominado “o filho do rapaz”. Durante uma entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto, o presidente Lula disse que todos que tiverem envolvimento devem ser investigados, inclusive o filho dele.

Segundo a PF, em uma mensagem o Careca do INSS fez referência à necessidade de se fazer mais uma parcela de pagamento de R$ 300 mil. Questionado por Milton sobre quem seria o destinatário, o Careca do INSS afirmou: “O filho do rapaz”.

A investigação aponta que, ao todo, foram cinco pagamentos no valor de R$ 300 mil feitos a pedido do Careca do INSS, que totalizaram R$ 1,5 milhão.

Nesta quinta-feira (18), em uma entrevista com jornalistas que cobrem o Palácio do Planalto, o presidente Lula foi questionado sobre o suposto envolvimento do filho, Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, no esquema. Lulinha não é alvo do inquérito. O presidente defendeu o aprofundamento das investigações.

Com informações do G1 e Jornal Nacional

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Geral

PF aponta que “Careca do INSS” controlava entidade que movimentou R$ 221 milhões em fraudes

Foto: Vinicius Schmidt/Metrópoles

A Polícia Federal afirma que o lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, era o dono de fato da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca (CBPA), uma das principais entidades envolvidas no esquema de descontos indevidos em aposentadorias — operação que compõe a chamada Farra do INSS. Segundo o Portal da Transparência, a confederação já arrecadou R$ 221 milhões.

Investigações revelam que a CBPA repassou R$ 400 mil à Federação das Colônias dos Pescadores do Maranhão, presidida pelo deputado estadual Edson Araújo (PSB). O parlamentar também teria recebido R$ 5,4 milhões da entidade. A PF aponta que Antunes comandava o esquema ao lado de Gabriel Negreiros e Tiago Schettini, ambos identificados como administradores e operadores financeiros do grupo.

De acordo com o relatório, a confederação era usada para justificar contratos e serviços que não eram prestados, com emissão de notas fiscais pela ACCA Consultoria — empresa ligada ao “Careca do INSS”. As mensagens coletadas nas investigações indicam que Negreiros gerenciava empresas criadas para dar legalidade ao fluxo de recursos, enquanto Schettini também atuava como sócio oculto na estrutura.

A PF cita ainda indícios de que Antunes blindou Schettini antes da deflagração da Operação Sem Desconto, em abril. O objetivo seria evitar exposição, já que ele estaria envolvido em outra fraude no DNIT. A defesa dos investigados não foi localizada até a publicação desta matéria, e o espaço permanece aberto para manifestação.

Com informações do Metrópoles

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