Por Josias de Souza
Futuro chanceler do governo de Jair Bolsonaro, Ernesto Araújo anunciou que fará um “exame minucioso” da política externa praticada nos governos do PT. O objetivo é buscar “possíveis falcatruas”. Ele fez a revelação ao responder às críticas que recebeu de Celso Amorim. Chefe do Itamaraty nos dois mandatos de Lula, entre 2003 e 2010, Amorim dissera que a escolha de Araújo representa um “retorno à Idade Média.”
Oscilando entre a ironia e a promessa de retaliação, o escolhido de Bolsonaro escreveu no Twitter, na noite deste domingo: “Celso Amorim diz que represento um retorno à Idade Média. Não entendi se é crítica ou elogio, mas informo que não retornaremos à Idade Média, pois temos muito a fazer por aqui, a começar por um exame minucioso da ‘política externa ativa e altiva’ em busca de possíveis falcatruas.”
“Política externa ativa e altiva” é como Amorim define a diplomacia que implantou depois da chegada de Lula ao Planalto. Uma das características enfatizadas por ele é a ausência de alinhamento automático com os Estados Unidos. Araújo, por sua vez, ecoa Bolsonaro na admiração pelo presidente americano Donald Trump, em quem enxerga qualidades para “salvar o Ocidente.”
Após responder a Amorim, o futuro chanceler divulgou, também no Twitter, um quadro no qual enumerou seis tópicos sobre a política que pretende adotar no comando do Itamaraty. Definiu sua plataforma como “nova política externa”. Esclareceu que pretende mantar apenas os pés no chão, não as mãos. Cabeça “erguida”, escreveu, “não enfiada na terra.” Leia abaixo:
Pronto, teremos a policia no itamaraty.
A fixação pelo PT beira o absurdo.
O PT morreu. The End…
Temos muito dinheiro ainda a ser recuperado dessa organização criminosa!!! Quanto mais investigar, melhor para o tesouro!!!