Está no Diário Oficial do Município desta quarta-feira (9) a promulgação da lei que permite que a Prefeitura contrate 752 servidores por tempo determinado para atuarem na Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas). Segundo a publicação, a contratação dos servidores se dará por processo seletivo simplificado que será conduzido por uma comissão a ser designada pelo prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT). Os contratados atuarão em atividades da Semtas como implantação e execução de programas sociais, prioritários de governo. As vagas são para profissionais de nível superior, médio e fundamental e os salários variam de R$ 678 a R$ 2.099. Mais detalhes aqui, a partir da página 7.
Um balão tripulado despencou do céu após pegar fogo e deixou mortos e feridos, de acordo com o Corpo de Bombeiros. O acidente aconteceu na manhã deste sábado (21) em Praia Grande, no extremo sul de Santa Catarina, famoso destino para a prática do balonismo.
Segundo os Bombeiros, pelo menos 22 pessoas estavam no voo e quatro morreram no local. Não há informação sobre o número total de mortos e feridos.
Nota oficial do Corpo de Bombeiros, atualizada às 9h35:
“O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), está neste momento atendendo a uma ocorrência de queda de balão no município de Praia Grande, no sul do estado, ocorrido na manhã deste sábado 21/06. A corporação confirma 4 óbitos no local e as demais vítimas estão sendo atendidas, procuradas e avaliadas por nossas equipes”.
Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram o balão no alto em chamas. Pelas imagens é possível ver quando o cesto cai ao chão. Equipes de socorro estão mobilizadas na região.
Mais de uma tonelada de cocaína apreendida pela PRF – Foto: reprodução/PRF
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu, nessa sexta-feira (20), o motorista de um caminhão que transportava mais de uma tonelada de cocaína, na BR-101, em Alhandra, no sentido Recife-João Pessoa. A quantidade de droga apreendida é avaliada em mais de R$ 45 mihões.
A PRF realizava patrulhamento na rodovia quando percebeu uma carreta transitando de forma irregular, em zigue-zague pela pista. A atitude chamou a atenção dos policiais, que decidiram realizar a abordagem.
Durante a fiscalização, o condutor, um homem de 40 anos, natural do estado de São Paulo, apresentou extremo nervosismo e sinais de incômodo com a presença da equipe. Os agentes identificaram fortes indícios de que ele transportava carga ilícita.
Na vistoria, foram encontradas 63 caixas de papelão contendo, ao todo, 1.310 quilos de cocaína. Os entorpecentes estavam escondidos no meio da carga transportada pela carreta.
O motorista preso e a droga foram encaminhados para Central de Polícia Civil da Paraíba, que dará continuidade às investigações.
A apreensão de cocaína é a segunda maior já realizada em território paraibano.
A bancada do PT aponta nos bastidores quebra de confiança na relação com o governo Lula. Os parlamentares reclamam que ficaram “vendidos” e foram pegos de surpresa na última sessão do Congresso com a derrubada de vetos do mandatário que resultaria no encarecimento do preço da energia elétrica. A votação teve forte impacto na opinião pública. Uma Medida Provisória será editada pelo Planalto até junho para impedir o aumento na conta de luz.
Sessões do Congresso são votações feitas em conjunto pela Câmara e pelo Senado para validar ou derrubar vetos do presidente da República a projetos aprovados pelo Legislativo, além de matérias que precisam ser analisadas em conjunto por deputados e senadores. Naturalmente, são reuniões tensas, pois envolvem duas Casas, onde geralmente analisam-se dezenas – ou centenas – de decisões do Executivo sobre os mais variados temas.
Por isso, os parlamentares tendem a seguir a orientação do governo ou dos seus partidos para derrubar ou manter vetos do Executivo, dada a dificuldade de se acompanhar quais temas estão sendo votados. Segundo lideranças petistas ouvidas pelo Metrópoles, a bancada foi pega de surpresa e só votou a favor porque assim foi orientada pelo líder do Planalto no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP).
Surpresa
Segundo fontes palacianas, os vetos à Lei das Eólicas Offshore não estavam previstos no acordo inicial, fechado na manhã da terça-feira (17/6). Mas após pressão de lideranças do Centrão, eles foram pautados pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que acumula o cargo de presidente do Congresso Nacional.O Centrão chegou a ameaçar o governo: ou o Planalto aceitaria pautar quatro dos sete vetos do presidente Lula ao projeto de lei, ou os parlamentares fariam um destaque no Plenário para derrubar toda a decisão do Executivo. No segundo caso, a derrota para o presidente da República seria certeira.
Quando a proposta foi aprovada pelo Congresso, deputados colocaram uma série de jabutis que obrigam o governo a contratar energia de pequenas centrais hidrelétrica e hidrogênio líquido a partir do etanol do Nordeste e de eólicas na Região Sul, além de prorrogar por 20 anos a compra de energia pelo Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) e contratar, independentemente da necessidade, o leilão de térmicas a gás.
Somente o Proinfra estava no acordo inicial. Quando houve a mudança por pressão do Centrão, o Planalto e a liderança do governo não conseguiram preparar a bancada do PT para a derrubada do veto, e menos ainda para a rebordosa que se seguiria nas redes sociais.
Medida Provisória
A incerteza ainda perdurou até meados da sessão do Congresso, quando a ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) telefonou para Alcolumbre e tentou tirar os vetos de pauta, sem sucesso. Como parte do acordo para a volta dos jabutis, ficou acordado entre Randolfe, o presidente do Senado e o Planalto, a edição de uma MP para impedir o encarecimento da energia elétrica.
De acordo com fontes palacianas, o texto será editado e publicado ainda em junho, para impedir o aumento nas faturas de julho. O senador Eduardo Braga (MDB-AM) foi chamado para participar da edição do texto.
Investigado por suspeita de fraude na farra dos descontos indevidos sobre aposentadorias, revelada pelo Metrópoles, o Sindicato Nacional de Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), que tem um irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como dirigente, fez lobby no início do governo petista para flexibilizar as regras e ampliar a possibilidade de cobrança de mensalidade feita diretamente no contracheque pago pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).
O Metrópoles teve acesso a um ofício assinado pelo então presidente do Sindnapi, João Batista Inocentini, em 30 de janeiro de 2023, no qual ele fez uma série de reivindicações ao então ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), que havia acabado de assumir o cargo no início do governo Lula e pediu demissão em maio deste ano, após a operação da Polícia Federal (PF) contra o esquema bilionário de fraudes contra aposentados.
Uma das demandas era para o sindicato receber autorização para descontar mensalidades de beneficiários do programa Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada (BPC), previsto na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), para idosos e pessoas com deficiência. Ambos são pagos pelo INSS. Diferentemente dos aposentados, quem recebe os programas assistenciais não podem ter descontos de mensalidade associativa na folha de pagamento. Apesar do pleito, essa autorização não prosperou.
Ofício do Sindnapi ao ministro Carlos Lupi pede descontos em benefícios de Assistência Social
Autor do ofício, Inocentini morreu em agosto de 2023. A entidade agora é chefiada por Milton Cavalo e, desde 2008, tem Frei Chico (foto em destaque), irmão do presidente Lula, entre os filiados. Ele assumiu como vice-presidente do Sindnapi em 2024. A entidade afirma que os pleitos no primeiro mês do novo governo não têm relação com o aumento dos descontos de mensalidade associativa, que chegaram ao auge nos dois primeiros anos da gestão petista, após o pleito feito a Carlos Lupi.
“É natural que as lideranças procurem o novo governo para fazer as articulações de suas pautas”, diz o Sindnapi, em nota.
Investigação contra o Sindnapi
Ligado à Força Sindical, o Sindnapi é investigado pela Polícia Federal (PF) no escândalo da farra de descontos do INSS, revelado pelo Metrópoles.
O inquérito serviu de base para a Operação Sem Desconto, deflagrada no último dia 23 de abril e que culminou na demissão do ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto e do ex-ministro Carlos Lupi.
A entidade tem autorização para descontos associativos há mais de 10 anos. Entre 2021 e 2023, auge da farra dos descontos, o número de cerca de 170 mil filiados saltou para 420 mil associados.
No mesmo período, segundo auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), o faturamento do sindicato foi de R$ 41 milhões para R$ 149 milhões.
O Sindnapi, porém, não foi incluído na investigação aberta pelo INSS, assumida pela Controladoria-Geral da União (CGU) e que motivou ação da Advocacia-Geral da União (AGU) contra entidades que já eram alvo da PF.
O INSS afirma que a ação mirou associações com indícios de pagamento de propina ou “tidas como fantasmas e que não tinham condições mínimas para sua existência”, o que não é o caso do Sindnapi.
Renovação automática e desbloqueio de benefícios
No ofício encaminhado ao ex-ministro, o Sindnapi também pede que as filiações de aposentados, que na época eram válidas por cinco anos, fossem renovadas automaticamente, “sem a necessidade de novas assinaturas” e com “prazo indeterminado”.
Questionado sobre a reivindicação, o sindicato disse que era uma pauta geral das associações de aposentados.
“Pedir a renovação automática dos acordos com o INSS está dentro de uma lógica que já vinha sendo operada e não era só nossa pauta, mas de todos que tinham ACT (Acordos de Cooperação Técnica, que permitiam os descontos mensais nas aposentadorias)”, afirma a entidade.
O Sindnapi ainda queria que as entidades com acordo firmado pudessem, pelo aplicativo INSS Digital, fazer todos os serviços prestados pela autarquia e ser remunerado por esses serviços.
Outra demanda da entidade era pelo fim do bloqueio de benefícios concedidos a partir de 2019, sob a alegação de que os aposentados tinham dificuldades em desbloquear as mensalidades associativas.
“A partir de 2019, os benefícios nascem bloqueados para desconto de mensalidade associativa, dependendo de que o beneficiário ligue para o INSS ou utilize o aplicativo para desbloquear. Ocorre que nenhum desses canais funciona e tem gerado grande transtorno aos segurados e às entidades.”
A entidade afirmou que apresentou a demanda porque “o sistema utilizado pelo INSS para que o aposentado pudesse desbloquear o desconto associativo em sua folha de pagamento vinha apresentando problemas que não eram solucionados pelo instituto”.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passará, na manhã deste sábado, por uma bateria de exames no hospital particular DF Star, em Brasília. O seu médico pessoal, Claudio Birolini, acompanha o ex-mandatário, que pode deixar o hospital ainda hoje, a depender dos resultados. O procedimento de segurança ocorre após Bolsonaro ter passado mal em agenda na manhã de sexta-feira e ter relatado indisposição estomacal e enjoo.
Em razão do mal-estar, ele interrompeu o evento em Goiás, cancelou compromissos e retornou a Brasília. O ex-presidente chegou a ter um pico de pressão arterial, chegando a 14 por 9, mas passou o restante do dia em repouso.
Na quinta-feira, durante outras agendas públicas em Goiás, Bolsonaro já havia se queixado de problemas de saúde. Em uma cerimônia onde recebeu o título de cidadão goianiense, ele afirmou estar enfrentando fortes sintomas gástricos.
— Desculpa, estou muito mal. Vomito dez vezes por dia — disse ele, enquanto soluçava durante o discurso.
O episódio ocorre cerca de dois meses após Bolsonaro ter sido submetido a mais uma cirurgia abdominal. Desde que foi esfaqueado durante a campanha eleitoral de 2018, o ex-presidente enfrenta complicações recorrentes e já passou por sete procedimentos cirúrgicos.
Bolsonaro estava em Goiás desde quinta-feira (19), quando se reuniu com o governador Ronaldo Caiado (União Brasil), no Palácio das Esmeraldas, sede do governo estadual. Também participou de encontros com aliados do PL e lideranças locais. Foi a primeira visita de Bolsonaro ao estado após as eleições municipais de 2024, ocasião em que ele e Caiado estiveram em campos opostos e trocaram críticas públicas.
Embora Bolsonaro esteja inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a movimentação política em torno de seu nome ainda influencia o xadrez da direita nacional. Já Caiado busca consolidar-se como uma das opções do campo conservador para a disputa presidencial de 2026. Segundo interlocutores, no entanto, o encontro entre os dois teve um tom mais regional, sem discussões sobre o cenário nacional. A prioridade de ambos, ao menos por ora, seria a reorganização das forças políticas em Goiás.
Com a chuva que cai em Natal, a Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU) divulgou boletim na manhã deste sábado informando sobre eventuais pontos de atenção em vias da cidade.
De acordo com a Secretaria, as vias que apresentarem situações de alagamentos, serão classificadas como
transitáveis e intransitáveis, sendo devidamente atualizadas caso haja mudanças.
Até às 7h, seis pontos foram observados na cidade sendo três considerados transitáveis e três intransitáveis.
São eles:
● Rua Presidente Sarmento – Alecrim (próximo ao mercado)
○ Situação: Intransitável
● Av. Nevaldo Rocha, entre a linha férrea e a Av. Cel. Estevam
○ Situação: Transitável
● Av. Adolfo Gordo com Av. Cap. Mor Gouveia
○ Situação: Transitável
● Av Lima e Silva ao lado da lagoa de São Contrado
Situação: Intransitável
● Av Cel Estevam com Av Antônio Basílio
○ Situação: Transitável
● Av Solange Nunes ao lado da Unimetais
Situação: Intransitável
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nessa sexta-feira (20) que o coronel Marcelo Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL), receba visitas de familiares no batalhão onde está preso.
A determinação vale para a esposa, filhos, pais e irmãos de Câmara. Além de presencialmente, eles também podem se reunir virtualmente com o militar, desde que obedecendo as regras do local da prisão. Outras visitas, que não sejam dos advogados que possuam procuração, devem ser previamente autorizadas por Moraes.
A prisão preventiva de Câmara foi determinada pelo magistrado na última quarta-feira (18). No dia seguinte, o STF decidiu manter a prisão do coronel após a realização da audiência de custódia. O militar está preso no Batalhão da Polícia do Exército de Brasília.
O advogado Eduardo Kuntz informou à CNN que a defesa técnica vai recorrer por meio de agravo regimental na próxima segunda-feira (23), “demonstrando a ilegalidade da prisão e aguardando que ele seja solto imediatamente”.
Câmara é réu na ação penal que investiga o planejamento de um suposto golpe de Estado no país no contexto das eleições de 2022. Ele foi preso por tentativa de obstruir a investigação.
A decisão da prisão ocorreu após Kuntz informar ao STF ter conversado com o tenente-coronel Mauro Cid sobre o seu acordo de delação. Diante disso, Moraes também determinou a abertura um inquérito contra o coronel e seu advogado.
De acordo com ministro, ambos tentaram obter dados sigilosos relativos ao acordo de colaboração premiada — o mesmo motivo que levou à prisão preventiva do general Walter Braga Netto.
O ministro determinou que Câmara, Kuntz e Cid sejam ouvidos pela Polícia Federal (PF) em até 15 dias.
Moraes observou que Kuntz teve “conversas realizadas pelo Instagram e por meio de contatos pessoais na Sociedade Hípica de Brasília” no período em que o coronel estava preso.
O próprio advogado disse ao Supremo que teria falado com Cid por meio de um perfil com o nome de “gabrielar702”, quando o tenente-coronel estava proibido de usar as redes sociais. As conversas foram publicadas pela revista Veja.
Quem é Marcelo Câmara
Especialista em Operações Especiais e analista de inteligência, com formação nas Forças Especiais do Exército, Câmara se formou em Ciências Militares e em Administração (curso de Formação de Oficiais) pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) de Resende, no Rio de Janeiro, em 1992.
Durante seis anos, ele atuou na Amazônia, onde comandou uma organização militar. Nesse período, esteve em treinamentos e eventos de caráter nacional.
Além disso, o coronel participou em ações sobre administração pública.
Posteriormente, o militar foi nomeado oficial de gabinete do Comandante do Exército, em 2015. Já em 2018, teve a função de Assessor Parlamentar do Gabinete do Comandante do Exército. Em seguida, tomou o posto de assessor de Bolsonaro.
As Forças Armadas do Irã lançaram um novo ataque com mísseis balísticos contra Israel na tarde desta sexta-feira, 20. Segundo o Exército israelense, ao menos 35 mísseis foram disparados contra as cidades de Haifa, Bersheeva e Tel-Aviv.
Em Nova York, o Conselho de Segurança da ONU também se reuniu nesta sexta para discutir o confronto entre Israel e Irã. Antonio Guterres alertou para o risco de a guerra sair de controle.
“Não estamos caminhando lentamente em direção a uma crise, estamos correndo em direção a ela”, disse o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, ao Conselho de Segurança em Nova York. Ele pediu a Israel e ao Irã que resolvessem suas diferenças pacificamente.
O ataque em Haifa teve como principal alvo a área do porto da cidade, um dos principais em Israel. Grandes colunas de fumaça foram vistas na região, depois de o sistema de defesa aéreo israelense não conseguir interceptar todos os mísseis balísticos iranianos.
Sarit Golan-Steinberg, vice-prefeito de Haifa, disse que edifícios próximos ao principal porto da cidade foram danificados após um míssil iraniano ter caído nas proximidades. “Estamos indo de prédio em prédio para avaliar os danos”, disse. Em resposta, a Força Aérea israelense atacou baterias antiaéreas no sudoeste iraniano.
O Irã atacou ainda instalações militares e centros de apoio operacional em ataques noturnos contra o centro de Israel e a área do Aeroporto Ben Gurion, informou a Guarda Revolucionária Islâmica em um comunicado publicado pela mídia estatal iraniana. O país utilizou drones Shahed-136 e mísseis de propulsão sólida e líquida, segundo o documento.
No início do sábado, as Forças de Defesa de Israel disseram que a força aérea israelense havia iniciado ataques no centro do Irã visando o que disseram ser locais de armazenamento e lançamento de mísseis.
No centro-norte do Irã, em Qom, um ataque israelense atingiu o quarto andar de um prédio, matando um adolescente de 16 anos e ferindo outros dois, que foram transferidos para centros médicos, informou um porta-voz do governo provincial de Qom em um comunicado divulgado pela IRNA, a agência de notícias oficial do Irã.
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou que Saeed Izadi, comandante do Corpo Palestino da Força Quds do Irã, também foi morto em um ataque a um apartamento em Qom. Izadi “financiou e armou o Hamas” antes dos ataques de 7 de outubro, disse Katz, chamando o ataque de “uma grande conquista para a inteligência israelense e a Força Aérea”.
O líder da segunda brigada de veículos aéreos não tripulados do IRGC, que estava envolvido em ataques de drones contra Israel a partir do sudoeste do Irã, foi morto nos ataques de sexta-feira, segundo as Forças de Defesa de Israel.
O chefe do exército de Israel, o general Eyal Zamir, alertou para que a população se prepare para uma “guerra longa” contra o Irã. A mensagem foi dada em meio aos ataques do oitavo dia de conflito entre israelenses e iranianos. “Lançamos a campanha mais complexa da nossa história”, disse o general. “Devemos nos preparar para uma campanha prolongada. Apesar dos avanços importantes, dias difíceis nos aguardam.”
Entre os avanços, segundo Zamir, está a redução do arsenal iraniano. Antes da operação, o Irã possuía cerca de 2,5 mil mísseis terra-terra e planejava produzir outros 5,5 mil nos próximos dois anos, e estava promovendo avanços no campo nuclear – que Israel diz, sem apresentar provas, que caminhava para a fabricação de uma bomba atômica, embora Teerã negue que o programa tenha fins militares.
Reunião na ONU
Vasili Nebenzya, embaixador da Rússia na ONU, acusou os Estados Unidos, a Grã-Bretanha, a França e a Alemanha de espalharem a “invenção infundada” de que o Irã planejava construir armas nucleares.
Na reunião do Conselho de Segurança, ele disse que essas nações e a AIEA, órgão da ONU responsável pela fiscalização nuclear que declarou que o Irã havia violado o tratado de não proliferação, eram “cúmplices” dos ataques israelenses.
Negociações em Genebra
Os ataques ocorrem em meio a negociações entre diplomatas iranianos e europeus que discutem o programa nuclear iraniano e o futuro do conflito em Genebra, na Suíça.
Apesar da disposição em negociar, os principais líderes iranianos condicionam o sucesso das negociações ao fim das hostilidades de Israel, que lançou um ataque na semana passada com o objetivo de destruir o programa nuclear iraniano.
Protestos no Oriente Médio
Milhares de pessoas no Iraque, Líbano e Irã – países de maioria xiita – foram às ruas na sexta-feira de preces para protestar contra a guerra.
Em Teerã, capital do Irã, multidões saíram das mesquitas e invadiram as praças centrais, pisoteando e queimando bandeiras israelenses e americanas enquanto erguiam retratos do líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei. Gritos de “Morte a Israel” e “Morte aos Estados Unidos” ecoaram da multidão de manifestantes enquanto marchavam no que a mídia estatal iraniana chamou de protestos de “raiva e vitória”.
A Sétima Turma do Tribunal do Trabalho (TST) determinou que o Pão de Açúcar pague R$ 10 mil de indenização a um padeiro acusado de trabalhar embriagado por justa causa. A decisão da corte aumentou o valor definido anteriormente, que era de R$ 5 mil. Os magistrados entenderam que houve excessivo rigor da empresa. A decisão foi unânime.
O padeiro foi contratado em 2113 e demitido em 2020 por suposta embriaguez. O advogado do funcionário, no entanto, requereu reintegração e indenização por danos morais alegando que a demissão teve como motivação a descriminação, por se tratar de um homem negro aliada à sua condição depressiva e do quadro de alcoolismo.
As doenças teriam piorado com o aumento de cobranças por cumprimentos de metas de produção de alimentos na padaria do supermercado em decorrência da pandemia de covid-19. Ainda segundo a defesa do padeiro, a condição de saúde estaria comprovada pelos remédios utilizados por ele, além do acompanhamento no Alcoólicos Anônimos.
O Pão de Açúcar afirmou nos autos que desconhecia que o padeiro tinha problemas com alcoolismo e que o motivo da dispensa foi ele ter ido trabalhar embriagado, conforme demonstrado por vídeos.
Ao contestar as provas apresentadas pela empresa, a defesa do padeiro disse que os vídeos mostram que ele apresentava nítida dificuldade de se locomover, com tontura e mal estar causados pela medicação que tomava. “Tontura, cefaléia, sonolência, desmaios, vertigem e mal estar, fazem parte do rol de efeitos colaterais e podem confundir-se facilmente com a embriaguez, o que não era o caso”, argumentou.
No TST, o relator do processo, ministro Cláudio Brandão, considerou que o dano a ser reparado envolvia não apenas a reversão da dispensa discriminatória, mas também a doença do trabalhador, “que tem compulsão pelo consumo de álcool, e este lhe provoca sofrimento e perda de controle”. Ao chegar à conclusão de que o valor de R$ 5 mil foi irrisório e propor sua majoração, o relator usou como referência inicial indenizações arbitradas em casos semelhantes e, em seguida, levou em conta circunstâncias do caso concreto.
Procurado, o Pão de Açúcar não se manifestou sobre o assunto. O espaço permanece aberto para eventuais posicionamentos.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sinalizou nesta sexta-feira (20) à Fifa o interesse em sediar a Copa do Mundo de Clubes de 2029.
A manifestação foi feita durante a Cúpula Executiva de Futebol, em Miami, em reunião entre o presidente da CBF, Samir Xaud, e os dirigentes Gianni Infantino e Mattias Grafström, presidente e secretário-geral da Fifa.
A notícia foi publicada inicialmente pelo jornal O Globo e confirmada pelo CNN Esportes. Fontes ligadas à CBF destacaram que o encontro teve um clima positivo e reforça um movimento estratégico de aproximação com a Fifa.
Segundo apurou a reportagem, a proposta foi bem recebida pelos dirigentes da entidade máxima do futebol. No momento que esta publicação foi ao ar, a CBF oficializou a candidatura para sediar o Mundial de Clubes.
“Tudo começou com uma conversa de apresentação. Falei dos meus objetivos à frente da CBF e disse que queremos estar mais próximos da FIFA. Elogiei o evento e o nível dos clubes brasileiros e, por fim, coloquei o país à disposição para receber a próxima Copa do Mundo. O presidente Gianni Infantino ficou muito feliz, disse que é totalmente possível. Agora vamos trabalhar para que dê certo. Vai ser um golaço”, declarou Samir Xaud.
O momento é considerado oportuno: o país vai sediar a Copa do Mundo Feminina em 2027, o que amplia a viabilidade logística e financeira de realizar outro grande evento da Fifa em sequência, aproveitando estruturas e equipes já mobilizadas.
A estratégia é semelhante à adotada pelos Estados Unidos, que neste ano recebem a primeira edição do novo Mundial de Clubes e, em 2026, vão organizar a Copa do Mundo de seleções ao lado de Canadá e México.
Nos bastidores, o bom desempenho dos clubes brasileiros na edição atual e a alta audiência dos jogos no país também pesam a favor da candidatura. A empolgação da torcida brasileira, frequentemente destacada por Infantino em suas redes sociais, é vista com bons olhos pela Fifa.
Apesar da movimentação brasileira, o cenário ainda é competitivo. Nos bastidores, há inclusive quem defenda a realização de uma segunda edição nos Estados Unidos, como forma de manter interesses comerciais e patrocinadores no país. Além disso, candidaturas da Europa e da Austrália também devem concorrer no pleito. A escolha da sede ainda não tem cronograma definido por parte da Fifa.
Como ficaria o Mundial de Clubes no Brasil?
Caso o Brasil seja confirmado como anfitrião, terá direito a uma vaga extra no torneio, provavelmente para o campeão brasileiro de 2028. Além disso, os vencedores da Libertadores entre 2025 e 2028 estarão garantidos, junto a dois times definidos por ranking da Conmebol.
A Copa do Mundo de Clubes de 2029 está prevista para acontecer entre junho e julho, com 32 equipes, repetindo o modelo estreado neste ano. Entretanto, a Fifa estuda a possibilidade de expandir o torneio de clubes para 48 times, formato que seguirá a Copa do Mundo de seleções a partir de 2026.
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