Gabriel Diniz tinha 28 anos e nasceu em Campo Grande (MS). Ele foi criado em João Pessoa (PB), onde morava e teve uma banda com amigos da escola. GD, como era conhecido, era um astro do forró, mas transitava bem no sertanejo.
O estouro veio no segundo semestre do ano passado, com “Jenifer”, o grande hit do último verão. A música divertida sobre uma mulher encontrada no Tinder foi a primeira de Diniz a chegar ao topos das paradas de todo o Brasil.
Os maiores sucessos anteriores dele eram “Paraquedas”, com Jorge e Mateus (18 milhões de visualizações no YouTube) e “Acabou, acabou”, com Wesley Safadão (62 milhões). Ele tinha empresários em comum com Safadão.
“Jenifer” foi escrita pelo grupo de compositores Big Jhows, originalmente para Gusttavo Lima. A interpretação de GD deu um tom mais leve e quase humorístico à letra.
Gabriel conseguiu comprar de Gusttavo a exclusividade de “Jenifer”, pelo mesmo valor que ele tinha pago aos compositores (eles não revelam a quantia). Tudo de forma amigável.
“Desde 2015 eu vou para Goiânia atrás de compositores. Fui o primeiro cara que saiu do Nordeste nessa busca. Depois foi o pessoal todo pra Goiânia: Wesley, Xand, até Simone e Simaria. Abrimos esse espaço para músicos e compositores”, explicou o cantor ao G1, no começo deste ano.
“Ninguém achou que ia ser esse sucesso. Nem o pessoal do meu escritório, nem meu empresário. O Wesley [Safadão] não acreditou, ninguém acreditou. Foi uma aposta minha, sozinho mesmo.”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse há pouco que o mundo vive uma “turbulência desnecessária” com as tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. “Eu não posso admitir que um presidente de um país do tamanho dos Estados Unidos possa contar a quantidade de inverdades que ele tem contado sobre o Brasil. O Brasil não é um País rico. O Brasil não tem o PIB que tem os americanos, o Brasil não tem o PIB da China. Mas nós temos um povo que merece respeito”, declarou.
As falas foram feitas em cerimônia de inauguração da fábrica da chinesa GWM (Great Wall Motor), em Iracemápolis (SP). De acordo com o Palácio do Planalto, a fábrica vai gerar mil novos postos de trabalho no Brasil até o fim do ano.
Lula ainda exaltou a capacidade de negociação do Brasil. “O Brasil gosta de negociar. Se tem uma coisa que o Brasil está fazendo é negociar”, disse. Ele elogiou o vice-presidente Geraldo Alckmin, ministro da Indústria, Desenvolvimento e Comércio, que está à frente das tentativas de diálogo com os EUA. “Foi governador de São Paulo por 16 anos, sabe negociar e respeita as pessoas”, afirmou.
O presidente ainda destacou dados sobre a relação comercial entre Brasil e China. “É importante que as pessoas saibam que o comércio do Brasil com a China hoje é simplesmente o de US$ 160 bilhões contra US$ 80 bilhões do comércio nosso com os Estados Unidos. É importante que vocês saibam porque nós criamos os BRICS. É porque nós estávamos cansados de sermos tratados como países do terceiro mundo”, declarou.
Lula repetiu que, no Brasil, é preciso ter estabilidade política para garantir a estabilidade econômica. “A primeira coisa que a gente tinha que oferecer a quem a gente quisesse convencer a vir ao Brasil era uma coisa simples, chamada estabilidade política”, afirmou.
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva trabalha para estreitar os laços com o agronegócio brasileiro, motivado pela queda no preço dos alimentos (leia mais abaixo) e pelo tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
A avaliação da gestão petista é que a relação com a área — tradicionalmente próxima à direita e ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) — pode se beneficiar da correlação entre as taxas aplicadas pelos EUA e a atuação da família Bolsonaro.
Fontes palacianas informaram ao R7 que o momento é de “investir” na ligação com o agro. Ao anunciar a taxa de 50% aos produtos brasileiros, Trump argumentou que um dos motivos é a suposta “perseguição” enfrentada por Bolsonaro — réu no STF (Supremo Tribunal Federal), inelegível até 2030 e em prisão domiciliar.
Desde o anúncio de Trump, o governo brasileiro trabalha para reduzir os impactos da tarifa. As negociações são lideradas pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, que tem se reunido com os setores mais afetados pelo tarifaço — o que inclui áreas do agronegócio, como carne bovina, café, pescados e mel.
O Executivo enxerga divisão no setor. Na avaliação do Planalto, há quem mantenha a defesa ferrenha a Bolsonaro, apesar da relação feita por Trump entre o tarifaço e o ex-presidente.
A expectativa do governo é usar a insatisfação do grupo com Bolsonaro — mesmo que não seja total — para impulsionar os laços de Lula com o agro.
Outros setores
Além do agro, a decisão do governo americano forçou a aproximação entre outros setores ligados a Bolsonaro e o governo Lula.
Foi o caso da indústria armamentista. A empresa de armas Taurus, que vende 85% dos itens fabricados no Brasil para os EUA, precisou se reunir com Alckmin para discutir o tarifaço.
Em entrevista a um portal gaúcho, um representante do setor chegou a chamar a taxa de Trump de “tragédia” e “praticamente um embargo comercial”.
Custo da comida
Em julho, pelo segundo mês consecutivo, alimentos e bebidas tiveram queda de preços, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no início desta semana.
A última redução foi de 0,27%, como mostrou o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), medidor oficial da inflação do país.
O preço da comida preocupa o governo de Lula desde o início do ano, quando o alto custo refletiu-se nos índices de popularidade do presidente — em fevereiro, a aprovação atingiu o menor nível dos três mandatos do petista.
O técnico Carlo Ancelotti incluiu o atacante Neymar, do Santos, na lista larga que será enviada pela CBF à Fifa até domingo. Em boa fase no clube, o astro deve retornar à seleção brasileira no dia 25.
Ancelotti chamará os jogadores para os jogos contra Chile e Bolívia, pelas Eliminatórias, no Maracanã, e em La Paz. Será a despedida do Brasil do torneio, já classificado para a Copa de 2026.
Depois, a CBF vai organizar amistosos contra seleções da Ásia, África e Europa. segunda-feira (18), onde se reúne com Lula, como parte dessa aproximação com a direita. No caso da Argentina, apesar de não haver aproximação com Javier Milei, o Brasil está comprando gás do país.
O governo brasileiro encara o tarifaço e as sanções impostas pelos Estados Unidos ao Brasil como uma tentativa de “mudança de regime” e acredita que as ações de presidente Donald Trump não se restringem a pressão sobre o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo STF (Supremo Tribunal Federal), marcado para setembro.
Para uma fonte do Planalto, as ações de Trump visam a influenciar o processo eleitoral brasileiro. Nessa visão, a ideia do governo americano é garantir que exista um candidato com afinidade ideológica com Trump na cédula eleitoral da eleição presidencial do Brasil em 2026.
O governo brasileiro também acredita que, caso haja vitória do presidente Lula (PT) no ano que vem, haverá questionamento da legitimidade da disputa no Brasil por parte de Trump. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) vem afirmando há meses que, se Bolsonaro não estiver na cédula, os EUA não vão reconhecer a eleição no Brasil.
O Planalto vê um movimento dos EUA de reafirmar a América Latina como seu quintal. Além de pressionar pela absolvição de Bolsonaro no julgamento do STF e criticar a prisão do ex-presidente da Colômbia Álvaro Uribe (de direita), Washington manifestou apoio à prisão da ex-presidente Cristina Kirchner (de esquerda) na Argentina.
No final de julho, o nomeado de Trump para ser o próximo embaixador americano na Argentina, Peter Lamelas, afirmou que Cristina deveria “receber a justiça que merece”. “Se ela não fosse política, estaria na prisão. Ela está em prisão domiciliar por algum tipo de favoritismo político”, afirmou.
O secretário de Estado americano, Marco Rubio, saiu em defesa de Uribe, dizendo que seu único crime foi “lutar e defender incansavelmente sua pátria” e acusou o Judiciário de ser “instrumentalizado” por “juízes radicais”.
Uma das estratégias do governo brasileiro para não ficar isolado na América do Sul, para evitar um “grupo de Lima” contra o Brasil, como afirmam integrantes do governo, é criar vínculos com governos de direita na região. O grupo de Lima foi formado em 2017 com chanceleres de países com governos de direita e centro-direita da região que pressionavam pela saída do ditador Nicolás Maduro do poder na Venezuela e apoiavam o opositor Juan Guaidó.
Fontes apontam para a visita do presidente de centro-direita do Equador, Daniel Noboa, a Brasília na segunda-feira (18), onde se reúne com Lula, como parte dessa aproximação com a direita. No caso da Argentina, apesar de não haver aproximação com Javier Milei, o Brasil está comprando gás do país.
Com a Unasul extinta e a Celac bloqueada, o Brasil quer usar o Mercosul e a OTCA para discutir temas que podem unir a região, como mudança do clima e cooperação energética.
Além disso, Lula vai continuar com seu movimento de aproximação com países afetados pelas tarifas de Trump. Nesta semana, ele irá conversar por telefone com o presidente da França, Emmanuel Macron, o chanceler alemão, Friedrich Merz, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa.
Na última rodada de conversas que teve com autoridades dos Estados Unidos, em Washington, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) levou documentos elaborados pela equipe do ministro Alexandre de Moraes, no período em que o magistrado presidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Com isso, funcionários que trabalham no gabinete de Moraes entraram no radar das autoridades dos Estados Unidos e têm chances de serem sancionados com a revogação dos vistos americanos, por exemplo.
Entre os documentos levados por Eduardo Bolsonaro à gestão Donald Trump estão certidões do TSE sobre os presos envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro. Esses documentos apontam que postagens em redes sociais com conteúdos políticos teriam sido levadas em conta para embasar decisões envolvendo os investigados.
Na conversa com interlocutores, Eduardo afirma que os americanos teriam considerado a documentação “grave” e sinalizaram que o material poderia embasar uma sanção contra atuais e antigos integrantes do gabinete de Moraes no TSE e no Supremo Tribunal Federal (STF).
No fim de julho, o ministro foi alvo da Lei Magnitsky, que lhe impôs sanções financeiras. Eduardo Bolsonaro, no entanto, não ficou satisfeito com o entendimento que os bancos brasileiros tiveram da lei, permitindo que Moraes mantenha contas ativas e faça operações em real. O deputado deu início, nos últimos dias, a uma nova investida junto aos americanos para entender o alcance da Lei Magnitsky.
Em conversa nesta semana com autoridades dos EUA, o filho de Jair Bolsonaro ouviu que “o correto” seria o bloqueio total das contas do magistrado. Com isso, a expectativa de Eduardo é que os bancos sejam comunicados sobre a necessidade de cumprir a medida ou que até mesmo sejam penalizados com multas.
O influenciador Hytalo Santos e o marido, Israel Nata Vicente, conhecido como MC Euro, serão apresentados neste sábado (16) à audiência de custódia. A informação foi confirmada à CNN pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, que informou que a audiência acontecerá em Osasco.
Eles foram presos na sexta-feira (15) em Carapicuíba, na Grande São Paulo, por policiais da 3ª Delegacia de Investigações sobre Estelionato e Crimes Contra a Fé Pública (DIG) do Deic, com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
As prisões ocorreram em cumprimento a mandados expedidos pela 2ª Vara da Comarca de Bayeux, na Paraíba. Segundo o Ministério Público da Paraíba (MPPB), a investigação apura crimes de tráfico humano e exploração sexual infantil.
Prisão
A Polícia Civil de São Paulo foi responsável por realizar o cumprimento dos mandados de prisão. No vídeo, que mostra a abordagem da polícia, Hytalo e Israel aparecem olhando para câmera e recebendo a orem de prisão do agente: “Vocês estão sendo presos pelo Deic (Departamento de Investigações Criminais).”
Em nota, o Deic afirmou que policiais da 3ª Delegacia de Investigações sobre Estelionato e Crimes Contra a Fé Pública (DIG) cumpriram o mandado de prisão preventiva e realizam buscas no endereço onde ele foi localizado, em cumprimento a ordem judicial. A ação segue em andamento.
Sobre Hytalo Santos
Hytalo Santos estava sob investigação do Ministério Público da Paraíba desde 2024 por suspeita de exploração de menores e violação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
As apurações, conduzidas nas esferas cível e criminal, surgiram após denúncias anônimas via “Disque 100” e relatos de vizinhos sobre festas com bebidas alcoólicas e cenas de conotação sensual envolvendo crianças e adolescentes.
A Justiça da Paraíba já havia determinando a suspensão imediata de todos os perfis de Hytalo nas redes sociais, a proibição de contato com os menores citados nas investigações e a desmonetização de seus conteúdos.
Além disso, mandados de busca e apreensão foram cumpridos em suas residências, recolhendo eletrônicos para análise pericial. Os pais dos adolescentes também estão sendo investigados por possível omissão no dever de proteger os menores.
Outro lado
Em nota, a defesa de Hytalo Santos diz que não teve acesso ao conteúdo da decisão que ordenou a prisão e que vai pedir a liberdade do influencer.
A esperada cúpula entre Donald Trump e Vladimir Putin nesta sexta-feira (15) gerou o que ambos os presidentes chamaram de concordâncias acerca da Guerra da Ucrânia, mas a palavra cessar-fogo não surgiu nos comunicados feitos por ambos após 2 horas e 40 minutos de conversas.
“Não há um acordo até haver um acordo. Grande progresso hoje, mas não chegamos lá ainda”, disse Trump ante repórteres a quem a palavra não foi passada, após terem interpelado Putin de forma incisiva na hora da foto de abertura do evento.
“Eu vou fazer algumas ligações. Vou ligar para os aliados da Otan, para [o presidente ucraniano Volodimir] Zelenski, para ver se ele concorda”, completou, cobrindo Putin de elogios por sua “relação fantástica” ao longo de anos difíceis. “Nós concordamos em vários pontos, faltam alguns. Talvez o mais importante”, disse, com as palavras “Buscando a Paz” inscritas ao fundo.
No avião a caminho de Anchorage, no Alasca, onde o primeiro encontro desde 2021 entre presidentes das duas maiores potências nucleares ocorreu, Trump havia dito que “ficaria triste” se o cessar-fogo que buscava arrancar de Putin não saísse do encontro.
Ao que parece, as horas com o russo arrefeceram seu ímpeto. Nenhuma palavra na entrevista sobre as “severas consequências” que ele novamente prometeu impor aos russos na forma de sanções econômicas que atinjam parceiros de Moscou, como China e Brasil.
Isso não quer dizer que elas não estejam prontas para serem aplicadas, é claro, mas nada transpareceu ainda. Ainda assim, Putin reforçou seus pontos usuais, falando que a guerra é uma tragédia entre povos “com a mesma raiz”, mas que é preciso trabalhar nas razões do conflito —sob sua perspectiva.
Putin manteve o semblante fechado em sua fala e buscou inserir a Ucrânia em um contexto maior, equivalendo a posição da Rússia à dos Estados Unidos como grande potência. Nisso, a cúpula entregou um grande presente de imagem para o russo. É provável que acordos comerciais e negociações com armas nucleares já estejam no cardápio.
Dizendo que a relação entre EUA e Rússia estava “no pior nível desde a Guerra Fria” na gestão do antecessor de Trump, Joe Biden, afirmou que os países precisam “ir do confronto ao diálogo”. “Eu e o presidente Trump temos um contato direto muito bom, nos falamos de forma franca”, disse Putin.
Ao falar da Ucrânia, apenas disse que Trump e ele “chegaram a um acordo para pavimentar o caminho para a paz”. “O presidente tem uma visão clara do que nós queremos atingir. Espero que os acordos de hoje sejam o início da solução”, disse, acrescentando esperar que “Kiev e a Europa não torpedeiem os esforços”.
O fato de que nem Zelenski, nem europeus estavam presentes não foi citado, assim como a principal demanda de Putin, já colocada por escrito: a tomada de cerca de 20% da Ucrânia e a neutralidade militar do vizinho, que quer entrar na Otan, a aliança militar liderada pelos EUA.
Antes do encontro, Trump havia dito concordar que seria necessário haver “troca territorial” entre os rivais, embora isso só implique a Putin devolver algo que não é seu, tomado desde o início da guerra que mudou o desenho da segurança global, em fevereiro de 2022.
Trump também havia condenado as ofensivas recentes de Putin, dizendo que elas não lhe trariam vantagem à mesa de negociação. Nada disso transpareceu nas anódinas declaração de ambos. Trump sugeriu que mais está por vir e que deverá se encontrar novamente com Putin, mas não citou a vontade de juntar Zelenski ao grupo que expressara antes.
“Nos vemos em Moscou”, brincou Putin.
A maratona de conversas começou às 11h32 (16h32 em Brasília). Trump pediu para ampliar o primeiro encontro com o russo, que seria a sós com intérpretes, incluindo o secretário Marco Rubio (Estado) e o negociador Steve Witkoff. Putin então levou o chanceler Serguei Lavrov e o assessor Iuri Uchakov.
Duas horas e 40 minutos depois, o fórum seria ampliado com os ministros russos Andrei Belousov (Defesa), Anton Siluanov (Finanças) e o czar de investimentos Kirill Dmitriev do lado russo. Já Trump trouxe também Pete Hegseth (Defesa), Scott Bessent (Tesouro) e Howard Lutnick (Comécio), além do diretor da CIA, John Ratcliff.
Mas o Kremlin então anunciou que haveria a entrevista coletiva dos presidentes.
A reunião foi a primeira entre os líderes desde 2019, quando Trump ainda estava em seu primeiro mandato e ambos se encontraram às margens da cúpula do G20 em Osaka. Ao todo, eles tiveram seis encontros antes de o republicano deixar a Casa Branca.
A visita em si foi uma vitória de Putin, que desde a invasão há três anos e meio é visto como um pária em boa parte do Ocidente. Em 123 países que reconhecem o Tribunal Penal Internacional, o russo não pode pisar sob risco de ser preso devido a uma ordem da corte, que o acusa de crime de guerra. EUA, Rússia e Ucrânia não estão na lista.
Trump, que alternou aproximações e ameaças a Putin desde que voltou ao poder em janeiro, não vendeu o ingresso do show de forma barata.
Putin teve de obedecer a um peculiar ritual para descer de seu avião ao mesmo tempo que o americano, atravessou uma alameda de caças avançados do rival e viu um bombardeiro desenhado para atacar a Rússia com armas nucleares sobrevoar a pista em Anchorage.
Com a memória da cúpula de 2018 com Putin, quando Trump humilhou-se publicamente ao curvar-se ao relato do russo acerca da suposta interferência no pleito americano de 2016, o republicano buscou blindar-se.
Neste fim de semana, o Papo de Fogão vai pra Caicó! E Dona Santana Brito, da Lanchonete Sassá e Santana, prepara um caldo de carne facim de fazer e de lamber os beiços. E Fernando Amaral traz uma salada de frango defumado de deixar qualquer um feliz! E ainda tem uma receita de bolinho de feijão verde recheado com coalho, feito pela Chef Van Régia, de Fortaleza, que é dos Deuses.
SÁBADO
BAND MARANHÃO e PIAUÍ – 8h
PARAÍBA
TV CORREIO/RECORD, 13h30
DOMINGO
RIO GRANDE DO NORTE – TV TROPICAL/RECORD, 10h
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), pediu vista nesta sexta-feira (15) do julgamento em plenário virtual que analisa a possibilidade de candidaturas sem filiação partidária.
A análise pelos ministros foi retomada nesta sexta e tinha previsão de ser encerrada no próximo dia 22. Com o pedido de vista, o julgamento fica suspenso por até 90 dias.
Antes da vista, nenhum ministro havia votado no julgamento. Luís Roberto Barroso, atual presidente da Corte, é o relator do processo.
A ação tramita no STF há oito anos e é considerada controversa tanto entre os ministros quanto por integrantes da PGR (Procuradoria-Geral da República) e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O processo foi movido por um advogado que, em 2016, tentou registrar candidatura independente à Prefeitura do Rio de Janeiro, mas teve o pedido negado pelo TSE. A Corte Eleitoral considerou que a Constituição exige filiação partidária para concorrer a cargos eletivos.
No entanto, o caso levantou um debate sobre o Pacto de San José da Costa Rica, tratado de direitos humanos ratificado pelo Brasil em 1992.
O pacto estabelece que “todo o cidadão deve gozar do direito de votar e ser eleito em eleições periódicas, autênticas, realizadas por sufrágio universal e por voto secreto”, sem mencionar a necessidade de vínculo partidário.
Em 2017, o plenário do STF chegou a pautar o processo para julgamento, mas os ministros se limitaram a reconhecer a repercussão geral, ou seja, quando há impacto em demais processos semelhantes. Em 2019, foi realizada uma audiência pública para discutir a questão.
Se a Corte autorizar candidaturas avulsas, a mudança já poderia valer para as eleições de 2026. Técnicos do TSE, porém, alertam para os desafios operacionais, já que seria necessário adaptar todos os sistemas de registro e apuração de votos.
A defesa de Jair Bolsonaro (PL) solicitou ao STF (Supremo Tribunal Federal) nesta sexta-feira (15) que Valdemar Costa Neto, presidente do PL, e outras lideranças do partido possam visitar o ex-presidente da República livremente, sem necessidade de um pedido prévio à Justiça.
Mais cedo, o ministro Alexandre de Moraes autorizou Valdemar a visitar o ex-presidente em 28 de agosto.
Contudo, no pedido desta tarde, a defesa de Bolsonaro foi além e solicitou que políticos considerados líderes do PL – entre eles, Valdemar – tenham acesso livre a ele.
“Tal medida se justifica pela relevância institucional e pela função de liderança exercida por tais autoridades, cuja interação com o Peticionante é frequente e necessária, considerando seu papel no núcleo político mais próximo”, justifica a defesa.
Visitas solicitadas com acesso livre:
Rogério Marinho, senador da República;
Altineu Côrtes, deputado federal;
Valdemar da Costa Neto, Presidente Nacional do PL;
Carol de Toni, deputada federal;
Sóstenes Cavalcante, deputado federal;
Bruno Scheid, vice-presidente estadual do PL.
Na mesma solicitação, a defesa pede ainda que seja remarcada a visita do deputado estadual Tomé Abduch (Republicanos-SP), prevista para 27 de agosto, pois o parlamentar estará de férias na data.
Neste sábado (16), o ex-presidente irá ao hospital DF Star, em Brasília, para fazer exames, sob autorização do ministro. Bolsonaro faz tratamento em consequência da facada que sofreu durante a campanha de 2018.
O ex-presidente está em prisão domiciliar desde o dia 2 de agosto. O ministro Cristiano Zanin marcou o julgamento contra ele e outros réus do núcleo 1 da trama golpista a partir de 2 de setembro.
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