O vídeo em defesa do golpe de 1964, distribuído no último domingo, 31, por uma rede social do Palácio do Planalto, virou um jogo de empurra entre alas do governo. Depois de ter confirmado o envio do material por meio de uma lista de distribuição do Whatsapp, o governo agora levanta dúvidas sobre o caso e diz que o vídeo teria sido “supostamente” divulgado pela Secretaria de Comunicação (Secom). O ministério divulgou o comunicado após o PT entrar com representações para investigar as circunstâncias da produção e publicação do material.
A nota oficial enviada pela Secretaria de Governo da Presidência da República (Segov)diz que o vídeo teria sido “supostamente divulgado pela Secretaria de Comunicação (Secom) nos últimos dias”, e usa o termo “eventos relativos a 1964” para se referir ao golpe militar. “A Segov informa que estão sendo adotadas as medidas para o perfeito esclarecimento do assunto”, diz a nota.
No último domingo, a Secretaria de Comunicação do governo confirmou, oficialmente e por escrito, ao Broadcast/Estadão, que o vídeo “foi divulgado por meio de nosso canal oficial do governo federal no Whatsapp” e informou que o Palácio do Planalto não iria se pronunciar sobre o assunto.
O vídeo também foi publicado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), em seu Twitter. “Num dia como o de hoje o Brasil foi liberto. Obrigado militares de 64! Duvida? Pergunte aos seus pais ou avós que viveram aquela época como foi?”, disse, no post em que anuncia o vídeo.
A narrativa do vídeo usa a mesma definição adotada pelo presidente Jair Bolsonaro e alguns de seus ministros militares para classificar o fato histórico. Para eles, a derrubada de João Goulart do poder, que marcou o início de um período de 21 anos de ditadura militar no Brasil, foi um movimento para conter o avanço do comunismo no País.
“O Exército nos salvou. O Exército nos salvou. Não há como negar. E tudo isso aconteceu num dia comum de hoje, um 31 de março. Não dá para mudar a história”, diz o apresentador do vídeo. No domingo, o golpe completou 55 anos, e a data gerou manifestações em pelo menos dez capitais, além do Distrito Federal.
O aniversário de 55 anos virou pano de fundo para mais uma polêmica na gestão Jair Bolsonaro, após o presidente recomendar aos quartéis comemorarem a “data histórica”. Em entrevista ao programa Brasil Urgente, da TV Bandeirantes, ele também minimizou o fechamento do Congresso Nacional.
Diante das reações, Bolsonaro mudou o discurso e passou a falar em “rememorar” o golpe. Segundo a Comissão Nacional da Verdade (CNV), 434 pessoas foram mortas pela repressão militar ou desapareceram durante a ditadura (1964-1985).
Hoje, as bancadas do PT na Câmara dos Deputados e no Senado Federal entraram com representações na Procuradoria Geral da República (PGR), na Controladoria Geral da União (CGU) e na Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão pedindo investigação sobre as circunstâncias de produção do vídeo. Os parlamentares também representaram contra o deputado Eduardo Bolsonaro na Comissão de Ética da Câmara.
De acordo com o PT, o presidente Jair Bolsonaro usou os meios institucionais da Presidência para violar a Constituição. Nesta segunda-feira, 1º, o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que a responsabilidade do vídeo é do Planalto. “Decisão do presidente. Foi divulgado pelo Planalto, é decisão dele.”
O pedido do PT diz que o vídeo distorce a história e “viola a memória de toda à sociedade”. Eles pedem a instauração de sindicância investigativa na CGU e cobram a identificação dos servidores envolvidos no caso. À PGR, as bancadas pediram a investigação dos fatos e de violações sob a acusação de crime de responsabilidade. Eles pedem também que Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão acompanhe a apuração do caso.
ESTADÃO CONTEÚDO
Pelamordedeus, gente… foi um golpe em 1964 pra evitar outro golpe que poderia ter acontecido na década de 30, com o movimento dos integralistas, mas NÃO aconteceu. O que estava em jogo em 64 era a submissão do BR à influência americana, vide o boom de empresas de lá que se instalaram aqui no pós-golpe, consumindo nossa mão de obra barata e enriquecendo suas matrizes no exterior.
O brasileiro médio não sentiu de imediato os efeitos da ditadura porque tinha que lutar pra sobreviver: não havia SUS nem cobertura de saúde pública digna, o país tinha taxas de mortalidade altíssimas por doenças hoje facilmente tratáveis, em especial aqui no Nordeste, não havia sequer nas cidades maiores saneamento básico. Quem buscava instrução superior era censurado e o simples uso de palavras como "liberdade" poderia fazer o indivíduo desaparecer por alguns dias e até ser morto em plena Cidade Alta.
A população, manipulada pela propaganda do regime, inicialmente aderiu ao movimento temendo a "ameaça comunista", até então concentrada em China, União Soviética e recém instalada em Cuba, e foi iludida pelos militares sob o pretexto de que seria um movimento transitório até a restauração da ordem. Durou 21 anos.
Depois que os atos institucionais foram sendo editados, cada vez mais direitos básicos foram sendo retirados da coletividade: ir e vir, manifestação, expressão. Imagine que até as casas legislativas foram fechadas. Não havia representação popular de forma alguma! Que democracia, hein?!
Sem representantes eleitos no Legislativo, agora foi a vez dos prefeitos e governadores biônicos, apontados pelos militares: Agripino e Lavô surgem politicamente nessa época. Muito antes disso a população em massa já havia abandonado os militares, pois o tempo já havia passado e o poder não fora devolvido. Foram 21 anos, não esqueça! As repressões foram se intensificando e muitas famílias até hoje não puderam enterrar seus mortos. É a isso mesmo que devemos ser gratos?
Com os eleitos pelo povo o Brasil estava essa bosta toda. Mais de 30 anos de socialismo velado. Brasil tem que ser LIVRE e a livre iniciativa, de quem tem iniciativa, deve prevalecer… Socialismo não deu certo, nem dará. É criminoso.
A grande maioria desses incautos que aparecem por aqui, sabem pelo menos o que é comunismo? nunca vi falarem tanta besteira.
Quem distorceu a história e “violou a memória de toda à sociedade” foi o PT e seus aliados, pois a narrativa sempre foi à favor dos criminosos comunistas pintando os militares como monstros por terem rechaçado a guinada comunista deles aqui no Brasil.
Seria interessante que os contrários ao Brasil no período de 1964 a 1985 respeitassem o grande número de brasileiros que aceitaram a legitimidade o Movimento Cívico Militar de 31/03/1964. Houve erros de ambos os lados. Agora ficar remoendo sobre quem levou tabefe ou quem deu bofete, quem morreu na esquerda ou na direita, não leva a nada.
RIDÍCULO ESSE GOVERNO DE LOUCOS….ESSA FAMILIA DE MONSTROS DEVERIA JA ESTA ENTERRADA DESDE O GOLPE MILITAR…AH LADRAO
Existe ditadura boa e ditadura ruim???????????
Já passou da hora do militarismo tomar conta forma definitiva deste país e acabar de vez com essa frescura da esquerda querer botar os erros deles como se fossem dos outros
Não tem essa de esquerda ou direita, só existe uma vdd, apoiar o presidente é uma coisa agora mudar uma vdd é idiotisse,
Tanta coisas para se preocupar , estão fazendo tempestade em copo com agua, se PT prestasse ainda estava no poder, agora os Petraslhas vão fazer de tudo para o novo presidentre não fazer nada, isso gosta do pais como o PT sempre pregou, o PT QUEBROU o pais e ninguem fala nada, tem que mandar essa mandidagem do PT pra cadeia , atenção , MORO.
Sobre o assassinato do soldado Mário Kozel, feito pela VPR. Sobre o assassinato do jovem João Pereira pelo guerrilheiros ( terroristas ) do Araguaia. Sobre o assassinato do Capitão Chandler, na frente da família, feito pela VPR. Sobre o sequestro ( que tortura maior) do Embaixador americano, do Embaixador alemão , do Embaixador suíço e do Cônsul japonês. Sobre o assassinato do presidente da Ultragaz e outros . Sobre os assaltos a bancos e supermercados ( causando terror e tortura psicológica aos funcionários) feitos pela VPR, ALN e a COLINA . Sobre os assassinatos feitos pelos terrorista Carlos Marighella( mais de quarenta). Essa verdade precisa ser mostrada.
Sugiro a leitura do livro MEMÓRIAS DE UMA GUERRA SUJA, lá Claúdio Guerra (ex-delegado do DOPS) narra seus anos como agente da repressão durante a ditadura militar brasileira entre os anos de 1970 a início dos anos 80, e joga luzes sobre fatos históricos daquela época, como o atentado do Riocentro, a morte da estilista Zuzu Angel, a morte do delegado Sérgio Fleury, os atentados a bomba à sede da OAB e a redações de jornais e revistas, a morte do jornalista Alexandre von Baumgarten em 1982 e o fim de diversos militantes comunistas que, segundo o livro, depois de torturados e assassinados tiveram seus corpos incinerados por ele e sua equipe numa usina de açúcar em Campos, Estado do Rio de Janeiro. A DITADURA MATOU POUCA GENTE E NUNCA TORTUROU NINGUÉM…
Temos mais é que comemorar por não estarmos como Cuba, Bolívia, Venezuela, Nicarágua e el salvador. Só não estamos melhor, devido termos ficado 16 anos nas mãos dos petralhas.