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Métodos de Moraes são parecidos aos da Lava Jato, diz ex-ministro Nelson Jobim

Foto: reprodução/CNN

O ex-ministro Nelson Jobim, 78 anos, comparou a atuação do ministro do STF Alexandre de Moraes à da Operação Lava Jato. Disse que “os métodos” empregados pelo magistrado são “próximos” aos adotados pela investigação encabeçada pelo ex-juiz e atual senador Sérgio Moro (União Brasil-PR). Jobim foi presidente do STF (2004 a 2006), ministro da Defesa (2007 a 2011) e da Justiça (1995 a 1997). É sócio e integrante do conselho do banco BTG Pactual desde julho de 2016.

Jobim também comparou as retiradas de sigilo:

  • do áudio de uma reunião de 2020 do deputado e ex-chefe da Abin, Alexandre Ramagem (PL-RJ), com Jair Bolsonaro (PL);
  • do áudio de uma ligação de 2016 entre a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e o atual chefe do Executivo, Luiz Inácio Lula da Silva(PT) –ficou conhecido como o episódio do “Bessias”.

Para Jobim, as situações são “objetivamente a mesma coisa”.

Leia abaixo quais foram as perguntas e o que Jobim respondeu:

  • pergunta – “O ministro Alexandre de Moraes, em especial, o senhor acha que está extrapolando em suas funções?”;
  • Nelson Jobim – “é difícil fazer juízos. Me dou com o Alexandre há muito tempo. Ele foi membro do Conselho Nacional de Justiça na sua 1ª composição. Agora, olhando objetivamente e sem juízo de valor no sentido adjetivado, creio que os métodos são próximos aos métodos da Lava Jato. Próximos”;
  • pergunta – “o senhor se refere à quebra de sigilo? Ao levantamento de sigilo de peças?”;
  • Nelson Jobim – “fica uma coisa complicada porque é fácil você induzir ou tirar uma ilação de que aquilo foi feito para responder a algo fora do Supremo”;
  • pergunta – “o senhor acredita que dá para comparar o levantamento do sigilo dos áudios dessa reunião em que aparece o ex-presidente Jair Bolsonaro e Alexandre Ramagem com a época em que Sérgio Moro levantou o sigilo daqueles áudios de Lula e Dilma?”;
  • Nelson Jobim – “objetivamente é a mesma coisa. Só que lá era Lula e Dilma, e aqui é outro. Mas é a mesma coisa. Levantaram dentro de um momento que não deveria ter sido feito para alimentar uma disputa, uma polarização, que está dificultando o país”.

8 DE JANEIRO

Ainda sobre o trabalho dos atuais ministros do Supremo Tribunal Federal, Nelson Jobim disse não considerar os atos extremistas do 8 de Janeiro como uma tentativa de abolição do Estado democrático de Direito. É a interpretação da maioria da Corte sobre os casos julgados.

Tenho uma visão distinta. Aquelas pessoas todas ficaram um tempo enorme na frente dos quartéis pretendendo que os militares interviessem. No final, eles não conseguiram. Enxergo aquela manifestação da rua, que é tratada como tentativa de golpe, como catarse decorrente da frustração de não obter a intervenção militar”, disse Jobim. As declarações foram dadas em entrevista à CNN Brasil no domingo (11.ago.2024).

O ex-ministro também disse que o Supremo tem tomado decisões que são “exclusivamente da área política” e que há um “intervencionismo maior” do STF. Citou o inquérito 4.781, conhecido como inquérito das fake news, como exemplo: “Não termina nunca e cada vez mais expandiu o objetivo”. Moraes é o relator da peça.

O problema do Supremo é que a política se tornou incapaz de resolver seus conflitos. Não tem mais condição de chegar a acordos necessários e o Supremo toma decisões que são exclusivamente da área política”, afirmou. Ele disse que ações desse teor eram rejeitadas quando estava no STF.

NINGUÉM DIZ “NÃO” A LULA

Em outro momento da entrevista são citadas as frases de Lula que acabaram criticadas. Jobim diz então que, diferentemente do atual governo, nos 2 primeiros mandatos do petista havia “personagens que diziam ‘não’” ao presidente. Ele cita os seguintes nomes:

  • 1º mandato de Lula – José Dirceu, Antonio Palocci, Gilberto Carvalho, Márcio Thomaz Bastos (1935-2014) e Luiz Gushiken (1950-2013);
  • 2º mandato de Lula – Dilma Rousseff, Walfrido dos Mares Guia e José Múcio.

Segundo Jobim, os remanescentes desses grupos não estão no Palácio do Planalto. Gilberto Carvalho está no segundo escalão do Ministério do Trabalho e José Múcio é ministro da Defesa.

Para o ex-ministro, há hoje um conjunto de pessoas que estão presentes no Palácio do Planalto, mas “não tem ninguém que diga ‘não’, e os que estão próximos e têm diálogo, ao que tudo indicam, só aplaudem”.

Sobre Lula, Jobim disse ter conversado com o petista antes de sua posse e dito que ele não poderia transferir para a vida pública problemas anteriores, como o fato de ele ter sido preso. Avalia que o tom de “rancor” do presidente em seus discursos não é bom.

“Quando o presidente vai anunciar, ele fala com gana, como se estivesse atacando alguém, não é bom. Acho que tem rancor, está amargo, isso é ruim”, declarou.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Oia XANDAO, quero ver o picao do STF, MANDAR PRENDER, as besteiras e inquéritos que ele comanda vão virar prejuízos para nós.

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PESQUISA SETA/ BG/ SÃO JOSÉ DE MIPIBU ADMINISTRAÇÃO: Governo Lula é aprovado por 65% da população

PESQUISA SETA/ BG/ SÃO JOSÉ DE MIPIBU também perguntou aos entrevistados como avaliam a administração federal.

O Governo Lula foi aprovado por 65%, reprovado por 28% e 7% não responderam.

A pesquisa Seta está registrada no TSE sob o número RN-06302/2024, ouviu 400 eleitores no dia 9 de setembro, tem margem de erro de 4 pontos percentuais para mais ou para menos e intervalo de confiança de 95%.

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PESQUISA SETA/ BG/ SÃO JOSÉ DE MIPIBU ADMINISTRAÇÃO: Governo Fátima é reprovado por 71% da população

 

PESQUISA SETA/ BG/ SÃO JOSÉ DE MIPIBU também perguntou aos entrevistados como avaliam a administração estadual.

 

O governo Fátima foi reprovado por 71% da população, enquanto 22% aprovam e 7% não responderam.

 

A pesquisa Seta está registrada no TSE sob o número RN-06302/2024, ouviu 400 eleitores no dia 9 de setembro, tem margem de erro de 4 pontos percentuais para mais ou para menos e intervalo de confiança de 95%.

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PESQUISA SETA/ BG/ SÃO JOSÉ DE MIPIBU ADMINISTRAÇÃO: Gestão de Zé Figueiredo é aprovada por 51%

 

PESQUISA SETA/ BG/ SÃO JOSÉ DE MIPIBU também perguntou aos entrevistados como avaliam a administração municipal.

 

A gestão do prefeito Zé Figueiredo foi aprovada por 51%, enquanto 40% reprovam e 9% não responderam.

A pesquisa Seta está registrada no TSE sob o número RN-06302/2024, ouviu 400 eleitores no dia 9 de setembro, tem margem de erro de 4 pontos percentuais para mais ou para menos e intervalo de confiança de 95%.

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PESQUISA SETA/ SÃO JOSÉ DE MIPIBU/ REJEIÇÃO: Zé Figueiredo é o mais rejeitado pela população

Já no item rejeição, quando o eleitor responde à pergunta “Se o cenário das eleições tivesse estes candidatos, em quem o (a) senhor (a) não votaria para prefeito?”, o prefeito Zé Figueiredo é o mais rejeitado com 21,8%, Severino Rodrigues aparece com 12,3%, ninguém/branco/nulo foi citado por 60,5% e não sabe/Não respondeu 5,5%.

A pesquisa Seta está registrada no TSE sob o número RN-06302/2024, ouviu 400 eleitores no dia 9 de setembro, tem margem de erro de 4 pontos percentuais para mais ou para menos e intervalo de confiança de 95%.

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PESQUISA SETA/ SÃO JOSÉ DE MIPIBU/ ESPONTÂNEA: Severino lidera com 47,3% contra 33,2% de Zé Figueiredo

Severino lidera a corrida eleitoral com 47,3% das intenções de voto contra 33,2% de Zé Figueiredo, no cenário espontâneo. Não sabe/Não respondeu somou 19,5%.

A pesquisa Seta está registrada no TSE sob o número RN-06302/2024, ouviu 400 eleitores no dia 9 de setembro, tem margem de erro de 4 pontos percentuais para mais ou para menos e intervalo de confiança de 95%.

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PESQUISA SETA/ SÃO JOSÉ DE MIPIBU: Severino Rodrigues amplia vantagem e tem 47,7% contra 34,8% de Zé Figueiredo

Severino Rodrigues, candidato do MDB à Prefeitura de São José de Mipibu, consolida a liderança e amplia vantagem contra o prefeito Zé Figueiredo, faltando menos de 30 dias para o dia das eleições.

Na pergunta estimulada, quando os eleitores são apresentados aos nomes dos candidatos, Severino Rodrigues tem 47,7%, Zé Figueiredo aparece bem atrás com 34,8%. Ninguém/branco/nulo somou 13,5% e Não sabe/Não respondeu 4%.

A pesquisa Seta está registrada no TSE sob o número RN-06302/2024, ouviu 400 eleitores no dia 9 de setembro, tem margem de erro de 4 pontos percentuais para mais ou para menos e intervalo de confiança de 95%.

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Marinha alerta para ventos de até 60 km/h no litoral do RN

A Marinha do Brasil emitiu um aviso de mau tempo para o litoral do Rio Grande do Norte, com previsão de ventos de até 60 km/h no oceano entre esta quarta (11) e sexta-feira (13).

Os ventos, segundo a Marinha do Brasil, podem afetar toda a faixa litorânea de Touros até São Luís (MA). Os ventos acontecem nos sentido do sudeste para o leste.

Por conta da intensidade, a Marinha informou que os navegantes – entre comunidades de pesca, esporte e recreio – consultem as informações meteorológicas antes de entrarem no mar.

G1

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Volta do horário de verão é possibilidade real, diz ministro

Reprodução

O ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, afirmou, nesta quinta-feira (12), em São Paulo, que a volta do horário brasileiro de verão é uma possibilidade real, para melhor aproveitamento da luz natural em relação à artificial e a consequente redução de consumo de energia elétrica no país.w

“O horário de verão é uma possibilidade real, mas não é um fato porque tem implicações, não só energética, tem implicações econômicas. É importante para diminuir o despacho de térmicas nos horários de ponta, mas é uma das medidas, porque ela impacta muito a vida das pessoas”, reconhece o ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira.

Devido às implicações do horário de verão no cotidiano dos brasileiros, o chefe da pasta entende que a decisão de adiantar os relógios em uma hora, em parte do território brasileiro não pode ser tomada precipitadamente.  “[A medida] não deve ser tomada de forma açodada. Se necessário, não tenham dúvida, que nós voltaremos com o horário [de verão]”, concluiu o ministro.

Silveira confirmou que, na segunda-feira determinou ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) e a Secretaria Nacional de Energia Elétrica (MME) que se reúnam com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para apresentar um plano de contingência para o verão de 2024/2025 e o planejamento energético do próximo ano.

Alexandre Silveira afirmou ainda que pesquisas demonstram que os efeitos do horário de verão – durante os meses da primavera e do verão – são positivos para diversos setores econômicos do Brasil, como o turismo, além de bares e restaurantes.

Agência Brasil

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Atleta potiguar é vendida por R$ 2,8 milhões e vira a maior negociação do futebol feminino brasileiro

O Internacional/RS anunciou nesta quinta-feira (12) a venda da atacante potiguar Priscila ao América, do México. A atleta de 20 anos foi negociada por R$ 2,8 milhões, se tornando a maior transferência da história do futebol feminino brasileiro.

Natural de São Gonçalo do Amarante, Priscila está disputando a Copa do Mundo Sub-20 pela Seleção Brasileira, na Colômbia. Nas Olimpíadas de Paris foi medalhista de prata pela seleção principal.

Priscila também foi sondada pelo PSG, antes de firmar acordo para jogar no futebol mexicano. O clube gaúcho manteve 20% dos direitos econômicos para uma eventual venda futura e receberá bônus adicionais conforme desempenho da atleta.

Priscila chegou ao Inter em 2022 e em pouco tempo virou a maior artilheira do clube com 48 gols marcados. Foi a goleadora da Libertadores de 2023, sendo eleita a Rainha da América na mesma temporada.

Ponta Negra News

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Queimadas e estiagem podem elevar preços dos alimentos no RN

Foto: Ilustrativa

Em 2024, o Brasil está enfrentando um dos cenários mais severos de seca e queimadas dos últimos 44 anos, de acordo com levantamento do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden). Além disso, a crise ambiental já tem repercussões econômicas em diversas regiões. Embora o Rio Grande do Norte não esteja entre os estados mais atingidos diretamente pelos incêndios florestais, os economistas alertam que o estado poderá sentir os reflexos dessa crise no futuro, especialmente na safra do próximo ano. Açúcar, feijão, café, soja, carne, laranja, melancia e hortaliças podem sofrer aumentos.

As queimadas têm efeitos tanto no meio ambiente quanto na agricultura, prejudicando florestas, áreas de preservação e zonas agrícolas, o que provoca consequências em culturas essenciais para a economia brasileira, como frutas, soja, café e cana-de-açúcar. O comprometimento da fertilidade do solo e a possibilidade de novos eventos extremos, como a estiagem atual, são fatores que preocupam os especialistas. A junção dos fatores climáticos, ambientais e meteorológicos acende um sinal de alerta para a subida de preço dos alimentos.

O economista Thales Penha diz que a dificuldade no plantio devido à falta de chuvas e às queimadas em outras regiões pode afetar a logística e a distribuição de alimentos no Rio Grande do Norte. “Neste ano, já enfrentamos um período de estiagem, que resultou em uma colheita inferior à do ano passado. No próximo ano, haverá custos adicionais para recuperar as terras afetadas, o que demandará mais tratamento de solo, gerando um aumento de despesas para os produtores.

Tribuna do Norte

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