Diversos

Minha Casa Minha Vida enfrenta problemas como contas não pagas, puxadinhos e tráfico

Uma vizinha desavisada estende as roupas num varal improvisado do lado de fora da janela do seu apartamento. Um gatuno observa de longe. Na calada da noite, usa vara de pescar, linha, anzol e, com habilidade cirúrgica, consegue desprender e levar a roupa da vítima. No dia seguinte, há discussão entre vizinhos para saber quem furtou a peça. A cena pitoresca é apenas um detalhe em meio aos desafios que bateram à porta do Programa Minha Casa Minha Vida, que completa cinco anos em março.

Acostumados ao estilo de vida informal das comunidades onde viviam, os moradores dos conjuntos construídos pelo projeto passam agora pelos dilemas impostos pelas regras de convivência dos condomínios. Além das dificuldades na relação com os novos vizinhos e da adaptação dos seus antigos hábitos, há problemas graves, como o caso daqueles sem condições de arcar com as despesas de água, luz, gás e taxa de condomínio. O resultado tem sido altos índices de inadimplência, em alguns casos próximos de 90%. Muitos conjuntos estão atolados em dívidas. Há ainda práticas que começam a se disseminar, como o “gato” de energia elétrica, o tráfico de drogas e a instalação de puxadinhos que funcionam como bares, cabeleireiros e vendas de alimentos, entre outros serviços.

Desde que o programa foi lançado, em 2009 — entre a contratação e a construção foram quase três anos —, 50,9 mil imóveis do Minha Casa Minha Vida foram entregues no Estado do Rio. São cerca de 200 mil pessoas vivendo nesses imóveis. Do total de unidades concluídas, 17,6 mil (34%) estão ocupados por famílias com renda de zero a três salários, faixa que concentra até 65% do déficit habitacional do Rio. São famílias que foram sorteadas pelo programa ou ganharam os imóveis para deixarem áreas de risco onde viviam. Para essa faixa de renda, existem mais 98 mil imóveis contratados, ou seja, em fase de construção em todo o estado. Somente na capital, são 66 mil, entre contratados e entregues.

O Condomínio Destri, com 421 unidades, em Senador Camará, foi o primeiro a ser inaugurado no Rio pelo Minha Casa e hoje, com apenas dois anos de uso, acumula dívida de R$ 60 mil de luz e R$ 40 mil de água. Arnaldo Rosa Bruzaco Filho, presidente da Associação de Moradores Beato João Paulo II, que reúne outros cinco condomínio do Minha Casa Minha Vida em Senador Camará, diz que o problema é comum nesses empreendimentos.

— Muitos moradores não se sentem obrigados a pagar as contas. Fui síndico do Destri, e lá enfrentamos problemas. Temos muitos gastos de manutenção. Para você ter uma ideia, quando chegamos aqui, até as mangueiras de incêndio tinham sido furtadas — diz Bruzaco.

Bares instalados em puxadinhos

No Condomínio Ayres (vizinho ao Destri), entregue também em 2012, a situação é mais grave. A síndica Iraci da Costa afirma que as contas já somam mais de R$ 100 mil. Como também não pagam pela luz, alguns moradores passaram a fazer “gato” de energia. O Ayres enfrenta outros problemas. Os 421 imóveis foram entregues a famílias que vieram de diferentes comunidades do Rio, controladas por facções rivais. Quase 90 apartamentos foram abandonados por moradores que se sentiam intimidados pelos vizinhos. Outros deixaram os imóveis, hoje já invadidos, porque não aceitaram pagar as contas. Já existem também bares instalados dentro do condomínio, em puxadinhos feitos pelos moradores.

— Os moradores não estavam preparados para morar num condomínio e estão transformando isso numa favela. A nossa inadimplência já chega a uns 90% — diz Iraci.

No município de Queimados, onde foi entregue em 2012 o condomínio Valdoriosa I, II e III, com quase 1,5 mil apartamentos, os problemas se repetem. Já há registro de venda de drogas. No Valdoriosa I, o síndico Jocely da Silva Gonçalves, de 42 anos, é quem faz a capina, pintura e manutenção das áreas de uso comum, porque falta dinheiro para contratar o serviço. É ele também quem tem de resolver as desavenças entre os moradores.

— Acabei de mediar uma discussão em que um morador queria esfaquear o outro — conta.

Especialistas ouvidos pelo GLOBO consideram que o Minha Casa Minha Vida precisa passar por ajustes. Diretor do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets), o economista Manuel Thedim diz que a questão a ser pensada é como levar pessoas que viviam na informalidade a se adaptarem à vida formal, com todos os custos de morar num condomínio. A falta de renda leva os moradores a instalarem pequenos negócios, repetindo a lógica da favela.

— Criar formas de ganhar dinheiro com um pequeno comércio é uma característica do empreendedorismo das comunidades do Rio. Não podemos condenar isso. Mas é evidente que existe um dilema dentro dos condomínios do Minha Casa Minha Vida. As pessoas foram levadas de uma hora para outra a viverem uma situação de formalidade a que não estavam acostumadas. Na favela, tudo era resolvido como cada um queria. É uma política de habitação que não foi conversada com os moradores — afirma Thedim.

Ex-presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), Sérgio Magalhães é ainda mais crítico. Para ele, o Minha Casa não poderia sequer ser chamado de programa de habitação popular, porque não leva em consideração as expectativas dos moradores:

— O programa não envolve os moradores na discussão do tipo de moradia. O crédito imobiliário teria que ser universalizado no Brasil, deixar de ser tão restrito. A sua restrição se traduz nesse programa, no qual são o governo e a empreiteira que decidem quem vai morar e onde.

A secretária nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, ressalta que o programa tem conseguido entregar moradias a moradores com renda de zero a três salários, justamente os que mais sofrem com o déficit habitacional no país. Ela reconhece, no entanto, que a adaptação à vida formal dos condomínios é um desafio. Inês acrescenta que o ministério repassa até 2% do valor dos empreendimentos para o trabalho de formação de gestores dos condomínios e para a área social. Ela diz que, no Rio, esse trabalho ainda não foi feito integralmente:

— Esse é o maior desafio que temos. Como é que eu trago um conjunto de família para uma outra situação (vida formal)? Por isso, é imprescindível que o poder público local esteja envolvido nesse processo. No Rio, quase metade do poder público (prefeituras) ainda não conseguiu contratar esse trabalho.

Em nota, a Secretaria municipal de Habitação informou que o trabalho de informação e preparo dos moradores é realizado nos três meses antes da entrega das chaves e durante um ano após a mudança, podendo ser prorrogado por mais um ano. Essa tarefa consiste, por exemplo, no esclarecimento de dúvidas e na prestação de informações (sobre pagamento de condomínio e contas individuais, sobre a vida nos conjuntos etc). A secretaria informou ainda que iniciou uma campanha para tentar reduzir a inadimplência, “mostrando a importância da taxa do condomínio para a preservação dos espaços comuns”.

Projeto ouve demandas de moradores em queimados

Para tentar reduzir as dificuldades dos condomínios do Minha Casa Minha Vida para as famílias com renda de zero a três salários, a Caixa Econômica Federal começou a financiar uma pesquisa para identificar soluções. O projeto, que vem sendo feito no Valdoriosa I, II e III, em Queimados, começou em outubro passado e deve ficar pronto em 2015. A iniciativa tem quatro eixos: geração de trabalho e renda, juventude e cultura, mulheres e ações socioambientais e de segurança alimentar.

Coordenador do projeto, também conhecido como #MaisValdoriosa, o sociólogo Paulo Magalhães, explica que os condomínios do Minha Casa Minha Vida passam por um processo de institucionalização — ou seja, do mundo mais informal para o espaço de maior formalidade —, e isso leva algum tempo. Segundo ele, estão sendo feitas reuniões com os moradores para identificar as principais queixas e o potencial do local. Ao final do projeto, será apresentado um plano de desenvolvimento integrado e sustentável do Valdoriosa. A iniciativa é tocada pelo Iets, pelo Ibase e pela Metrópoles Projetos Urbanos (MPU).

— Neste momento, estamos no processo de identificação das demandas dos moradores. Fazemos reuniões com eles para discutir esses temas. Tudo será feito conforme o interesse deles. Há dezenas de formas de gerar renda. Um outro foco do programa é discutir como podemos minimizar as tensões geradas pela convivência com novos moradores. A ideia não é impor nenhum modelo. Vamos construir com os moradores uma mescla do mundo formal e informal — explica Magalhães.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Mais uma notícia que demonstra a falta de educação e investimento para a melhoria desta. Isso comprova a tese de que não adianta "inflar" a população com programas sociais "subsidiados" pelo governo,sem a contrapartida com fortes investimentos em educação: qualificação de professores, revisão de grades curriculares com a inclusão de assuntos como educação cívica e moral. Talvez assim o povo futuramente terá uma melhor responsabilidade moral e deixa de construir "puxadinhos" ou deixara de jogar lixo na rua. Cria-se programas que inflam a economia, com pouco ou nenhum investimento em educação e por fim esquecem do setor industrial. Pais produtor de produtos primários, de baixo valor agregado. A bolha já foi inflada. Apenas saia de baixo quando ela estourar.

  2. Tive uma empregada lá em casa (vamos deixar de eufemismos), tive uma empregada lá em casa que, quando não aceitava um argumento, dizia: "Menas a verdade, seu Kaginsk, menas!", com seu sotaque pernambucano e tudo. Peço emprestado o "menas", de Dorão, o terror das meninas do bairro, para dizer que o texto aí só não é preconceituoso porque passa ao largo da real realidade; demonstra total falta de conhecimento da "elitche" brasileira. Essa falta de educação, essa falta do saber o que é morar em comunidade, está esparramada em todas as classes sociais. Veja Natal: é comum você ver em Capim Macio, Petrópolis, Tirol, Alto da Candelária, Morro Branco, Lagoa Nova e que tais, é comum você ver calcinhas, calçolas, toalhas, cuecas e outras preciosidade penduradas na varanda, de frente para a avenida, de frente para o mundarel. Até já dei a dica, para um amigo fotógrafo artístico, digamos assim, para ele fazer um registro dessas mazelas. Na mão dele, com certeza, esse registro ganharia outro contorno. De arte, claro. No mais, o jornalista que escreveu a matéria aí de cima demonstra outra faceta das nossas escolas: não prepara como deveria preparar e daí o o total desconhecimento para o ofício. Registrou o fato mas botou tudo num saco só. E não é assim. Pelo menos neste caso.

  3. Meu Deus, o programa começa a se transformar em minha casa minha dívida, minha casa minha vila, minha casa sem saída!. Que lástima isso!.

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Música

Sábado tem Bandigalado no Fest Bossa & Jazz na Praia de Pipa

Foto: Divulgação

A Bandigalado se apresenta no próximo sábado no Fest Bossa & Jazz, o festival internacional de música, com entrada gratuita, que acontece todos os anos na praia de Pipa (RN), e este ano acontece nos dias 14 a 17 de agosto. O show da banda irá fechar a noite do próximo sábado (16), na principal praça de Pipa, a Praça do Pescador, com início previsto para às 22 horas. A Bandigalado é uma banda de rock natalense composta por sete integrantes: Alexandre Azevedo (vocal), Lucien Dantas (bateria), André Macedo (baixo), Cláudio Macedo (guitarra base), Silvério Neto (guitarra solo), Misael Queiroz (guitarra solo) e Pedro Ratts (teclado).

A banda foi fundada em 2011 por Alexandre, Lucien, André e Cláudio, amigos de infância e fãs de rock, para se divertirem e confraternizarem com amigos e familiares próximos. Profissionais liberais e sem qualquer experiência com música, os fundadores tiveram que estudar e desenvolver suas habilidades em cada instrumento, para poder se apresentar entre amigos. Com o passar do tempo, a banda se desenvolveu e incorporou novos músicos.

O quinto integrante a entrar foi Silvério, decisivo para a “profissionalização” da banda, elevando o nível e possibilitando tocar músicas mais elaboradas. Na sequência veio Misael, para abrilhantar o time e ampliar as possibilidades de repertório, especialmente em rock nacional. Por fim, Pedro assumiu os teclados, fechando a configuração ideal para a banda.

Hoje a Bandigalado se apresenta em diversos eventos privados e, mais recentemente, tem recebido honrosos convites para eventos externos maiores, como a Festa Anual do ex-aluno do Colégio das Neves e o Fest Bossa & Jazz, na famosa praia de Pipa. O nome da banda vem do famoso termo “galado”, apelido jocoso com o qual os natalenses chamavam os militares americanos que aqui estiveram na época da Segunda Guerra, quando frequentavam as festas em seus trajes de gala e conquistavam os corações das moças natalenses.

Bandigalado é rock, amizade e som de excelente qualidade.
Contatos para shows com Alexandre Azevedo pelo (84) 99461-2027.

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Cidades

Instituições cobram reabertura de leitos no Hospital Maria Alice Fernandes

Foto: Reprodução

Um requerimento foi formalizado na 4ª Vara Federal, pelo Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte (Cremern), Ministério Público (MPRN) e Defensoria Pública do Estado (DPE/RN), solicitando a adoção de medidas urgentes pela Secretaria de Saúde Pública do Estado (Sesap) para a regularização da capacidade de atendimento do Hospital Pediátrico Maria Alice Fernandes, em Natal, no prazo de até 48 horas. A unidade é referência estadual em alta complexidade pediátrica e neonatal.

A medida foi motivada pelo bloqueio de sete leitos de UTI, sendo cinco de UTI neonatal e dois de UTI pediátrica por falta de medicamentos, materiais e insumos básicos, conforme verificado por vistoria realizada pelo Cremern. A situação vem comprometendo o atendimento a recém-nascidos, crianças e adolescentes em estado grave. Dados do sistema Regula Leitos indicaram que, na segunda-feira (11), 12 pacientes pediátricos e neonatais aguardavam vaga em terapia intensiva, alguns com prioridade clínica máxima.

A Sesap afirmou que vem trabalhando de forma emergencial junto à gestão do hospital pediátrico, com apoio de outros hospitais da rede estadual, para manutenção dos serviços de UTI neonatal e pediátrica em funcionamento hoje na unidade. “Ao longo dos últimos dias hospitais da rede estadual compartilharam materiais para cooperar com a manutenção dos leitos do Maria Alice, bem como o processo licitatório foi finalizado e as ordens de compra foram enviadas aos fornecedores com o objetivo de reabastecer a unidade e reabrir os leitos hoje inoperantes. A Sesap ressalta ainda que o estado conta com uma rede de leitos clínicos e de UTIs neonatal (117 leitos) e pediátricos (184 leitos), com o objetivo de manter a assistência aos pacientes de todas as regiões”, disse a pasta.

No pedido protocolizado, as instituições requerem que o Estado do Rio Grande do Norte, por meio da Sesap, promova o desbloqueio dos leitos em até 48 horas, com fornecimento integral dos insumos e recursos humanos necessários para funcionamento contínuo e ininterrupto dos 20 leitos de UTI. Além disso, solicitam informações e cronograma para a imediata ativação de 10 novos leitos de Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (UCINCo), cuja estrutura física já está pronta, mas permanece inoperante por falta de recursos humanos e materiais.

Tribuna do Norte 

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Geral

Morre José Simplício Maia, referência na endocrinologia potiguar

Foto: Reprodução

Faleceu nesta terça-feira (12), aos 84 anos, o médico endocrinologista José Simplício Maia, fundador da Laboclínica de Endocrinologia, onde dedicou mais de cinco décadas de sua carreira. Foram 51 anos de atuação na instituição, marcada por atendimento e pesquisa na área.

O velório será realizado nesta quarta-feira (13), a partir das 10h, em um centro de velórios localizado na Rua São José, no bairro Lagoa Seca.

O sepultamento está previsto para às 17h, no cemitério Morada da Paz, em Emaús.

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Geral

Lula discute desemprego e exclusão social em conferência sobre economia solidária

Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta quarta-feira (13) da abertura da 4ª Conaes (Conferência Nacional de Economia Popular e Solidária), no Palácio do Planalto. O evento segue com programação até sábado (16) e tem como tema “Economia Popular e Solidária como Política Pública: Construindo territórios democráticos por meio do trabalho associativo e da cooperação”.

A conferência deve definir sugestões para a elaboração do 2º Plano Nacional de Economia Solidária. A última conferência aconteceu em 2014, quando foi elaborado o primeiro plano nacional.

Ao todo, são esperados 1.500 delegados, como representantes do governo federal, estadual e municipal, sociedade civil, entidades e empreendimentos de economia popular e solidária.

O secretário nacional de Economia Popular e Solidária do MTE (Ministério de Trabalho e Emprego), Gilberto Carvalho, explica que o objetivo da conferência é consolidar as propostas, com diretrizes e ações para os próximos anos.

Para ele, a economia popular e solidária é uma alternativa para enfrentar a pobreza, o desemprego e a exclusão social. “Durante quatro dias, vamos debater os rumos do setor no Brasil e aprovar propostas para fortalecer essa política pública”, afirmou.

A conferência é o resultado de uma mobilização que percorreu todo o país. Ao todo, foram realizadas 182 conferências locais, 27 estaduais e 14 conferências temáticas, que reuniram cerca de 15 mil participantes em 1.500 municípios ao longo deste ano, segundo dados do MTE.

Política públicas

O ministério ressalta a adoção de diversas políticas públicas para fortalecer o setor. Entre as iniciativas, há o Programa Paul Singer de Formação, que selecionou 500 agentes territoriais com a missão de apoiar e expandir os empreendimentos solidários.

A pasta também retomou o Cadsol (Cadastro Nacional de Empreendimentos Econômicos Solidários), usado para a formalização das iniciativas e o acesso a políticas públicas.

O MTE também tem incentivado a formação de cooperativas de motoristas de aplicativo e entregadores, com foco na melhoria das condições de trabalho e renda.

Segundo dados do Cadsol, em 2016, o Brasil registrava 20.670 empreendimentos solidários, envolvendo 1,425 milhão de trabalhadores.

R7

Opinião dos leitores

  1. Gostaria de saber se vão devolver o meu dinheiro do INSS roubado por essa quadrilha. Sou filiado ao sindicato do irmão de Lula.

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Geral

Alcolumbre cede a ministro de Lula em indicação para agência reguladora

Foto: Reprodução

Na véspera da sabatina, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), resolveu ceder ao ministro de Minas e Energia do governo Lula, Alexandre Silveira, em uma indicação para a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP).

Após inicialmente pressionar o governo a rever a decisão, Alcolumbre recuou e topou manter a indicação do secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Pietro Mendes, para uma vaga na ANP. Pietro é apadrinhado por Silveira.

O recuo de Alcolumbre ocorreu após uma série de reuniões. Uma delas aconteceu na segunda-feira (11) com as presenças do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), do senador Laércio Oliveira (PP-SE), relator da indicação, e de Pietro.

A indicação do secretário do MME para a ANP já havia sido encaminhada por Lula ao Senado em dezembro de 2024. Diante da resistência de Alcolumbre, contudo, o governo avaliou recuar e indicar para a vaga o advogado Ângelo Rezende.

A ideia do governo seria enviar uma mensagem modificativa ao Senado para alterar a indicação. O nome de Ângelo foi sugerido pelo líder do governo no Senado. A sugestão, inclusive, foi levada ao Palácio do Planalto e teve o aval de Lula.

Fontes ouvidas pela coluna do Igor Gadelha dizem que Alcolumbre topou manter Pietro após ficar irritado por não ter participado das negociações para indicação de Ângelo. A expectativa agora é de que o advogado volte a ser indicado para a ANP em 2026.

Metrópoles – Igor Gadelha

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Meio Ambiente

Brasil perdeu território maior que a Bolívia de áreas naturais em 40 anos, mostra estudo

Foto: Edilson Dantas / O Globo

Ao longo das quatro últimas décadas, o Brasil perdeu anualmente uma média de 2,9 milhões de hectares de áreas naturais, segundo estudo do MapBiomas divulgado nesta quarta-feira. O impacto deste cenário significa uma redução de 111,7 milhões de hectares entre 1985 e 2024, total que corresponde a 13% do território nacional e supera o tamanho da Bolívia. Durante esse intervalo, o percentual de municípios brasileiros cuja agropecuária acumula a maior parte de sua extensão subiu de 47% para 59%.

O levantamento destaca que o processo de transformações, que trazem impactos significativos nas áreas naturais e na expansão da agropecuária, não se deu de maneira uniforma. A primeira década estudada é apontada como responsável pela expansão do desmatamento no Brasil. No início da série histórica, em 1985, o país tinha 80% do território coberto por áreas naturais. Ao longo dos dez anos, foi registrado um aumento de 36,5 milhões de hectares de áreas antrópicas, cenário impulsionado pela expansão de pastagens e o crescimento da urbanização, o que levou a redução da cobertura natural brasileira para 76%.

O total de floresta suprimida foi superado na década seguinte, entre 1995 e 2004, quando a conversão de vegetação nativa para a agropecuária totalizou 44,8 milhões de hectares no Brasil. A expansão esteve presente, sobretudo, na pastagem, com 35,6 milhões de hectares, enquanto o crescimento da agricultura no período foi de 14,6 milhões de hectares. Na Amazônia, houve a apropriação humana de 21,1 milhões de hectares e a consolidação do chamado “arco do desmatamento”. Até 2005, o percentual de cobertura natural era de 72%.

A década que transcorreu de 2005 até 2014 foi marcada por apresentar o menor incremento de área antrópica em 40 anos, com crescimento de 17,6 milhões de hectares, além de registrar redução da perda de vegetação nativa. No período, a perda líquida ficou em 17,1 milhões de hectares — também o menor valor em quatro décadas. Desse total, 15,4 milhões de hectares eram de florestas.

“Há a concentração do desmatamento no Cerrado, principalmente na região conhecida como Matopiba, que abrange os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. A pesquisa mostra que 80% dessa perda de vegetação para a agricultura ocorreu nestes territórios”, aponta Marcos Rosa, coordenador técnico do MapBiomas.

Também foi nesta década que ocorreu a maior expansão da agricultura temporária (12,5 milhões de hectares) e 20,9 milhões de hectares de vegetação nativa foram convertidos para pastagem. O período, no entanto, foi quando a área de pastagem parou de crescer no Brasil. O MapBiomas destaca também o crescimento da silvicultura nestes dez anos, com acréscimo de 2,5 milhões de hectares.

A década mais recente, entre 2015 e 2024, teve a expansão da mineração como destaque. O crescimento de 58% foi concentrado, sobretudo, na Amazônia (66%). Foi neste período também que o Pampa registrou a maior taxa de supressão de campos — perda de 1,3 milhões de hectares — de modo que a área agrícola passou a superar os campos nativos usados para pecuária. No ano passado, eram 7,9 contra 5,8 milhões de hectares.

Estes dez anos também tiveram uma desaceleração da expansão agrícola em todos os biomas, principalmente no Cerrado e na Mata Atlântica, onde a expansão foi 2,7 milhões de hectares e 3 milhões de hectares menor que na década anterior, respectivamente. Entretanto, o levantamento alerta para o surgimento de uma nova fronteira de desmatamento na Amazônia, a Amacro — composta pelos estados do Amazonas, Acre e Rondônia.

Os pesquisadores também identificaram que os ciclos de inundação no Pantanal tem reduzido a cada década, e o ano de 2024 foi o mais seco nos 40 anos. A Amazônia também enfrentou secas severas no período, com oito dos dez anos de menor superfície de água da série histórica registrados entre 2015 e 2024. O Brasil chega, então, a 2024 com 65% do território coberto por vegetação nativa e 32% pela agropecuária.

“Há um cenário de desafios. Precisamos evitar o retrocesso do avanço legislativo de proteção da natureza conquistado nessas quatro décadas, além de termos que lidar com o controle de queimadas derivadas das mudanças climáticas e a diminuição do ciclo de cheias no Pantanal”, afirma Marcos Rosa. — Por outro lado, temos oportunidades com a melhoria do manejo da área de pastagem, o qu garante melhor proteção do solo e produtividade.

Transição para a agropecuária

Nestas quatro décadas, a formação florestal foi o tipo de cobertura que mais perdeu área no Brasil, com uma redução de 15% ou 62,8 milhões de hectares — total ligeiramente superior ao território da Ucrânia. A formação savânica vem em seguida, com uma diminuição de 25% ou 37,4 milhões de hectares, uma área maior que o território da Alemanha.

Por outro lado, a pastagem e a agricultura foram os usos da terra que mais se expandiram no período. A área ocupada com pastagem cresceu 62,7 milhões de hectares (+68%) e a agricultura, 44 milhões de hectares (+236%).

Se em 1985 420 municípios tinham predomínio de agricultura, em 2024 esse número saltou para 1.037. Já as cidades cuja pastagem é predominante não se expandiram na mesma velocidade, passando de 1.592 para 1.809 no período. Proporcionalmente ao tamanho dos territórios, os estados com maior área de agricultura são Paraná (34%), São Paulo (33%) e Rio Grande do Sul (30%).

Os dados mostram também um crescimento da silvicultura de 7,4 milhões de hectares, ou 472%. No ano passado, mais da metade destas áreas estavam no bioma Mata Atlântica (50,6%), seguido do Cerrado (37%) e do Pampa (8%).

O MapBiomas também mostra que o período de 1985 a 2004 anos foi marcado por taxas de ganho de pastagem que superavam a área de perda. Nos períodos seguintes, no entanto, foi observada uma estabilidade no valor. Os pesquisadores observam uma maior perda destas áreas na Caatinga, Mata Atlântica e Cerrado, enquanto a Amazônia lidera o ganho de novas áreas de pastagem, seguida de perto pelo Pantanal.

Quase sete em cada dez (67,5%) das áreas convertidas em pastagem por década ocorreu sobre áreas de formação florestal e savânica. Na contramão, 25% das terras que deixaram de ser pastagem voltaram a ser florestas ou savanas.

Secas mais recorrentes

Os pesquisadores apontam que as áreas úmidas brasileiras ocupavam 84 milhões de hectares, ou quase 10% do território nacional, em 195. Já em 2024, eram 74 milhões de hectares, ou 8,8% do tal brasileiro. Aos longo dos 40 anos, todos os biomas perderam superfície de água, com exceção da Mata Atlântica, por conta da criação de reservatórios e hidrelétricas a partir dos anos 2000. Os dados mostram que as reduções mais drásticas ocorreram no Pantanal, cuja superfície de água em 2024 esteve 73% abaixo da média registrada nas quatro décadas.

O Globo

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Geral

The New York Times lista acusações contra Moraes

Foto: Evaristo Sá/AFP

O jornal norte-americano The New York Times (NYT) listou acusações contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que está no centro do debate sobre as tarifas impostas pelos EUA ao Brasil. A reportagem afirma, logo no título, que o “Brasil manteve o controle rígido sobre as grandes empresas de tecnologia”.

A publicação afirma que as “tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, podem mudar isso”. O NYT afirma que o magistrado brasileiro “prendeu sem julgamento, bloqueou veículos de notícia e ordenou remoção de contas”.

Para além das ações de Moraes e paralelamente às sanções comerciais, o texto traz a tese de que empresas do setor digital ampliam sua influência nos debates sobre regulamentação tecnológica no Brasil.

Com a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, representantes de empresas como Google e Meta passaram a ser recebidos por autoridades e ministros do STF, em meio à elaboração de normas relativas à liberdade de expressão e à inteligência artificial.

Pressão dos EUA e resposta do governo brasileiro

Apesar da pressão internacional, sobretudo dos EUA, o governo brasileiro reafirma que decisões judiciais não podem ser influenciadas por interesses externos. Além disso, Moraes continua à frente do processo que tem o ex-presidente Jair Bolsonaro como réu, mesmo diante das sanções norte-americanas.

Washington mira as regras brasileiras para o setor da tecnologia. Os EUA mantêm relevante intercâmbio comercial com o Brasil, com superávit de aproximadamente US$ 7,5 bilhões em 2024, num fluxo total superior a US$ 90 bilhões. A Casa Branca alega que as normas locais prejudicam empresas norte-americanas e censuram vozes conservadoras.

Revista Oeste

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Geral

Sem verba, jatinhos da FAB voam menos em 2025

Foto: Reprodução

A utilização dos jatos da Força Aérea Brasileira (FAB) para transporte de autoridades dos Três Poderes registrou, em 2025, o segundo menor volume de voos desde o início da série histórica, em 2003. Entre janeiro e julho, foram contabilizadas 654 decolagens — número superior apenas ao registrado no mesmo período de 2020, quando, em plena pandemia, ocorreram 407 voos.

O encolhimento da agenda aérea tem relação direta com restrições orçamentárias enfrentadas pelo Ministério da Defesa. Nos dois últimos bimestres, a pasta sofreu um bloqueio de R$ 3,26 bilhões para que o governo federal conseguisse cumprir a meta fiscal. Parte desses recursos foi desbloqueada apenas no fim de julho, mas a recomposição do orçamento ainda não se refletiu plenamente nas operações.

Atualmente, apenas dois ou três dos dez aviões destinados ao transporte de autoridades estão voando. A expectativa é de que uma quarta aeronave retorne ao serviço no fim de agosto, e uma quinta esteja operacional em outubro. Alguns aparelhos estão há meses parados e necessitam de revisões mais complexas, o que exige tempo, peças importadas e equipe técnica suficiente — fatores que limitam a retomada imediata.

O pico de voos da FAB neste ano foi registrado em abril, com 125 decolagens. A partir daí, o número caiu gradualmente, intensificado pelo bloqueio de verbas em maio.

No dia 22 de julho, após aumento na arrecadação, o governo Lula descongelou R$ 20,6 bilhões do Orçamento de 2025, sendo R$ 1,92 bilhão direcionados à Defesa. Segundo a pasta, R$ 693 milhões serão aplicados em obras do Novo PAC e R$ 1,23 bilhão em outras despesas discricionárias. Não foi detalhado quanto irá diretamente para a FAB.

Quem mais utiliza os jatos

Entre os passageiros mais frequentes em 2025, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, lidera com 66 voos, principalmente para São Paulo e João Pessoa. Em seguida, aparece o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, com 62 viagens, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com 57.

O uso das aeronaves segue regras previstas em lei, com prioridade para o vice-presidente da República; presidentes do Senado, Câmara e STF; ministros de Estado; comandantes das Forças Armadas e o chefe do Estado-Maior Conjunto. O ministro da Defesa também pode autorizar o transporte de outras autoridades, brasileiras ou estrangeiras.

Com informações do Poder 360

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Geral

Lula ignora Tarcísio ao citar adversários que podem enfrentá-lo e diz que ‘quanto mais candidatos da direita, melhor’

Foto: Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (12) que, quanto mais candidatos de direita disputarem contra ele em 2026, “melhor”. Lula disse que, se decidir disputar a reeleição, vencerá e não tem preocupações. “O povo vai comparar o mundo em que vivia com o mundo em que está vivendo. Se achar que está pior, paciência. É porque eu não soube explicar”, afirmou ao jornalista Reinaldo Azevedo, em entrevista à BandNews TV.

Lula citou os governadores Ratinho Júnior (PSD-PR), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) e Romeu Zema (Novo-MG) como presidenciáveis. No entanto, não mencionou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), apontado como favorito entre empresários e o mercado financeiro.

O presidente criticou a postura desse setor em relação ao seu governo, dizendo que nunca quis fazer comício com empresários e que, embora respeite quem produz no país, dá prioridade aos trabalhadores mais pobres. “Empresários acham que eu não posso fazer política de inclusão social”, afirmou. “Os R$ 300 bilhões que gasto com inclusão social, eles queriam para eles”, acrescentou.

Enquanto Lula diz que disputará a reeleição se estiver com saúde em 2026, os governadores de direita já se movimentam para lançar suas candidaturas. Ronaldo Caiado fez seu lançamento em abril, e Romeu Zema anunciará o dele no próximo sábado, em São Paulo. No PSD, Ratinho Júnior disputa a indicação com Eduardo Leite, mas o presidente do partido, Gilberto Kassab, já demonstrou preferência pelo políco do Paraná.

Os dois governadores do PSD também dependem do movimento de Tarcísio de Freitas, que Kassab disse que apoiaria caso ele dispute a Presidência. Até agora, Tarcísio diz que pretende disputar a reeleição em São Paulo, mas é pressionado a concorrer ao Palácio do Planalto.

Jovem Pan News

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  1. Realmente tem que ter cuidado com esse rato ladrão, não gasta 1/5 desse valor de 300 bilhões, com inclusão social, mas como é um mentiroso costumaz, não se importa em está mentindo inúmeras vezes no dia, só muda os objetivos e os valores, mas sempre esse canalha está tentando enganar alguém. Não passa de um bandido esse LULADRAO.

  2. Qualquer um vence esse papangú caso as eleições sejam limpas, claras e transparente.
    Qualquer um, até eu.
    Um desastre esse governo.
    Só aumentou impostos e tarifas até agora.
    Ah!!!
    Vez muito Turismo também, lula e Janja thur.

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Geral

Justiça suspende redes sociais do influenciador Hytalo Santos

Foto: Redes sociais

A Justiça de Paraíba aceitou o documento do MP (Ministério Público), pedindo a suspensão de todos os perfis em redes sociais do influenciador Hytalo Santos, assim como a proibição de qualquer tipo de contato com os menores que moravam com ele.

Além disso, a Ação Civil Pública pede para que a monetização dos vídeos divulgados pelo influenciador seja interrompida, ou seja, ele não receberá retorno financeiro.

A decisão judicial provisória foi assinada pela promotora de Justiça de Bayeux, Ana Maria França, após propostas apresentadas nessa segunda-feira (11). Segundo o MP, a defesa do influenciador paraibano ainda pode recorrer.

De acordo com a promotora, as investigações se deram no início do ano passado, depois de denúncias feitas por vizinhos de Hytalo. Os depoimentos relatavam conduta irregular do investigado com crianças e adolescentes, durante a produção de conteúdos envolvendo bebidas alcoólicas e conotação sexual.

Os promotores João Arlindo Corrêa Neto e Ivete Leônia Soares de Oliveira Arruda, da Vara de João Pessoa, também investigam os pais dos adolescentes, para apurar se foram omissos no dever de proteger os direitos dos menores.

Além dos procedimentos do Ministério Público, há um inquérito policial requisitado pelo órgão para que sejam apuradas as condutas do homem na área criminal.

Relembre o caso

O youtuber Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, publicou um vídeo na última quarta-feira (6) em que faz denúncias sobre a exploração de menores de idade na criação de conteúdo na internet.

Uma delas é contra o influenciador Hytalo Santos, que teve a conta no Instagram desativada na sexta-feira (8), logo após a nova polêmica com seu nome. O vídeo já conta com mais 28 milhões de visualizações.

O vídeo

No vídeo, Felca inicia abordando o tema da adultização de crianças, citando “coachs mirins”, adolescentes e até crianças que falam sobre investimentos na internet. Em um dos trechos exibidos, um jovem afirma que a escola “atrapalhava o desenvolvimento” dele.

Nos momentos iniciais, o youtuber alterna entre ironia e seriedade, mantendo o tom característico de seu canal, mas direcionando críticas aos pais e responsáveis. Ele avisa que o conteúdo se tornaria “mais sério” conforme avançasse.

Em seguida, Felca relaciona o tema da adultização ao contexto da pedofilia, apontando que a manipulação de algoritmos nas redes sociais favorece a exposição e exploração de crianças, tornando-as alvos mais vulneráveis para criminosos.

A partir daí, ele entra no caso de Hytalo Santos, contra quem faz acusações graves. Desde 2024, Hytalo é investigado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) por possível exploração de menores em conteúdos publicados nas redes sociais.

Felca também entrevista uma psicóloga, que detalha os transtornos que esse tipo de situação pode causar. Com mais de 20 milhões de seguidores, o caso gera repercussão e comentários elogiam a postura do youtuber.

CNN

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