Judiciário

MP eleitoral aponta favorecimento de Gleisi Hoffmann em esquema de compra de elogios fake na internet

Foto: Evaristo Sá/AFP

Na ação judicial que move contra o deputado Miguel Corrêa (PT) por abuso de poder econômico, o Ministério Público eleitoral de Minas Gerais afirma ter encontrado indícios de que a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, teria sido beneficiada diretamente pelo esquema de compra de elogios na internet durante a campanha. A petista, que disputou uma vaga na Câmara dos Deputados, teria utilizado a rede clandestina de influenciadores digitais criada por Corrêa para impulsionar ilegalmente conteúdo favorável a candidatos petistas durante a eleição.

Como O GLOBO revelou na sexta-feira, o deputado petista, pivô do esquema de compra de elogios, tornou-se alvo de uma ação do MP eleitoral por abuso de poder econômico. Revelado pelo GLOBO , o esquema comandado por Corrêa prometia dinheiro a influenciadores digitais que ajudassem a propagar na internet conteúdos favoráveis a candidatos petistas e desfavoráveis a adversários do partido. O MP eleitoral pede na ação que o petista seja declarado inelegível pela Justiça.

Como a atuação do MP mineiro impede a adoção de medidas contra políticos de outros estados, o procurador regional eleitoral Angelo Giardini de Oliveira afirma, no documento, ter compartilhado as provas colhidas na investigação de Corrêa com a procuradoria regional do Paraná e de outros dois estados, para possibilitar que Gleisi e os petistas Wellington Dias, governador do Piauí, e Luiz Marinho, candidato petista ao governo de São Paulo, também respondam pelo uso ilegal de ferramentas para propaganda durante a campanha.

“Importante registrar, desde já, que a adoção das medidas listadas acima (quebra de sigilos das empresas de Miguel Corrêa, dos usuários que baixaram os aplicativos e também dos responsáveis pelas contas no Twitter que divulgaram conteúdos favoráveis às campanhas) resultou na identificação do beneficiamento de candidatos em São Paulo (Luiz Marinho); Piauí (Wellington Dias); Paraná (Gleisi Hoffmann); por exemplo. Ante tal constatação, houve o compartilhamento dos elementos reunidos no PPE (Procedimento Preparatório Eleitoral) com as Procuradorias Regionais Eleitorais respectivas, pois falece, a este signatário, atribuição para promover as medidas cabíveis contra tais pessoas”, escreveu o procurador.

O Ministério Público Eleitoral no Paraná confirmou ao GLOBO que há uma investigação sigilosa em andamento sobre a suspeita de pagamento para impulsionamento de campanha de Gleisi, eleita deputada federal pelo estado. A investigação, porém, foi aberta com base em uma denúncia de um cidadão. Desde que o caso dos elogios fake veio à tona, todos os três petistas negam irregularidades em suas campanhas.

“A minha campanha não sabia e não contratou o tipo de postagem denunciado e nem pagou por qualquer deste tipo de divulgação e por isto mesmo foi encerrado o contrato”, afirmou o governador do Piauí, por meio de nota.

Também por meio de nota, a assessoria de Gleisi disse que a afirmação da Procuradoria Eleitoral de Minas é falsa: “A senadora Gleisi Hoffmann não recebeu nenhum tipo de serviço por parte das empresas citadas na ação e fez sua campanha para deputada dentro da legalidade”. A defesa de Marinho não retornou o contato da reportagem.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Oxi, não entendi, é essa gleise mesmo? a baluarte da campanha contra fake news? Não acredito. Mentira?

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Política

Bolsonaro barrado de 2026: TSE fecha porta mesmo com anistia do PL

Foto: Reprodução

Ministros do TSE já teriam jogado a pá de cal: Jair Bolsonaro não poderá disputar a Presidência em 2026. A informação foi divulgada pelo analista político Teo Cury, da CNN, e vem em meio à pressão do filho do ex-presidente, Flávio Bolsonaro (PL), que condicionou sua própria desistência à candidatura ao fato de o pai estar liberado para concorrer.

O TSE mantém firme a inelegibilidade do ex-presidente, resultado de duas condenações de 2023 por abuso de poder político e econômico — incluindo a reunião com embaixadores e a transformação do desfile de 7 de setembro em palanque político. Mesmo com um eventual PL da Anistia, defendido por Flávio e aliados, essas decisões não seriam revertidas.

Além disso, Bolsonaro enfrenta outro problema: a primeira turma do STF o condenou a 27 anos e 3 meses de prisão na ação penal do chamado “golpe de 2022”. Embora exista recurso em andamento no Supremo, a condenação pesada reforça sua inelegibilidade.

Fontes do TSE ouvidas por Cury garantem que não há chance de reversão das decisões. Ou seja: por mais que a família Bolsonaro tente acelerar manobras políticas no Congresso, o ex-presidente segue com a candidatura bloqueada por lei e pela Justiça eleitoral.

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Política

Bolsonaro pode sair da cadeia em 2 anos com “PL da Anistia”, acusa relator

Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O ex-presidente Jair Bolsonaro pode ver sua pena despencar de 27 anos e 3 meses para apenas 2 anos e 4 meses se o chamado Projeto da Dosimetria for aprovado nesta terça-feira (9) na Câmara dos Deputados. A previsão é do relator da proposta, deputado Paulinho da Força (SDD-SP), que calculou o impacto direto da mudança nas regras de somatória de penas para crimes contra o Estado Democrático de Direito.

A proposta, que recebeu o apelido de PL da Anistia pela oposição, prevê que crimes ligados à tentativa de golpe não se acumulem mais na contagem total da pena. Segundo Paulinho, a medida reduziria drasticamente o tempo que Bolsonaro precisaria cumprir em regime fechado, podendo ir de 6 anos e 10 meses para pouco mais de 8 anos, considerando progressão para regime semiaberto ou domiciliar.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), confirmou a votação para esta terça, em meio a protestos de partidos de oposição. Lindbergh Farias (PT-RJ) classificou o projeto como “absurdo” e prometeu obstruir a votação, alegando que se trata de uma lei feita sob medida para beneficiar o ex-presidente.

Paulinho da Força defendeu publicamente o texto, afirmando que a redução já é um “benefício enorme” para Bolsonaro e que só dependerá de interpretação do STF e do cumprimento de regras de estudo, trabalho e leituras na prisão. A polêmica promete acender ainda mais o clima político em Brasília, em plena contagem regressiva para as eleições de 2026.

 

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Política

VÍDEO: Líder do PT acusa: Motta se alia aos Bolsonaros para empurrar PL da Anistia

Imagens: Reprodução/X

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, acusou nesta terça-feira (9) o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), de combinar com o PL e a família Bolsonaro a votação relâmpago do chamado PL da Dosimetria — apelidado pela esquerda de “PL da Anistia” por reduzir penas de envolvidos no 8 de Janeiro.

Segundo o petista, o acerto teria ocorrido na noite anterior, em reunião com Flávio Bolsonaro e caciques do Centrão, como Ciro Nogueira, Valdemar Costa Neto e Antonio Rueda.

Para ele, a movimentação seria parte do “preço” citado por Flávio Bolsonaro dias antes, quando o senador mencionou que abrir mão de uma candidatura teria custos. O anúncio de Flávio como nome do PL para 2026, feito na última sexta (5), acelerou articulações nos bastidores e incomodou setores da centro-direita, aumentando a pressão sobre o partido.

Foto: Reprodução/X

Ele classificou o PL 2.162/2023 como “absurdo e escandaloso” e acusou o Congresso de tentar aprovar uma “lei feita sob medida para beneficiar Jair Bolsonaro”.

Lindbergh prometeu usar todas as ferramentas para travar a votação: obstrução, retirada de pauta e pedidos de adiamento. Caso o texto avance, ele diz que a batalha continua no Senado, com chances de veto do governo Lula e até judicialização no STF.

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Geral

Tesouro dos EUA diz que aplicação da Lei Magnitsky a Moraes foi motivada por “prisões preventivas arbitrárias” e “ataques” à liberdade de expressão

Foto: Breno Esaki/Metrópoles

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos se manifestou sobre a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Em meio a rumores de que a sanção seria revogada, o órgão enviou, nessa segunda-feira (8/12), uma carta ao congressista norte-americano Rick McCormick afirmando que o ministro foi penalizado por “prisões preventivas arbitrárias” e “ataques” à liberdade de expressão.

“A medida foi tomada em conformidade com a Ordem Executiva (OE) 13818, que complementa e implementa a Lei Global Magnitsky de Responsabilização por Direitos Humanos e visa a autores de graves violações de direitos humanos em todo o mundo”, diz o documento endereçado a McCormick, em resposta a uma carta do congressista enviada ao Tesouro em outubro.

“A medida seguiu-se à revogação, pelo Departamento de Estado, do visto de Moraes e de seus familiares imediatos em 18 de julho de 2025, por sua cumplicidade em auxiliar e instigar a campanha ilegal de censura de Moraes contra cidadãos americanos em território norte-americano”, afirmou o Tesouro dos EUA.

Em suas redes sociais, McCormick agradeceu o posicionamento do governo dos EUA em relação a Moraes. “Sou grato por ter um Poder Executivo disposto a dialogar com nosso gabinete sobre essas questões.”

Magnitsky e perda de vistos

“Como membro da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, levo muito a sério os ataques à liberdade de expressão e às tentativas de governos estrangeiros de ameaçar e coagir cidadãos norte-americanos, tanto aqui quanto no exterior”, disse o congressista.

Além de sancionar Alexandre de Moraes com a Lei Magnitsky em julho deste ano, o governo de Donald Trump revogou os vistos de outros sete ministros da Corte. Apenas André Mendonça, Kassio Nunes Marques e Luiz Fux foram poupados.

Após reunião entre os presidentes Lula e Donald Trump na Malásia, em outubro, o Brasil passou a pressionar a Casa Branca para que recue nas sanções impostas a magistrados da Suprema Corte.

Paulo Cappelli – Metrópoles

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Geral

VÍDEO: Quatro turistas morrem após serem arrastados por onda em piscina natural em Tenerife

 

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Ao menos quatro turistas foram mortos após uma onda surpreender banhistas arrastá-los de uma piscina natural em Tenerife, região costeira das Ilhas Canárias. Uma das vítimas ainda está desaparecida.

O caso aconteceu na tarde deste domingo (7/12), na região costeira de Los Gigantes, localizado no arquipélago espanhol. Segundo relatos, os banhistas vitimados teriam ignorado alertas permanentes que avisam sobre o mar no local.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento exato em que a onda atinge a costa, puxando os banhistas para regiões profundas do mar.

Metrópoles

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Geral

Gestão Nilda entrega 5º CMEI totalmente reformado

A educação de Parnamirim segue avançando com força e prioridade absoluta na gestão da prefeita Nilda. Nesta manhã, a administração municipal entregou mais um importante equipamento completamente requalificado: o tradicional CMEI Tio Hermes, em Nova Esperança, que passou por um amplo e cuidadoso processo de revitalização. Com essa entrega, a atual administração atinge a marca de cinco CMEIs totalmente reformados em apenas um ano, consolidando um compromisso firme e coerente com a educação pública municipal.

A unidade recebeu melhorias estruturais, renovação completa das partes elétrica e hidráulica, ampliação do número de banheiros, além de diversos outros serviços que devolvem ao CMEI mais conforto, segurança e condições adequadas para o pleno desenvolvimento das crianças.

Paralelamente, mais de 10 escolas também estão passando por reparos e intervenções, dentro de um grande plano de recuperação das unidades de ensino da rede municipal, um esforço contínuo para garantir espaços cada vez mais adequados a alunos, professores e toda a comunidade escolar.

Além das obras estruturantes, a prefeita Nilda também avançou em pautas históricas do magistério, destravando conquistas salariais represadas e reafirmando o respeito ao trabalho dos profissionais que fazem a educação acontecer todos os dias.

Durante a entrega, a prefeita destacou a emoção de inaugurar mais um equipamento essencial para o futuro da cidade: “Como professora, eu nunca poderia me furtar da responsabilidade de trabalhar diariamente para melhorar a educação de Parnamirim. Todas as áreas da gestão são importantes, mas a educação, por ser minha área de atuação, sempre terá em mim um olhar mais sensível e especial. Entregar mais um CMEI requalificado é a prova de que estamos no caminho certo: valorizando nossas crianças, nossas famílias e nossos profissionais.”

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Geral

MARIO SABINO: Daniel Vorcaro e a pergunta de R$ 129 milhões

Foto: Reprodução/Redes sociais

Em outros tempos, seria manchete a notícia de que o escritório de advocacia de Viviane Barci de Moraes, mulher do ministro Alexandre de Moraes, tinha um contrato com o banco Master, de Daniel Vorcaro, no valor de R$ 129 milhões.

Vou repetir por extenso: cento e vinte e nove milhões de reais. Ao câmbio de hoje, equivalem a vinte e três milhões e quinhentos e oitenta e três mil dólares.

De acordo com a jornalista Malu Gaspar, o contrato, encontrado no celular de Vorcaro em formato digital, previa que essa fortuna seria paga ao longo de 36 meses, em prestações mensais de R$ 3,6 milhões a partir do início de 2024.

A bolada não foi embolsada integralmente, uma vez que o Banco Master entrou em liquidação. “Tudo indica, porém, que o escritório foi regiamente pago enquanto possível, porque nas mensagens com a equipe Vorcaro deixava claro que os desembolsos para Viviane eram prioridade para o Master e não podiam deixar de ser feitos em hipótese alguma”, diz a jornalista.

As perguntas se sucedem no caso de Daniel Vorcaro.

Por que era uma prioridade pagar o escritório da mulher do ministro Alexandre de Moraes?

Qual causa justificaria honorários de R$ 129 milhões a uma advogada que está longe de ser um peso-pesado da advocacia paulista? No contrato, não há escopo definido.

Por que Dias Toffoli decretou sigilo máximo sobre o processo envolvendo o Banco Master e o seu controlador, mantendo o caso sob as suas asas no STF, embora Daniel Vorcaro não tenha foro especial?

Também é de se perguntar por que a prisão preventiva de Daniel Vorcaro foi revogada pela mesma desembargadora que havia negado o pedido de soltura, tão logo se soube que os advogados criminais do “banqueiro” haviam recorrido ao STF e que o processo foi distribuído para Dias Toffoli.

Por que a notícia sobre os honorários da mulher de Alexandre de Moraes não é manchete?

Não teremos respostas, infelizmente, porque é arriscado até fazer perguntas na vibrante democracia brasileira.

Mario Sabino – Metrópoles

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Geral

PL da Dosimetria pode reduzir pena de Bolsonaro de 27 para menos de 3 anos de prisão

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebem/Agência Brasil

A pena do ex-presidente Jair Bolsonaro — condenado a 27 anos e 3 meses por golpe de Estado e outros crimes — pode cair para cerca de 19 anos caso o acordo costurado no Congresso sobre o PL da Dosimetria seja aprovado.

O relatório do deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) propõe uma revisão geral das punições previstas no Título XII do Código Penal, que trata dos crimes contra o Estado Democrático de Direito.

O texto altera pontos centrais da legislação e pode beneficiar condenados pelo STF no caso do 8 de Janeiro.

As principais mudanças previstas são:

1. Fim da soma de penas (concurso material)

Atualmente, penas por golpe de Estado, abolição violenta do Estado de Direito e outros crimes são somadas, conforme o artigo 69 do Código Penal.

O projeto acaba com essa cumulação: determina o uso do concurso formal próprio, no qual se aplica apenas a maior pena, com um aumento que pode variar de 1/6 a 1/2.

Na prática, isso reduz significativamente as penas impostas pelo Supremo.

2. Redução de 1/3 a 2/3 para participantes sem liderança (art. 359-V)

O benefício vale para réus que:

  • não lideraram;
  • não financiaram;
  • atuaram no contexto de multidão.

Bolsonaro, no entanto, não teria direito ao desconto, por ter sido reconhecido como líder da articulação golpista.

3. Mudança nos critérios de progressão de regime

O texto restaura a possibilidade de progressão após o cumprimento de 1/6 da pena, regra que não se aplica apenas a crimes violentos ou hediondos — o que não inclui os delitos do Título XII.

Com isso, caso o novo cálculo seja adotado, Bolsonaro poderia deixar o regime fechado após cumprir aproximadamente 2 anos e 3 meses.

Band Jornalismo, por Túlio Amâncio

Opinião dos leitores

  1. A pena de um homem que já tem mais de 70 anos, de 19 anos essa pessoa esta totalmente sem aceitar, seria ele morrer na prisão.

  2. Direita adora bandido. Nesses dias votam uma premiação para quem cometer mais crimes. Parabéns , Direita, por alcançarem o país que vcs aprovam: onde o crime compensa e é premiado.

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Geral

Regulamentação da atividade de flanelinha avança na Comissão de Justiça da Câmara de Natal

Um Projeto de Lei que regulamenta o trabalho dos guardadores e lavadores de carros nas ruas, os chamados flanelinhas, recebeu parecer favorável na reunião da Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final (CLJRF), desta segunda-feira (08). O PL 113/2025, de autoria do vereador Kleber Fernandes (Republicanos), tem como objetivo organizar a ocupação do espaço público, garantindo a segurança tanto dos motoristas quanto dos próprios flanelinhas.

De acordo com Kleber Fernandes, a ocupação desordenada das ruas por parte dos flanelinhas gera problemas e conflitos os quais podem ser sanados por meio da normatização e fiscalização. “Nossa proposta prevê um cadastramento, por parte da Prefeitura, desses profissionais, assim como ocorre com os vendedores ambulantes, food trucks, e demais trabalhadores que atuam ocupando os espaços e vias públicas da capital”, afirmou o vereador.

Ainda segundo o autor da matéria, a regulamentação também irá permitir que a Prefeitura tenha um controle das áreas onde esses trabalhadores vão atuar, evitando ilegalidades, como o loteamento das vagas de estacionamento nas vias públicas. “Nós temos relatos de fechamentos de ruas com cones, com cavaletes, com pneus, e comercializam essas vagas, até mesmo com coação dos motoristas, exigindo pagamento antecipado. E o Projeto vem para proibir esse tipo de conduta, garantindo tranquilidade e paz para as famílias que frequentam esses espaços”, declarou Kleber Fernandes.

Outro projeto analisado durante a reunião foi o PL 761/2025, de proposição do vereador Aldo Clemente (PSDB), o qual busca estabelecer normas de segurança para eventos esportivos não-profissionais, infantojuvenis e aos jogos escolares realizados em Natal.
A finalidade da matéria é assegurar o bem estar físico e mental das crianças e adolescentes que participam dessas atividades, mantendo o ambiente esportivo saudável, educativo e voltado ao desenvolvimento social.

Para o autor do PL, a proposta surge a partir de exemplos de atos de vandalismo e de violência em competições infantojuvenis ocorridas em outros estados. “Tanto em Pernambuco como em São Paulo ocorreram casos de violência, e aqui em Natal também, infelizmente, jogos nos quais os ânimos se exacerbam, e nós tínhamos crianças e adolescentes que participaram disso. O nosso projeto vai coibir isso, vai ter um cadastro de proibição das pessoas que não estão ali para torcer, estão ali para criar confusão. Isso é muito ruim para a formação de crianças e adolescentes”, apontou o parlamentar.

Também teve destaque na reunião da Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final o PL 770/2025, de autoria da vereadora Thabatta Pimenta (PSOL), o qual estabelece a “Campanha Municipal de Incentivo à Doação de Plaquetas de Natal”. A matéria ressalta, ainda, que a doação de plaquetas, uma das células que compõem o sangue, é diferente da doação usual de sangue e pode ser realizada pelo doador a cada 30 dias.

Além dos vereadores Aldo Clemente e Kleber Fernandes, a reunião da Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final contou com a participação dos membros Brisa Bracchi (PT), Fulvio Saulo (Solidariedade), Preto Aquino (Podemos) e Tony Henrique (PL).

Opinião dos leitores

  1. PALHAÇADA ISSO! QUERO QUE UM DESSES VEREADORES APRESENTE ALGUÉM QUE PAGA FLANELINHA PORQUE QUER! QUEM PAGA, PAGA COM MEDO. PAGA PARA NÃO SER ROUBADO, NÃO TER O CARRO QUEBRADO E POR AI VAI. QUERER COLOCAR O FLANELINHA NA MESMA CONDIÇÃO QUE UM VENDEDOR AMBULANTE É UMA IMORALIDADE! O QUE O FLANELINHA FAZ TEM NOME = EXTORSÃO!

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Geral

VÍDEO: Morre idoso ‘atropelado’ por cachorro que corria na rua no interior de SP

Morreu o idoso de 72 anos que foi “atropelado” por um cachorro em Piacatu (SP). O homem estava internado na Santa Casa de Araçatuba (SP), onde foi constatado que ele ficou tetraplégico após bater a cabeça na queda. A morte ocorreu no sábado (6). O acidente ocorreu no dia 7 de agosto, há quatro meses.

Uma câmera de segurança registrou o momento em que Antônio Romão caminhava pela via e acaba surpreendido por dois cães que corriam soltos pela rua. Um dos animais atingiu o idoso nas pernas e o derrubou com força no asfalto. Com o impacto, ele bateu a cabeça.

O corpo dele foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame necroscópico. A ocorrência foi registrada como morte acidental.

Na ocasião, após o “atropelamento”, o idoso foi socorrido por testemunhas que estavam no local e levado ao pronto-socorro da cidade.

Na unidade de saúde, recebeu dez pontos na cabeça. Depois, foi encaminhado para Bilac (SP), onde um raio-X detectou uma fratura no nariz. No mesmo dia, à tarde, foi transferido para a Santa Casa de Araçatuba.

O tutor do cachorro, conforme a família do idoso, disse que o animal escapou e não estava acostumado a ficar na rua.

g1

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