O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN) denunciou o ex-secretário estadual de Educação, Pedro Almeida Duarte, e o empresário Gustavo Pereira Mendes por superfaturamento na aquisição de livros didáticos, em 2002. Ambos estão envolvidos na compra de mais de 200 mil exemplares por preço acima do mercado e sem licitação.
Pedro Duarte, então secretário estadual de Educação, assinou um contrato por inexigibilidade de licitação com a empresa S.A. de Oliveira Comércio e Serviços-ME, representada por Gustavo Pereira. Firmado em 23 de outubro de 2002, o contrato definiu a aquisição de 216.300 livros didáticos, a serem distribuídos em 211 escolas da rede estadual, no valor total de R$ 4.974.900, recursos oriundos do programa Recomeço, do Governo Federal.
De acordo com a denúncia do MPF, os dois “superfaturaram os valores dos bens adquiridos, subtraindo, com isso, os recursos públicos relativos à diferença de sobrepreço”. Ambos foram denunciados na prática prevista no art. 312 do Código Penal (peculato) e no artigo 89 da Lei 8.666/93 (dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei).
“Além de a contratação ter ocorrido de forma indevida através de inexigibilidade de licitação, ou seja, fora das hipóteses legais, constatou-se também que os valores pagos diretamente à empresa S.A. de Oliveira por conta do programa estavam acima dos praticados pelo mercado”, destaca a denúncia do Ministério Público Federal.
Argumentos – A licitação para compra dos livros didáticos foi dispensada sob a justificativa de que a contratação seria feita com “fornecedor exclusivo”, mas as investigações apuraram que havia, na época, grande oferta de material didático de qualidade nos mesmos parâmetros indicados pelo programa. Ouvido, o ex-secretário alegou que decidiu fazer a aquisição dos exemplares dessa maneira em razão das “dificuldades de realização de processo licitatório por parte da instituição”.
Laudo da Polícia Federal apontou, em relação à suspeita de superfaturamento dos preços, “consideráveis diferenças entre as espécies de material didático adquirido por conta do programa e os disponíveis no mercado”, confirmando que não foram cotados valores referentes aos livros didáticos. Constatou-se, ainda, que algumas obras adquiridas sequer possuíam registro que possibilitasse a identificação.
A denúncia do MPF acrescenta que a empresa contratada pela Secretaria Estadual de Educação para o fornecimento do material, apesar de aparentemente pertencer a Gustavo Pereira Mendes, encontrava-se registrada em nome de Sandra Amâncio de Oliveira, empregada doméstica do empresário.
Caso a denúncia seja aceita e os envolvidos considerados culpados, a condenação por peculato pode resultar em pena de reclusão de dois a doze anos e multa; enquanto a dispensa indevida de licitação prevê detenção de três a cinco anos e multa. O processo irá tramitar na Justiça Federal sob o número 0001245-02.2014.4.05.8400.
A empresa potiguar Cril Empreendimento Ambiental LTDA, localizada em Belém do Brejo do Cruz e responsável por um aterro sanitário foi autuada pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), na Paraíba. Os técnicos da Sudema identificaram o descarte inadequado de resíduos sólidos, incluindo resíduos de serviço de saúde ( lixo hospitalar ) e resíduos perigosos, o que levou à autuação pelas irregularidades.
A Sudema embargou as atividades de dois empreendimentos localizados em municípios do Sertão paraibano, após constatar infrações ambientais durante fiscalizações. As ações foram conduzidas por equipes técnicas da autarquia, que ainda autuaram uma terceira empresa.
Em Catolé do Rocha, a empresa Kimilho Indústria e Comércio LTDA-ME, que atua no beneficiamento e comercialização de milho, foi autuada por operar sem licença ambiental, descumprir condicionantes da licença de operação e lançar resíduos sólidos (borra de soja) e substâncias oleosas (óleo de soja) de forma irregular. As atividades da empresa foram embargadas.
Já no município de Brejo do Cruz, a Império Têxtil Indústria e Comércio LTDA foi penalizada por não cumprir exigências da licença de operação e por lançar efluentes da estação de tratamento em desacordo com a legislação ambiental. Suas atividades também foram embargadas.
Segundo a Sudema, as vistorias integram o esforço contínuo para garantir o cumprimento da legislação ambiental e prevenir danos ao meio ambiente e à saúde pública. A liberação das atividades dos empreendimentos autuados dependerá da correção das irregularidades e de nova avaliação técnica da autarquia.
A Prefeitura de Passagem deu início à operação tapa-buraco na RN-160, trecho que dá acesso ao município, utilizando recursos próprios. A iniciativa atende a uma demanda urgente da população, que vinha enfrentando sérios transtornos e prejuízos devido às más condições da rodovia. Embora a manutenção da via seja de responsabilidade do Governo do Estado, a gestão municipal decidiu agir para garantir mais segurança e mobilidade para quem transita pelo local.
A operação tapa-buraco é uma ação emergencial de recuperação do asfalto, com o objetivo de restaurar a pista e prevenir acidentes. O serviço tem como foco a melhoria imediata das condições de tráfego, especialmente em pontos críticos que dificultavam o deslocamento de moradores, trabalhadores e transporte escolar. “A Prefeitura de Passagem não se limita a apontar problemas, ela resolve. Sabemos que essa é uma atribuição estadual, mas não poderíamos permanecer inertes diante das dificuldades enfrentadas pelo nosso povo. Cuidar das pessoas é a nossa missão diária”, destacou a prefeita Wedna Mendonça.
A gestão da prefeita Wedna Mendonça tem se destacado pela postura resolutiva e comprometida com as necessidades da população. Onde há um problema, há também uma ação concreta. Com responsabilidade e trabalho sério, a prefeita reafirma seu compromisso de cuidar da cidade e das pessoas, sempre com agilidade, presença e resultados.
Nem a chuva fez com que o público arredasse o pé do São João de Natal. Mais de 100 mil pessoas se reuniram no polo Arena das Dunas, nesta sexta-feira (13), para curtir o segundo final de semana do evento organizado pela Prefeitura do Natal. O público foi ao delírio com as atrações da noite.
O destaque ficou por conta da histórica apresentação do DJ e superestrela mundial da música eletrônica , Alok, que estreou em grande estilo nos festejos juninos da capital potiguar. Ainda subiram ao palco a contagiante Michelle Andrade, o veterano e expoente do forró Flavio José e ainda o talentoso potiguar Giulian Monte.
O prefeito Paulinho Freire acompanhou o evento ao lado da secretária municipal de Trabalho e Assistência Social e primeira dama, Nina Souza, além da secretária de Cultura, Iracy Azevedo.
“O São João de Natal é verdadeiramente espetacular. A repercussão tem sido muito positiva. O evento está fazendo com que a cidade esteja sendo divulgada em todo o Brasil. O impacto econômico é visível na cidade. Todos os segmentos da cadeia produtiva estão sentindo os efeitos da festa. A economia está aquecida, gerando emprego e renda. Enfim, todas as nossas expectativas foram superadas”, ressaltou o prefeito.
Quem foi aos shows nesta sexta-feira encontrou uma estrutura ainda mais ampla e segura para curtir o São João. A Prefeitura ampliou o espaço do público, também acrescentou novas áreas de entrada e saída, reforçando ainda o patrulhamento nos acessos.
“A nova disposição estrutural funcionou muito bem e comportou o público recebido. Os shows desta sexta transcorreram na mais perfeita ordem. O público curtiu uma noite histórica”, disse Iracy Azevedo.
O cardápio de atrações desta sexta-feira do São João de Natal proporcionou a presença de um público eclético e diversificado. Gente de todas as faixas etárias compareceu a Arena. A pedagoga Maria Eunice, 55, aproveitou cada momento do show de Flávio José ao lado do marido e do casal de filhos: “Flavio José é um ícone. Seus sucessos embalaram a minha vida. Foi um show lindo”, contou.
Os jovens e adolescentes compareceram em massa, ansiosos pela apresentação de Alok. Toda a expectativa criada em torno da apresentação do DJ se confirmou. “Foi demais o show de Alok. Ele é incrível”, disse empolgada a estudante Cláudia Regina.
O ápice da festa aconteceu com o show de drones durante a apresentação do artista. 300 drones sobrevoaram o espaço aéreo da Arena para delírio de todos. Em um verdadeiro espetáculo de luzes e brilho, a multidão acompanhou cada detalhe. No ar, os drones formaram desenhos com temas juninos, a silhueta de Luiz Gonzaga e o nome de Natal também foi “escrito” no céu.
A governadora Fátima Bezerra recebeu uma cobrança de um estudante em relação às greves de professores. O aluno da rede estadual de ensino gravou o momento.
“A gente só queria pedir também para que no próximo ano, o último ano da senhora, que não haja mais outro motivo para que os professores façam greve porque eu estou no terceiro ano do ensino médio e em dois anos a gente passou por greve e prejudicou muito”, disse o estudante.
Visivelmente incomodada com a situação, Fátima permaneceu calada e se limitou apenas a fazer um discreto sinal de positivo com a mão.
Fechando o segundo dia de sua participação no Rota 22 do Rio Grande do Norte, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou do Mossoró Cidade Junina 2025 nesta sexta-feira (13) onde foi saudado pelo público. O ex-presidente permanece na cidade mossoroense neste sábado (14) para fechar a agenda de compromissos no território potiguar.
No sábado (14), Bolsonaro visita o anel viário de Mossoró, equipamento que está em construção e tem investimento de R$ 67,8 milhões, liberados via Ministério do Desenvolvimento Regional, com contrapartida do município. Após a visita, o ex-presidente participará do Seminário do Projeto Rota 22.
Anel viário
Os recursos para o anel viário de Mossoró foram assegurados no primeiro semestre de 2022, quando o senador Rogério Marinho (PL) era o titular do Desenvolvimento Regional do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O anel viário terá 8 quilômetros de extensão, conectando as BRs 110 (saída para Areia Branca) e 304 (saída para Fortaleza). Será a primeira via da cidade com 100% de ciclovia, calçadão acessível e iluminação LED. O projeto ainda contempla uma ponte sobre o rio Mossoró.
A espetaculosa operação da Polícia Federal, que resultou na prisão do ex-ministro de Jair Bolsonaro e na quase prisão do delator coronel Mauro Cid, só serviu para dar fôlego ao repertório dos bolsonaristas sobre perseguição política, avaliam aliados do ex-presidente.
O ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão de Gilson Machado por suspeita de ter procurado a embaixada de Portugal para conseguir acelerar um suposto pedido de cidadania para Mauro Cid – o delator que pode colocar Bolsonaro, a quem o ex-ministro é devoto, na prisão.
A Polícia Federal foi à casa do ex-ministro e o levou para um centro de detenção. Moraes também determinou a prisão de Cid, mas recuou minutos antes de a ordem ser efetivada. O delator passou três horas prestando depoimento na PF. O primeiro disse que os dados eram para renovar o passaporte do pai. Cid afirmou que já possui cidadania e carteira de identidade portuguesas.
No fim do dia, Moraes mandou soltar o ex-ministro, como antecipou o Metrópoles. A alegação: os celulares dele já tinham sido apreendidos. Se a operação tinha apenas esse objetivo, qual era a razão da prisão?
Mais do que um pedido para acelerar o processo de cidadania, se o fato realmente ocorreu, ele demonstra que Cid e Jair Bolsonaro não romperam e que há algo suspeito nessa delação premiada.
Moraes quase conseguiu colocar a opinião pública contra o Supremo ao manter em regime fechado a “Débora do Batom”, mesmo ela tendo direito a cumprir a pena em casa. Os bolsonaristas espalharam vídeos dizendo que ela foi condenada a 14 anos por pichar a estátua da Justiça com um batom — e isso quase levou o Congresso a votar uma anistia.
O ministro recuou e estancou a crise.
Gilson Machado pode agora virar o novo símbolo da direita para descredibilizar todo um trabalho.
O Filipe Martins aguentou firme toda pressão e chantagem e não delatou ninguém, já o Mauro Cid para proteger sua família fez uma delação mecretefe que acabou caindo por terra, agora o Moraes estar a caça de alguém que possa comprometer Jair Bolsonaro, parece que o da vez é Gilson Machado
A noite desta sexta-feira (13) foi de festa, emoção e tecnologia no São João de Natal. O Polo Arena das Dunas recebeu uma verdadeira multidão para curtir mais uma grande programação de shows, que teve como destaque as apresentações de Giullian Monte, Flávio José, Alok e Michele Andrade.
O potiguar Giullian Monte abriu a noite com um repertório recheado de sucessos do forró e animou o público com a energia já conhecida dos festejos juninos. Na sequência, subiu ao palco o mestre Flávio José, ícone do forró tradicional, que encantou o público com clássicos que marcaram gerações.
Depois foi a vez de Alok transformar a Arena em um verdadeiro espetáculo. O DJ fez um show eletrizante, com estrutura de luz e som de alto nível, e surpreendeu ao incorporar um show de drones ao final da apresentação. Os equipamentos sobrevoaram o céu de Natal formando imagens em homenagem à cidade, como o Morro do Careca, um dos principais cartões-postais da capital potiguar.
Fechando a noite, Michele Andrade manteve o clima de festa, embalando o público presente e encerrando a programação com chave de ouro.
A multidão respondeu à altura: milhares de pessoas vibraram, cantaram e dançaram do início ao fim, em uma das noites mais marcantes do São João até aqui.
O acidente do Boeing 787 da Air India na quinta-feira em Ahmedabad, no noroeste da Índia, deixou pelo menos 279 mortos, sendo a catástrofe aérea mais fatal registrada no mundo desde 2014, segundo um novo balanço divulgado neste sábado (14).
Os corpos ou partes deles foram levados ao hospital da cidade após a tragédia, informou à AFP uma fonte policial sob condição de anonimato.
O balanço anterior indicava 265 vítimas, entre passageiros, tripulantes do avião e pessoas que foram atingidas no solo pela queda.
A aeronave 171 da Air India caiu na quinta-feira às 13h39 (08h09 GMT), menos de um minuto após sua decolagem com destino ao aeroporto londrino de Gatwick, segundo a aviação civil indiana.
Ele emitiu um pedido de socorro quase imediatamente após deixar o solo, antes de cair um bairro residencial de Ahmedabad, onde fica uma residência de médicos e estudantes de um hospital próximo.
De acordo com a aviação civil indiana, o Boeing 787 levava 230 passageiros – 169 indianos, 53 britânicos, 7 portugueses e um canadense – além de doze membros da tripulação.
Sobrevivente
Apenas um dos passageiros sentado na parte da frente do avião sobreviveu ao acidente e conseguiu sair dos destroços.
“Ainda não consigo acreditar como consegui sair vivo de tudo isso”, contou à televisão indiana Vishwash Kumar Ramesh, um britânico de origem indiana de 40 anos.
O novo balanço divulgado no sábado sugere que 38 pessoas morreram no solo, quando o Boeing caiu no bairro residencial ao lado do aeroporto de Ahmedabad e explodiu.
“Uma rajada de vento e fumaça varreu o cômodo onde estávamos comendo”, relatou à AFP o médico Mohit Chavda, morador da residência para profissionais da saúde atingida pelo avião. “Era impossível ver quem estava sentado ao nosso lado, então fugimos”, acrescentou.
O ministro do Interior indiano, Amit Shah, afirmou que o balanço definitivo da tragédia será divulgado após a realização de todas as identificações por DNA das vítimas.
Este acidente já é o mais fatal ocorrido no planeta desde a queda do Boeing 777 da Malaysia Airlines, abatido em julho de 2014 por um míssil sobre a Ucrânia, enquanto fazia a rota Amsterdã-Kuala Lumpur. O acidente causou 298 mortes, entre elas 193 de holandeses.
Caixas-pretas
Os investigadores recuperaram na sexta-feira uma das duas caixas-pretas do avião e continuavam no sábado a vasculhar o local para encontrar a segunda caixa, o registrador das conversas da cabine de pilotagem.
A descoberta do primeiro registrador representa “um passo importante na investigação sobre as causas do acidente”, comemorou na sexta-feira o ministro da Aviação, Ram Mohan Naidu Kinjarapu.
O ministro deve realizar uma coletiva de imprensa no sábado à tarde em Nova Déli.
Segundo uma fonte próxima ao caso, este é o primeiro acidente de um Boeing B-787 Dreamliner, um avião de longa distância que entrou em operação em 2011.
O CEO da Boeing, Kelly Ortberg, cancelou sua visita a Le Bourget, na França, onde começa na segunda-feira o maior salão aeronáutico do mundo.
As agências de investigação britânica e americana anunciaram o envio de equipes para ajudar seus colegas indianos do Escritório de Investigações de Acidentes Aeronáuticos (AAIB), responsável pelas apurações.
Muitos especialistas consideram que ainda é cedo para explicar as causas da tragédia.
Vídeos do acidente postados nas redes sociais mostram o avião decolando, mas incapaz de ganhar altitude, antes de cair pesadamente no solo.
As autoridades da aviação civil ordenaram na sexta-feira, “por precaução”, uma inspeção dos Boeing 787 em operação na Air India, especialmente em seus motores, flaps (nas asas) e trem de pouso.
Sob a gestão de Gianni Infantino, iniciada em 2016, a Federação Internacional de Futebol (Fifa) busca repetidamente maximizar receitas e expandir o alcance de suas competições. Houve sugestões, rejeitadas, para realizar a Copa do Mundo de seleções a cada dois anos, mas duas importante ideias foram aprovadas mesmo com críticas acentuadas: a ampliação da Copa para 48 seleções e a criação de um novo Mundial de Clubes, realizado a cada quatro anos, alocado na vaga da extinta Copa das Confederações no calendário do futebol.
A primeira edição do Mundial de Clubes deveria ter acontecido em 2021, na China. Mas a pandemia postergou a concretização do torneio. A instituição da nova competição fez com que o tradicional torneio anual, anteriormente batizado com o nome de Mundial, voltasse a ser chamado de Intercontinental.
Em 2025, o projeto saiu do papel, e os Estados Unidos, sede da próxima Copa do Mundo de seleções (2026), vai abrigar o Mundial de Clubes; Neste sábado, será dado o pontapé inicial para o maior torneio envolvendo times de todos os continentes. Serão 32 participantes. O duelo entre Inter Miami, equipe que conta com Lionel Messi, e Al-Ahly, do Egito, acontece a partir das 21h no Hard Rock Stadium, em Miami, e abre os trabalhos pelo Grupo A.
Quem serão os participantes do Mundial de Clubes?
O Brasil é o país com maior número de jogadores inscritos (141) e com mais times participantes do Mundial. Campeões das últimas quatro edições da Libertadores, Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Botafogo vão encarar o desafio de bater de frente com times europeus e forças continentais nos Estados Unidos.
A Fifa dividiu o número de participantes da seguinte forma: Europa (12), América do Sul (6), América do Norte, Central e Caribe (4), Ásia (4), África (4), Oceania (1) e uma vaga para o país-sede. Para completar as vagas, a entidade criou um ranking, cuja pontuação foi formada a partir dos resultados obtidos nos campeonatos continentais de 2021 até 2024. Dessa forma, além de campeões de cada continente, alguns times entraram via ranqueamento.
No entanto, a indicação de certos times gerou polêmica. A primeira foi em relação ao Inter Miami, time que conta com Messi, Suárez e outras estrelas oriundas daquele Barcelona memorável do início dos anos 2010. A Fifa nomeou o time da Flórida por ser a melhor equipe da temporada regular da liga norte-americana de futebol (MLS). No entanto, a equipe sequer chegou à final da competição. O título ficou com o Los Angeles Galaxy, que, sem vaga, viu seu rival de cidade, o Los Angeles FC, conquistar um lugar no Mundial também envolto em críticas.
Originalmente, o mexicano León deveria ter uma vaga no Mundial por ser o campeão da Concachampions de 2023. Porém, o clube pertence ao mesmo grupo dono do Pachuca, campeão da mesma competição em 2024, o que também lhe deu uma vaga no torneio.
A Fifa, então, decidiu retirar o León da competição, haja vista uma regra que impede que times do mesmo dono participem do torneio. O caso foi parar na Corte Arbitral do Esporte (CAS), que considerou a medida da Fifa correta.
A entidade optou por escolher o substituto do León por meio de jogo único entre o vice-campeão de 2023, o Los Angeles FC, e o América, do México, melhor mexicano no ranking do continente.
A decisão também gerou descontentamento por parte dos costarriquenhos do Alajuelense, que entendiam ter direito à vaga, uma vez que o regulamento do torneio veda a indicação por meio de ranking de times de um país que já tenha ao menos dois campeões continentais classificados.
Mundial de Clubes terá premiação milionária
Não foi fácil para a Fifa também convencer os times europeus a participarem do Mundial. Houve uma série de críticas de dirigentes, jogadores e do sindicato dos atletas pelo excesso de jogos. Para contornar a situação, a entidade ofereceu uma premiação de US$ 1 bilhão (R$ 5,55 bilhões na cotação atual) para dividir entre os participantes, sendo que os europeus ficarão com a maior fatia.
Apenas pela participação, os times da Europa vão ganhar entre US$ 12,81 milhões e US$ 38,19 milhões (o menor valor será do Salzburg, e o maior do Real Madrid, seguindo critérios esportivos e comerciais). Os brasileiros ganharão US$ 15,21 milhões cada (aproximadamente R$ 85 milhões). Os times ainda vão faturar US$ 2 milhões por vitória na primeira fase e US$ 1 milhão por empate. Se chegar às oitavas, soma mais US$ 7,5 milhões. Às quartas, US$ 13,125 milhões. Às semis, US$ 21 milhões. O vice-campeão levará mais US$ 30 milhões, enquanto o campeão embolsará outros US$ 40 milhões. Portanto, se um sul-americano for campeão, seu prêmio acumulado pode chegar a US$ 102,835 milhões (R$ 570 milhões). Já um europeu pode faturar até US$ 125,815 milhões (R$ 700 milhões).
Entenda o formato e conheça as sedes do Mundial de Clubes
Os 32 times foram divididos em oito grupos no formato de maior sucesso das Copas do Mundo. Os dois melhores de cada grupo avançam para as oitavas de final, a partir daí são jogos únicos eliminatórias até chegar à grande decisão, agendada para o dia 13 de julho, em East Rutherford, Nova Jersey, no MetLife Stadium.
Ao todo, 11 cidades e 12 estádios vão abrigar as partidas do Mundial de Clubes. A maioria fica na costa leste dos Estados Unidos. Apenas Seattle (Washington) e Pasadena (Califórnia) estão no lado oposto do mapa. Orlando (Flórida) é a única cidade com dois estádios: o Camping World e o Inter&Co Stadium. Os gramados foram todos adaptados ao padrão Fifa, com dimensões definidas em 105m x 68m e apenas naturais.
A Fifa enfrenta dificuldades na venda de ingressos para partidas menos relevantes. A entidade teve de baixar consideravelmente o valor das entradas para tentar encher alguns estádios. A expectativa é que a média de ocupação das arenas seja de 50%.
Conheça os grupos do Mundial de Clubes
Grupo A: Palmeiras, Porto, Al-Ahly e Inter Miami;
Grupo B: Paris Saint-Germain, Atlético de Madrid, Botafogo e Seattle Sounders;
Grupo C: Bayern de Munique, Auckland City, Boca Juniors e Benfica;
Grupo D: Flamengo, Espérance, Chelsea e Los Angeles FC;
Grupo E: River Plate, Urawa Reds Diamonds, Monterrey e Inter de Milão;
Grupo F: Fluminense, Borussia Dortmund, Ulsan HD e Mamelodi Sundowns;
Grupo G: Manchester City, Wydad, Al-Ain e Juventus;
Grupo H: Real Madrid, Al-Hilal, Pachuca e Salzburg.
O governo brasileiro já divulgou 64 notas condenando ações das FDI (Forças de Defesa de Israel) na Faixa de Gaza, no Líbano e no Irã desde o início da guerra entre Israel e Hamas, em 7 de outubro de 2023. A última foi publicada na sexta-feira (13) depois que o país judeu bombardeou cidades iranianas, incluindo a capital Teerã.
Os comunicados condenam ataques israelenses a instalações civis, instituições de saúde, missões diplomáticas e organizações de assistência humanitária. O Ministério das Relações Exteriores divulgou 3 notas nas primeiras semanas de guerra por causa de ações contra estes grupos, mas só intensificou as críticas aos ataques no ano seguinte.
Em 2024, foram 45 comunicados oficiais do Itamaraty condenando ou demonstrando preocupação com a atuação militar de Israel contra países do Oriente Médio, sendo que 29 foram no 2º semestre.
O Brasil emitiu mais de 16 notas de janeiro a junho de 2025, sendo 4 na semana encerrada na 6ª feira (13.jun). Além de condenar a escalada do conflito na região ao atacar e “violar a soberania” do Irã, a diplomacia brasileira publicou 3 informes sobre a interceptação da embarcação Madleen, que levava a ativista sueca Greta Thunberg e o brasileiro Thiago Ávila em direção a Gaza.
Em sentido oposto, foram 10 comunicados condenando ações dos grupos Hamas, Houthis e Hezbollah e do Irã contra o território israelense. O 1º foi em 7 de outubro de 2023, dia do ataque do grupo palestino ao país vizinho. Foram mais 3 na 1ª semana da guerra, sobre 3 cidadãos brasileiros mortos pelos extremistas.
A última dessas publicações do Itamaraty em solidariedade a Israel foi no aniversário de 1 ano do ataque do Hamas que matou mais de 1.100 israelenses. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo extremista, mais de 57.000 pessoas morreram no enclave desde o início da guerra.
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