Qualquer ajuste nas contas públicas requer a aprovação de alguma reforma da Previdência Social, disse hoje (26) o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida. Ao comentar o resultado das contas do Governo Central em setembro, ele defendeu a prioridade na discussão da proposta em tramitação no Congresso para que outros pontos possam ser discutidos depois.
“Há alguma chance de ajuste fiscal no Brasil sem a reforma da Previdência? Não. A tendência das contas da União e dos estados é piorar se não tiver nenhuma reforma”, disse Almeida. “A atual proposta introduz idade mínima, cronograma de transição e regras para acúmulo de pensões que são medidas importantes para conter o crescimento dos gastos com a Previdência”.
Segundo o secretário, uma eventual reforma complementar que introduza a capitalização na Previdência Social é viável, desde que haja uma transição gradual. “Se for implementar [a capitalização] imediatamente, haverá um custo de transição que aumentaria a gravidade das contas fiscais. Isso traz, de fato, um custo brutal, mas, pelas propostas que tenho visto de vários economistas, muitos não ligados a campanhas eleitorais, preveem algo gradual que começará daqui a 10, 15 ou 20 anos”, disse.
No sistema atual de Previdência Social, o pagamento dos benefícios baseia-se no regime de repartição, onde os trabalhadores da ativa contribuem para a Previdência pagar as aposentadorias, auxílios e pensões atuais. No regime de capitalização, o trabalhador contribui durante a idade ativa para uma poupança individual, que financiará a aposentadoria de cada beneficiário no futuro.
No caso de uma mudança de sistema, o Tesouro Nacional teria de complementar o pagamento das aposentadorias do regime de repartição, que deixariam de receber as contribuições dos trabalhadores atuais.
Agência Brasil
tá aí como deveria ter sido sempre a aposentadoria. Destaco a frase do texto acima: "No regime de capitalização, o trabalhador contribui durante a idade ativa para uma poupança individual, que financiará a aposentadoria de cada beneficiário no futuro." Tá na hora de ser assim e logo. Nada mais justo que na aposentadoria o cara receber aquilo que ele passou a vida juntando. Injusto é como é hoje. Os que ja estao aposentados recebendo bem mais do que os que ainda vao se aposentar e o pior usando o dinheiro dos que contribuem e ainda nao sao aposentados.
Vamos indicá-lo a ministro da previdência.
Não tem né seu FDP, porque não cortam mordomias como: passagens aéreas, cartão corporativo, auxilio moradia, cargos comissionados, gratificaçoes, reformas de gabinetes, mudança e carros de representação, extrapolam tetos, número de senadores, deputados, vereadores, municipios ineficiêntes. Se intervissem nesses descalabro, não necessitariam mexer com salários e benefícios de quem já está realmente sacrificado.
Interessante que não vi essa reação quando da reforma trabalhista que lascou o trabalhador. Creio que deva ser empresário.
Não precisa ser empresário, basta usar o juízo. A vida inteira é de sacrifício para o trabalhador, seja na ativa ou aposentado. Agora se resolvessem realizar esses cortes propostos pelo Roger,com certeza a distribuição salarial seria bem mais equitativa, do contrário ficaremos sempre na lesma lerda, e eles sorrindo e cantando da nossa idiotisse.