Saúde

Número total de mortes em decorrência do coronavírus ultrapassa 360

Foto: REUTERS / direitos reservados

Na China continental, a luta para conter a propagação da epidemia de coronavírus continua. Autoridades de saúde da China afirmam que o vírus já tirou a vida de 361 pessoas, ultrapassando oficialmente o número de mortes causadas pela epidemia de Sars em 2003 no país.

Ainda segundo as autoridades, mais de 17 mil pessoas já foram infectadas apenas na China continental.

Para lidar com o crescente número de infecções, foi construído em um período de poucos dias um novo hospital em Wuhan, cidade que é o epicentro do surto. O hospital foi entregue a uma equipe médica do exército chinês no domingo. No entanto, o país ainda enfrenta uma escassez de médicos e instalações médicas na região.

Ao mesmo tempo, a segurança foi intensificada nas cidades em toda a China, especialmente em locais com aglomerações de pessoas como estações de metrô e entrada de prédios. A temperatura corporal das pessoas está sendo medida como uma forma de proteção.

O número de casos no resto do mundo chegou a 179, com o Japão confirmando 20 casos no país. Infecções já foram confirmadas em 26 países e regiões ao todo. As Filipinas reportaram a primeira morte em decorrência do vírus fora da China continental.

EUA podem ajudar China no combate ao coronavírus

Os Estados Unidos ofereceram enviar especialistas médicos e de saúde pública para a China a fim de ajudar a combater a crise sanitária causada pela epidemia de coronavírus no país.

O Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Robert O’Brien, falou no programa de TV da emissora CBS neste domingo (2) que “os chineses certamente se tornaram mais transparentes do que em crises passadas, e realmente apreciamos esta conduta.”

Ele afirmou que seu país ofereceu enviar médicos americanos e especialistas em saúde pública para a China.

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos anunciou, no sábado, que está preparado para acomodar 1 mil pessoas que podem precisar passar por quarentena ao chegar do exterior, devido ao novo coronavírus. E acrescentou que bases militares americanas e locais de treinamento, na Califórnia e no Colorado, estão disponíveis.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

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Geral

EUA sancionam Moraes com lei Magnitsky, usada pelos EUA para punir estrangeiros; entenda

 Foto: Reuters/Adriano Machado

O governo dos Estados Unidos sancionou nesta quarta-feira (30) o ministro do STF Alexandre de Moraes com a lei Magnisky, utilizada para punir estrangeiros. A decisão foi publicada pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros.

Por ora, o anúncio feito pelo governo americano se limita à revogação dos vistos do ministro, de “seus aliados no tribunal, bem como de seus familiares próximos”, segundo Rubio.

Para justificar a medida, o secretário americano citou o processo que corre no STF contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, que é tornou réu por tentativa de golpe de Estado após perder as eleições para Lula (PT) em 2022.

EU anunciam Lei Magnitsky para Alexandre de Moraes — Foto: Reprodução

Em maio, durante uma audiência na Câmara dos EUA, Rubio foi questionado por um parlamentar trumpista se o governo considerava aplicar sanções contra Moraes com base na Lei Magnitsky.

“Isso está sendo analisado neste momento, e há uma grande, grande possibilidade de que aconteça”, disse o secretário, à época.

Entenda a lei Magnitsky

Lei Magnitsky permite que os Estados Unidos imponham sanções a cidadãos estrangeiros. O objetivo é punir pessoas acusadas de violações graves de direitos humanos ou de corrupção em larga escala.

  • A legislação foi criada em homenagem ao advogado russo Sergei Magnitsky, que morreu na prisão após denunciar um esquema de desvio de dinheiro por membros do governo da Rússia.
  • O texto foi aprovado pelo Congresso americano e sancionado pelo então presidente Barack Obama em 2012.
  • Inicialmente, a proposta visava punir oligarcas e autoridades russas envolvidas na morte do advogado.
  • Em 2016, houve o entendimento de que a lei poderia ser usada também em outros casos de corrupção, vínculos com o crime organizado e violações mais amplas de direitos humanos.
  • No mesmo ano, a legislação foi ampliada e passou a ser considerada de alcance global.
  • Desde então, dezenas de pessoas já foram alvo de sanções com base na Lei Magnitsky.
g1

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Geral

Família e defesa de Igor Cabral emitem nota sobre o caso da tentativa de feminicídio contra a ex-namorada

Foto: reprodução

A família e a defesa de Igor Cabral emitiram uma nota sobre o caso da tentativa de feminicídio contra Juliana Garcia. A nota afirma que familiares lamentam profundamente o ocorrido e que a Justiça já está atuando. A nota também reforça que os familiares não têm responsabilidade sobre os atos cometidos.

Leia a íntegra da nota:

NOTA À IMPRENSA E À SOCIEDADE

Em face dos recentes eventos amplamente divulgados pela mídia, os familiares e a defesa de IGOR CABRAL vêm a público manifestar-se.

Lamentamos profundamente o ocorrido e reiteramos que a Justiça já está atuando. O acusado encontra-se à disposição das autoridades competentes e será julgado conforme o nosso Ordenamento Jurídico, com todas as garantias asseguradas a qualquer acusado, conforme o princípio do devido processo legal.

É necessário esclarecer que o endereço divulgado em algumas matérias e redes sociais não pertence ao jovem envolvido no caso. Trata-se de um ambiente estritamente comercial, local de trabalho de familiares, que não tem qualquer relação com o ocorrido. A exposição indevida deste local tem causado transtornos, ameaças e constrangimentos a pessoas que não têm qualquer envolvimento com a situação, violando o direito à privacidade e à imagem, conforme assegurado pela Constituição Federal.

Reforçamos que os familiares não têm responsabilidade sobre os atos cometidos. São cidadãos comuns, trabalhadores, que foram igualmente surpreendidos com os fatos e estão profundamente consternados. É imperativo que possam continuar exercendo seus direitos ao trabalho e à dignidade, sem serem punidos por algo que não fizeram.

Diante disso, solicitamos respeitosamente à imprensa, aos cidadãos e à sociedade em geral que permitam a eles viver em paz, sem perseguições, julgamentos ou exposição indevida, pois não cometeram nenhum crime. O foco do caso está sob apuração pelas autoridades competentes. O investigado se colocou à disposição da Justiça para prestar todos os esclarecimentos necessários. A Defesa acompanha o caso com responsabilidade e confia no devido processo legal para o esclarecimento dos fatos.

Em respeito às partes envolvidas, não serão concedidos outros pronunciamentos no momento, restringindo-se as manifestações aos autos do Inquérito Policial e ulterior Processo Penal.

Agradecemos a  compreensão e o respeito neste momento tão delicado para todos os envolvidos.
Natal/RN, 30 de julho de 2025

Atenciosamente,

Defesa técnica e familiares.

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Geral

EUA devem aplicar Lei Magnitsky contra autoridades do Brasil nesta quarta (30)

Foto: REUTERS/Kevin Mohatt

O governo dos Estados Unidos deve aplicar a Lei Magnitsky nesta quarta-feira (30) contra autoridades do Brasil, segundo apuração de Lourival Sant’Anna, analista de Internacional da CNN.

A medida surge em meio a impasse sobre o tarifaço, que deve entrar em vigor no dia 1° de agosto.

A lei prevê sanções que podem ser impostas a agentes que reprimem denúncias de corrupção, cerceiam liberdades fundamentais ou atuam contra eleições democráticas.

O que é a Lei Magnitsky?

A Lei Magnitsky é um dispositivo da legislação americana que permite que os Estados Unidos imponham sanções econômicas a acusados de corrupção ou graves violações de direitos humanos.

Aprovada durante o governo de Barack Obama, em 2012, a lei prevê sanções como o bloqueio de contas bancárias e de bens em solo norte-americano, além da proibição de entrada no país.

Essa legislação foi criada após a morte de Sergei Magnitsky, advogado russo que denunciou um esquema de corrupção envolvendo autoridades de seu país. Ele morreu em uma prisão de Moscou, em 2009.

Inicialmente, a lei tinha como foco punir os responsáveis pela morte do advogado. Porém, em 2016, uma emenda ampliou seu alcance, permitindo que qualquer pessoa envolvida em corrupção ou abusos contra os direitos humanos pudesse ser incluída na lista de sanções.

Quem pode ser punido pela lei?

Para que sanções sejam aplicadas contra indivíduos estrangeiros, o presidente dos Estados Unidos deve apresentar provas confiáveis de infrações, incluindo execuções extrajudiciais, tortura e outras violações graves dos direitos humanos.

Essas medidas podem ser impostas a agentes que reprimem denúncias de corrupção, cerceiam liberdades fundamentais ou atuam contra eleições democráticas.

Funcionários de governos e seus associados podem ser sancionados caso estejam envolvidos em esquemas de corrupção significativa, como desvio de recursos públicos, suborno e lavagem de dinheiro.

A lei também prevê punições para quem financiar ou apoiar materialmente essas atividades ilícitas, garantindo que os responsáveis sejam impedidos de movimentar bens e acessar o sistema financeiro dos EUA.

Os alvos da Lei Magnitsky são incluídos na lista de Cidadãos Especialmente Designados e Pessoas Bloqueadas (SDN list) da OFAC (Agência de Controle de Ativos Estrangeiros dos EUA, na sigla em inglês).

Quais são as sanções previstas?

Quem entra na lista pode enfrentar bloqueio de bens e contas bancárias no país, além de ter o visto cancelado e ser proibido de entrar nos EUA.

Essas medidas são usadas contra pessoas, empresas ou organizações envolvidas em crimes financeiros ou violações de direitos humanos.

Para sair da lista, é preciso provar que não teve ligação com as atividades ilegais que levaram à punição, que já respondeu na Justiça por isso ou que mudou de comportamento de forma significativa.

Em alguns casos, as sanções podem ser retiradas se o governo americano entender que isso é importante para a segurança do país. O presidente deve avisar o Congresso com pelo menos 15 dias de antecedência antes de tomar essa decisão.

CNN Brasil

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Brasil

PoderData: Governo Lula é desaprovado por 53% e aprovado por 42%

Foto: Reprodução

As taxas de aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 79 anos, tiveram uma leve melhora. De maio a julho, os percentuais oscilaram favoravelmente ao petista, que surfa no discurso da soberania depois do tarifaço imposto pelo presidente norte-americano, Donald Trump (Partido Republicano), sobre os produtos brasileiros.

A pesquisa do PoderData feita de 26 a 28 de julho mostra que o governo é hoje desaprovado por 53% dos eleitores. A taxa oscilou 3 pontos percentuais para baixo em 2 meses. No mesmo período, a aprovação foi de 39% para 42%. A distância entre as taxas positiva e negativa caiu de 17 pontos percentuais para 11 pontos percentuais.

Com a desaprovação em alta há aproximadamente 1 ano, como mostram as curvas do gráfico acima, é a 1ª vez que os percentuais oscilam favoravelmente ao governo. Isso se deve, em parte, pelas tarifas anunciadas por Trump sobre os produtos brasileiros, justificadas pelo tratamento que o Poder Judiciário brasileiro deu ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no processo em que ele responde por tentativa de golpe de Estado, e a relação comercial entre os 2 países –que considera discrepante.

Há um mérito na estratégia de comunicação do governo, que tem conseguido, a partir das justificativas apresentadas por Trump para o tarifaço, emplacar o discurso da soberania, que se assemelha a momentos de Copa do Mundo, quando o sentimento nacionalista do brasileiro fica mais vívido.

Apesar de ser comum ouvir reclamações de brasileiros sobre o país, a população costuma se unir quando a disputa é contra um agente estrangeiro. Um caso recente de patriotismo e fora da política foi a disputa pelo Oscar do filme “Ainda Estou Aqui”. O sentimento nacionalista tomou conta do país, que estava em período de Carnaval, e brasileiros dominaram as redes e as ruas em defesa e torcida pelo longa e pela protagonista Fernanda Torres, indicada na categoria de melhor atriz.

A leve melhora nos números do governo reacende o debate sobre a corrida ao Planalto em 2026 com uma possível reeleição do presidente Lula. Integrantes da esquerda afirmam que o Brasil deve repetir o cenário visto no Canadá e na Austrália, onde as declarações de Trump reverteram as vantagens de candidatos que tinham afinidade com o norte-americano e levaram à vitória de seus opositores –o chamado efeito anti-Trump.

Só que é preciso levar em conta que as falas do presidente norte-americano nesses casos se deram no meio dos debates eleitorais, causando esse efeito realmente positivo para os candidatos vitoriosos no Canadá e na Austrália –que eram críticos da Casa Branca.

No Brasil, o processo eleitoral será ainda daqui a mais de 1 ano (o 1º turno é em 4 de outubro de 2026). O imbróglio econômico continua a ser um desafio para o governo, que não entendeu como lidar com o deficit federal. Basta ver a trajetória da dívida pública, o aumento constante das despesas (Lula deve anunciar mais 6 programas sociais até as eleições) e sem quase nenhum corte relevante de gastos.

Tudo considerado, no Brasil, o tarifaço de Trump tem um efeito rebote para os Bolsonaros e ajuda Lula neste momento. No médio e no longo prazo, não se sabe.

A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os dados foram coletados de 26 a 28 de julho de 2025, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 182 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.

Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, são mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.

Poder 360

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Mundo

PIB dos Estados Unidos cresce 3%, puxado pela queda nas importações

Foto: Reprodução

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu 3,0% em taxa anualizada no 2º trimestre de 2025, segundo a primeira leitura do Bureau of Economic Analysis (BEA), divulgada nesta quarta-feira, 30. O resultado veio acima do esperado pelo mercado, cujo consenso era de 2,6%.

No 1º trimestre, o PIB havia recuado 0,5%. O avanço no período é fruto da queda das importações, que entram como subtração no cálculo, e maior gasto do consumidor, parcialmente compensados por quedas em investimento, e exportações.

A queda nas importações, sobretudo de bens não duráveis (com destaque para produtos farmacêuticos), e a aceleração do consumo em serviços (saúde, alimentação e hospedagem, serviços financeiros e de seguros) e em bens (veículos e outros não duráveis) foram os principais influenciadores do resultado. Já a queda nas exportações veio sobretudo em bens, com destaque para veículos automotores, motores e partes, segundo o BEA.

Veja

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Polícia

Endereço errado: ameaça a agressor do elevador é pichada por engano em portão de moradora

Foto: Lucas Costa

Uma casa localizada no bairro de Nova Descoberta, Zona Sul de Natal, amanheceu nesta quarta-feira (31) com uma frase de ameaça pichada no portão: “A rua vai cobrar cada soco”. A mensagem faz referência ao caso do ex-jogador de basquete Igor Cabral, de 29 anos, preso no último sábado (27) por espancar a namorada dentro de um elevador. No entanto, a residência pichada não pertence ao suspeito, segundo apuração da equipe da TV Tropical.

A proprietária do imóvel, que preferiu não se identificar, relatou que ficou assustada com a situação e acredita que houve uma confusão no endereço. “Minha família não tem nenhum envolvimento com essa pessoa. Estamos com medo, foi um susto muito grande acordar com essa frase no portão”, declarou à reportagem.

Igor Cabral foi preso em flagrante após imagens de câmeras de segurança mostrarem o momento em que ele agride a namorada com mais de 60 socos, dentro do elevador de um condomínio em Ponta Negra. O caso teve grande repercussão e o suspeito passou a ser chamado nas redes sociais de “bombado do elevador”.

Após audiência de custódia no domingo (28), a Justiça converteu a prisão em flagrante para prisão preventiva. Durante depoimento, ele alegou ter sofrido um “surto claustrofóbico”. A Polícia Civil autuou Igor por tentativa de feminicídio. A vítima, que teve múltiplas fraturas na face, segue internada e deverá passar por cirurgias reparadoras.

A Polícia Civil investiga o caso.

Portal da Tropical

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Política

Se Trump me conhecesse, saberia que sou melhor do que Bolsonaro, diz Lula

Foto: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, em entrevista ao New York Times publicada nesta 4ª feira (30.jul.2025), que se Donald Trump (Partido Republicano) o conhecesse, saberia que ele é “20 vezes melhor” que Jair Bolsonaro (PL).

A declaração do presidente foi feita a 3 dias do prazo dado pelo presidente dos Estados Unidos para que as tarifas de 50% contra os produtos brasileiros entrem em vigor —1º de agosto.

Em 9 de julho, ao divulgar a imposição das medidas, por meio de carta destinada a Lula, Trump mencionou como uma das justificativas o que chamou de “caça às bruxas” contra Bolsonaro, que é réu em uma ação penal no STF (Supremo Tribunal Federal) por tentativa de golpe de Estado em 2022.

“Honestamente, não sei o que o Trump ouviu sobre mim. Mas, se ele me conhecesse, saberia que sou 20 vezes melhor [do que Bolsonaro]”, afirmou o presidente.

Durante a entrevista concedida na 3ª feira (29.jul) no Palácio da Alvorada, em Brasília, Lula também declarou que o povo brasileiro e o povo norte-americano “não merecem ser vítimas da política, se a razão pela qual o presidente Trump está impondo essa tarifa ao Brasil é por causa do processo” contra Bolsonaro.

“O povo brasileiro vai pagar mais por alguns produtos, e o povo norte-americano vai pagar mais por outros produtos. E eu acho que a causa não justifica isso. O Brasil tem uma Constituição, e o ex-presidente está sendo julgado com pleno direito à defesa”, afirmou.

Poder 360

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Polícia

Presidente da CBF e deputada federal são alvos de operação por compra de votos em Roraima

Foto: Rafael Ribeiro

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, a deputada federal, Helena da Asatur (MDB) e o marido dela, o empresário Renildo Lima, foram alvos de busca e apreensão numa operação da Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (30) que investiga compra de votos nas eleições municipais de 2024, em Roraima.

O g1 procurou a defesa de Samir Xaud, a de Renildo Lima, e aguarda resposta. A reportagem tenta contato com a defesa da deputada federal Helena da Asatur.

A Operação Caixa Preta tem o objetivo de investigar suspeita da prática de crimes eleitorais em Roraima. Outros sete mandados de busca e apreensão são cumpridos na operação.

Agentes da PF estiveram na casa de Xaud e também na sede da CBF, no Rio de Janeiro. A Justiça também bloqueou R$ 10 milhões nas contas dos investigados.

As investigações começaram quando o empresário Renildo Lima foi preso com R$ 500 mil em setembro de 2024, nas eleições municipais daquele ano. Parte desse dinheiro foi encontrado na cueca do empresário.

G1

Opinião dos leitores

  1. Não existe País no mundo onde tem mais CORRUPTOS do que o Brasil. Vai ter bandidos assim no inferno. Dá nojo viver neste País.

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Jornalismo

VÍDEO: “Quem tiver empatia pela vítima, busque proteger a imagem dela”, pede advogada de Juliana

Vídeo: TV Ponta Negra

Em entrevista à TV Ponta Negra, a advogada de Juliana Soares falou sobre o compartilhamento de imagens da vítima pela sociedade nas redes sociais. “Infelizmente nós vimos diversas pessoas divulgando a imagem dela — imagens explícitas, que não estavam borradas, que realmente estavam explicitando as agressões.

A advogada ainda enfatizou que é preciso respeitar esse momento de vulnerabilidade. “A gente busca evitar a revitimização, evitar a exposição e preservar ao máximo a privacidade, respeitando este momento tão vulnerável e difícil que ela está vivendo”, afirma a advogada.

Juliana Soares, 35 anos, passou por exames de corpo delito nesta terça-feira (29) e aguarda por cirurgia no rosto, que sofreu fraturas e uma série de ferimentos. O agressor está preso no Centro de Recebimento e Triagem (CRT), numa cela com mais seis presos. Ele poderá ser transferido para uma unidade prisional nos próximos dias.

Por fim, a advogada ainda reforça que “quem tiver empatia pela vítima, busque proteger a imagem dela”.

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Brasil

Extradição de Zambelli depende da Itália; prazo é indefinido

Foto: Ula Marques

Sem prazo para ser finalizado, o processo de possível extradição da deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) passa por inúmeras etapas no governo da Itália e na Justiça do país antes de ser aceito ou negado.

O Ministério do Interior, equivalente ao Ministério da Justiça brasileiro, recebeu do Farnesina – que é responsável pelas questões diplomáticas – o pedido do Brasil em 12 de junho. Após análise, distribui a um tribunal.

Após a prisão da deputada, para fins extradicionais, o tribunal que tiver recebido o pedido avalia a existência de condições de extradição, analisando documentação e a condenação pelo crime de invasão de dispositivo eletrônico.

Depois da decisão do tribunal, aceitando ou negando, o processo volta ao Ministério do Interior, que informa a Farnesina, que informa a Embaixada do Brasil na Itália.

A partir daí, se tiver autorizada a extradição, o processo extradicional entra na fase logística, em que a extraditanda é levada ao Brasil.

A Polícia Federal entra nessa fase para ir até a Itália buscar a deputada federal. Se o pedido for aceito, os agentes definirão se a extradição será em voo comercial ou em aeronave própria da PF.

Zambelli foi presa nesta terça-feira (29) às 16h40, horário de Brasília, em Roma após ser monitorada e ter seu novo endereço descoberto. A informação foi confirmada à CNN pelo diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, e pela Interpol. A deputada foi levada para uma delegacia pela polícia italiana.

CNN

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