As assinaturas digitais do New York Times e do Washington Post triplicaram desde a eleição norte-americana de 2016. O WPost está próximo dos 3 milhões de assinantes, crescendo 50% ao ano. O NYTimes tem mais de 6 milhões –quase 3 vezes o número que tinha em 2016. As informações são do Axios.
Além do “fator Trump”, o aumento de assinaturas dos jornais é atribuído aos investimentos em tecnologia back-end por parte de Jeff Bezos, dono do Washington Post. Essas medidas de engenharia melhoram a experiência dos usuários, sem que eles consigam perceber mudanças drásticas na página.
No caso do New York Times, o sucesso também é creditado ao quadro de nomes de peso de colunistas e articulistas, além de novos produtos, como podcasts, apps de culinária e palavras cruzadas.
Os 2 jornais crescem a 1 ritmo impressionante –ao mesmo tempo em que há perspectivas negativas para o futuro da mídia em meio à pandemia.
Os recentes investimentos do New York Times em jornalistas renomados, como Ezra Klein, Ben Smith, Kara Swisher e Jane Coastan, fazem os especialistas em mídia se questionarem sobre os planos do Washington Post.
O jornal de Jeff Bezos não tem a cultura de contratar grandes jornalistas para impulsionar os produtos. Isso significa que a empresa estaria mais focada em construir equipes editoriais em áreas temáticas que gerem mais interesse ao usuário, como política, internacional, tecnologia, negócios e jornalismo de dados.
O New York Times, por sua vez, tem investido cada vez mais na área seção de opinião. Recrutou jornalistas renomados não apenas para escrever colunas, mas também para lançar podcasts.
Essa não é uma preocupação para o WPost. O foco do investimento tem sido em suas ferramentas de software de publicidade e publicação –Zeus e Arc, respectivamente. São importantes geradores de receita para a empresa, mas também melhoram a experiência digital do jornal.
E não só isso: o Post tem uma equipe de engenharia focada especificamente em conversões de assinaturas e impulsionamento do paywall. Também criou uma nova experiência pós-compra que ajudou o jornal a reduzir a rotatividade de assinantes e aumentar a adesão aos apps.
O New York Times teve aumento de 58% no lucro operacional do 3º trimestre. Foi puxado pela alta de 13% na arrecadação com assinaturas. O valor chegou a US$ 300 mil, o equivalente a 70% das receitas da empresa.
PODER 360
Com a vitória do Biden todo este ganho devido ao "Efeito Trump" vai por água abaixo. Os colunistas de renome e outros jornalistas que fizeram fama atacando o Trump vão perder o emprego. Isto é uma consequência do que Ivor Catt chamou de Princípio de Catt. O Ivor trabalhou para empresas que prestavam serviços e desenvolviam tecnologia para a Nasa durante o projeto Apolo e depois de 10 anos vendo um turbilhão de gente sendo contratada e despedida, as vezes com duas semanas de intervalo, ele escreveu o livro Princípio de CATT. Quando a Apolo 9 estava voltando para a Terra o pres. Nixon cancelou o orçamento do programa espacial que gerou num mundo de demissões, conforme está no livro, tudo porque foi atingido o objetivo de pisar na Lua. Simples assim: projeto executado pessoal desligado. Com Trump fora os jornalistas e colonistas também serão colocados para fora.
A primeira coisa que vai acontecer com as TV e Mídias é se ajustar ao novo governo e por isto vão se livrar das cobras criadas para envenenar a população contra o governo de Trump, afinal você pode alimentar uma cobra a vida inteira, mas ela continua sendo uma cobra.
Depois vão mudar a programação para uma visão mais cor-de-rosa para mostrar ao público que eles estavam certos em atacar o governo do Homem Laranja do Mal. Quando Lula assumiu era só elogio da imprensa.
A Globo acabou com o Manhattan Connection por causa do Efeito Vitória Biden.
Parabéns pela sua análise. Durante a Era Obama a imprensa dos Estados Unidos praticamente não fazia críticas ao governo. Lá, como cá, está tudo dominado. Será que Biden vai chamar Xi Jinping para a posse?
Mesma estratégia vem sendo adotada pelo UOL/Folha e Globo.
Vem dando certo.