Diversos

Oscar: '12 Anos de Escravidão' leva prêmio de Melhor Filme; veja ganhadores

A noite mais esperada do ano para a indústria cinematográfica reuniu neste domingo (2), em Los Angeles, atores, diretores e produtores no prêmio mais importante do cinema: o Oscar, que em 2014 chega em 86ª edição. A cerimônia foi realizada no Dolby Theatre e foi apresentada pela humorista Ellen Degeneres.

Na categoria mais esperada, 12 Anos de Escravidão superou Gravidade, Trapaça,  O Lobo de Wall Street, Nebraska, Capitão Phillips, Clube de Compras Dallas, Philomena e Her na disputa pela estatueta de Melhor Filme. A apresentação do prêmio foi feita pelo ator Will Smith.

O diretor Steve McQueen foi apresentado por Brad Pitt, que também está no longa. Com a voz embargada, o cineasta agradeceu as pessoas envolvidas na produção do filme. “Me desculpem, mal consigo falar. Me deem mais um minuto. Todos merecem a chance não só de sobreviver, mas de viver. Dedico esse prêmio para todos que sofrem até hoje com a escravidão”, disse.

Aproveitando a onda prêmios em categorias técnicas de Gravidade, Alfonso Cuarón aumentou a soma como Melhor Diretor e fez um discurso muito emocionado. “Quero dividir isso com todos. Sandra Bullock, você é Gravidade. Você é uma das melhores pessoas que já conheci”, disse o cineasta.

Na categoria que fez os internautas se ouriçarem por Leonardo DiCaprio em O Lobo de Wall Street, Matthew McConaughey mostrou que sua atuação em Clube de Compras Dallas foi superior para os integrantes da Academia e levou o prêmio de Melhor Ator. “Obrigado aos outros indicados. Todas as performances foram impecáveis. Quero agradecer Jared Leto e Jennifer Garner. Quero agradecer a Deus, ele é quem me deu oportunidades e me mostrou que é cientifíco que a gratidão se multiplica.

O grande prêmio entre as atrizes foi para Cate Blanchett. “Sentem-se, vocês estão velhos para isso. Foi um ano extraordinário entre as mulheres. Amy Adams, você foi ótima em Trapaça. Obrigada por me colocar no filme Woody Allen”, disse a protagonista de Blue Jasmine. Cate ainda falou sobre a importância de filmes que possuem mulheres como centro das histórias e alfinetou a indústria: “As pessoas gostam de ver esses filmes e acreditem, eles dão dinheiro”.

A categoria de Melhor Ator Coadjuvante também tinha uma competição apertada, mas entregou a estatueta ao nome favorito: Jared Leto. “É incrível. Estou orgulhoso de dividir essa jornada com vocês. Tenho muito respeito por vocês”, disse o ator de Clube de Compras Dallas, que fez um emocionado discurso citando sua mãe, irmão e lembrou das vítimas de conflitos recentes na Venezuela e Ucrânia.

Na categoria feminina, a estatueta foi para as mãos de Lupita Nyong’o, por sua emocionante atuação no filme 12 Anos de Escravidão. “Obrigada por esse reconhecimento. Quero relembrar o espírito daqueles que sofreram. Obrigado por me colocarem nesta posição. É a maior alegria da minha vida. Quando vejo essa estátua eu lembro que cada criança, não importa de onde venha, seus sonhos são válidos”, discursou a atriz, que foi às lágrimas.

Ellen Degeneres

Retomando o comando da atração, a humorista norte-americana apresentou a atração pela segunda vez. A primeira foi em 2007. Ellen trouxe de volta o toque de comédia ao Oscar e brincou com alguns dos indicados, lembrando inclusive o fato de Leonardo DiCaprio estar novamente na lista entre os Melhores Atores: “isso não mudou”. “Estou vendo uma das melhores imitadoras de Liza Minelli daqui. Parabéns, senhor”, disse apontando para a própria cantora.

“Jennifer Lawrence, vou falar do que aconteceu no ano passado. É chato, não é? Quando as pessoas ficam falando sobre isso. Já passou. Afinal. Bom, vocês não viram? Vou mostrar um clipe para vocês. Brincadeira”, disse a humorista arrancando risos da própria atriz, que tropeçou novamente neste domingo.

Ellen conduziu o que certamente foi a cerimônia mais informal do Oscar, principalmente no momento em que “pediu” pizzas para os convidados da cerimônia. “Vocês devem estar com fome, não?”, questionou, entregando pedaços para Harrison Ford, Brad Pitt e outros presentes.

Homenagens

A banda irlandesa apresentou a música Ordinary Love, em versão acústica, feita para trilha do documentário Mandela: Long Walk to Freedom (2013). Ao fim da performance, o quarteto foi aplaudido de pé por todos os presentes no teatro.

Já Bill Murray, apresentando a categoria de Melhor Fotografia ao lado de Amy Adams, lembrou do amigo e companheiro de filmes Harold Ramis, morto na última semana. A dupla trabalhou junto nos filmes Feitiço do Tempo e Os Caça-Fantasmas.

Outro, apresentado por Whoopi Goldberg, show lembrou o legado do filme Mágico de Oz e contou com uma interpretação de Pink da canção Somewhere Over The Rainbow.

Para finalizar o bloco de homenagens, o trecho onde as perdas do cinema são relembradas foi encerrado com um show de Bette Midler, que se apresentou pela primeira vez na cerimônia. A edição foi encerrada com uma foto de Philip Seymour Hoffman, morto em fevereiro. O ator ganhou um Oscar de Melhor Ator em 2005 pelo filme Capote.

O documentarista brasileiro Eduardo Coutinho também foi lembrado.

Confira abaixo a lista com os indicados (vencedores em negrito):

 Melhor Filme
Gravidade
Trapaça
12 Anos de Escravidão
O Lobo de Wall Street
Nebraska
Capitão Phillips
Clube de Compras Dallas
Philomena
Her

Melhor Diretor
Alfonso Cuarón, por Gravidade
Steve McQueen, por 12 Anos de Escravidão
David O. Russell, por Trapaça
Alexander Payne, por Nebraska
Martin Scorsese, O Lobo de Wall Street

Melhor Ator
Bruce Dern, por Nebraska
Chiwetel Ejiofor, por 12 Anos de Escravidão
Matthew McConaughey, por Clube de Compras Dallas
Christian Bale, por Trapaça
Leonardo DiCaprio, por O Lobo de Wall Street

Melhor Atriz
Cate Blanchett, por Blue Jasmine
Sandra Bullock, por Gravidade
Meryl Streep, por Álbum de Família 
Judi Dench, por Philomena
Amy Adams, por Trapaça

 Melhor Ator Coadjuvante
Jared Leto, por Clube de Compras Dallas
Michael Fassbender, por 12 Anos de Escravidão
Barkhad Abdi, por Capitão Phillips
Jonah Hill, por O Lobo de Wall Street
Bradley Cooper, por Trapaça

 Melhor Atriz Coadjuvante
Lupita Nyong’o, por 12 Anos de Escravidão
Jennifer Lawrence, por Trapaça
June Squibb, por Nebraska
Julia Roberts, por Álbum de Família
Sally Hawkins, por Blue Jasmine

 Melhor Filme em Animação
Os Croods
Frozen – Uma Aventura Congelante
Meu Malvado Favorito 2
Vidas ao Vento
Ernest & Célestine

 Melhor Fotografia
Philippe Le Sourd, O Grande Mestre
Emmanuel Lubezki, Gravidade
Bruno Delbonnel, Inside Llewyn Davis
Phedon Papamichael, Nebraska
Roger A. Deakins, Os Suspeitos

 Melhor Figurino
Catherine Martin, O Grande Gatsby
Patricia Norris, 12 Anos de Escravidão
Michael Wilkinson, Trapaça
William Chang Suk Ping, O Grande Mestre
Michael O’Connor, The Invisible Woman

 Melhor Documentário
O Ato de Matar
Cutie and the Boxer
Guerras Sujas
A Praça Tahrir
A Um Passo do Estrelato

 Melhor Documentário em curta-metragem
CaveDigger
Facing Fear
Karama Has No Walls
The Lady in Number 6: Music Saved My Life
Prison Terminal: The Last Days of Private Jack Hall

 Melhor Edição
Alfonso Cuarón e Mark Sanger, por Gravidade
Joe Walker, por 12 Anos de Escravidão
Christopher Rouse, por Capitão Phillips
Jay Cassidy, Crispin Struthers e Alan Baumgarten, por Trapaça
John McMurphy e Martin Pensa, por Clube de Compras Dallas

 Melhor Filme em Língua Estrangeira
Dinamarca, A Caça
Bélgica, The Broken Circle Breakdown
Itália, The Great Beauty
Camboja, The Missing Picture
Palestina, Omar

 Melhor Maquiagem
Joel Harlow e Gloria Pasqua-Casny, por O Cavaleiro Solitário
Adruitha Lee e Robin Mathews, por Clube de Compras Dallas 
Srephen Prouty, por Vovô Sem Vergonha

 Melhor Trilha Sonora Original
Steven Price, por Gravidade
John Williams, por A Menina que Roubava Livros 
William Butler e Owen Pallett, por Her
Alexandre Desplat, por Philomena
Thomas Newman, por Walt nos Bastidores de Mary Poppins 

 Melhor Canção Original
Let It Go (Frozen – Uma Aventura Congelante, Robert Lopez & Kristen Anderson-Lopez)
Ordinary Love (Mandela, U2)
Alone Yet Not Alone (Alone Yet Not Alone, Bruce Broughton e Dennis Spiegel)
Happy (Meu Malvado Favorito 2, Pharrell Williams)
The Moon Song (Her, Karen O e Spike Jonze)

 Melhor Direção de Arte
Adam Stochausen e Alice Baker, por 12 Anos de Escravidão
Catherine Martin e Beverly Dunn, O Grande Gatsby
K.K.Barrett e Gene Serdena, por Her
Andy Nicholson, Rosie Goodwin e Joanna Woollard, por Gravidade
Judy Becker e Heather Loeffler, por Trapaça

 Melhor Curta-Metragem de Animação
Feral
Get a Horse!
Mr.Hublot
Possessions
Room on the Broom

 Melhor Curta-Metragem
That Wasn’t Me
Just Before Losing Everything
Helium
Do I Have to Take Care of Everything?
The Voorman Problem

 Melhor Edição de Som
Glenn Freemantle, por Gravidade
Steve Boeddeker e Richard Hymns, por Até o Fim 
Oliver Tarney, por Capitão Phillips
Wulie Stateman, por O Grande Herói 
Brent Burge, por O Hobbit: A Desolação de Smaug

Melhor Mixagem de Som
Skip Lievsay, Niv Adiri, Christopher Benstead e Chris Munro, por Gravidade
Christopher Boyes, Michael Hedges, Michael Semanick e Tony Johnson, por O Hobbit: A Desolação de Smaug
Chris Burdon, Mark Taylor, Mike Prestwood Smith e Chris Munro, por Capitão Phillips
Andy Koyama, Beau Borders e David Brownlow, por O Grande Herói 
Skip Lievsay, Greg Orloff e Peter F. Kurland, por Inside Llewyn Davis

Melhor Efeito Especial
Tim Webber, Chris Lawrence, Dave Shirk e Neil Corbould, por Gravidade
Joe Letteri, Eric Saindon, David Clayton e Eric Reynolds, por O Hobbit: A Desolação de Smaug    
Christopher Townsend, Guy Williams, Erik Nash e Dan Sudick, por Homem de Ferro 3
Tim Alexander, Gary Brozenich, Edson Williams e John Frazier, por O Cavaleiro Solitário
Roger Guyett, Patrick Tubach, Ben Grossmann e Burt Dalton, por Além da Escuridão – Star Trek 

 Melhor Roteiro Adaptado
John Ridley, por 12 Anos de Escravidão
Terence Winter, por O Lobo de Wall Street
Richard Linklater, Julie Delpy e Ethan Hawke, por Antes da Meia-noite
Billy Ray, por Capitão Phillips
Steve Coogan e Jeff Pope, por Philomena

Melhor Roteiro Original
Eric Warren Singer e David O. Russell, por Trapaça
Craig Borten e Melisa Wallack, por Clube de Compras Dallas
Bob Nelson, por Nebraska
Woody Allen, por Blue Jasmine
Spike Jonze, por Her

Terra

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

Além de Pix, EUA miram 25 de Março em investigação contra o Brasil

Foto: Reprodução

A investigação aberta pelo USTR (Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos) contra o Brasil abre seis frentes de apuração sobre as práticas do país e, segundo o detalhamento divulgado na terça-feira (15), vai mirar até o Pix e a 25 de Março, rua de comércio em São Paulo.

O Pix é alvo na primeira seção de itens a serem apurados: “Comércio digital e serviços eletrônicos de pagamento”.

Os EUA afirmam que o Brasil “parece adotar práticas desleais em relação aos serviços de pagamento eletrônico”, incluindo o favorecimento aos “serviços de pagamento eletrônico desenvolvidos pelo governo”.

Já a 25 de Março é citada na seção sobre “Proteção de propriedade intelectual”. O USTR alega que “a região tem permanecido, por décadas, como um dos maiores mercados de produtos falsificados, apesar das operações realizadas para combatê-la”.

Como mostrou a CNN, não é de hoje que a “25” — como a chamam os paulistanos — entra na mira do USTR.

A rua é citada no relatório “Mercados Notórios por Falsificação e Pirataria” desenvolvido pelo Escritório, que mapeia esses centros ao redor do mundo para ajudar a proteger marcas americanas.

As seis frentes de apuração são:

Comércio digital e serviços eletrônicos de pagamento;
Tarifas preferenciais;
Enfraquecimento do combate à corrupção;
Propriedade intelectual;
Barreiras ao etanol americano;
Desmatamento ilegal

A abertura da investigação acontece enquanto o governo se apressa em busca de caminhos para reverter a taxação de 50% às suas mercadorias, anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e que supostamente passam a valer no dia 1º de agosto.

CNN

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

Quaest: desaprovação do governo Lula é de 53%. Aprovação registra 43%

Foto: Ricardo Stuckert

A nova rodada da pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (16/7), mostra que a desaprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atingiu 53%, enquanto a aprovação ficou em 43%.

O resultado mostra melhora em relação à pesquisa anterior (a pior desde o início do mandato), que registrava 57% de desaprovação e 40% de aprovação. A recuperação, segundo o levantamento, ocorreu especialmente fora das bases tradicionais de apoio do presidente.

A pesquisa Genial/Quaest ouviu 2.004 pessoas com 16 anos ou mais, entre os dias 10 e 14 de julho, em entrevistas presenciais. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

Entre os entrevistados com renda mensal entre dois e cinco salários mínimos, a aprovação ao governo subiu de 39% para 43%. Já entre aqueles que recebem mais de cinco salários mínimos, a taxa passou de 33% para 37%.

O crescimento também foi verificado entre pessoas com ensino superior completo, cuja aprovação avançou de 33% para 45%, enquanto a desaprovação caiu de 64% para 53%. No Sudeste, região mais populosa do país, a aprovação passou de 32% para 40%. Entre quem não é beneficiário do Bolsa Família, 41% disseram aprovar o governo.

Apesar da melhora nos números, a imagem pessoal de Lula segue dividida. Para 49% dos entrevistados, o presidente não é bem-intencionado, contra 45% que acreditam que ele tem boas intenções. Em relação às promessas de campanha, 69% afirmam que o petista não está conseguindo cumpri-las, enquanto 27% consideram que sim.

Metrópoles

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

VÍDEO: Roubo de carro, tiros e perseguição na Afonso Pena

O dia amanheceu com tiros e gritos na Afonso Pena, bairro do Tirol. A confusão ocorreu por volta das 4h40 da manhã.

A movimentação registrada está relacionada a uma ocorrência envolvendo um carro roubado.

Segundo informações preliminares, houve perseguição policial e o veículo foi interceptado na esquina da Avenida Hermes da Fonseca com uma das ruas perpendiculares à Afonso Pena.

Até o momento, não há detalhes confirmados sobre os suspeitos envolvidos na ação.

Com informações Blog Gustavo Negreiros 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

Quaest: para 57%, Trump não tem direito de criticar processo de Bolsonaro

Foto: Reprodução 

Mais da metade dos brasileiros acredita que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não tem o direito de criticar o processo judicial que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). É o que mostra a pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (16).

Ao responder à pergunta “Trump tem direito de criticar o processo em que Bolsonaro é réu?”, 57% afirmaram que não. Outros 36% avaliaram que sim, enquanto 7% não souberam ou preferiram não responder.

O levantamento foi divulgado dias após Trump anunciar uma tarifa de 50% sobre os produtos importados do Brasil, a partir de 1º de agosto.

CNN

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Lula abre licitação de R$ 98 milhões para comunicação digital

Foto: José Cruz/Agência Brasil

A Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência) abriu uma nova licitação para contratar 3 empresas que vão gerenciar a comunicação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O processo prevê investimento de R$ 98,3 milhões com contrato de 12 meses, podendo ser prorrogado.

A iniciativa substitui licitação anterior de R$ 197,7 milhões que o TCU (Tribunal de Contas da União) suspendeu em junho de 2024 depois de identificar indícios de fraude, a partir de um suposto vazamento das propostas das licitantes. Em agosto do ano passado, a licitação foi revogada.

Na época da licitação anterior, a Secom era comandada por Paulo Pimenta. Hoje, o ministro Sidônio Palmeira é o titular da secretaria.

Em abril, Sidônio disse que duas questões estruturais explicavam parte da perda de apoio do governo federal: o avanço da “extrema-direita” nas redes sociais, com a proliferação de discursos de ódio e fake news, e a ausência de uma narrativa clara sobre a situação do país quando Lula reassumiu o poder.

Segundo o edital, as empresas contratadas serão responsáveis por:

  • prospecção, planejamento, desenvolvimento, implementação de soluções de comunicação digital;
    moderação de conteúdo e de perfis em redes sociais, análise de sentimentos e o desenvolvimento de proposta de estratégia de
  • comunicação nos canais digitais com base na inteligência dos dados colhidos;
  • criação e execução técnica de projetos, ações ou produtos de comunicação digital;
  • desenvolvimento e implementação de formas inovadoras de comunicação, destinadas a expandir os efeitos da ação de comunicação digital, em consonância com novas tecnologias.

A licitação se dá em um momento em que o governo federal está reformulando sua estratégia de comunicação. A gestão Lula tem se focado em temas como a defesa da tributação dos mais ricos e na divulgação de ações do Planalto voltada para a população de baixa renda.

Em um dos documentos de orientação para as empresas interessadas no edital, o governo diz que, “ao invés de focar exclusivamente em uma campanha ou em ações contra desinformação e fake news, esta licitação busca proativamente apresentar à população os benefícios concretos das políticas públicas, com uma linguagem acessível, envolvente, inspiradora e contínua”.

Conforme o texto, o objetivo do governo não é criar campanhas pontuais, mas “estabelecer um trabalho contínuo de produção de conteúdo e planejamento de comunicação” para os canais digitais do Planalto, com foco nas seguintes plataformas: Pinterest, LinkedIn, YouTube, Instagram, Facebook, TikTok e Kwai.

“A agência selecionada deverá propor uma estratégia criativa e eficaz de comunicação que possibilite o engajamento orgânico e a ampliação do alcance das mensagens institucionais do governo, considerando as especificidades de linguagem, formato e comportamento dos usuários em cada uma das redes sociais”, lê-se no documento.

O prazo para envio das propostas para a nova licitação começou na 3ª feira (15.jul.2025) e vai até 2 de setembro.

Poder 360

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Para 55% dos brasileiros, Lula provocou Trump ao criticá-lo no Brics, aponta pesquisa Quaest

Foto: Ricardo Stuckert / PR

A maioria dos brasileiros acredita que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) provocou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao criticá-lo durante a Cúpula do Brics, no Rio de Janeiro. É o que mostra pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (16).

Segundo o levantamento, 55% dos entrevistados consideram que houve provocação por parte de Lula. Outros 31% discordam e 14% não souberam ou não quiseram responder.

A fala de Lula aconteceu durante o encerramento da Cúpula, em meio às ameaças de Trump de aumentar tarifas de países do grupo.

Em seu discurso, Lula afirmou que acha “muito equivocado e muito irresponsável um presidente ficar ameaçando os outros em redes digitais”.

“Têm outras coisas e outros fóruns para um presidente do país do tamanho dos Estados Unidos falar com outros países”, concluiu o presidente da República.

A pesquisa ouviu 2.004 pessoas presencialmente entre os dias 10 e 14 de julho. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.

CNN

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

E AGORA BRISA? Gestões do PT em Fortaleza, Piauí e Fortaleza já usam OSS e elogiam

Foto: Elpídio Júnior

O anúncio da contratação das Organizações Sociais de Saúde (OSS) para as UPAs de Natal escancarou a hipocrisia de sempre do PT de Natal.

Mais uma vez, as críticas não se sustentam.

A vereadora Brisa Bracchi fez um post furioso.

Esqueceu de mencionar que Natal foi a última das capitais que aderiu ao modelo.

E mais, Bahia, estado governador pelo PT há várias gestões, já usa OSS há muitos anos, em vários contratos de Saúde. O Estado já foi inclusive convidado a apresentar os pontos positivos do modelo no TCU.

Piauí e Fortaleza também usam OSS e defendem a gestão.
Recife, do queridinho João Campos, também usa OSS.

Qual é o PT de Brisa?

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

OSS escancaram a hipocrisia de sempre do PT

Foto: Reprodução

A lacração não tem limite, a vereadora Brisa Bracchi não perde tempo para lacrar nas redes sociais. Em um post esbravejante, Brisa criticou de forma veemente a notícia de que a Secretaria de Saúde de Natal publicou editais para Organizações Sociais de Saúde administrarem as UPAs de Natal. O modelo, de acordo com a SMS, pode levar a uma economia de até 18 milhões de reais por ano.

A vereadora é contra economia de recursos públicos?

Brisa, mais uma vez falando para a própria bolha, escreveu que vai “enfrentar cada tentativa de entregar a saúde pública a interesses privados”.

Ela só esqueceu de dizer que o PT e aliados do partido já contrataram OSS em estados e capitais. Bahia, Fortaleza, Piauí e Recife são alguns dos exemplos.

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Brasil volta à lista dos países com mais crianças não vacinadas

Foto: Mike Sena/Ministério da Saúde

O Brasil voltou a integrar a lista dos 20 países com maior número de crianças não vacinadas no mundo. Os dados são de relatório divulgado nesta terça-feira (15) pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e pela OMS (Organização Mundial da Saúde), com base em informações de 2024.

O país havia deixado o ranking em 2023 depois de avanços na cobertura vacinal. No entanto, com a piora no último ano, retornou à lista, ocupando agora a 17ª posição global.

Em 2024, cerca de 229.000 crianças brasileiras não receberam nenhuma dose da DTP, conhecida como vacina tríplice bacteriana e administrada como vacina pentavalente pelo PNI (Programa Nacional de Imunizações). O imunizante protege contra difteria, tétano e coqueluche. Em 2023, eram 103.000 crianças nessa condição.

A DTP é considerada um dos principais indicadores de acesso à imunização de rotina. A ausência da 1ª dose classifica a criança como “zero dose”, ou seja, que não recebeu nenhuma vacina. Na região da América Latina, só o México apresentou número absoluto maior de crianças não vacinadas em 2024, com 341.000 registros. Globalmente, o Brasil ficou atrás de países como Mianmar, Costa do Marfim e Camarões.

CENÁRIO GLOBAL

Em 2024, 89% das crianças no mundo (cerca de 115 milhões) receberam ao menos uma dose da DTP, e 85% (aproximadamente 109 milhões) completaram as 3 doses.

Em relação a 2023, cerca de 171.000 crianças a mais receberam ao menos uma vacina e 1 milhão a mais completaram o esquema de 3 doses da DTP. Segundo a OMS, “embora os avanços sejam modestos, eles indicam progresso contínuo dos países em proteger as crianças, mesmo diante de desafios crescentes”.

Apesar dos avanços, 14,3 milhões de crianças ainda não receberam nenhuma dose de vacina, e outras 5,7 milhões foram apenas parcialmente imunizadas. Em 2024, nenhuma das 17 vacinas monitoradas atingiu a meta mínima de 90% de cobertura.

De acordo com a OMS, a falta de acesso à imunização está relacionada a diversos fatores, como falhas na oferta de serviços, desigualdade territorial, conflitos armados, instabilidade política e desinformação sobre vacinas.

Poder 360

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Trump une empresários brasileiros e americanos em defesa de negociação para contornar tarifaço de 50%

Foto: Jim Watson/AFP

Na primeira reunião entre ministros, empresários e representantes da indústria e do agronegócio para mapear os impactos do tarifaço de 50% anunciado por Donald Trump a partir de 1º de agosto, o setor produtivo teve um ponto de consenso: a defesa da negociação. O empresariado defende que o governo esgote as possibilidades de diálogo com o governo americano antes de se cogitar qualquer hipótese de retaliação.

O mesmo tom consta em nota divulgada ontem pela Câmara de Comércio dos EUA e a Câmara Americana de Comércio (AmCham Brasil). As entidades pedem que os dois países iniciem “negociações de alto nível” e alertam que a imposição de sobretaxa como resposta a tensões políticas “corre o risco de causar danos reais a uma das relações econômicas mais importantes dos EUA e estabelece um precedente preocupante”.

A nota lembra ainda que mais de 6.500 pequenas empresas nos EUA dependem de produtos importados do Brasil, enquanto 3.900 empresas americanas investem no país.

Trump: Fiz ‘porque posso’

Apesar dos apelos por negociação e argumentos inclusive de empresas americanas, ao ser indagado ontem sobre a tarifa de 50% para o Brasil, Trump afirmou:

“(Fiz) porque eu posso fazer isso. Ninguém mais conseguiria”.

Em Brasília, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, se reuniu com 37 lideranças industriais, como máquinas e equipamentos, alumínio, têxtil, aviação, calçados, entre outros, pela manhã e com 19 do agronegócio (carne, frutas, pescados) no período da tarde.

Também participaram do encontro o ministro da Casa Civil, Rui Costa, da Fazenda, Fernando Haddad, do Planejamento, Simone Tebet, e de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

O governo não se comprometeu em tentar um patamar específico de alíquota. O recado foi claro de que os 50% estão postos e que o governo tentará negociar. Os empresários saíram aliviados com a promessa do governo de que não usará a palavra retaliação antes de 1º de agosto para não fechar as portas da diplomacia.

A indústria deixou claro que não é possível substituir o mercado americano no curto prazo e que construir um mercado alternativo seria um processo de muitos anos. O setor privado indicou que alguns caminhos para levar aos americanos são acordos na área de etanol e de bitributação, que podem interessá-los.

“Houve uma colocação aqui de que o prazo é exíguo, mas a ideia do governo não é pedir que o prazo seja estendido, mas procurar resolver até o dia 31. O governo vai trabalhar para resolver e avançar nos próximos dias”, Geraldo Alckmin, vice-presidente.

Uma das propostas defendidas pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), por federações industriais e parte do agronegócio foi o pedido de um prazo de 90 dias para que as tarifas entrassem em vigor, caso não seja possível chegar a um acordo até 1º de agosto.

“Estamos falando aqui só de perde-perde. Não tem ganha-ganha. Perde a indústria, perde a economia, perde o social. Gostaríamos de colocar na mesa um adiamento de 90 dias no prazo para início da vigência (da tarifa)”, pontuou Ricardo Alban, presidente da CNI, que vê risco de perda de 110 mil postos de trabalho caso o tarifaço entre em vigor.

Alban destacou que o país não deve tomar medidas “intempestivas”.

“O Brasil não pretende ser reativo intempestivamente, o que entendemos aqui é que o Brasil não vai se precipitar para retaliar com ações econômicas”, afirmou.

Após a reunião com a indústria, Alckmin afirmou que o objetivo do governo é resolver a questão o mais rápido possível e disse que se houver necessidade de mais prazo seria possível trabalhar nesse sentido. No fim da tarde, porém, reiterou que a posição do governo é pela solução definitiva o mais rápido possível.

“Houve uma colocação aqui de que o prazo é exíguo, mas a ideia do governo não é pedir que o prazo seja estendido, mas procurar resolver até o dia 31. O governo vai trabalhar para resolver e avançar nos próximos dias”, disse o vice-presidente.

Outras estratégias discutidas durante o encontro incluem o envio de uma nova carta aos EUA, cobrando resposta a uma correspondência enviada em maio.

Com a articulação com o empresariado, Alckmin explicou que foi acertado que as empresas vão procurar companhias americanas com quem fazem negócios, como fornecedores, compradores, exportadores e executivos.

O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *