Por volta das 2h desta segunda-feira(11), um homem de 26 anos e o filho dele, uma criança de 2, foram mortos a tiros dentro de casa, na Rua São José, no bairro Boa Vista, na cidade de Mossoró, na região Oeste potiguar. De acordo com a Polícia Militar, os assassinos quebraram um portão que dá acesso à residência, que fica no primeiro andar do imóvel, e depois arrombaram a porta da casa. Na ocasião, a esposa colocou o filho no colo e ficou entre o marido e os assassinos, quando os tiros atingiram o pescoço da criança e a virilha da mulher.
Segundo a PM, o homem foi atingido por vários tiros e morreu na hora, enquanto a mulher e a criança foram socorridas pelos vizinhos para a UPA do bairro Belo Horizonte, onde o menino morreu. A mãe, também de 26 anos, foi transferida para ao Hospital Regional Tarcísio Maia, onde permanece internada.
O caso deve ser encaminhado para a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Mossoró.
SÃO PAULO, SP, BRASIL, 21-01-2013, 10h00: Agentes da secretaria de saúde tentam convercer usuários de crack a se internarem voluntáriamente em clínicas de reabilitação no centro de São Paulo. (Foto: Marcelo Camargo/ABr)
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Facções criminosas e milícias ampliaram o alcance territorial e social no Brasil, segundo um levantamento do Datafolha divulgado nesta 5ª feira (16.out.2025).
A pesquisa, encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostra que 19% dos brasileiros vivem em áreas onde o crime organizado está presente —o equivalente a cerca de 28,5 milhões de pessoas.
Os dados indicam um aumento expressivo em relação a 2024, quando 14% dos entrevistados relataram conviver com grupos criminosos, proporção que representava 23 milhões de habitantes.
A presença desses grupos foi mais mencionada em capitais, no Nordeste e em cidades com mais de 500 mil moradores.
No recorte de renda, 19% dos que recebem até 2 salários mínimos (R$ 3.036) e 18% dos que ganham entre 5 e 10 salários (R$ 7.590 a R$ 15.180) disseram conviver com o crime organizado.
O levantamento mostra uma disparidade racial: 23% dos entrevistados que se autodeclaram pretos afirmaram viver em áreas sob influência de facções, contra 13% entre os brancos.
Entre os que relataram viver próximos de grupos criminosos, 27% disseram saber da existência de cemitérios clandestinos em seus municípios —quase o dobro da taxa observada na população geral, de 16%.
Já 40% declararam ver cracolândias no trajeto cotidiano até o trabalho ou a escola. Ambos os índices cresceram em relação ao ano anterior.
Policiais de folga e de farda
Outro dado do estudo mostra o avanço de atividades ilegais paralelas. Um em cada 5 entrevistados afirmou que há policiais de folga prestando serviços de vigilância privada nos bairros onde moram —prática proibida na maioria dos Estados. A taxa passou de 18% em 2024 para 21% neste ano.
Apesar disso, o Datafolha não encontrou correlação entre a oferta irregular de segurança e a presença do crime organizado, afastando a hipótese de que esses serviços atuem como embrião de milícias.
A pesquisa também registrou crescimento nos relatos de violência policial. Ao todo, 16% dos entrevistados disseram ter presenciado ações violentas da PM —percentual que sobe para 25% entre jovens de 16 a 24 anos e para 21% entre homens e moradores de grandes cidades. Em 2024, a taxa geral era de 14%.
Outros 8% relataram ter familiares ou conhecidos desaparecidos, o que corresponde a 13,4 milhões de pessoas. O problema é mais frequente nas classes D e E.
A pesquisa foi concluída antes de operações policiais que investigaram a infiltração do PCC (Primeiro Comando da Capital) nos setores de combustíveis e financeiro.
O levantamento ouviu 2.007 pessoas com 16 anos ou mais em 130 municípios, de 2 a 6 de junho de 2025, sobre experiências e percepções de violência.
O vereador de Belo Horizonte Pedro Rousseff (PT), sobrinho da ex-presidente Dilma Rousseff, disse, em postagem na rede social X desta terça-feira (14), que “Quem ACABOU com a GUERRA em Gaza chama-se LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA! (sic.).” O presidente Lula (PT) não teve qualquer envolvimento no acordo de paz entre Hamas e Israel.
Como embasamento, ele simula uma equação matemática: “Trump AJUDOU a financiar a GUERRA = Lula FEZ O ACORDO pela PAZ! (sic.)“. Além disso, citou uma fala de Lula: “O Mundo precisa GASTAR dinheiro não com ARMAS. Sim com COMIDA para MATAR A FOME de MILHÕES de pessoas. (sic.)” O vereador terminou agradecendo a Lula.
Na última segunda-feira (13) o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou o acordo de cessar-fogo entre Hamas e Israel. O presidente americano mediou as negociações por paz. De acordo com Trump, a segunda fase do plano de paz já começou.
Logo após desembarcar no Egito, Trump liderou a Cúpula Internacional da Paz, com outros 30 líderes mundiais. O presidente recebeu os membros na porta do evento. O gesto chamou a atenção, sobretudo porque um dos recebidos foi Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina. Impedido de entrar nos Estados Unidos para participar da Assembleia-Geral das Nações unidas, em setembro, Mahmoud conversou com Trump durante o aperto de mãos.
Trump busca o acordo de paz desde que iniciou seu segundo mandato, em janeiro de 2025. Lula, por outro lado, é alvo de críticas por equiparar Israel e Hamas.
O presidente do Senado e do Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP), decidiu cancelar a sessão conjunta prevista para esta quinta-feira (16). O adiamento da sessão do Congresso Nacional atende a um pedido do governo e ainda não há nova data para a sessão.
A pauta prevista era a análise de vetos presidenciais à Lei Geral do Licenciamento Ambiental. Na véspera, o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), teve reunião para debater um possível acordo com Alcolumbre.
O governo é contra a derrubada dos vetos e teme repercussão negativa com a proximidade da COP 30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), que será realizada em Belém (PA).
“A decisão atende a uma solicitação da Liderança do Governo no Congresso”, informou Alcolumbre em nota divulgada pela assessoria.
Inicialmente, a pauta da sessão conjunta desta quinta também incluiria a análise do projeto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) do próximo ano. A pedido do governo, no entanto, a proposta ainda não foi votada na CMO (Comissão Mista de Orçamento).
O Executivo ainda analisa o envio de possíveis ajustes na LDO, após o Congresso deixar caducar a medida provisória sobre alternativas ao aumento do IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras).
O chefe da equipe econômica, ministro Fernando Haddad, defende recuperar ao menos uma parte da MP que perdeu validade e que tinha apoio entre parlamentares.
A emoção tomou conta da potiguar Kaline. A atacante, de 19 anos, foi convocada pela primeira vez para a Seleção Brasileira, para disputar dois amistosos contra o México pela equipe sub-20 comandada por Camila Orlando. Natural de Nova Cruz, interior do Rio Grande do Norte, a jogadora se emocionou ao receber a notícia.
Em publicação nas redes sociais, o Sport, clube que Kaline defende desde a temporada passada, mostrou o momento (assista abaixo) em que a atacante soube da convocatória na última quinta-feira (9), antes do jogo contra o Botafogo-PB pela semifinal da Copa Maria Bonita.
“Não tenho nem palavras para falar. Só tenho a agradecer mesmo, a todos vocês que estiveram comigo desde sempre”, disse a jogadora emocionada.
A atacante começou sua trajetória no futebol atuando no futebol paraibano, onde defendeu Kashima e VF4. Em 2023, reforçou o ABC na disputa do Campeonato Potiguar Feminino. Ela chamou atenção do Sport que a contratou na temporada seguinte para a disputa do Campeonato Brasileiro Sub-20, sendo destaque com dez gols marcados em dez jogos disputados.
Na mesma temporada, Kaline chegou ao time principal e fez gols importantes na campanha que resultou no acesso à primeira divisão do Brasileirão, inclusive no jogo decisivo contra o Athletico-PR.
Além de Kaline, outra potiguar convocada foi a atacante Gisele, de 18 anos. Nascida em Santo Antônio, município que fica a 90 km de Natal, Gisele atualmente está no Grêmio, clube que defende desde 2023.
Preparação
Os amistosos contra o México fazem parte da preparação do Campeonato Sul-Americano de 2026. A primeira partida acontecerá no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, o OBA. Já a segunda, no Estádio Olímpico Ludovico Teixeira, o Estádio Olímpico. Os horários serão divulgados em breve, conforme informou a CBF.
O valor pago nas águas minerais e adicionadas de sais vai passar por reajuste a partir do dia 1° de novembro em todo o Rio Grande do Norte. Com a revisão no preço do produto na fonte, o garrafão de 20 litros pode chegar a custar valores entre R$9 e R$15, conforme a decisão de cada indústria envasadora atuante no estado.
De acordo com o Sindicato das Indústrias de Cervejas, Refrigerantes, Águas Minerais e Bebidas em geral do Rio Grande do Norte (Sicramirn), o aumento é uma medida de adequação econômica necessária à sobrevivência das empresas, manutenção dos empregos gerados e a continuidade dos processos constantes de qualidade e segurança do produto.
“O aumento reflete um esforço de equilíbrio diante da elevação de custos que impactam cada elo da cadeia de uma forma diferente. Nosso compromisso é garantir que o consumidor continue recebendo um produto seguro e de excelência, dentro das normas sanitárias e ambientais exigidas”, destaca o presidente do Sicramirn, Joafran Nobre.
Entre os principais fatores considerados para a correção estão a inflação acumulada em cerca de 5% nos últimos 12 meses, a subida de índices de atacado (IGP-M e IGP-DI), o reajuste do salário mínimo, o encarecimento de matérias-primas específicas para fabricar rótulos, tampas e lacres, e a alta de custos operacionais e logísticos, como energia elétrica, combustível e outros.
Outro ponto de impacto é o preço do vasilhame, fabricado a partir de resina precificada em dólar, cuja cotação passou por forte oscilação no último ano.
Setor mantém compromisso com qualidade e segurança
No RN, mais da metade da população consome água mineral natural e/ou adicionadas de sais em suas residências e em estabelecimentos comerciais. No estado, o setor é reconhecido pela adoção do Selo de Controle Fiscal, mecanismo que assegura a procedência e a qualidade do produto entregue ao consumidor.
Fiscalizado pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e pela Vigilância Sanitária, as indústrias produtoras de água mineral e adicionadas de sais atendem a rigorosos sistemas de controle de segurança alimentar, desde a captação, até o envase e a distribuição.
Atualmente, o RN conta com 35 indústrias envasadoras, responsáveis por produzir cerca de 507 milhões de litros de água envasada por ano e por gerar aproximadamente 10 mil empregos diretos e indiretos.
A Justiça Federal do Amazonas condenou o ex-presidente da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) Marcelo Augusto Xavier da Silva a 10 anos de prisão pelo crime de denunciação caluniosa. Cabe recurso contra a decisão.
Ex-dirigente do órgão no governo de Jair Bolsonaro (PL), Marcelo Xavier foi acusado pelo MPF (Ministério Público Federal) de perseguir servidores do órgão, integrantes da Associação Waimiri Atroari e representantes de outras entidades que atuam em defesa de indígenas.
De acordo com a acusação, Xavier tinha como objetivo aprovar a parte da Funai no processo de licenciamento ambiental do Linhão do Tucuruí, linha de transmissão de energia entre Manaus e Boa Vista.
A decisão foi proferida pelo juiz Thadeu José Piragibe Afonso, da 2ª Vara Federal Criminal em Manaus (AM). O juiz afirmou que o ex-presidente atuou para “intimidar e pressionar” os funcionários a aprovar o licenciamento durante o governo Bolsonaro.
Segundo o magistrado, o ex-presidente solicitou à PF (Polícia Federal) a abertura de investigações contra os funcionários do órgão.
“O intuito do acusado de conferir celeridade ao processo de licenciamento do Linhão, ignorando formalidades administrativas, apontamentos técnicos e a própria história da população indígena diretamente envolvida, mostra-se patente e delineia a motivação por detrás do pedido de instauração do inquérito: retaliar e pressionar seus subordinados a tocar para frente o licenciamento da obra”, afirmou.
O magistrado também acrescentou que o acusado sabia que as acusações não tinham fundamento.
“As vítimas, além de inocentes, não apresentavam qualquer motivação ou conduta criminosa. Sua inclusão nos procedimentos foi infundada tecnicamente, dolosa subjetivamente e instrumentalizada politicamente, somente porque contrariava os interesses políticos a que o ex-presidente da Funai nutria devoção.”
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) definiu um conjunto de possíveis ofertas aos Estados Unidos na mesa de negociação sobre as tarifas aplicadas contra produtos brasileiros. A primeira reunião presencial entre o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e representantes americanos, incluindo o secretário de Estado Marco Rubio e o representante comercial Jamieson Greer, ocorre nesta quinta-feira (16).
O encontro, segundo integrantes do governo brasileiro, será uma oportunidade inicial de ouvir as demandas dos EUA, sem caráter definitivo. A equipe brasileira já identifica três frentes para sinalizar abertura: etanol, minerais críticos e big techs. A intenção é deslocar a negociação para o campo comercial, em resposta à aplicação de tarifas de até 50% pelo governo americano e sanções adicionais, como suspensão de vistos e penalidades financeiras a autoridades.
No setor de etanol, o Brasil estuda retomar o regime de cotas ou criar mecanismos para permitir a entrada de etanol americano em portos do Sudeste, o que preocupa produtores e políticos do Nordeste devido à menor competitividade das usinas locais. Sobre minerais críticos, o governo avalia propor uma parceria de investimento com os EUA, garantindo uma cota de compra em troca do financiamento da exploração desses recursos.
Em relação às big techs, as discussões são limitadas, já que envolvem decisões do Congresso e do STF. Ainda assim, o governo brasileiro pode propor grupos de trabalho para tratar da regulação do setor feita pela Anatel e outros pontos de interesse.
Paralelamente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e aliados participaram de reuniões em Washington no Departamento de Estado, no Departamento do Tesouro e na Casa Branca. Segundo o empresário Paulo Figueiredo, as conversas foram positivas, sem indicativos de mudança na política americana, mas vistas como potencialmente benéficas para interesses comerciais brasileiros.
As empresas públicas controladas pelo governo federal registraram um déficit de R$ 8,9 bilhões nos 12 meses encerrados em agosto de 2025, segundo dados do Banco Central. O valor é mais que o dobro do prejuízo registrado no mesmo período até agosto de 2024.
Com o aumento dos déficits, o governo precisou elevar os gastos para manter o funcionamento das estatais. As subvenções federais, transferências diretas do Tesouro Nacional, somaram R$ 27 bilhões no ano passado, R$ 3 bilhões a mais que em 2024.
Entre as maiores beneficiárias estão a Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), vinculada ao Ministério da Educação e responsável pela gestão de hospitais federais, que recebeu cerca de R$ 11,5 bilhões, seguida pela Embrapa, voltada ao desenvolvimento tecnológico do agronegócio.
O caso dos Correios ilustra o cenário deficitário das estatais. No primeiro semestre de 2025, mesmo com aumento da receita com vendas e serviços para R$ 8 bilhões, a empresa registrou prejuízo líquido de R$ 4 bilhões, alta de mais de 220% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O resultado negativo é atribuído principalmente à elevação dos custos operacionais e das despesas administrativas, reforçando o desafio do governo em equilibrar a operação financeira das empresas públicas.
Um desgoverno de A a Z com individuos INCOMPETENTES e omisos, levando o País ao fundo do poço e também um congresso de parasitas coniventes e relapsos. O afastamento deste individuo da presidencia da Republica se faz necessario URGENTEMENTE.
Pesquisa Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública aponta que facções criminosas e milícias alcançaram a vizinhança de 19% da população brasileira, o que equivale a pelo menos 28,5 milhões de pessoas. O levantamento mostra um crescimento de cinco pontos percentuais em relação a 2024, quando 14% dos entrevistados relataram conviver com o crime organizado.
O estudo ouviu 2.007 pessoas com mais de 16 anos em 130 municípios de todas as regiões do país, entre 2 e 6 de junho, abordando situações de violência, presença do crime organizado, roubos, agressões e golpes financeiros. A presença de facções e milícias foi mais frequente em grandes cidades, capitais e na região Nordeste. A percepção sobre o crime organizado é similar entre diferentes faixas de renda: 19% dos que ganham até dois salários mínimos e 18% daqueles com renda de cinco a dez salários afirmaram conviver com grupos criminosos próximos.
A pesquisa também mostra diferenças raciais: 23% das pessoas que se autodeclaram pretas relatam a presença ostensiva do crime organizado, contra 13% da população branca. Entre os que convivem com o crime organizado, há maior frequência de relatos sobre cemitérios clandestinos e cracolândias em trajetos diários. Um em cada quatro entrevistados nessas áreas conhece cemitérios clandestinos, enquanto quatro em cada dez relatam encontrar cracolândias, números acima da média nacional.
O levantamento também abordou a oferta de vigilância privada por policiais de folga, prática proibida em grande parte dos estados, e que foi relatada por 21% dos entrevistados, alta em relação a 18% em 2024. Não houve coincidência relevante entre esses relatos e a convivência com crime organizado, indicando que nem toda segurança privada ilegal atua como milícia. A pesquisa também aponta que 16% já presenciaram abordagens violentas da Polícia Militar, índice mais elevado entre jovens de 16 a 24 anos, homens e moradores de grandes centros.
Além disso, 8% dos entrevistados afirmaram ter parentes ou conhecidos desaparecidos, equivalente a 13,4 milhões de pessoas, predominando nas classes D e E. Para Renato Sérgio de Lima, diretor-presidente do Fórum, os dados reforçam a necessidade de coordenação entre órgãos de segurança e políticas duradouras de combate ao crime organizado. “Quando se coordena as diferentes agências e suas competências, o resultado é muito bom. O problema é que a escala disso ainda é muito residual”, afirmou.
O governo federal apresentou nesta semana um plano de reestruturação dos Correios, que prevê cortes de despesas, demissões, venda de ativos e renegociação de contratos com fornecedores. Até o momento, a estatal não divulgou o número de desligamentos, a economia estimada nem o prazo para a execução das medidas.
Segundo o documento, os Correios precisarão de um empréstimo de R$ 20 bilhões, intermediado por um consórcio de bancos com garantia do Tesouro, para evitar o colapso financeiro. Esse recurso se soma a operações anteriores, incluindo um empréstimo de R$ 1,8 bilhão concedido em junho, reforçando a dependência da estatal de socorros externos.
Especialistas e analistas do setor destacam que o plano segue um roteiro já utilizado em administrações anteriores, incluindo ajustes temporários, demissões voluntárias e fechamento de agências. Apesar de medidas semelhantes terem gerado lucros pontuais, a empresa voltou a apresentar déficits nos últimos anos, evidenciando a dificuldade de implementar uma reestruturação sustentável.
Os Correios enfrentam desafios históricos de eficiência e governança. Ao longo das últimas décadas, a empresa registrou rombos em fundos de pensão, desvios de recursos e limitações na competitividade. A estatal mantém sua função social, entregando correspondências e encomendas em áreas remotas, mas ainda depende de recursos do governo para manter a operação.
Entre os pontos centrais do novo plano estão a modernização de processos e a redução de custos, medidas que se repetem em ciclos anteriores sem alteração significativa na estrutura da companhia. A expectativa é de que a execução do programa, combinada à supervisão do governo, permita retomar equilíbrio financeiro, mas o histórico sugere que soluções mais estruturais podem ser necessárias para garantir a sustentabilidade de longo prazo.
Com informações da coluna de Malu Gaspar, do jornal O Globo
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