Um policial militar foi alvo de um atentado na noite dessa quinta-feira, 23. O fato foi registrado no bairro Potengi, na zona norte de Natal.
De acordo com informações da Polícia Militar, homens armados dispararam, várias vezes contra o veículo do PM. Um dos disparos, um tiro de espingarda, calibre 12, atingiu o braço do policial. A esposa e o filho do PM também estavam no veículo, mas não foram atingidos.
Ainda segundo a PM, o policial estava indo trabalhar quando foi surpreendido por outro veículo que o trancou. Após os disparos, os suspeitos fugiram. Mesmo ferido, o PM conseguiu dirigir até o Hospital Santa Catarina. Em seguida ele foi transferido para o Walfredo Gurgel onde está internado.
A esporotricose vem apresentando crescimento no Rio Grande do Norte. Segundo os últimos dados do Painel Epidemiológico da Esporotricose, elaborado pelo Centro de Inteligência Estratégica para Gestão Estadual do SUS (CIEGES/RN), foram registrados 4.012 casos da doença em pessoas e animais no período de 2016 até 2025.
O levantamento detalha que, entre os humanos, foram notificadas 856 ocorrências em 44 municípios, das quais 519 foram confirmadas. Já entre os animais, foram registrados 3.156 casos em 21 municípios, dos quais 1.639 foram confirmados.
Entre as cidades, Natal lidera o número de casos notificados em humanos (609), seguida por Parnamirim (56) e Macaíba (55). A capital também encabeça o ranking de casos em animais, com 2.328 notificações, seguida de Parnamirim (257) e Extremoz (250).
A médica veterinária Beatriz Morais explica que a esporotricose é causada pelo fungo Sporothrix sp. “Também conhecida, antigamente, por ‘doença do jardineiro’, pois esse fungo é de solo, podendo ser adquirido na própria terra ou em animais acometidos pelo fungo”, explica. Nos seres humanos, o fungo normalmente gera inflamação dos gânglios linfáticos de onde ocorreu a infecção, além de lesões doloridas.
Segundo a médica, a principal forma de transmissão de um gato para outro ou de gato para humano é o contato de lesões abertas ou fluidos de lesões e/ou arranhões, nos quais o gato pode inocular o fungo (se presente nas unhas) na pele de um humano ou de outro gato.
Humanos ou os próprios gatos também podem se contaminar diretamente no solo, caso o fungo esteja presente. Ela reafirma o aumento de casos no estado: “Cidades onde o fungo não havia chegado já têm notificações, o que é bem triste”.
Os gatos são os principais acometidos pela doença, pois, segundo a veterinária, “o fungo tem tropismo pelos gatos, permitindo altas cargas de fungo por lesão”. Ela sugere que isso pode ocorrer devido à temperatura corpórea dos felinos, que é mais elevada, facilitando a proliferação do fungo. Além disso, hábitos como cavar para enterrar fezes e arranhar troncos de árvores facilitam a contaminação.
Embora os cães também possam ter esporotricose, não é comum. Segundo a médica, no caso dos felinos, é essencial se atentar para a aparição de lesões cutâneas, especialmente aquelas que nunca cicatrizam. “Outro sinal comum é o aumento de volume nasal, normalmente em ponta, que pode ou não ulcerar. Antes de aparecer o aumento, os gatinhos podem ter simples espirros ou presença de sangue neles”, afirma a veterinária.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a Lei nº 15.263/2025, que proíbe o uso de linguagem neutra na administração pública em todos os níveis, como a União, Estados e municípios. A regra determina que órgãos públicos sigam a norma culta da língua portuguesa, impedindo o uso de expressões como “todes”, “elu” e outras variáveis. A decisão foi publicada no DOU (Diário Oficial da União) na 2ª feira (17.nov.2025).
Lê-se no artigo 5º: “não usar novas formas de flexão de gênero e de número das palavras da língua portuguesa, em contrariedade às regras gramaticais consolidadas, ao Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp) e ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, promulgado pelo Decreto nº 6.583, de 29 de setembro de 2008”.
A proibição foi inserida no projeto que institui o uso da chamada “linguagem simples” nos órgãos públicos, que visa a assegurar que os cidadãos consigam encontrar, entender e utilizar as informações publicadas pelos órgãos públicos. A política estabelece que documentos, formulários e comunicações oficiais sejam redigidos de forma compreensível para qualquer pessoa.
O texto legal estabelece técnicas específicas para a redação de documentos públicos, incluindo o uso de frases curtas e em ordem direta, preferência pela voz ativa, evitar frases intercaladas, não usar substantivos no lugar de verbos, eliminar redundâncias e evitar termos imprecisos.
A Câmara Municipal de Natal confirmou o horário da sessão de julgamento referente ao Processo nº 116/2025, que envolve a vereadora Brisa Bracchi. A sessão será iniciada às 11h do dia 19 de novembro de 2025, no mesmo plenário em que ocorrerá a sessão ordinária aberta às 9h. O ato da Presidência e a convocação dos suplentes permanecem inalterados.
COMUNICADO OFICIAL DA PRESIDÊNCIA
A Presidência da Câmara Municipal de Natal comunica aos Senhores(as) Vereadores(as) que o horário de início da Sessão de Julgamento do Processo nº 116/2025, é as 11h.
Acontece que a Sessão Ordinária do dia 19 de novembro de 2025 será aberta às 09h, conforme calendário regular, prosseguindo-se com os expedientes regimentais até as 11h, momento em que será iniciada, no mesmo Plenário, a Sessão de Julgamento destinada à apreciação do relatório final da Comissão Processante.
Permanece inalterado o conteúdo do Ato da Presidência nº 30/2025, bem como a convocação dos suplentes já designados, aplicando-se integralmente as restrições regimentais relativas aos vereadores impedidos de votar.
Solicita-se, portanto, ciência e adequada organização dos gabinetes parlamentares para assegurar o regular andamento das duas sessões, ambas no transcurso da mesma reunião legislativa.
Vereador ERIKO JÁCOME
Presidente
Câmara Municipal de Natal
Em cumprimento à decisão do Tribunal de Justiça, o presidente da Câmara publicou nesta terça-feira (18) o Ato da Presidência nº 30/2025, que estabelece uma nova sessão de julgamento para o dia 19 de novembro, às 11h, durante a sessão ordinária no plenário. A Câmara de Natal publicou um texto sobre o assunto, confira:
A Presidência da Câmara Municipal de Natal informa que, em razão da decisão proferida pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, no Agravo de Instrumento nº 0800531-49.2025.8.20.5400, que suspendeu a sessão de julgamento anteriormente convocada por descumprimento do prazo mínimo legal de 24 horas previsto no Decreto-Lei nº 201/1967, foi editado o Ato da Presidência nº 30, de 18 de novembro de 2025.
O referido ato designa nova sessão de julgamento do Processo nº 116/2025 para o dia 19 de novembro de 2025, às 9h, no Plenário desta Casa Legislativa, permanecendo impedidos de votar o denunciante e a denunciada, com a consequente convocação dos respectivos suplentes, a saber: o senhor Albert Dickson, suplente do Vereador Matheus Faustino, e o senhor Professor Carlos Silvestre, suplente da Vereadora Brisa Bracchi.
A medida visa assegurar o integral cumprimento da legislação federal aplicável ao processo de cassação de mandato eletivo, bem como o respeito ao devido processo legal, ao contraditório e à ampla defesa, garantindo segurança jurídica e transparência aos atos parlamentares.
Solicita-se, portanto, a ciência de Vossas Excelências e o comparecimento à sessão regularmente reconvocada, reafirmando o compromisso desta Presidência com a legalidade, a lisura e a estabilidade institucional.
Vereador ERIKO JÁCOME
Presidente – Câmara Municipal de Natal
Não vejo a hora de abrir minha cachaça em comemoração da perda de mandato dessa sem futuro kkk Faz o L kkk sem anistia kkkk o choro é livre e outra. O professor perdeu o meu voto kk Xau Claudinho, pensei que vc ia ser diferente. Me decepcionei!
Movimentos de esquerda amanheceram acampados em frente à Câmara Municipal de Natal, comemorando a suspensão da sessão que poderia cassar o mandato da vereadora Brisa Bracchi (PT).
Com bandeiras, palavras de ordem e clima de festa, a militância transformou a entrada do Legislativo em um pequeno QG petista.
Enquanto a Câmara tenta reorganizar o processo para seguir o rito correto, os apoiadores tratam o adiamento como vitória definitiva — quando, na prática, a cassação só foi adiada, não cancelada
O BLOGDOBG falou com familiares do vereador Tércio Tinoco, que confirmou que ele retornou pra Natal ontem, segunda-feira (17). Após o parlamentar fazer uma avaliação e reconhecer que o momento é importante, pois a ausência dele aqui se faria injustificável no que diz respeito a votação para a cassação da vereadora Brisa Brachi.
Com isso, resolveu voltar do recesso que havia tirado pra descansar e vai poder estar presente na hora da votação. A sessão foi suspensa e a equipe de Brisa afirma que recebeu a convocação menos de 24h antes da sessão.
O desembargador Cornélio Alves “deferiu parcialmente” sua decisão na necessidade de garantir o contraditório e a ampla defesa. No documento, o magistrado destacou que o descumprimento dos prazos regimentais representa “violação formal grave que prejudica a preparação da defesa e macula o procedimento administrativo”.
Segundo informações que constam no pedido feito pela vereadora à Justiça, a convocação para a sessão de julgamento do Processo nº 116/2025 foi realizada via WhatsApp no domingo (17) às 13h27, segundo consta nos autos.
O desembargador Cornélio Alves, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), suspendeu a sessão da Câmara Municipal de Natal que votaria, nesta terça-feira (18), a cassação do mandato da vereadora Brisa Bracchi (PT). A decisão atende a um pedido da própria parlamentar.
Segundo o magistrado, houve falha no processo de convocação da sessão, que não teria seguido corretamente o rito previsto no Regimento Interno da Câmara. Para o desembargador, o suposto erro compromete a legalidade do procedimento e impede que a votação avance.
Com a liminar, a sessão fica paralisada até nova análise da Justiça.
A Câmara de Natal ainda não se manifestou sobre o próximo passo nem sobre eventual recurso ao TJRN para tentar reverter a suspensão.
Os Correios viram suas dívidas judiciais explodirem nos últimos dois anos: o estoque de precatórios saltou 458%, passando de R$ 367,4 milhões em junho de 2023 para R$ 2,05 bilhões neste ano. Diante do aumento, a nova gestão planeja contratar uma consultoria para fazer uma “radiografia” de todos os processos contra a empresa, dentro do plano de reestruturação em curso.
A pressão financeira ocorre em meio à corrida da estatal para levantar R$ 10 bilhões em empréstimos a fim de reequilibrar o caixa, pagar dívidas e conter um prejuízo acumulado de R$ 4,3 bilhões em 2025. Só no segundo trimestre deste ano, o rombo chegou a R$ 2,6 bilhões — quase cinco vezes o registrado no mesmo período de 2024. O avanço dos precatórios também disparou uma cláusula de pagamento antecipado no contrato com BTG Pactual, Citibank e Banco ABC Brasil, elevando juros e adicionando uma taxa extra de R$ 40,5 milhões.
Mais de 70% das ações são antigas, de processos entre os anos 1990 e 2020. A estatal já iniciou a checagem dos valores emitidos, mas agora pretende analisar caso a caso para medir corretamente o risco financeiro e ajustar provisões contábeis — ponto considerado essencial para recuperar a credibilidade e atrair financiamentos.
Em nota, os Correios afirmaram que seguem a legislação dos precatórios e atribuem o aumento principalmente à atualização monetária e à entrada de novos processos transitados em julgado. A empresa diz trabalhar para reduzir passivos futuros e aprimorar práticas administrativas.
A Polícia Federal prendeu na manhã desta terça-feira (18) o banqueiro Daniel Vorcaro, proprietário do Banco Master, durante a operação Compliance Zero. A ação ocorre após o Banco Central identificar possíveis irregularidades nas operações da instituição financeira.
A informação é da coluna do Fabio Serapião, do UOL. A ofensiva cumpre sete mandados de prisão e 25 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e Minas Gerais. Segundo a PF, o objetivo é desmontar um esquema de emissão de títulos de crédito falsos por instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional.
As investigações começaram em 2024, a partir de uma requisição do Ministério Público Federal. A PF apura a fabricação de carteiras de crédito inexistentes, que teriam sido vendidas a outro banco e posteriormente substituídas por ativos sem avaliação técnica adequada após fiscalização do Banco Central.
Vorcaro e demais investigados podem responder por gestão fraudulenta, gestão temerária, organização criminosa, entre outros crimes previstos na legislação financeira.
A tentativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de emplacar Jorge Messias como novo ministro do STF segue emperrada no Senado. Mesmo após semanas de articulações, o Planalto ainda não conseguiu romper a resistência do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, apontado como o principal obstáculo para a aprovação do atual advogado-geral da União. Aliados admitem nos bastidores que o cenário ficou mais difícil e que a conversa decisiva entre Lula e Pacheco pode selar o destino da indicação.
O favoritismo de Messias, dado como certo no início, perdeu força à medida que Pacheco voltou ao radar para a vaga — movimento apoiado por nomes influentes, como Davi Alcolumbre, Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes. No Supremo, ministros avaliam que o clima no Senado permanece refratário ao indicado do presidente, e que os gestos do Planalto até agora foram insuficientes para virar o jogo.
Lula, porém, enfrenta um dilema político: se desistir de Messias, terá de recalibrar sua estratégia em Minas Gerais, já que gostaria de ver Pacheco disputar o governo do estado. A substituição do nome para o STF exigiria nova engenharia eleitoral e abriria espaço adicional para Alcolumbre, ampliando sua força nas negociações com o governo — algo que preocupa o núcleo político do Planalto.
Mesmo com a resistência explícita, líderes do PT insistem que Messias continua sendo a opção do governo e que recuar agora seria um desgaste difícil de administrar. Entre aliados do AGU, a avaliação é clara: Lula já investiu capital político demais na indicação, e uma mudança de rota aumentaria a tensão com o Congresso no momento em que o governo tenta estabilizar suas articulações.
Este individuo era aquele que andava com a nomeação do luis inacio dentro do bolso, feita pela ensacadora de vento para que ele(inácio) não fosse preso. Isto é um absurdo e os senadores tem o dever de não aprovar a indicação. A suprema corte não pode ter gente dessa estirpe. Tem que ser juizes, desembargadores que tenha um passado ilibado, conhecimentos e sem vinculo com ninguem. Consurso público isento e vai passar quem tiver os pre requesitos de dignidade, carater e competência.
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