A orla de Ponta Negra, na zona Sul de Natal, ficará interditada ao público por um período de quatro a seis meses, no ano que vem, para permitir a execução das obras de engorda da praia. O serviço ainda não tem uma data definida para começar, mas os trabalhos terão de ser concentrados entre os meses de setembro e fevereiro para aproveitar uma época do ano em que as marés são mais fracas e os ventos mais brandos. O objetivo da intervenção é assegurar que a faixa de areia tenha, ao menos, 23 metros de largura na maré alta.
O projeto completo está orçado em R$ 56 milhões, e a Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura (Semov) precisa iniciar a primeira fase da obra até meados do próximo mês para garantir a vinda de recursos do governo Federal. Porém, ainda falta a licença ambiental do Idema (Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN) autorizando o início das obras.
“Temos R$ 17 milhões já liberados e esperando na conta para a conclusão das obras de enrocamento. Só depois desse serviço é que poderemos começar a engorda da faixa de areia propriamente dita, que vai custar mais R$ 39 milhões”, explicou o secretário Tomaz Neto, titular da Semov. O gestor ressaltou que desde 2017 o Município busca o licenciamento ambiental da obra junto ao Idema.
A verba foi liberada pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, a partir de uma demanda da Secretaria Nacional de Defesa Civil que constatou erosão marinha causada pelo avanço do mar em Ponta Negra. Os primeiros desmoronamentos na orla ocorreram em 2012, e dos quatro quilômetros que formam a enseada metade foram enrocados de forma emergencial.
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YUNO SILVA – TRIBUNA DO NORTE
Se for igual a CASINHA DA MOR GOUVEIA que ficou 6 anos…..
Entre uma gestao municipal e outra, nenhuma resolve o problema da orla de Ponta Negra. Quantos aterros e milhões de reais serão necessários para resolver de uma única vez tal problema ???
Essa obra vai ser tocada sem analisar experiências de obras semelhante em outros lugares. A prefeitura deveria expor a população o que vai ser feito, os estudos, tudo. No Ceará aconteceu uma engorda, lá a praia reduziu muito o número de usuários e turistas, pois ficou perigosa pra banho, a poucos passos da área de banho ela ficava profunda, provocando inúmeros afogamento, será se a prefeitura analisou essa questão? O que é informado trata apenas de valores, o ecosistema, possíveis danos aos usuários, surfistas, pescadores, empreendedores, tudo muito escuro.
Agora é torcer que venham bons projetos de equipamentos comunitários…
A Prefeitura deveria aproveitar o ensejo e tentar buscar a permissão para iluminar o Morro do Careca. Nosso maior cartão postal não merece ficar tão "apagado" assim.
Espero que se realize, mas esperar licença do Ibama, Idema e eco chatos, acho difícil