Foto: Sumaia Villela/ Agência Brasil
Prefeitura local quer transformar presídio em escola de formação profissional, e condena unidade prisional. Confira nota na íntegra do Município localizado na região metropolitana de Natal:
“A Prefeitura Municipal de Nísia Floresta e o prefeito do município, Daniel Marinho, sempre se manifestaram contra a implantação da Penitenciária de Alcaçuz em seu território, por se tratar de um município que tem o turismo como uma das suas principais atividades econômicas, sendo, portanto, incompatível a convivência com a tranquilidade necessária a sustentabilidade do turismo.
Diante dos acontecimentos dos últimos anos, demonstrando total descontrole por parte do Governo do Estado, fica comprovada a fragilidade da localização da citada penitenciária, numa região geologicamente composta de areia e dunas, com total facilidade para escavação de túneis, facilitando as constantes fugas dos apenados, provam que a Prefeitura Municipal de Nísia Floresta sempre teve razão para tentar impedir a construção da Penitenciaria de Alcaçuz nessa região e sustentar a desativação da mesma.
A completa destruição da penitenciária pelos apenados amotinados, colocando em risco a já assustada população da região, traz à tona a necessidade da imediata relocação desse equipamento para um local distante da Região Metropolitana de Natal, de forma a eliminar os constantes riscos de fugas e a consequentemente tranquilizar os moradores, turistas e visitantes, como realmente deve ser um destino turístico.
Assim, a Prefeitura Municipal de Nísia Floresta fará o que estiver ao seu alcance para desativar e transferir o Presidio para outra localidade do Estado além de sugerir e articular a nível político a criação, naquela área, de um espaço destinado a uma escola de formação profissional para a população local. A decisão do Governo do Estado em desativar a Penitenciaria Estadual de Alcaçuz,conta sim com o apoio da Prefeitura Municipal de Nísia Floresta, que estará à disposição para contribuir no que for preciso para que, de fato, o presidio seja desativado”.
Enfim uma ideia sensata! É bem verdade que Deus não foi tão generoso com os nordestinos dando-lhes um clima muito seco desfavorável à agricultura, mas compensou-lhes com belas paisagens, praias e lagoas para que estes desenvolvessem a rentável indústria do turismo. Infelizmente não deu a todos inteligência e capacidade de percepção, haja vista que em 1940 os Pernambucanos construíram um presídio agrícola na Ilha de Itamaracá comprometendo a grande vocação turística da região. Tudo bem que foi lá em 1940. No entanto, em 1998 os norte-rio-grandenses estragaram a bela paisagem de Nísia Floresta e suas belas praias com o presídio de Alcaçus, região de grande potencial turístico. Profundamente lamentável! Enquanto isto, os cearenses construíram na bela praia do Meireles o Centro Dragão do Mar, grande polo propulsor do turismo contendo Cinemas, Teatros, Restaurantes, Áreas para shows e manifestações culturais erguendo o busto de Patativa do Assaré. Veja que diferença! Agora, aproveitando a boa ação dos detentos destruindo aquele nocivo monstrengo mal localizado, surge a grande oportunidade dos dirigentes redimirem seus graves erros. Porque então, como sugere a prefeitura de Nísia Floresta, não construir um polo turístico aos moldes do Centro Dragão do Mar juntamente com uma extensão da UERN implementando cursos profissionalizantes na área da Piscicultura e Carcinicultura que não estão ainda na grade da instituição, dado que a área está nas proximidades do mar? A oportunidade é esta. Que Deus ilumine nossos políticos!