Está mais fácil encontrar um nota de R$ 50,00 no meio da rua do que álcool líquido 70% ou álcool em gel(70%)nos estabelecimentos comerciais na capital potiguar. Farmácias, supermercados, mercados. Nada.
É impressionante, e a situação se estende pelo estado. No país, há outros estados e municípios passando pelo mesmo problema.
Não bastasse, quando repostos nos estabelecimentos, valores absurdamente inflacionados. Caso de Procon e polícia.
Se ligue no álcool correto para o combate ao coronavírus
Álcool 70%
O álcool gel deve ter concentração 70% de álcool etílico:
— A concentração de 70% de álcool etílico, o etanol, é a mais eficaz na destruição do vírus. Em concentração mais altas, o álcool evapora rápido demais, o que não é recomendado. O ideal é o 70%, líquido ou spray, e no caso do gel, é sempre importante verificar também essa concentração.
Álcool comum
Almada explica ainda que o álcool comum, vendido normalmente em supermercados, não é indicado para a assepsia das mãos, por conta da concentração de água.
— O álcool que compramos nos supermercados deve ser usado para a desinfecção de superfícies, como bancadas, por exemplo. Para a limpeza de ambientes, também pode ser usado hipoclorito de sódio, a água sanitária.
Problema que tem um bando de animais q tão comprando as dezenas e estocando em ksa como se tivessem próximo de um apocalipse zumbi. fazendo isso esse bando de egoísta tira a possibilidade da população como um todo se protegerem, gerando risco para eles próprios.
Nos postos de combustíveis TEM E MUITO!!
A FOLE!!
Até pra tomar banho se quizer.
BOTEM NO TAMQUE DO CARRO, EM CASA OU EM UMA OFICINA, TIRE.
PRONTO!!!
RESOLVIDO.
Rs
Sacanagem Rui! Você dando solução simples pra problema complexo rs
Mandou bem!
O álcool combustível é o ETANOL e o para higienização é o ETÍLICO!!!
O ETANOL DA BOMBA É TÓXICO! É o mesmo do etanol de higienização, só que com concentração maior, mas pode conter até uma certa concentração de Metanol, que é tóxico e pode causar cegueira.
O presidente Lula (PT) adora um luxo: gastou impressionantes R$728 mil dos recursos públicos só na hospedagem de quinta (22) e sexta (23) no Hotel Intercontinental Paris Le Grand, de acordo com dados que, por força de lei federal, estão expostos no Portal da Transparência. A conta da estadia de Lula e Janja inclui, além da suntuosa suíte presidencial, outras 17 acomodações, sala de reunião, mordomias e até a exigência de wi-fi e telefones exclusivos.
Wi-fi de R$31 mil
Custou R$31 mil o wi-fi usado pela comitiva presidencial, a pedido do escalão avançado, grupo que vai à frente para preparar a visita.
Mordomia sem limites
A majestosa suíte de Lula do Intercontinental Le Grand tem 140 metros quadrados, dois quartos, salas e até hall de espera para convidados.
Você quem pagou
Custou 50 mil euros (R$261,5 mil) só a suíte presidencial de Lula e Janja para o pernoite parisiense, mais 6 quartos para seguranças e aspones.
À disposição
O apego de Lula e Janja por hotéis de alto luxo já foi visto nas visitas à China, Portugal, Japão etc. Em Londres, a conta chegou a R$1,3 milhão.
Entre os 86% de eleitores que dizem conhecer bem ou de ouvir falar sobre a primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, 58 anos, metade declarou desaprovar a sua participação no governo. Os percentuais são os mesmos que haviam sido registrados há 2 meses.
A pesquisa PoderData, realizada de 31 de maio a 2 de junho de 2025, mostra também que 30% aprovam a atuação de Janja no governo de seu marido, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 79 anos. Outros 20% não souberam responder.
Desde o início do 3º mandato de Lula, a primeira-dama tem se tornado mais conhecida entre os brasileiros. Em setembro de 2022, antes de Lula ser eleito, 63% diziam conhecê-la de alguma forma.
Agora, a taxa subiu 23 pontos percentuais. Foi a 86% –que se dividem entre os 46% que dizem conhecê-la “de ouvir falar” e 40% que afirmam conhecê-la “bem”. Só 14% dos eleitores declaram não conhecer Janja.
A primeira-dama ocupa lugar de destaque desde o início do 3º mandato de Lula. Tem compromissos oficiais dentro e fora do país, apesar de não ter um cargo público no governo.
Janja visitou 35 países em 30 viagens. Foram 130 dias fora do Brasil, sem contar a ida de agora à França. Janja e Lula desembarcaram na 4ª feira (4.jun) em Paris. O petista tenta destravar o acordo do Mercosul com a União Europeia.
Como revelou o Poder360, Janja controla as ligações telefônicas para Lula no Palácio da Alvorada. Muitas vezes autoriza ou não ministros e outras pessoas a falarem com o presidente ao telefone. O petista não tem celular próprio. Sobretudo à noite e nos fins de semana, quem deseja falar com o petista muitas vezes liga para o celular da primeira-dama. Ela decide se passa ou não a chamada adiante.
Alvo de críticas, principalmente pela oposição, Janja foi cobrada a dar mais transparência a suas atividades. Passou então a divulgar diariamente sua agenda de compromissos no Story, ferramenta de publicação com duração de 24 horas no Instagram.
Porém, dias depois, fechou sua conta. Agora, só seguidores podem acessar as publicações da primeira-dama. Segundo a assessoria, o fechamento se deu por causa de ataques “misóginos e de tom odioso”. Em abril, o Planalto passou a publicizar os compromissos da primeira-dama em uma página específica no portal da Presidência.
O PoderData é uma empresa do grupo Poder360 Jornalismo e realizou a pesquisa com recursos próprios. Os dados foram coletados de 31 de maio a 2 de junho de 2025, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 218 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.
Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, são mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.
A Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU), definiu, nesta quarta-feira (4), a operação especial de trânsito para o São João de Natal no Polo Arena das Dunas. A medida tem como objetivo garantir a segurança viária e a fluidez no trânsito durante os festejos juninos, que devem atrair grande público ao local.
Os bloqueios viários começam nesta sexta-feira (6), em dois pontos estratégicos:
• A Avenida Lima e Silva, sob o Viaduto Estaiado, no sentido BR-101, será interditada a partir das 19h;
• Já no sentido Prudente de Morais, o acesso à Lima e Silva pela lateral do Viaduto Estaiado será fechado a partir das 15h.
A STTU informa que o Túnel da Romualdo Galvão permanecerá liberado para o tráfego durante todo o evento. As demais vias interditadas serão reabertas sempre a partir das 4h da manhã.
A operação especial será mantida durante os dois fins de semana de evento: nos dias 6, 7 e 8, e nos dias 13, 14 e 15 de junho, com os mesmos bloqueios e horários.
Para facilitar o acesso e minimizar congestionamentos, a STTU disponibilizou plataformas exclusivas de embarque e desembarque para táxis e aplicativos nas imediações do Polo Arena das Dunas. Confira:
Táxis
• Av. Lima e Silva | Romualdo Galvão
• Av. Lima e Silva | BR-101
Aplicativos
• Após o Pittsburg
• Posto 30 de Setembro
• Hotel Ibis
• Portão E1 Sul da Arena das Dunas
• Prudente de Morais – Nacional Veículos
A operação contará com o apoio de 70 agentes de mobilidade, atuando em dois turnos com patrulhamento em motocicletas, viaturas e supervisão técnica dos inspetores da STTU.
A orientação é para que os cidadãos planejem seus deslocamentos com antecedência, utilizem os pontos oficiais de embarque e desembarque e sigam as instruções dos agentes de mobilidade para garantir uma experiência segura e tranquila.
Dúvidas e mais informações podem por meio dos números 156, (84) 3232-1003, 3232-9105, 3232-9107 ou (84) 9 8870-3862 (WhatsApp).
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nesta quinta-feira (5) que assumirá a presidência rotativa do Mercosul, que dura seis meses, e não sairá do cargo sem fechar um acordo do bloco com a União Europeia.
A fala foi feita durante uma declaração conjunta com o presidente da França, Emmanuel Macron, em Paris, onde Lula realiza uma visita de Estado de seis dias.
Após a fala do brasileiro, Macron discordou, afirmando que o texto “precisa ser aprimorado” e que os agricultores franceses “devem ser protegidos”.
As previsões climáticas feitas no início do ano para o Rio Grande do Norte não se concretizaram. Dados da Emparn apontam que, entre março e maio, choveu em todas as regiões do estado, mas bem abaixo do esperado. No mesmo período de 2024, foram 440 mm. A estimativa para este ano era de cerca de 382 mm no acumulado do trimestre, mas foram registrados apenas 252 mm. Isso significa uma queda de 42% entre o que choveu em 2025 e o que choveu no ano passado. O reflexo imediato desse cenário é a queda no volume dos reservatórios potiguares, que terminaram maio com 50,23% da capacidade total, índice inferior aos 61,34% registrados no fim de janeiro.
O levantamento do Instituto de Gestão das Águas (Igarn) mostra que os 70 reservatórios monitorados somam atualmente 2,65 bilhões de metros cúbicos de água, frente a uma capacidade total de 5,29 bilhões. É uma redução considerável em relação ao volume registrado no início do ano. “Os dados mostram que houve baixa recarga dos reservatórios do Rio Grande do Norte. Quando você tem menos água, você tem que fazer já uma gestão prioritária para alguns usos”, afirma Procópio Lucena, diretor-presidente do Igarn.
O cenário contraria as projeções feitas em fevereiro, quando os meteorologistas indicaram que as chuvas ocorreriam dentro da normalidade, sem influência direta dos fenômenos El Niño e La Niña. No entanto, a instabilidade climática acabou impondo outro caminho. Ele relata que março até começou promissor, mas a segunda quinzena já trouxe sinais de queda nas precipitações. “Se não chover bem em março e abril, não tem recarga nos mananciais. E abril foi ainda pior”, relata Bristot. Para o meteorologista, esse comportamento anômalo vem agravando a situação hídrica e agrícola no estado.
Agora, a preocupação do Igarn é garantir que o volume de água atual seja suficiente para atravessar o restante de 2025 e chegar até a próxima quadra chuvosa. “A prioridade é o consumo humano e matar a sede dos animais. Ainda estamos com um percentual razoável, se olhar só para o momento atual. Mas, olhando para 2026, já sinaliza uma preocupação”, alerta Procópio Lucena.
A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do estado, acumula 60,23% da capacidade. A Oiticica, em Jucurutu, está com apenas 14,46%. Outros reservatórios importantes, como Santa Cruz do Apodi (66,80%), Umari (70,94%), Gargalheiras (65,82%) e Dourado (34,68%) também não atingiram níveis que garantam a sangria esperada.
Diante do cenário, o Igarn destaca que a gestão hídrica será mais rigorosa. “Agora é fazer a gestão, o monitoramento e o planejamento do uso daquilo que nós temos. Precisamos esticar essa água ao máximo que puder para garantir as necessidades humanas e produtivas que temos no nosso estado”, reforça Lucena. Ele também defende que é hora de iniciar uma mobilização junto à sociedade. “Vamos fazer uma série de ações envolvendo os municípios, movimentos sociais, nosso governo do estado, igrejas, federações de agricultores e trabalhadores, para que todos entendam a necessidade de usar essa água com parcimônia, sem exageros.”
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a abertura de um novo inquérito contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). A decisão inclui uma ordem ao Banco Central para que informe, com detalhes, os valores e os remetentes das transferências via Pix recebidas pela parlamentar nos últimos 30 dias.
A medida faz parte de uma investigação sobre a possível prática dos crimes de coação no curso do processo e obstrução de investigação de organização criminosa.
Além do pedido ao Banco Central, o ministro determinou à Polícia Federal que realize o monitoramento das redes sociais da parlamentar e de pessoas próximas para preservar eventuais provas, e que colha o depoimento de Zambelli no prazo de 10 dias.
O inquérito foi motivado por declarações recentes de Zambelli em uma entrevista ao canal AuriVerde, no YouTube, na qual afirmou estar fora do país. A fala levou a Procuradoria-Geral da República (PGR) a pedir sua prisão preventiva, que acabou sendo autorizada por Moraes. O ministro também solicitou à Interpol a inclusão do nome da deputada na lista de procurados.
Arrecadação via Pix
Após condenação no STF, a deputada passou a pedir doações por Pix em suas redes sociais, alegando não ter condições de arcar com multas judiciais a que foi condenada. Em um vídeo divulgado online, Zambelli afirmou ter recebido mais de R$ 166 mil em doações. O valor, segundo ela, seria para custear multas judiciais em processos nos quais foi condenada.
Carla Zambelli foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos e oito meses de prisão e ao pagamento de R$ 2 milhões em danos morais coletivos por sua participação em um esquema de invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2023.
A ação, segundo a Corte, teve participação do hacker Walter Delgatti Neto e incluiu a publicação falsa de um mandado de prisão contra o próprio ministro Alexandre de Moraes.
Um buraco de grandes proporções, que já pode ser considerado uma verdadeira cratera, está colocando em risco a segurança de motoristas que passam pela rotatória entre a Rota do Sol e o conjunto Cidade Verde, na zona Sul da cidade. A situação já dura mais de um mês, sem que nenhuma providência tenha sido tomada pelos órgãos responsáveis.
De acordo com denúncias recebidas pelo Blog do BG, o buraco está localizado bem no meio da via, que é de responsabilidade do governo do estado, o DER; e já causou diversos prejuízos aos condutores. Pneus estourados, suspensão danificada e riscos de acidentes graves são relatos frequentes de quem passa pelo trecho diariamente.
As imagens mostram a gravidade da situação: a cratera ocupa boa parte da faixa de rolamento e está acumulando água, o que torna ainda mais perigosa a sua visualização, principalmente à noite ou em dias chuvosos – confira abaixo:
Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (5) mostra que, para 66% dos entrevistados, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deveria se candidatar à reeleição em 2026.
O número contrasta com os 32% que pensam que o petista deveria tentar um quarto mandato à frente do Palácio do Planalto no próximo ano. Na outra ponta, 2% disseram não saber ou não responderam.
Foto: Divulgação/Genial
Os eleitores contrários à tentativa de reeleição de Lula aumentaram. Em março de 2025, a mesma pesquisa mostrou que 62% compartilhavam a opinião, o que remonta a uma alta de quatro pontos percentuais.
Quando comparado ao mesmo período, os números de cidadãos favoráveis ao presidente disputando o cenário eleitoral de 2026 diminuiu, saindo de 35% para 32%.
A pesquisa ouviu 2.004 pessoas presencialmente entre os dias 29 de maio e 1º de junho de 2025. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.
As altas na taxa básica de juros (Selic) pelo Banco Central estão levando meses a mais do que o normal para desacelerar a atividade e reduzir as expectativas de inflação, por causa dos estímulos fiscais que, na direção contrária, empurram a economia brasileira neste momento.
Mesmo quando o BC sobe a Selic em situações em que esses incentivos não são tão pesados, o impacto não é imediato. Os efeitos na ponta —como a reação de empresas e consumidores ao novo patamar de juros e os efeitos sobre preços— vão sendo lentamente percebidos até atingirem seu potencial máximo entre seis a nove meses depois da mudança na taxa.
Esse tempo está maior, segundo economistas. A estimativa de Gabriel Barros, economista-chefe da ARX Investimentos, é que a defasagem da política monetária (nome técnico do fenômeno) varia hoje entre 12 e 16 meses. Em 2022, antes do salto no valor do programa Auxílio Brasil (que depois voltou a se chamar Bolsa Família), o especialista calculava a demora em nove meses.
“A defasagem ficou maior porque o fiscal está entupindo os canais de transmissão da política monetária”, afirma Barros. “Tem muito estímulo fiscal acontecendo, e isso está tirando a potência da política monetária. É como se o BC tivesse uma bola de ferro no pé, que atrapalha de progredir na direção da meta de inflação.”
O especialista afirma esse cenário foi visto no segundo mandato do governo de Dilma Rousseff, quando os estímulos fiscais e subsídios alcançaram patamar elevado. “É um momento parecido com o que vivemos hoje, com programas como o Vale-Gás, o Pé-de-Meia, a nova faixa do Minha Casa, Minha Vida e o consignado privado, entre outros.”
No ano passado, o governo gastou R$ 278,9 bilhões com o Bolsa Família e o BPC (Benefício de Prestação Continuada), mas os estímulos vão bem além disso, já que os subsídios medidos pelos gastos tributários (isenções fiscais), por exemplo, foram de R$ 544,5 bilhões em 2024.
“O gasto tem apresentado uma tendência de crescimento quase independente dos governos de plantão”, afirma o economista-chefe da Warren e especialista em contas públicas Felipe Salto.
Hoje em 14,75% ao ano, a Selic vem subindo desde setembro de 2024, quando estava estava estacionada em 10,50%, mas a taxa básica está acima de 10% desde o início de 2022. Apesar disso, a economia vem se mostrando resiliente, com o PIB surpreendendo para cima nos últimos anos.
“Quando a política fiscal é mais expansionista, diminui a potência da política monetária, que passa a ter menos efeito para desacelerar a atividade econômica. Isso gera uma convergência mais gradual, com uma defasagem mais longa”, afirma Fernando Machado, superintendente de pesquisa econômica do Itaú Unibanco.
Os dados de emprego divulgados na semana passada pelo IBGE são o sinal mais recente desse movimento. A taxa de desemprego ficou em 6,6% em abril, o menor patamar para o mês desde o início da série histórica, iniciada em 2012.
“Estamos convivendo há três anos e meio com juros acima de 10%. A economia já deveria mostrar algum sinal de desaceleração. Isso significa que os juros não estão funcionando? Eles provavelmente estão impactando a atividade, mas há outros fatores compensando, como a política fiscal”, aponta Ivo Chermont, economista-chefe da gestora Quantitas.
Apesar da forte injeção de juros na economia, as expectativas para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) para 2026 e 2027 estão em 4,50% e 4%, respectivamente, acima do centro da meta perseguida pelo BC, de 3%.
“Estamos no maior nível de juros em quase 19 anos, e poderíamos ter uma queda mais rápida da inflação. Mas a política fiscal expansionista tira a eficácia da política monetária”, diz Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating.
É a mesma avaliação de Emerson Marçal, coordenador do Centro de Macroeconomia Aplicada da Escola de Economia de São Paulo (FGV EESP), que lembra que isso acontece apesar da política monetária ter ganhado força com a explosão do crédito à pessoa física observada nos últimos anos.
“É uma força contrária, um volume grande de benefícios, muitos subsídios”, diz. “E isso deve se manter, porque o ciclo político vai falar mais alto neste ano e no ano que vem. Só haverá correção de rumo a partir de 2027, se é que isso vai acontecer”, afirma Marçal.
Para Fernanda Guardado, economista-chefe do BNP Paribas para América Latina e ex-diretora do Banco Central, não houve mudanças substanciais nos canais de transmissão da política monetária.
“Quando se observa as taxas de juros no crédito para pessoas físicas e jurídicas, a conclusão é que elas vêm subindo da forma esperada”, afirma. “Outro canal que reage rápido à política monetária é o câmbio, e o real de fato vem se apreciando”.
Ela acredita que a economia perderá força no segundo semestre deste ano em consequência dos juros mais altos. “O mercado de trabalho é o último indicador que reflete o esforço monetário, porque depende da desaceleração da demanda, redução dos planos de investimentos e eventuais decisões de desligamentos”, afirma.
Na avaliação da economista, o Banco Central ainda subirá os juros uma última vez na próxima reunião, a 15% ao ano, e os deixará nesse patamar por bastante tempo. “Acredito que os juros só voltam a cair em maio de 2026”, diz.
Procurado pela reportagem, o Ministério da Fazenda afirmou que não tinha porta-vozes com disponibilidade de agenda para conceder entrevista.
Em meio à urgência para a regulamentação das redes sociais no Brasil, o STF (Supremo Tribunal Federal) retomou na quarta-feira (4) o julgamento sobre a responsabilização das plataformas digitais por conteúdos publicados por usuários. Apesar disso, a discussão do tema pela corte é criticada por alguns parlamentares, que entendem que o assunto é de competência do Poder Legislativo.
Atualmente, sem uma regulamentação definida, as big techs seguem as regras do Marco Civil da Internet. A norma, criada em 2014, cita que a responsabilização por parte das empresas só pode ocorrer caso o usuário responsável pelo conteúdo ofensivo descumpra uma ordem judicial de remoção, com exceção de conteúdo sexual não autorizado ou casos que violam direitos autorais.
Para o doutor em direito civil Luiz Fernando Plastino, embora a discussão sobre a constitucionalidade da lei e a responsabilidade das big techs seja necessária, o avanço do debate tem sido prejudicado pela crescente politização e polarização, que acabam distorcendo seu real propósito.
“Hoje, a direita e as big techs têm se aproximado, mas, na época da aprovação do Marco Civil, entidades de esquerda estiveram alinhadas à questão de liberdade de informação implicada. Do mesmo modo, responsabilidade das empresas é algo que sempre foi visto como necessário ao livre mercado, mas, hoje, é algo visto com desconfiança por algumas alas da direita. Falamos da forma de se manter valores democráticos que ultrapassam alinhamento político, mas não conseguimos discutir de forma isenta nesse aspecto”, comentou Plastino.
O especialista avalia que não há motivo para tensão entre os Poderes, já que o debate gira em torno da possível inconstitucionalidade de uma lei. Nesse cenário, cabe ao STF, caso entenda pela inconstitucionalidade, determinar sua retirada do ordenamento jurídico.
“O ideal é que o Congresso, eleito para isso, trate de atualizar a legislação. Independentemente de ser declarada ou não inconstitucional, ela não parece mais refletir o nosso tempo. Mas é dever do STF julgar se há compatibilidade com a Constituição em primeiro lugar”, completou.
Congresso x STF
Ao rebater as críticas sobre o STF invadir capacidades do Congresso, o presidente da corte, ministro Luís Roberto Barroso, negou que o tribunal esteja regulando ou legislando ao decidir sobre a responsabilização das redes sociais.
“Estamos decidindo casos concretos em que surgiram litígios, pessoas se sentiram lesadas em seus direitos e procuraram o Judiciário. O Judiciário não está legislando e muito menos regulando em caráter geral, abstrato e definitivo as plataformas digitais”, afirmou Barroso ao retomar o julgamento do tema nessa quarta.
“Deixando claro, os critérios adotados pelo tribunal só prevalecerão até que Congresso legisle, se e quando entender que deve legislar. Quando o Congresso legislar a respeito, é a vontade do Congresso que prevalecerá, desde que compatível com a Constituição”, completou o presidente do STF.
A expectativa é que a corte amplie as hipóteses em que redes sociais e big techs podem ser responsabilizadas por publicações ofensivas, ilegais ou que incitem ódio.
Das ações analisadas, um recurso do Facebook questiona decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo que determinou a exclusão de um perfil falso da rede social. No outro tema, o Google contesta decisão que a responsabilizou por não excluir do Orkut uma comunidade criada para ofender uma pessoa e determinou o pagamento de danos morais.
As ações discutidas no STF debatem a possibilidade de remoção do conteúdo ilegal, sem a necessidade de uma ordem judicial. Para o ministro Dias Toffoli, relator de uma das ações, a exigência dá imunidade às plataformas. Assim, ele propõe que a responsabilização se baseie em um dispositivo que preveja a retirada do conteúdo mediante simples notificação.
Barroso, que já apresentou o voto dele no julgamento, entende que a regra do Marco Civil não dá proteção suficiente a direitos fundamentais, como a dignidade da pessoa humana, e a valores importantes para a democracia. Ele defende que, se a plataforma for notificada de algo que representa crime, como a criação de um perfil falso, a retirada do conteúdo seja imediata.
No Congresso, o principal projeto que discute a regulamentação das plataformas, conhecido como PL das Fake News, foi aprovado pelo Senado, mas segue parado na Câmara dos Deputados.
Lula defende regulamentação
Na terça-feira (3), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a regulamentação das redes sociais e afirmou que o governo quer acelerar o processo de maneira democrática. Ele também disse que os trâmites podem ser feitos pelo Congresso ou pelo STF.
“Temos que fazer uma regulamentação pelo Congresso Nacional ou pela Suprema Corte. Nós queremos apressar a regulamentação da forma mais democrática possível, ouvindo a sociedade brasileira”, disse em coletiva a jornalistas.
Ao pedir pela regulação das plataformas digitais, Lula defendeu a medida como estratégia de preservação da democracia e criticou opositores políticos que interpretam a legislação como retirada da liberdade de expressão. Sem citar nomes, contextualizou a fala com a atuação de envolvidos nos atos do 8 de Janeiro e afirmou que a todos foi concedido o direito de defesa.
“Não é possível que um cara tente dar um golpe de Estado neste país e diz que isso é liberdade de expressão. Depois de se estar fazendo justiça no país dando a eles o direito de defesa como pouca gente teve, eles acham que estamos tirando a liberdade de expressão”, comentou.
Problema que tem um bando de animais q tão comprando as dezenas e estocando em ksa como se tivessem próximo de um apocalipse zumbi. fazendo isso esse bando de egoísta tira a possibilidade da população como um todo se protegerem, gerando risco para eles próprios.
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