A Procuradoria-Geral da República pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (5) que rejeite requerimentos apresentados pela defesa do ex-presidente Lula nos quais aponta suspeição na atuação do ex-juiz Sergio Moro, atual ministro da Justiça.
O fato de Moro ter assumido o cargo no governo Jair Bolsonaro foi apontado pela defesa como causa da suposta suspeição. O coordenador do Grupo de Trabalho da Lava Jato no STF, José Adonis Callou de Araújo Sá, considera que não cabe análise no momento, já que o mérito do habeas corpus ainda não foi apreciado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), e alega que não há indícios de conduta parcial do ministro.
A defesa de Lula lista uma série de argumentos para afirmar que Moro não era imparcial para julgar o ex-presidente da República. Além da nomeação do ex-juiz para o governo Bolsonaro, as conversas vazadas pelo site The Intercept Brasil são tratadas como indícios de que Moro teria agido em conjunto com a acusação durante o processo que condenou Lula.
No parecer encaminhado ao STF, o subprocurador-geral, Araújo Sá, afirma que o material do Intercept não pode ser utilizado para o sim solicitado devido a sua origem de caráter ilícito e pela ausência de confirmação de autenticidade.
Folhapress
É incrível como, de uma hora para outra, o Brasil se transformou em país onde todo mundo conhece direito, constituição e código penal. De certo se formaram na UBFN (Universidade Bolsonarista das Fake News).
Perfeito, o parecer tá completo no globo bg. Enterra de vez mais uma tentativa do comandante ao maior roubo a cofres públicos que se tem notícias no universo se livrar da condenação. Justiça será feita