Os consumidores que estão inscritos nos órgãos de proteção ao crédito tem até esta sexta-feira (06) para procurar o Instituto de Proteção e de Defesa do Consumidor de Natal (Procon Municipal) com o objetivo de renegociar os seus débitos junto às empresas credoras. A medida é resultante do Projeto Natal Sem Dívidas executado de 18 de novembro a 18 de dezembro através da parceria entre a Prefeitura do Natal, Câmara de Diretores Lojistas de Natal (CDL), Federação do Comércio (Fecomércio) e o Centro Universitário do Rio Grande do Norte (UNI-RN).
“Esse prazo não será prorrogado visto que as negociações com as empresas já começam na próxima semana, de 09 a 13 de dezembro”, revelou o diretor geral do Procon Municipal, Kleber Fernandes. Segundo ele, todas as negociações serão intermediadas pelo órgão do município que fará um termo de acordo garantindo ao consumidor a retirada do seu nome dos órgãos de proteção ao crédito em até 72 horas tão logo efetue o pagamento da primeira parcela da dívida.
O referido ajuste de contas com as empresas será realizado das 9h às 16h, na sede da CDL. Só estão aptos a participar os consumidores que passaram pelo Procon Municipal e abriram o procedimento de negociação. Quem ainda quiser fazer a abertura desse processo deve se dirigir ao órgão do município munido de cópias de RG, CPF, comprovante de residência, valores dos débitos e as empresas devedoras. Lá, o consumidor contará com a ajuda de um funcionário da CDL habilitado para fazer a consulta dos débitos junto ao SPC/Serasa e o fornecimento de extrato do débito junto às empresas.
Antes de tudo, o texto a seguir não é sobre política; é sobre Economia e Empreendedorismo.
Parabéns, você ganhou um novo sócio!
Ele não entrou com capital, não ajudou na gestão, não correu riscos e não gerou empregos. Mas quer 10% do que você lucrou — além de tudo o que já vinha levando antes.
O nome dele? Estado brasileiro.
Um sócio que já ficava com: 40% do que você pagava na nota de produto, 20% sobre cada salário, cobra impostos sobre luz, água, internet, sistemas, máquinas.
As mudanças aprovadas por unanimidade na Câmara podem até parecer “justiça fiscal”, porque, em um primeiro momento, beneficiam 15 milhões de brasileiros que ganham até R$ 7.500.
Mas a verdade é que, no longo prazo, todos vamos perder. Se trata apenas de mais um capítulo do velho manual da arrecadação preguiçosa: ao invés de cortar gastos, o governo prefere espremer a população.
Esse não é o primeiro aumento de impostos do governo. É só lembrar da taxação do IOF. O Brasil tem batido recordes de arrecadação. Nunca entrou tanto dinheiro nos cofres públicos como nos últimos 3 anos.
Mesmo assim, tal como aquele seu amigo descontrolado financeiramente, o Brasil consegue — quase de maneira inexplicável — gastar mais do que ganha: R$ 1,616 trilhão em despesas contra R$ 1,27 trilhão de receitas.
Para ficar ainda mais claro: Ganhamos bem, mas gastamos como se fôssemos herdeiros — e culpamos um terceiro (mercado e empresas) toda vez que o dinheiro acaba.
Esse é o grande problema, pois assim como a gula de gastos um endividado não tem fim, não há recursos infinitos para essa comilança e uma hora essa conta vai chegar.Taxar dividendos é optar pelo caminho mais fácil, que pode sim maquiar o curto prazo. É pedir a Coca-Zero junto com o Big Mac, tortinha de maçã e McFlurry de Trento, treinando fofo 1x por semana.
Mesmo que o refrigerante seja zero, mantenha essa combinação por alguns anos e seu percentual de gordura será quase do tamanho da nossa dívida pública frente ao PIB: 76,6%.
Não acredita? Então é só se lembrar que o Brasil já tem a maior carga tributária do mundo, nenhum prêmio Nobel, quase 10 milhões de analfabetos e 46% da população sem escolaridade básica completa.
“O problema são os ricos! Tem que tirar deles e dar para os pobres!” Desde quando uma coisa excluí a outra? A produção de riqueza não é um jogo de soma zero, é abundante.
Mas é claro que eles querem que você acredite que taxar uma minoria vai resolver, criando um inimigo imaginário perfeito chamado empresário, quando o vilão mesmo está pedindo seus votos a cada 4 anos e ganhando auxílio paletó.
Porque é mais fácil aumentar a arrecadação do que diminuir o próprio desperdício. Mais fácil mirar o grande que lucra do que analisar gasto por gasto da planilha.
Não se trata de proteger os mais pobres, como querem fazer parecer. Trata-se de tratar o lucro como se fosse um erro moral a ser corrigido — e não o resultado de um trabalho bem feito.
Por definição, o dividendo (lucro) é aquilo que sobra depois que um empresário paga todas as contas mais os impostos, ou seja, querem que quem mais produz pague duas vezes.
No fim do dia, um país que premia a ineficiência e pune o mérito não quer mesmo prosperar no coletivo.
Mas o pior que a medida em si é a mentalidade fracassada por trás: desigualdade se corrige com punição e não com incentivo.
Novamente, o problema não é ajudar os que ganham menos. É punir quem ganha mais.
É como tirar parte do salário dos melhores funcionários da empresa esperando que o resultado melhore. Até o mais idiota pensa em pedir demissão.
Então a pergunta não é “quem vai pagar a conta”.
A pergunta é: quem ainda vai topar abrir conta por aqui?
A Constituição Federal brasileira completa 37 anos neste domingo (5). Considerada a lei maior e fundamental do país, ela organiza o Estado e define direitos e deveres. O texto constitucional já foi alterado 136 vezes pelo Congresso Nacional desde sua promulgação em 1988.
Para que mudanças possam ser implementadas na Constituição, o Congresso precisa aprovar as chamadas PECs (Propostas de Emendas à Constituição). Nesta tramitação, não há necessidade das propostas passarem pela sanção do presidente da República.
Até o próximo ano, o número de emendas feitas na Constituição Cidadã pode aumentar. Na Câmara, há 818 matérias do tipo tramitando e outras 271 propostas estão em análise no Senado.
As PECs costumam suscitar intensos debates políticos, dado o impacto significativo que podem provocar se aprovadas. Atualmente, tramita na Câmara dos Deputados a PEC da Segurança Pública, encaminhada pelo governo em abril. Considerada uma das pautas prioritárias do Executivo, a proposta busca promover maior integração entre as diferentes forças policiais do país.
A intenção do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), é votar a matéria até o fim de 2025 na Casa. Ele também mira neste ano avançar com um pacote sobre a reforma administrativa, que incluiu uma PEC ainda a ser protocolada.
Para irem à promulgação, no entanto, as PECs precisam ser aprovadas nas duas Casas. No fim de setembro, o Senado rejeitou e arquivou uma proposta aprovada na Câmara para aumentar a proteção de parlamentares na Justiça, a chamada PEC da Blindagem.
A rejeição gerou mal-estar entre deputados, que viram uma “traição” na postura dos senadores. Hugo apoiou a proposta e argumentou que a proposta mirava justamente retomar um trecho da Constituição aprovada em 1988 que foi removido por uma emenda em 2001.
Entre 1988 e 2001, vigorou a regra que determinava a necessidade de aval do Congresso, a partir de votação secreta, para a abertura de processos criminais contra parlamentares no STF (Supremo Tribunal Federal). O próprio Congresso, no entanto, aprovou a retirada da norma do texto constitucional em 2001.
Com provas objetivas marcadas para este domingo (5), a 2ª edição do Concurso Público Nacional Unificado, conhecido como “Enem dos concursos”, reservou 35% das 3.652 vagas em 32 órgãos federais a cotas. As medidas seguem a Lei nº 15.142/2025, o Decreto nº 12.536/2025 e instruções normativas conjuntas de diferentes ministérios.
As reservas são aplicadas em cargos de nível superior e intermediário, sempre que houver vagas suficientes para garantir os percentuais mínimos. Além disso, os candidatos que se inscrevem nas cotas também concorrem às vagas de ampla concorrência, ampliando suas chances de aprovação.
Total de vagas: 3.652 em 32 órgãos federais
Cotas reservadas: 35% do total
25% para pessoas negras
5% para pessoas com deficiência
3% para indígenas
2% para quilombolas
Perfil dos inscritos
210,8 mil candidatos negros – 27,7% do total
30 mil pessoas com deficiência – 3,9%
6,6 mil indígenas – 0,87%
5 mil quilombolas – 0,66%
As provas serão realizadas em 228 cidades brasileiras. O cronograma prevê a prova objetiva em 5 de outubro, a discursiva em 7 de dezembro e o resultado final em 30 de janeiro de 2026.
A atuação do mercado ilegal em 15 setores de bens de consumo no Brasil faz com que a economia nacional deixe de movimentar R$ 468,3 bilhões ao ano, segundo levantamento do FNCP (Fórum Nacional contra a Pirataria e Ilegalidade).
Além do impacto financeiro, o comércio ilegal acarreta perdas significativas ao governo, que deixa de arrecadar cerca de R$ 8,8 bilhões em tributos devido ao contrabando.
Para o presidente do FNCP, Edson Vismona, o ritmo de tramitação de projetos com potencial de inibir o crescimento da ilegalidade, como o PLP (projeto de lei complementar) dos devedores contumazes, possibilita que o mercado ilegal continue se aproveitando de brechas legislativas para crescer.
“Com a demora, só quem ganha é quem opera na ilegalidade. O PLP 125 de 2022 já deveria ter sido aprovado há muito tempo. Mas não anda. Um projeto que não tem nenhum motivo palpável para não tramitar, mas ainda assim fica parado”, afirma Vismona.
Devedores contumazes são empresas ou pessoas que se estruturam deliberadamente para não pagar impostos, diferentemente de contribuintes que eventualmente atrasam ou têm dificuldades financeiras.
Essas empresas declaram impostos, mas não os pagam, usando a estratégia para protelar a cobrança do fisco, recorrendo indefinidamente na esfera administrativa e judicial.
Perdas econômicas causadas pelo mercado ilegal (2024) – representam 4% do PIB do Brasil
Vestuário: R$ 87,3 bilhões
Bebidas alcoólicas: R$ 85,2 bilhões
Combustíveis: R$ 29,0 bilhões
Material esportivo: R$ 23,3 bilhões
Higiene pessoal, perfumaria e cosméticos: R$ 21,0 bilhões
O mercado de PPPs (parcerias público-privadas) no Brasil deve terminar o ano de 2025 com mais de 150 leilões realizados, resultando em mais de R$ 150 bilhões de investimentos em infraestrutura, segundo estimativa da consultoria Radar PPP obtida com exclusividade pela CNN.
Até setembro, foram realizados 112 leilões de PPPs e concessões com mais de R$ 90 bilhões em investimentos contratados. E para os três meses restantes do ano estão agendados 46 leilões com previsão de R$ 65 bilhões — números que devem ainda aumentar.
“O total de R$ 150 bilhões em investimentos por PPPs e concessões seria um recorde histórico”, disse o sócio da Radar PPP Guilherme Naves.
Segundo o último relatório iRadarPPP, elaborado pela Radar PPP e antecipado todo mês pela CNN, o ano também fica marcado pelo acirramento da competição para PPPs de infraestrutura social — como aquelas voltadas à construção, manutenção e até prestação de serviços em escolas e hospitais.
Neste ano, as iniciativas estaduais seguem avançando: Minas Gerais têm consulta pública aberta; São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, encerrada; enquanto Amazonas e Pará desenvolvem projetos. A nível municipal, outras 19 concessões caminham.
O prejuízo com adulteração de bebidas alcoólicas cresceu R$ 67,6 bilhões entre 2020 e 2025, segundo dados do FNCP (Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade).
Veja o crescimento ao longo dos anos:
2020 — R$ 17,6 bilhões
2021 — R$ 17,6 bilhões
2022 — R$ 72,2 bilhões
2023 — R$ 72,2 bilhões
2024 — R$ 85,2 bilhões
No ano passado, o Brasil perdeu 468,3 bilhões com o mercado ilegal, seja com os produtos ou com a sonegação de impostos. De todo o prejuízo, 85,2 bilhões foram apenas com a falsificação de bebidas alcoólicas — cerca de 18,2%.
O valor estimado em perdas é equivalente a 0,73% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil do mesmo ano, de cerca de R$ 11,7 trilhões. As bebidas alcoólicas ficam atrás apenas do vestuário, com R$ 87,36 bilhões, em lucratividade para o mercado ilegal.
“Quem opera no mercado ilegal obtém altos lucros gerados pela sonegação de impostos, sobretudo em setores de elevada carga tributária, como cigarros e bebidas. Esses ganhos, aliados ao baixo risco e à sensação de impunidade, tornam a atividade ainda mais atrativa para o crime organizado”, disse Edson Vismona, presidente do FNCP.
O mercado bilionário também tem impactado a saúde da população. Casos de intoxicação por metanol, álcool solvente usado na adulteração de bebidas, dispararam no Brasil.
O governo Lula aumentou em 360% os gastos com anúncios nas redes sociais nos últimos trinta dias. O tema de maior destaque entre os impulsionamentos foi o projeto de lei para isenção do Imposto de Renda para quem ganha menos de R$ 5 mil, aprovado na quarta-feira (1º).
É o que mostra um levantamento da GloboNews, com base em dados disponibilizados pela Meta, dona do Facebook e Instagram.
Nesse período, foram R$ 8,5 milhões pagos em anúncios – média de R$ 283 mil por dia– , enquanto nos 60 dias anteriores haviam sido gastos R$ 4,7 milhões, uma média de R$ 77 mil por dia.
O Governo Federal é a conta que mais contrata o serviço de impulsionar publicações sobre política na Meta.
Entre os anúncios ativos (aqueles que ainda estavam sendo impulsionados) no dia da aprovação, mais de 90% do que foi gasto se destinou a distribuir conteúdos sobre o tema. Além da isenção no Imposto de Renda, assuntos como valorização do PIX e do SUS, a saída do Brasil do Mapa da Fome e o programa Luz do Povo ganharam destaque nas redes do governo nos últimos dias.
A preferência do brasileiro pelo tradicional arroz com feijão não é mais a mesma. O consumo atingiu os menores índices desde a década de 1960. A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) acompanha o consumo desses alimentos no país há mais de 60 anos.
O pico de consumo médio de arroz por pessoa ao ano foi na década entre 1991 e 2000, com 47 quilos. Desde então, a quantidade começou a cair. No ano passado, chegou a 34 quilos — o menor índice desde o início da série histórica.
No caso do feijão, o maior consumo foi na década de 1961 a 1970, com média de quase 23 quilos. Em 2024, também atingiu o menor índice da série histórica.
O pesquisador da Embrapa, Alcido Wander, lembra que a mudança nos hábitos da população foi determinante para essa redução.
Alcido Wander, pesquisador da Embrapa Arroz e Feijão, explica: “Nas décadas de 1960 e 1970, tínhamos famílias mais numerosas, com mais filhos. Era outra realidade, onde também havia muito o hábito de fazer a comida em casa. No ambiente urbano, essa vida é mais corrida, e em toda esquina há uma opção de algo rápido sendo oferecido.”
A falta desses grãos no prato dos brasileiros é motivo de preocupação para pesquisadores da área de saúde. O feijão, principalmente, é considerado um marcador da alimentação saudável. O consumo menor pode representar um fator importante para o aumento de doenças crônicas.
Débora Malta, médica, pesquisadora e professora da Escola de Enfermagem da UFMG, destaca: “Eles protegem da obesidade e, por consequência, também das doenças crônicas não transmissíveis. Nós temos que chamar atenção para a necessidade de o brasileiro retornar à sua alimentação tradicional. A dupla arroz com feijão é imbatível.”
Morreu na noite deste sábado (4) o prefeito de Jaçanã, Uagy Farias, aos 65 anos, após sofrer um mal súbito enquanto participava de um evento em um campo de futebol na cidade.
Após passar mal, o prefeito foi socorrido para a unidade de saúde do município, mas não resistiu.
O velório acontece no Ginásio Batistão, em Jaçanã, e o sepultamento está marcado para as 16h, deste domingo (5), no Cemitério Municipal de Jaçanã.
Alex “Poatan” Pereira estava determinado a comprovar que sua derrota para Magomed Ankalaev em março havia sido consequência de lesão e de mau julgamento dos juízes. Ele precisou de menos de dois minutos para fazê-lo. O lutador brasileiro foi para cima do russo, nocauteou em 1min20s no primeiro round na luta principal do UFC 320, neste sábado (4) em Las Vegas, e reconquistou o cinturão peso-meio-pesado do Ultimate.
Poatan não perdeu tempo em atacar Ankalaev. O brasileiro rapidamente encurtou a distância e jogou jab e direto. Ele manteve o russo no perímetro externo, próximo à grade. Com um minuto, Poatan acertou um cruzado de direita e Ankalaev sentiu. O russo apelou para uma entrada de queda, e o brasileiro jogou uma avalanche de cotoveladas até o árbitro encerrar a luta.
Após a performance arrasadora, Poatan garantiu que não havia sentimento de vingança envolvido – ainda que ele tenha repetido a comemoração debochada de apontar para o derrotado como o influenciador digital Khaby Lame.
– A vingança nunca é plena, mata a alma e envenena. Não é vingança. Eu estava preparado neste momento. Eu disse a todo mundo e ninguém acreditou: eu não estava em condições e agora eu estou. Não me surpreendeu, eu tinha isso desde a primeira luta. Eu não sou de dar desculpas, mas eu disse pra todo mundo: eu não estava bem. Hoje estou bem, e provei pra todo mundo – disse Poatan, que ainda pediu um minuto de silêncio por Arthur Jones, irmão mais velho de Jon Jones, que faleceu esta semana aos 39 anos.
Comente aqui