Jornalismo

QUADRILHÃO MDB: Procuradoria pede que TCU bloqueie R$ 6 bi de Temer, Henrique Alves, Geddel, Cunha, Moreira, Padilha e Loures

Os procuradores da força-tarefa Greenfield, do Ministério Público Federal no Distrito Federal, solicitaram ao Tribunal de Contas da União (TCU) a instauração de processo de fiscalização e o bloqueio de cerca de R$ 6 bilhões de pessoas físicas e jurídicas investigadas nas operações Sépsis, Cui Bono? e Patmos.  Entre os alvos das operações citadas pelo MPF estão os ex-ministros Geddel Vieira Lima e Henrique Eduardo Alves e o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha. Segundo o MPF, o bloqueio de bens também deve mirar o MDB, partido dos principais investigados nas operações.

“No caso específico, em que há a demonstração cabal de direcionamento de parte dos recursos a campanhas políticas (de 2010 a 2014, inclusive) de membros de renome nacional do PMDB (aqui se destacam as campanhas presidenciais), a constrição patrimonial e financeira deve atingir o maior beneficiário das demandas e dos recebimentos ilícitos aqui descritos, qual seja, o antigo PMDB, atual MDB”, afirmam os procuradores no ofício que será encaminhado ao TCU.

A abertura de tomada de conta e bloqueio de bens por parte do TCU, segundo o MPF, tem como objetivo mensurar os prejuízos à União causados pelos crimes praticados dos integrantes do MDB da Câmara dos Deputados na Petrobras, Furnas, Ministério da Integração Nacional, Caixa, Secretaria de Aviação Civil, Ministério da Agricultura e Câmara dos Deputados.

De acordo com o MPF, “resta claro que inúmeras pessoas, físicas e jurídicas, foram beneficiadas com o esquema ilícito de pagamento e arrecadação de propina, que tem, indubitavelmente, como causa e consequência simultâneas, a manutenção do poder político pelo mesmo grupo criminoso, deturpando a lógica do sistema democrático”.

No entendimento dos procuradores, o valor do bloqueio em cerca de R$ 6 bi está lastreado na multiplicação por 10 do valor da propina recebida pelos investigados. Esse valor, segundo o MPF,  foi de R$ 587.1 milhões. O bloqueio de bens, segundo o MPF, deve incidir sobre os responsáveis (não colaboradores) cujas irregularidades geraram prejuízo ao erário e, de forma solidária, nas pessoas jurídicas não colaboradoras beneficiadas com os delitos.

Em ofício, a força-tarefa ainda pede ainda ‘para que o Tribunal de Contas da União atente para a existência (pública e notória) de ações penais apresentadas pelo Ministério Público Federal nas quais se denuncia a existência de organizações criminosas’ envolvendo agremiados do MDB do Senado, do Partido Progressista (PP) e do Partido dos Trabalhadores (PT).

Estão denunciados à Justiça pelo ‘quadrilhão do MDB’ na Câmara o presidente Michel Temer e de seus aliados Eduardo Cunha, Henrique Alves, Geddel Vieira Lima, Rodrigo Loures, José Yunes, Coronel Lima, Eliseu Padilha e Moreira Franco.

A denúncia contra emedebistas havia sido apresentada pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em setembro de 2017, contra Temer e seus principais aliados. Após a Câmara barrar a abertura de uma ação penal contra o presidente, o caso foi desmembrado e a investigação envolvendo pessoas sem foro privilegiado foi encaminhada para a 10.ª Vara Federal em Brasília e para a 12ª Vara.

Em ofício ao TCU, o Ministério Público Federal também detalha que há denúncias oferecidas contra ex-vices da Caixa Econômica Federal, ex-diretores da Petrobrás e outros agentes públicos apontados como integrantes de uma suposta organização criminosa ligada ao MDB.

A reportagem procurou as defesas de Vieira Lima, Henrique Alves e o MDB, mas até a publicação da reportagem não havia recebido respostas.

COM A PALAVRA, TEMER, MOREIRA E PADILHA

O Planalto não vai comentar.

COM A PALAVRA, O ADVOGADO DELIO LINS E SILVA JR, QUE DEFENDE EDUARDO CUNHA

“A pretensão de bloqueio de bens é absurda, pois se baseia em fatos que ainda estão em início de apuração no âmbito criminal, configurando mais um ato de perseguição do Ministério Público em relação a Eduardo Cunha”.

COM A PALAVRA, O ADVOGADO MARCELO LEAL, QUE DEFENDE HENRIQUE ALVES

A defesa de Henrique Eduardo Alves reitera sua inocência e tem certeza que ele será absolvido das acusações de corrupção como, aliás, já o foi na ação penal decorrente da Operação Sépsis que trata de assuntos correlatos.

ESTADÃO CONTEUDO

Opinião dos leitores

  1. O PMDB dará apoio ao futuro presidente. Quer seja do PT, quer seja do PSL. Não se governa sem alianças. Salvo numa ditadura.

  2. Se Haddad for eleito voltam para o Governo todos os Petistas derrotados,como Lindenbergh,Vanessa Grazziotin,Romero Jucá,Ideli Salvatti,Suplicy,Picciani,entre outros.

  3. Depois dessas eleições fiquei preocupado com o excesso de trabalho que o juiz Sérgio Moro vai ter, veja a lista de notáveis que vai parar nas mãos dele:
    Eunício Oliveira ✖
    Lindbergh Farias ✖
    Romero Jucá ✖
    Leonardo Picciani ✖
    Dilma Rousseff ✖
    Fernando Pimentel ✖
    Vanessa Grazziotin ✖
    Beto Richa ✖
    Marconi Perillo ✖
    Roberto Requião ✖
    Jorge Viana ✖
    Valdir Raupp ✖
    Cristiane Brasil ✖
    Leonardo Picciani ✖
    Sarney Filho ✖
    Edison Lobão✖
    Benedito de Lira ✖
    César Maia✖
    Vicentinho ✖
    Roseana Sarney ✖
    Romero Jucá ✖
    Ideli Salvati ✖
    Wadih Damous ✖
    Eduardo Suplicy ✖
    Fernando Pimentel ✖

    1. Com certeza. As URNAS mostraram os resultados a respeito desses espertalhões .

    1. Agora quero ver petralhada dizer que só vai preso petista!

      O problema sempre foi e sempre será o Foro privilegiado e um tal de Gilmar Mendes!

      Eu queria era que clonassem uns 500 Sérgio Moro nesse país!

      Sem foro, é Moro!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Brasileiros nunca estiveram tão céticos com título da Copa do Mundo, diz Datafolha; Apenas 33% acreditam no hexa

Foto: Robbie Jay Barratt / Getty Images

A seleção brasileira chega ao ciclo final da preparação para a Copa do Mundo de 2026 cercada por desconfiança. Pesquisa do Instituto Datafolha revela que apenas 33% dos brasileiros apostam na conquista do hexacampeonato, o menor índice desde o início da série histórica, em 1994.

O levantamento, publicado originalmente na “Folha de S. Paulo” e feito nos dias 10 e 11 de junho com 2.004 pessoas em 136 cidades, mostra um país dividido.

Um terço dos entrevistados não soube opinar sobre o possível campeão do torneio, enquanto o restante distribuiu suas apostas entre outras seleções, como Argentina (9%), Espanha (8%) e França (6%). A margem de erro é de dois pontos percentuais.

O ceticismo atual supera até o registrado antes da Copa de 2018, quando o Brasil ainda digeria o trauma do 7 a 1. Naquele ano, 48% acreditavam no título. Em 2022, a confiança chegou a 54%.

Agora, com Carlo Ancelotti recém-assumido no comando técnico e a equipe classificada sob pressão nas Eliminatórias, o país vive seu ponto mais baixo de otimismo.

A confiança é maior entre os jovens de 16 a 24 anos (39%) e menor entre os que têm 60 anos ou mais (28%). Entre os gêneros, 43% das mulheres não souberam responder, ante 23% dos homens.

A polarização política também reflete no futebol. Entre os que pretendem votar em Lula (PT), 42% acreditam no título. Já entre eleitores de Jair Bolsonaro (PL), a confiança cai para 29%. No grupo que pretende anular ou votar em branco, apenas 26% citam o Brasil como favorito, e 47% não souberam opinar.

O histórico recente contribui para o desânimo. Desde o título em 2002, o Brasil caiu quatro vezes nas quartas de final e amargou um quarto lugar em 2014, com a derrota histórica para a Alemanha. Apesar da tradição e do currículo, a seleção tem lutado para convencer a torcida e reconquistar a fé do país.

A estreia na Copa de 2026 está prevista para junho, com jogos nos Estados Unidos, no Canadá e no México. Até lá, Ancelotti terá pouco tempo para ajustar uma equipe que já não é mais unanimidade e que, segundo a pesquisa, perdeu seu maior patrimônio: a confiança do povo.

CNN Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Professor da UFRJ que sugeriu “guilhotina” contra família de Roberto Justus foi secretário do MEC em governo Lula

Imagem: reprodução/X

O professor titular da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO-UFRJ) Marcos Dantas que sugeriu “Só guilhotina…” contra a família de Roberto Justus nas redes sociais já foi secretário do MEC no primeiro mandato de Lula.  A guilhotina, sugerida pelo professor, é uma máquina de execução usada durante o período de Terror da Revolução Francesa, entre 1793 e 1794, para cortar cabeças.

Marcos também se apresenta no X como “Líder do ComMarx-Grupo Marxiano de Pesquisa em Informação, Comunicação e Cultura”, baseado na obra do socialista alemão Karl Marx (1818-1883).

Conforme verificação do site O Antagonista, a página pessoal de Marcos Dantas, onde ele apresenta seu currículo, remete à mesma conta no X e informa que ele participou do governo Lula, no primeiro mandato do presidente: “Já exerceu os cargos de Secretário de Educação a Distância do MEC (2004-2005), Secretário de Planejamento e Orçamento do Ministério das Comunicações (2003) e integrou o Conselho Consultivo da ANATEL, entre outras funções públicas.”

Outro site, de esquerda, resumiu em 14 de fevereiro de 2011 a trajetória de Marcos Dantas, mostrando que a relação com o governo Lula incluiu ajuda na elaboração de seus programas e participação na equipe de transição.

Eis um trecho:

“Desde então, tem participado do debate sobre políticas de comunicações, inclusive ajudando, nesse aspecto, a elaborar os programas de Governo do então candidato Lula. Participou na transição, quando redigiu os tópicos sobre TV digital que, depois, orientariam as decisões do ministro Miro Teixeira, do qual foi secretário de Planejamento, no Ministério das Comunicações.

Em 2004, esteve à frente da Secretaria de Educação a Distância do MEC e, depois de retornar às salas de aula do Departamento de Comunicação Social da PUC, onde estava desde 1998, passou por concurso e leciona, desde 2009, na Graduação e Pós-Graduação da Escola de Comunicação da UFRJ.”

O Antagonista confirmou as informações em documentos oficiais dos ministérios, nos quais constatou também que o nome completo do atual professor é Marcos Dantas Loureiro.

Com informações de O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Será q esse petista foi pra rua protestar contra o corte de dinheiro para as universidades??

  2. Quando apertarem na polícia vai apresentar um atestado de que é doido para tentar se safar. É só colocar no manicômio.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Família de Roberto Justus é alvo de ataques de esquerdistas nas redes sociais; professor da UFRJ sugere “guilhotina” contra

Foto: reprodução/X

A família de Roberto Justus virou alvo de esquerdistas na rede social X, na sexta-feira, 4, após o perfil Poponze, que se diz “parada obrigatória para as últimas notícias” sobre “celebridades”, ter publicado uma foto postada no perfil do próprio Justus no Instagram que mostra o empresário com sua esposa, a modelo e advogada Ana Paula Siebert, e a filha do casal, Vicky. O motivo? Uma bolsa que custa cerca de R$ 14 mil que a menina segurava ao posar para as fotos.

“Só guilhotina…”, sugeriu o professor titular da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO-UFRJ) Marcos Dantas, referindo-se à máquina de execução usada durante o período de Terror da Revolução Francesa, entre 1793 e 1794, para cortar cabeças. Ele também se apresenta no X como “Líder do ComMarx-Grupo Marxiano de Pesquisa em Informação, Comunicação e Cultura”, baseado na obra do socialista alemão Karl Marx (1818-1883).

Mais ataques

“Os bolcheviques estavam certos”, comentou um homem identificado no X como “Gui Jong Un” (em possível referência ao ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-Un), mas apresentado em sua conta associada do Instagram como Guilherme Rodrigues, onde se descreve como “Comunista”, “Psicólogo e Mestre em Psicologia”, morador da Rússia e defensor dos slogans “Por um Governo Popular” e “Free Palestine” (Palestina livre).

O apelido no X aparece entre duas bandeiras da Palestina e dois símbolos do comunismo com foice e martelo cada um.

Os bolcheviques eram uma facção do Partido Operário Social-Democrata Russo que, liderados por Lenin, defendiam uma revolução socialista armada e a ditadura do proletariado. Eles chegaram ao poder com a Revolução de Outubro de 1917 e deram início à repressão em massa conhecida como Terror Vermelho, com prisões e execuções por motivos políticos.

Ainda no X, complementando o comentário de “Gui Jong Un” sobre a família Justus, Aline Alves de Lima, que se descreve como “esquerdista e psicanalista”, e cujo nome aparece ao lado do símbolo do comunismo e de uma estrela, escreveu: “Tem que mtr mesmo! PQP!!!!!!”

Detalhe: hipocrisia da esquerda

Em meio aos ataques dos esquerdistas, usuários de direita observaram no X que a bolsa de Vicky Justus é mais barata que a da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), um modelo avaliado no site da grife em 27.420 reais.

Providências

Alertada por outro usuário de rede social sobre os ataques de Marcos Dantas e Aline Alves de Lima à sua família, a esposa de Roberto Justus, Ana Paula Siebert respondeu:

“Já estamos tomando as providências pelo crime cometido. Por favor denunciem ele o máximo possível, incabível uma pessoa fazer isso… Os prints já estão com nosso jurídico.”

Super-ricos na mira do lulismo

Os ataques contra a família Justus ocorreram ao fim de uma semana marcada pela campanha do governo Lula nas redes sociais pela aprovação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), sob a alegação falseada de que o imposto atinge apenas “super-ricos”.

O resgate do “nós contra eles”, discurso populista do PT que joga brasileiros contra brasileiros, incluiu vídeos produzidos por Inteligência Artificial onde pessoas pretas e pobres reclamam de brancos ricos e engomados que não querem pagar a conta.

No começo da semana, o governo reuniu 270 influenciadores para pautar suas narrativas. O Congresso Nacional também foi tratado por lulistas como “inimigo do povo”, por ter derrubado o aumento de impostos.

Com informações de O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Vou analisar esse psicanalista. Socialismo é um discurso racionalizador do ego para ter que lidar com a inveja.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

[VÍDEO] O AMOR VENCEU: Debate para eleição interna do PT em Olinda é interrompido por causa de “cacete”

‘O amor venceu’ durante o debate para as eleições internas do PT em Olinda, Pernambuco, ocorrido na sexta-feira (4). O que deveria ser um momento de diálogo e apresentação de propostas culminou em tumulto e troca de acusações e agressões verbais e até físicas. Durante um debate realizado entre os pré-candidatos do Partido dos Trabalhadores (PT), a discussão acabou saindo do controle.

Teve bate-bocas, interrupções e acusações de traição partidária e alianças com grupos considerados adversários históricos da sigla. Hélder Pires, Mardônio e Vivian Farias são os candidatos que disputam o comando do PT em Olinda.

O tumulto começou durante o discurso de Vivian, quando ela falava sobre um PT mais “fraterno, democrático e dominado pela empatia”. O discurso da candidata foi interrompido com o início da confusão entre a conselheira tutelar Rafaela Crispim e um militante, conhecido como Macaxeira. O atual presidente do PT Olinda, Lulinha, que estava na Mesa Diretora, também se envolveu na briga e tentou agredir o Macaxeira. Integrantes da comissão organizadora precisaram intervir e o debate foi encerrado antes do tempo previsto.

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

VÍDEO: Pitbull sem focinheira ataca cadela em SP

Uma cadela da raça shar-pei foi atacada por um pitbull sem focinheira durante um passeio em Perdizes, Zona Oeste de São Paulo. O fato aconteceu no sábado (4).

Câmeras mostram o momento em que o pitbull cheira Aysha e a ataca repentinamente. O tutor tentou conter o cão por um minuto, sem sucesso. O animal só soltou a cadela após levar água no rosto. Aysha ficou ferida, mas se recupera.

Por lei, cães como pitbulls devem usar guia curta e focinheira em locais públicos.

Jovem Pan News

Opinião dos leitores

  1. Deixa os bixin brigar….isso é da natureza deles. HIPÓCRITAS, daqui uns dias , cachorro vai ter mais direito que os humanos.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Captação via Lei Rouanet bate R$ 6,5 bilhões no terceiro mandato de Lula

Lei RouanetImagem: Poder 360

Os gastos com renúncias pela Lei Rouanet (nº 8.313, de 1991) atingiram R$ 6,5 bilhões de janeiro de 2023 a 4 de julho de 2025, ao considerar os valores corrigidos pela inflação.

A cifra durante o 3º mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é 42,9% maior que o gasto no mesmo período durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Em 2 anos e meio da gestão do ex-presidente, o montante foi de R$ 4,5 bilhões.

A maioria dos recursos desembolsados no Lula 3 foi em 2024, quando a captação de projetos culturais bateu recorde de R$ 3,1 bilhões.

Ao considerar só as renúncias no 1º semestre de cada ano, houve recorde em 2025.

O valor atingiu R$ 769 milhões –expansão de 33,7% ante o mesmo período do ano anterior.

A Rouanet estabelece regras para o programa federal de incentivo fiscal à cultura. O Ministério da Cultura aprova parte dos projetos apresentados.

Empresas e pessoas podem descontar do pagamento do Imposto de Renda doações às obras autorizadas. Os recursos deixam de ser arrecadados pela União.

Funciona assim:

  • proponente cadastra projeto – artista ou empresa produtora inscreve proposta cultural no sistema do Ministério da Cultura;
  • governo aprova captação – se aprovado, o projeto pode buscar patrocínio via incentivos fiscais;
  • empresas ou pessoas físicas investem – patrocinadores doam e descontam o valor do Imposto de Renda;
  • realização do projeto e prestação de contas – proponente executa e comprova os gastos ao governo.

A lei é conhecida por esse nome por causa de Sérgio Paulo Rouanet, que a idealizou quando era secretário de Cultura em 1991. Ele morreu em 2022 aos 88 anos.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Interessante que os artistas vem aqui pro teatro e ainda cobram entrada para os shows. Deveria ser gratuito.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

Jovem é morta durante tentativa de assalto em Ceará-Mirim

Foto: Reprodução/Redes sociais

Bruna Maria, 27 anos, perdeu a vida de forma brutal durante tentativa de assalto na estrada que liga o distrito de Gravatá, em Ceará-Mirim.

O carro em que ela estava foi abordado por criminosos em um trecho esburacado da estrada. Ao tentar escapar e acelerar, o marido foi surpreendido por disparos. Bruna foi alvejada e, infelizmente, não resistiu.

A tragédia escancara o abandono de uma estrada que há anos está em péssimo estado, servindo de armadilha para quem precisa passar por ali. O governo estadual promete a recuperação do trecho há anos, mas nada foi feito até hoje.

Enquanto isso, motoristas são obrigados a reduzir a velocidade, facilitando a ação de bandidos e colocando vidas em risco, como a de Bruna, que agora se soma a uma estatística marcada por negligência e insegurança.

BZ Notícias

Opinião dos leitores

  1. Política em si só visa vidas familiares deles.outras vida como o caso o corrido só serve pra culpa políticos em execício mais nada.ou seja tudo igual..

  2. O Estado está entregue a bandidagem, será que ninguém está enxergando. Creio que o RN e Bahia estão brigando pelo primeiro lugar em bandidagem por falta de políticas públicas para coibir o crime organizado.. Meus sentimentos a família da jovem ,mais uma vítima da violência do nosso

    1. A briga para levar a taça de campeão da criminalidade está acirrada, faltou incluir Maranhão, Alagoas, Pernambuco e o meu Ceará.

    1. Não acho que seja mentira tudo que foi digitado na matéria! Tudo verdade , só agem quando acontece o pior! Se fosse alguém de sua família que Deus os livre vc tbm pensaria igual

    2. A intenção foi dar a notícia, assim entendi, não vejo falta de solidariedade a família, muito pelo contrário.

  3. Em Todas as estradas não precisaríamos termos medo de ser assaltados, o bandido que deveria ter medo da polícia, 1°. Todas as estradas deveriam ter boas condições para se trafegar 2°. Essa jovem apenas irá entrar para as estatísticas dura realidade brasileira. Precisamos de um louco no poder pra peitar todo sistema, só no diálogo já vimos que não dá. Salve salve indonésia.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Esquerda quer igualdade sem reduzir pobreza, diz Campos Neto, ex-presidente do Banco Central

Foto: Maria Isabel Oliveira

O ex-presidente do Banco Central de 2019 a 2024, Roberto Campos Neto, 56 anos, fez uma dura crítica à matriz econômica e social do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Disse que a administração federal, de esquerda, tem “uma obsessão com igualdade e não com diminuição da pobreza. Como a igualdade não é um fenômeno natural, o governo se vende como necessário para corrigir este erro”.

Campos Neto terminou seu período de quarentena de 6 meses depois de sair do BC em 31 de dezembro de 2024 e assumiu em 1º de julho de 2025 os cargos de vice-chairman e chefe Global de Políticas Públicas do Nubank. Ele deu uma entrevista à jornalista Adriana Fernandes, publicada neste domingo (6), no jornal paulistano Folha de S.Paulo –do mesmo grupo empresarial dono do PagBank (o das maquininhas amarelas), principal negócio da empresa.

Para o ex-presidente do BC, a obsessão das esquerdas com promover a igualdade leva a um processo em que o “crescimento é feito com dívida e impostos nas empresas”. Isso “diminui o investimento privado e, por consequência, atrofia a capacidade de aumentar a oferta de bens e serviços no futuro. No fim, estimula a demanda de curto prazo com transferências de renda e paga a conta com investimento futuro”.

O resultado é que o país acaba tendo “um Estado maior, setor privado atrofiado, dívida insustentável, inflação estrutural mais alta, juros altos e baixa produtividade”. Para ele, “o jogo acaba quando a injeção pública de recursos faz mais mal do que bem e fica claro que todos vão terminar em uma situação pior”.

Formado em economia pela Universidade da Califórnia em 1993 e eleito 3 vezes presidente do ano de bancos centrais da América Latina e Caribe pela LatinFinance, Campos Neto também avalia como negativo que empresários virem alvo se fazem alguma observação crítica sobre programas sociais ineficientes.

Às vezes, vejo um empresário que faz uma crítica ao Bolsa Família, aí ele apanha. Não quero falar de pessoas. Vários empresários falam a mesma coisa, que tem vários Estados no Brasil que têm mais gente que ganha Bolsa Família do que trabalhador de carteira assinada. Ninguém está estimulando que não tenha o programa. A grande pergunta [é]: será que o Bolsa Família está gerando informalidade? Existem evidências”, afirmou o presidente do BC. Em 2024, segundo levantamento do Poder360, havia 12 Estados no Brasil com mais Bolsa Família do que empregos via CLT.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. O que eles querem é reduzir a classe média pra entrar na pobreza.
    Quem lembra que o Luladrão disse que pessoas da classe média deveria ter apenas uma televisão??
    É assim que pensa esses vagabundos!!
    Essa a igualdade, quem trabalha custear a classe média e a pobre, deixando de fora os ricos.
    Ricos vão embora, leva o dinheiro com ele pra outro país, e quem ficar aqui que se fho da.
    Entendeu qual a jogada desse miserável?
    Faz o L, burros.

  2. O que eles querem é reduzir a classe média pra entrar na pobreza.
    Quem lembra que o Luladrão disse que a classe média deveria ter apenas uma televisão??
    É assim que pensa esses vagabundos!!
    Essa a igualdade, quem trabalha custear a classe média e a pobre, deixando de fora os ricos.
    Ricos vão embora, leva o dinheiro com ele pra outro país, e quem ficar aqui que se fho da.
    Entendeu qual a jogada desse miserável?
    Faz o L, burros.

  3. Bela definição, a extrema esquerda prega a igualdade o que é diferente de diminuir a pobreza.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Confira as receitas de galinha cabidela e rabada no Papo de Fogão Raiz

GALINHA CABIDELA

Ingredientes:
1 galinha caipira cortada
3 colheres de colorau
½ pimentão verde picado
1 tomate grande picado
1 cebola grande picada
Sal, pimenta do reino e cominho a gosto
1L de água
50ml de vinagre de vinho
200g de sangue da galinha cozido

Modo de preparo:
Tempere a galinha com colorau, sal, pimenta do reino e uma pitada de cominho e misture bem.
Coloque a panela no fogo baixo com a galinha e mexa por 5 minutos.
Acrescente a cebola, o pimentão, o tomate e mexa até a galinha soltar a gordura dela e as verduras dourarem.
Coloque a água, tampe a panela e deixe cozinhar até ficar macia.
Bata o sangue no liquidificador com vinagre até ficar bem homogêneo, se precisar acrescente mais vinagre.
Coloque na panela e misture bem pra incorporar bem na galinha.
Deixe ferver, acrescente os ovinhos e misture delicadamente.
Sirva em seguida.

Tempo de preparo: 15h
Tempo de cozimento: 40 min

DICA RÁPIDA

RABADA

Ingredientes:
1 ½ k de rabada cortada
1 tomate maduro picado
1 cebola roxa picada
2 colheres de sopa de colorau
Pimenta do reino a gosto
½ pimentão verde pequeno picado
4 pimentas de cheiro cortadas em rodelas
3 colheres de sopa de óleo
Cheiro verde a gosto
2 batatas cortadas ao meio
1 cenoura em rodelas
1 ½ litro de água
Farinha de mandioca para o pirão

Modo de preparo:
Aqueça bem a panela de pressão, coloque um fio de óleo e sele os pedaços da rabada até ficarem bem douradas.
Coloque a cebola, o pimentão, a pimenta de cheiro, o tomate, o colorau, a pimenta do reino e sal a gosto e mexa bem até ficar tudo bem dourado e formar o fundo na panela.
Coloque a água, deixe ferver e tampe a panela de pressão.
Deixe cozinhar em fogo médio por 35 minutos.
Retire a pressão da panela, coloque a cenoura e as batatas, feche a panela e cozinhe por mais 5 minutos. Se precisar, coloque um pouco mais de água.
Quando sair a pressão, abra a panela e faça o pirão.

Tempo de preparo: 10 min
Tempo de cozimento: 50 min

PIRÃO
Ingredientes:
500ml do caldo da rabada
4 colheres de sopa de farinha de mandioca
100ml de água

Modo de preparo:
Coloque o caldo numa panela e leve ao fogo.
Dissolva a farinha de mandioca na água e vá despejando aos poucos no caldo até dar o ponto desejado, mais fino ou mais grosso.
Sirva em seguida.

Tempo de preparo: 2 min
Tempo de cozimento: 5 min

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

IOF: Moraes usa falas de Haddad sobre arrecadação para indicar que poderia derrubar decreto de Lula

Foto: Evaristo Sá/AFP

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), fez referências a declarações do ministro Fernando Haddad (Fazenda) sobre expectativas de aumento de arrecadação para apontar restrições ao decreto do governo que aumentou alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Na decisão que suspendeu os decretos do governo e do Congresso, Moraes afirmou que pode haver desvio de finalidade no ato assinado por Lula (PT), indicando que ele poderia ser derrubado por esse motivo caso fique comprovada a intenção arrecadatória do aumento do IOF, e não regulatória.

Moraes usa reportagens com declarações do chefe da equipe econômica de que o governo precisa do aumento do imposto para fechar as contas em 2026, numa preocupação de aumentar a arrecadação para cumprir a regra fiscal.

Uma das menções é a uma publicação nas redes sociais de 25 de junho na qual ele afirma que o decreto do IOF “corrige uma injustiça: combate a evasão de impostos dos mais ricos para equilibrar as contas públicas e garantir os direitos sociais dos trabalhadores”.

Outra é da última terça (1°), quando o ministro foi questionado por jornalistas sobre a meta fiscal. Ele afirmou que o governo precisa da alta do IOF.

Alexandre de Moraes suspendeu nesta sexta (4) tanto as normas editadas pelo presidente Lula, quanto o decreto legislativo aprovado pelo Congresso.

Moraes também designou a realização de uma audiência de conciliação no próximo dia 15, às 15h. O encontro tem o objetivo de buscar uma saída negociada para a crise envolvendo a elevação das alíquotas do IOF.

Poucos dias depois da reunião chamada pelo ministro, em 22 de julho o governo deve divulgar o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias, que deverá incluir, também, uma compensação caso a tentativa do governo com o IOF para a arrecadação siga invalidado.

No relatório, o governo pode definir o congelamento de despesas caso haja frustração de receitas ou estouro nos gastos previstos para o ano.

Há uma discussão em torno da legalidade do uso do IOF para fins arrecadatórios. Tributos podem abastecer os cofres públicos ou atuar na regulação da ordem econômica e social. Assim, de acordo com Moraes, para a análise do tema será preciso avaliar se houve desvio de finalidade na tentativa do governo Lula de resolver as contas por meio do IOF.

O Ministério da Fazenda divulgou em maio que o aumento do IOF poderia elevar dezenas de bilhões às contas públicas: R$ 20,5 bilhões em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026.

Enquanto parte importante da discussão posta na mesa quando as ações sobre o tema foram levadas ao Supremo era sobre as competências de cada Poder, o relator abriu a decisão desta sexta afirmando que a tributação de um Estado tem dupla finalidade: arrecadatória e regulatória.

Ele dedicou oito páginas a esse tema, e apenas duas à questão das competências de cada Poder.

“O desvio de finalidade, se efetivamente comprovado, é causa de inconstitucionalidade, pois se o ato normativo que disciplina o tributo é editado sem observar tratar-se de um instrumento de extrafiscalidade, mas sim com a finalidade de atingir a meta fiscal e sanar as contas públicas, com fim diverso daquele pretendido pelo Poder Constituinte ao delimitar o ordenamento tributário, ficará demonstrada a existência de incompatibilidade do instrumento normativo”, disse Moraes.

O ministro também recheou a decisão com julgamentos anteriores, relatados por vários dos colegas, como Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Edson Fachin, Gilmar Mendes, além de ministros aposentados.

“A existência de séria e fundada dúvida sobre o uso do decreto para calibrar o IOF para fins puramente fiscais, em juízo de cognição sumária, é suficiente para analisar eventual desvio de finalidade na utilização excepcional do artigo 153, §1º da Constituição Federal, pois a modificabilidade deste tributo, sem a certeza de servir a propósitos extrafiscais, como os da política monetária, indicando —em tese— objetivos meramente arrecadatórios, ainda que a alíquota do imposto venha a ser elevada dentro do patamar máximo previsto em lei, poderia indicar desvirtuamento da previsão constitucional de ‘equalização'”, enfatizou.

Segundo Moraes, assim, a Constituição permite ao chefe do Executivo um campo de atuação com margem de discricionariedade, permitindo que ele module a incidência do imposto de acordo com as necessidades da conjuntura econômica. Mas há limites.

“O ato do Chefe do Executivo é discricionário, porém a finalidade subjacente ao ato que modifica as alíquotas é determinante para a sua validade, eis que não é qualquer aspecto da fiscalidade brasileira que permitirá um aumento ou um decréscimo na alíquota do imposto”, diz.

Folhapress

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *