A Receita Federal vai criar uma equipe especial para investigar as declarações fiscais do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), do ex-assessor dele Fabrício Queiroz e de mais 93 pessoas que tiveram seus sigilos bancário e fiscal quebrados por ordem da 27ª Vara Criminal do Rio. Ao longo das investigações, o grupo deverá fazer “aranhas” das movimentações atípicas. Ou seja, vai mapear a origem e o destino final das transações financeiras.
Os mapas vão apontar também os vínculos entre os personagens envolvidos em todas as transações para tentar compreender todo o caminho do dinheiro.
Um dos pontos a ser investigado, segundo uma fonte que acompanha o caso, são os repasses de dinheiro de Queiroz a Michelle Bolsonaro, mulher do presidente Jair Bolsonaro. Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), uma das bases da investigação do Ministério Público do Rio, apontou repasse de R$ 24 mil de Queiroz para a mulher do presidente.
Em uma entrevista em 31 de dezembro passado, um dia antes de tomar posse, Bolsonaro disse que o dinheiro era parte do pagamento de empréstimos feitos por ele a Queiroz, que totalizariam R$ 40 mil.
A declaração de Bolsonaro ajudou aliados a rebater críticas de adversários no campo político. Mas, para a Receita, será necessário avançar no tema. Queiroz terá que dar explicações detalhadas sobre como teria recebido os recursos e, posteriormente, feito os pagamentos.
Segundo um auditor, a Receita não exige um contrato formal de empréstimo, mas em casos similares o investigado é obrigado a comprovar a saída e o retorno do dinheiro. O auditor afirma que casos deste tipo são comuns na rotina do fisco. Com o repasse feito por Queiroz a Michelle, não teria porque ser diferente.
Procurada pelo GLOBO, a Receita Federal disse que não faria comentários sobre o assunto. O senador Flávio Bolsonaro tem afirmado que “tudo será provado em momento oportuno dentro do processo legal”. A defesa de Queiroz já impetrou um habeas corpus para anular as quebras de sigilo com o argumento de que não há “embasamento legal”, além de sustentar a legalidade das operações do ex-assessor.
O presidente da ALRJ está na mesma operação com movimentação suspeita de 40 milhões, o Flavio foi detectado com 600 mil e há uma força tarefa para Flávio ? Tem que investigar todos é priorizar onde o rombo é maior, pelo que estou vendo é uma nítida caça às bruxas
Então quer dizer que a receita tinha condições de mapear todo o roteiro dos bilhões da lava jato e nunca fez? nem quando se desenrolava a operação? Quer dizer que movimentação financeira de políticos com valores bem superiores aos movimentados por Flávio Bolsonaro ficaram sem ser rastreados por essa receita? No caso dos escândalos da ALRN também não faz porquê? Outros escândalos? O único no Brasil a ter o sigilo devassado é o Flávio? Aí tem um dedo podre. Vergonha desse órgão, poderia fazer o mesmo com todos os políticos que são acusados de desvio de dinheiro público.
Se a RF e os outros órgãos de fiscalização do Brasil não tivessem atuado de forma satisfatória, Lula não estaria preso e nem metade do PT , bem alguns outros figurões do PMDB, PP et caterva também.
TODOS os políticos do Brasil estão sujeitos a fiscalizações e investigações, afinal de contas a sociedade é quem os paga.
Chora BB.