Economia

Remédios genéricos e similares: aprenda a fazer trocas na receita médica e gastar menos

 Foto: Shutterstock/Perfectlab

Remédios genéricos custam, no mínimo, 35% menos do que medicamentos de referência — como determina a lei — e podem ser uma boa opção para quem quer economizar na farmácia. Os similares também costumam ser alternativas mais baratas, embora não haja regras para precificação deles. Entender a diferença entre esses três tipos de produtos farmacêuticos é importante para saber quando se pode fazer trocas na receita médica e comprar um no lugar do outro.

Medicamentos de referência são mais caros porque são inovadores. São resultado de anos de pesquisa de laboratórios farmacêuticos que desenvolveram a droga, fizeram testes para comprovar a eficácia dela e investiram na divulgação do produto. Para garantir o retorno financeiro às empresas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ao registrar esses remédios, concede a elas o direito de comercialização exclusiva por 20 anos. Após esse período, a patente é quebrada, e então podem surgir os similares e os genéricos.

Segundo o farmacêutico Jonatas Meireles da Silva, coordenador da Seccional da Baixada Fluminense e Serrana do Conselho Regional de Farmácia do Rio de Janeiro (CRF-RJ), medicamentos genéricos e similares são “cópias” dos de referência e custam menos justamente porque pulam toda a fase de pesquisa e testes. A diferença entre eles é que o genérico é vendido com o nome do princípio ativo, e a embalagem apresenta uma faixa amarela com a letra G, para indicar a classificação do produto. Já o similar tem nome comercial e a logomarca do laboratório na caixa. A eficácia, no entanto, é a mesma.

— Genéricos e similares são bioequivalentes aos medicamentos de referência, ou seja, contêm a mesma droga, que age da mesma forma no organismo — explica o farmacêutico.

Como fazer trocas na receita médica

Por isso, sempre que na receita médica estiver escrito o nome do remédio de referência, ele pode ser substituído tanto pelo genérico quanto pelo similar. Em geral, os genéricos são as opções mais baratas, os similares têm preço intermediário, e os de referência são os mais caros.

Em contrapartida, se o medicamento prescrito for o similar, ele não pode ser trocado pelo genérico, apenas pelo de referência. De acordo com Silva, isso ocorre porque os testes de equivalência do remédio similar são realizados em relação à referência, não com o genérico.

Pelo mesmo motivo, só se pode substituir os genéricos pelas drogas de referência, já que os testes comparativos são feitos entre esses dois tipos de medicamentos, sem considerar os similares.

Para conseguir economizar nas drogarias, o paciente deve se informar o máximo possível sobre o tratamento na consulta com o médico. Vale pedir ao profissional que escreva na receita todas as opções de medicamentos, para garantir que se possa comprar aquele que seja eficaz e mais barato.

— Conversar com o farmacêutico também é importante para ter as dúvidas esclarecidas. Hoje, muitas farmácias dispõem de uma sala de atendimento para isso — ressalta Silva.

Economia de R$ 200

A leitora Thaíssa Santos adora economizar Foto: Marcelo Regua / Agência O Globo

A administradora Thaissa da Silva Santos, de 29 anos, vai com frequência à farmácia para comprar medicamentos de uso pessoal e para a avó. Além de pesquisar preços em, pelo menos, três estabelecimentos antes de levar qualquer remédio para casa, ela fica atenta à possibilidade de fazer trocas nas receitas médicas para gastar menos.

— Eu procuro os similares, mas os que mais uso são os genéricos, que são mais em conta e fazem o mesmo efeito — diz Thaissa, que está no grupo de “caçadores de ofertas” do “Qual oferta”, plataforma dos jornais EXTRA, O Globo e Expresso que reúne, no impresso e no digital, as melhores promoções de supermercados, drogarias e lojas de departamento de Rio e Grande Rio.

Com essa estratégia, a administradora faz uma boa economia. Segundo ela, o genérico da dipirona — um dos analgésicos mais conhecidos — custa de R$ 4 a R$ 6, enquanto o medicamento de referência é comercializado, normalmente, entre R$ 10 e R$ 14. Já a lamotrigina, usada no tratamento da epilepsia, apresenta variação de preço de cerca de R$ 200 quando se compara o genérico e a referência.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Troque a receita e continue doente kkkkk
    Um monte de remédio q paga comissão ao balconista para trocar. É essa mania de achar que tudo é igual. Se refrigerante tem diferença. O cara toma um gole de refrigerante preto e diz logo se é ou não coca. De guaraná ai diz logo se é Antártica, ai quando é remédio que vai cuidar da saúde dele ou do filho ou da mãe ai o cara quer "o mais barato". Entenda, nem japonês é igual pq é parecido. Se vc quer trocar a sua receita troque, mas o risco é seu, depois não vá dizer que a culpa é do médico q passou o remédio errado!

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Mundo

VÍDEO: Trump se manifesta sobre condenação de Bolsonaro: “Surpreendente”

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira (11/9) estar “surpreso” com a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em declaração à imprensa, o republicano disse ainda estar “muito insatisfeito” com a decisão.

A Primeira Turma do STF formou maioria para condenar Bolsonaro e outros sete réus por tentativa de golpe de Estado. O julgamento é considerado histórico, por envolver um ex-chefe de Estado acusado de atentar contra a ordem democrática.

“Eu achei que ele foi um bom presidente do Brasil. E é muito surpreendente que isso possa acontecer. Isso é muito parecido com o que tentaram fazer comigo, mas não conseguiram de jeito nenhum. Mas só posso dizer o seguinte: eu o conheci como presidente do Brasil”, afirmou.

Metrópoles 

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Geral

Eduardo Bolsonaro diz esperar mais sanções dos EUA após condenação do pai

Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), disse à agência de notícias Reuters nesta quinta-feira (11) que espera que mais sanções sejam aplicadas pelos Estados Unidos contra autoridades brasileiras.

A declaração é feita após o ex-presidente ter sido condenado por planejar o que seria um golpe para permanecer no poder após perder a eleição de 2022.

O parlamentar alertou que todos os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) que votaram pela condenação do pai podem enfrentar sanções sob a Lei Magnitsky, que já foi aplicada anteriormente pelo governo Trump contra o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.

Os ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin apoiaram Moraes no julgamento, sendo Luiz Fux o único dissidente.

Eduardo Bolsonaro se mudou para os EUA no início deste ano para buscar apoio do presidente Donald Trump para interromper processos criminais contra o pai.

Trump já chamou o caso contra Bolsonaro de “caça às bruxas” e criticou duramente o Brasil, aplicando tarifas contra o país e sanção contra Moraes.

CNN

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Política

EUA já avaliam reação após condenação de Bolsonaro

Foto: Alan Santos/PR

O empresário e jornalista Paulo Figueiredo disse à CNN que os Estados Unidos foram avisados imediatamente quando o STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria nesta quinta-feira (11) para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado.

Responsável por articular sanções dos Estados Unidos ao Brasil junto ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Figueiredo afirmou que o governo de Donald Trump recebeu a informação “sem surpresa” e garantiu que “uma resposta já vem sendo preparada”.

A expectativa é que o governo Trump amplie sanções aos ministros da Primeira Turma que votaram para condenar Bolsonaro na trama golpista.

Desde o início das sanções ao Brasil, o Departamento de Estado americano cancelou vistos de ministros da Corte, mas Luiz Fux, Kassio Nunes Marques e André Mendonça não foram incluídos. Já o ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal, foi sancionado com a aplicação da Lei Magnitsky.

Na quarta-feira (10), Figueiredo disse que o voto de Fux está alinhado às posições do governo Trump e que o ministro “certamente não será” penalizado.

O governo Lula avalia que os Estados Unidos podem impor novas sanções ao Brasil diante de uma eventual condenação de Bolsonaro.

Nesta terça-feira (9), ao ser questionada sobre o julgamento envolvendo o ex-presidente, a secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que o presidente Donald Trump não tem medo de usar recursos militares e econômicos para “proteger a liberdade de expressão”.

CNN

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Geral

Imprensa mundial repercute condenação no STF

Foto: reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) nesta quinta-feira (11) por cinco crimes. O voto decisivo foi da ministra Cármen Lúcia.

Bolsonaro e outros sete réus foram considerados culpados pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano contra o patrimônio da União (com exceção de Ramagem) e deterioração de patrimônio tombado (também com exceção de Ramagem).

O jornal The Guardian, do Reino Unido, destacou que o ex-presidente pode pegar pena de “décadas de prisão” por “tentar se agarrar ao poder à força após perder a eleição de 2022”.

O El País, da Espanha, afirmou que o Brasil dá um “passo decisivo contra a impunidade” com a decisão do STF.

O La Nación, da Argentina, pontuou que a Corte formou maioria pela condenação de Bolsonaro pelo plano de golpe e chamou atenção para uma frase de Cármen Lúcia, na qual ela afirmou que “a lei deve ser aplicada igualmente para todos”.

A BBC, do Reino Unido, ressaltou que os juízes da Primeira Turma do STF concluíram que “embora o plano não tenha conseguido apoio militar suficiente para prosseguir, ele culminou na invasão de prédios do governo pelos apoiadores de Bolsonaro em 8 de janeiro de 2023”.

O Todo Notícias, da Argentina, repercutiu a decisão e reproduziu falas da ministra, que ressaltou que há um “acervo enorme” de provas para condenação dos réus.

A Al Jazeera, do Catar, abriu um feed com atualizações ao vivo do julgamento, noticiando tanto a condenação quanto os próximos passos e as reações.

O que acontece agora?

O ministro Cristiano Zanin continua proferindo seu voto, mas não há mais como reverter a condenação dos réus na Primeira Turma.

Haverá uma sessão nesta sexta-feira (12) para discussão dos tempos das penas para cada um dos condenados.

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Política

Flávio Bolsonaro se pronuncia sobre condenação do pai


O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) criticou nesta quinta-feira (11/9) a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que formou maioria pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de mais sete réus. Em publicação no X (antigo Twitter), o filho do ex-presidente questionou a fundamentação do voto da ministra Cármen Lúcia, responsável por desempatar o julgamento, que está em 3 a 1.

“Carmem Lúcia não individualiza uma única conduta de ninguém, não cita uma prova de absolutamente nada. Pessoas que não se conhecem e nunca se falaram passaram a integrar uma organização criminosa. Discurso virou prova de premeditação. Narrativas viraram fundamento jurídico”, escreveu o senador.

Confira o post: 

A manifestação da ministra foi feita nesta quinta-feira após o voto do ministro Luiz Fux na quarta (10/9), que divergiu dos colegas Alexandre de Moraes e Flávio Dino. Fux defendeu a absolvição da maior parte dos acusados, enquanto Moraes e Dino já haviam se posicionado pela condenação. O julgamento seguiu com o voto de Cármen Lúcia, que acompanhou a linha da maioria e consolidou o entendimento de que houve crimes.

Os réus, entre eles o ex-presidente Jair Bolsonaro, foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por cinco crimes: organização criminosa armada; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado pela violência e grave ameaça contra patrimônio da União; e deterioração de patrimônio tombado.

Metrópoles 

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Geral

Primeira Turma do STF forma maioria para condenar Bolsonaro e demais 7 réus por todos os crimes da ‘Trama Golpista’

Os oito réus da trama golpista — Foto: Adriano Machado/Reuters, Geraldo Magela/Agência Senado, Marcos Corrêa/Presidência da República, Wilton Junior/Estadão Conteúdo, Geraldo Magela/Agência Senado e Isac Nóbrega/PR

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quinta-feira (11) para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus por todos os crimes dos quais foram acusados pela Procuradoria-Geral da República na Trama Golpista.

O placar chegou a 3 votos a 1 após a ministra Cármen Lúcia acompanhar o relator, Alexandre de Moraes, e o ministro Flávio Dino. Os três votaram pela condenação de Bolsonaro, seus ex-auxiliares e militares.

Os crimes pelos quais já há maioria pela condenação de Bolsonaro de mais réus são:

  • Golpe de Estado
  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito
  • Organização criminosa
  • Dano qualificado contra patrimônio da União
  • Deterioração de patrimônio tombado

No caso do réu Alexandre Ramagem, ele é o único que os ministros estão excluindo de dois crimes: dano qualificado contra o patrimônio da União e deterioração do patrimônio tombado.

Os oito réus são:

  • Jair Bolsonaro: ex-presidente da República
  • Walter Braga Netto: general, ex-ministro de Bolsonaro e candidato a vice na chapa do ex-presidente
  • Mauro Cid: tenente-coronel, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e delator
  • Almir Garnier: ex-comandante da Marinha
  • Alexandre Ramagem: ex-diretor da Abin e deputado federal
  • Augusto Heleno: general e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional
  • Paulo Sérgio Nogueira: general e ex-ministro da Defesa
  • Anderson Torres: ex-ministro da Justiça

Placar

 

Após o voto de Cármen, o placar na Primeira Turma do STF é de 3 a 1 pela condenação de Bolsonaro por todos os crimes.

Isso porque, em seu voto de mais de 13 horas, na quarta (10), o ministro Luiz Fux absolveu Bolsonaro por todos os cinco crimes. Fux não viu provas suficientes na denúncia da PGR.

Porém, Fux votou pela condenação de Mauro Cid e de Braga Netto pelo crime de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Quem ainda falta votar

O ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma, será o último a se manifestar. A expectativa é de que o julgamento seja concluído até sexta-feira (12).

g1

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Geral

Cármen Lúcia e Dino fazem dobradinha em indiretas a Fux; veja falas


Foto: Gustavo Moreno/STF

Na retomada do julgamento que pode condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus do “núcleo 1” da denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) pelo que seria um plano de golpe de Estado, a ministra Cármen Lúcia e o ministro Flávio Dino protagonizaram momentos descontraídos e irônicos nos primeiros momentos da sessão.

Um dia depois de o ministro Luiz Fux proferir seu voto, por mais de 13 horas, divergindo pela primeira vez da maioria dos magistrados que compõem a Primeira Turma, ao votar pela absolvição de Bolsonaro e da maioria dos réus, o ministro foi alvo indireto de ironias na sessão desta quinta-feira (11).

“Eu escrevi 396 páginas, mas eu não vou ler, vou ler um resumo, não se preocupem”, disse Cármen Lúcia ao brincar sobre seu tempo de fala.

“Aqui está o voto impresso, que como eu disse, não lerei”, continuou.

“Se tem voto eletrônico, não precisa do impresso né, ministra?”, rebatou Dino com ironia

Interrupções

Na terça-feira (9), enquanto proferia seu voto, o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, foi interrompido por Dino que pediu a palavra.

Na sequência, Fux reclamou do ocorrido, enfatizando que não concederia apartes durante sua manifestação, o que de fato ocorreu no dia seguinte.

Lembrando da ocasião, Dino pediu a permissão de Cármen Lúcia para fazer um comentário enquanto a ministra discursava nesta quinta-feira.

“Ministra, a senhora me concede o aparte?”, perguntou o magistrado.

“Todos! Mas desde que seja rápido porque também nós mulheres ficamos dois mil anos caladas, nós queremos ter o direito de falar, mas eu concedo, como sempre. Apartes estão no regimento do STF, o debate faz parte do julgamento, tenho o maior gosto em ouvir, eu sou da prosa”, brincou a ministra em resposta.

Pouco tempo depois, Moraes também pediu a palavra para comentar a fala de Cármen Lúcia.

“Não se preocupe, tenho muito prazer em ouvi-los”, reafirmou a decana.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Todos os envolvidos nesse diálogo rasteiro, são infinitamente asquerosos, acreditando eu que, no momento oportuno, até o inferno os rejeitará.

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Geral

VÍDEO: Com Cármen Lúcia, STF tem maioria para condenar Bolsonaro por organização criminosa

A ministra Cármen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal), formou maioria na Primeira Turma da Corte para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus por organização criminosa, devido à participação no que seria um plano de golpe contra o resultado das eleições de 2022.

Com isso, há maioria para que os réus sejam condenados. O placar está em 3 a 1.

Resta apenas o voto de Cristiano Zanin para encerrar o julgamento, mas já não há como reverter o resultado pela condenação dos réus por organização criminosa.

*Mais detalhes em instantes

CNN Brasil

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Geral

STF tem maioria para rejeitar preliminares apresentadas pelas defesas

Foto: Rosinei Coutinho/STF

Com a ministra Cármen Lúcia do STF (Supremo Tribunal Federal), nesta quinta-feira (11), a Corte formou maioria para rejeitar todas as preliminares apresentadas pelas defesas dos réus do julgamento da da ação penal que apura a elaboração de um plano de golpe de Estado no país.

Assim como os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino, Cármen Lúcia afastou as questões de incompetência do STF e da Primeira Turma para julgar o processo, cerceamento de defesa por data dumping e a nulidade da colaboração de Mauro Cid.

Votos

Relator do caso, Alexandre Moraes votou para condenar Bolsonaro e os outros sete réus. O ministro Flávio Dino acompanhou Moraes e votou pela condenação de todos acusados por todos os crimes imputados pela PGR (Procuradoria-Geral da República).

O voto de Moraes durou cerca de cinco horas e teve quase 70 slides para apresentação do relatório. O ministro também dividiu sua manifestação em 13 pontos que narraram, em ordem cronológica, como teria atuado a organização criminosa pelo golpe.

O ministro Luiz Fux foi o terceiro a votar e determinou a condenação por abolição violenta do Estado Democrático de Direito de Mauro Cid, ex-ajudantes de ordens do ex-presidente e réu colaborador, e Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil do governo de Bolsonaro.

CNN Brasil

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Geral

Defesa fala em pedir prisão domiciliar caso Jair Bolsonaro seja condenado

Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira (11/9) que pode pedir prisão domiciliar após o término do julgamento. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) pode formar maioria pela condenação do ex-chefe do Executivo e aliados ainda nesta quinta.

“Olha, eu não vou antecipar nada disso, mas evidentemente, o presidente Bolsonaro tem uma situação de saúde muito delicada. Não vou antecipar o que acontecerá ou não, porque a gente não tem o resultado do julgamento, mas isso poderá ser levado a mesa em algum momento sim.”, disse o advogado a jornalistas Paulo da Cunha Bueno na chegada ao STF.

O ex-presidente já cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto. Antes, o Supremo havia determinado a obrigatoriedade de uso de tornozeleira e restrição dos horários para sair de casa.

Bolsonaro é acusado dos crimes de organização criminosa armada; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado pela violência e grave ameaça contra patrimônio da União; e deterioração de patrimônio tombado.

O placar geral do julgamento está em 2 a 1 pela condenação. Já votaram o ministro-relator, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino e Luiz Fux. Nesta quinta, a sessão será retomada com votos da ministra Cármen Lúcia e do ministro Cristiano Zanin.

Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Engraçado é que o condenado tem uma saúde debilitada para ser preso mais para rodar o Brasil fazendo campanha a saúde e perfeita.

  2. Pra viajar e fazer discursos, passeatas e motociatas ele tá bonzim….agora condenado, ele tá com a saúde delicada. Sei… mete uma Papuda pra ele e amigos,,,

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