Retorno de Wallyson tem tudo para fazer o ABC ressurgir na Série C

Foto: Sejus/Reprodução/ARQUIVO

O Rio Grande do Norte registra 85 presos do regime semiaberto sem tornozeleira eletrônica nem monitoramento ativo, segundo dados da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).

Do total, 39 apenados foram convocados para instalar o dispositivo, mas não compareceram à Central de Monitoramento Eletrônico (CEME). A Seap informou que os casos já foram comunicados à Justiça, e esses presos podem ter regressão de regime para o fechado.

Outros 46 cumprem pena sem tornozeleira por decisão judicial, tendo apenas a obrigação de comparecer quinzenalmente para assinar presença.

Atualmente, cerca de 3 mil presos são monitorados eletronicamente no estado. Segundo o coordenador da CEME, Deivid Matuzalem, o estoque de tornozeleiras está regularizado desde meados de 2024. “Não há fila nem falta de equipamentos. Zeramos o passivo há meses”, afirmou.

Em maio de 2024, cerca de 300 presos estavam sem monitoramento devido à escassez de dispositivos. O problema, que se arrastava desde 2023, envolveu atrasos de fornecimento e notas fiscais em aberto com empresas contratadas. Hoje, dois contratos ativos garantem o serviço, com custo mensal entre R$ 200 mil e R$ 400 mil, segundo a Seap.

O Ministério Público do RN, porém, critica o modelo atual. O promotor Vitor Emanuel de Medeiros Azevedo afirma que o estado não cumpre a Lei de Execuções Penais, pois não oferece vagas em unidades específicas para o regime semiaberto. “O monitoramento eletrônico é uma alternativa mais digna e econômica, mas não substitui o cumprimento da lei”, disse.

Após sucessivos problemas, o sistema foi reforçado em 2025 com recursos da Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN): R$ 1,6 milhão para contratação de equipes e R$ 2,5 milhões para o custeio do monitoramento.

A CEME opera 24 horas na Central Integrada de Gerenciamento Operacional do Sistema Penitenciário (CIGOSPEN), em Natal, e mantém o canal (84) 98847-6445 para denúncias sobre foragidos e violação de tornozeleiras.

Foto: Carlos Moura/Agência Senado

O presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG), criticou a decisão do ministro Flávio Dino, do STF, que concedeu habeas corpus a Milton Baptista de Souza Filho, o Milton Cavalo, presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados (Sindnapi).

Viana classificou a medida como um “movimento de blindagem” de pessoas próximas ao governo Lula. “Estranho mais uma vez um habeas corpus que venha de um ministro que já negou outros pedidos e agora permite nem o juramento de falar a verdade. Estamos diante de uma blindagem de aliados e sindicatos ligados ao governo”, afirmou.

O depoimento de Milton Cavalo à CPMI está marcado para esta quinta-feira (9), no mesmo dia em que a Polícia Federal realizou buscas no sindicato, vinculado a Frei Chico, irmão do presidente Lula.

Na decisão, Dino garantiu o direito ao silêncio e à assistência da defesa durante a oitiva, destacando que Milton não é formalmente investigado e poderia ser exposto à produção forçada de provas contra si mesmo.

Desde o início da CPMI, em agosto, parlamentares têm divergido de decisões do STF. Viana anunciou que trabalha em um projeto de lei para ampliar os poderes de investigação das CPIs no Congresso.

Foto: Reuters

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, admitiu ao líder do Azerbaijão, Ilham Aliyev, que dois mísseis russos detonaram próximos a um avião da Azerbaijan Airlines em dezembro de 2024, causando a morte de 38 pessoas.

Putin disse a Aliyev que dois mísseis de defesa aérea russos detonaram a poucos metros do avião depois que drones ucranianos entraram no espaço aéreo russo. “Os dois mísseis lançados não atingiram o avião diretamente; se isso tivesse acontecido, ele teria caído no local, mas eles explodiram, talvez como medida de autodestruição, a poucos metros de distância, cerca de dez metros”, disse Putin.

Putin reconheceu que Moscou foi responsável pelo acidente e pediu desculpas novamente, prometendo indenização às famílias e uma avaliação legal completa do caso.

O voo J2-8243, que ia de Baku a Grozny, caiu em 25 de dezembro perto de Aktau, no Cazaquistão, após desviar do espaço aéreo russo devido a ataques de drones ucranianos. As gravações das caixas-pretas indicam que o piloto acreditou ter colidido com um bando de pássaros.

O jato, de fabricação da Embraer, ainda conseguiu voar 450 km sobre o Mar Cáspio antes de cair. Um relatório preliminar do governo cazaque apontou buracos e danos externos na fuselagem. Aliyev, que havia criticado Moscou por tentar encobrir o incidente, agradeceu a Putin por acompanhar pessoalmente a investigação.

Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados e U.S. Department of State

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, ligou nesta quinta-feira (9) para o chanceler Mauro Vieira e propôs uma reunião em Washington para tratar de comércio e relações bilaterais entre Brasil e Estados Unidos. A conversa foi classificada pelo Itamaraty e pelo Departamento de Estado como “positiva”.

O contato é um desdobramento da conversa entre Lula e Donald Trump, que acertaram um encontro presidencial e discutiram a retirada do tarifaço de 50% e a suspensão de sanções. Rubio convidou o governo brasileiro a enviar uma missão oficial a Washington, em data ainda a definir.

Rubio foi nomeado por Trump como interlocutor oficial com o Brasil e também atua como conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca. No lado brasileiro, Vieira trabalha com Fernando Haddad (Fazenda) e Geraldo Alckmin (Desenvolvimento e Indústria).

A escolha de Rubio gerou preocupação no governo e no setor privado, por ele ser crítico de Lula e ligado a figuras do bolsonarismo, mas o Itamaraty acredita que ele seguirá as diretrizes de Trump, que quer melhorar as relações econômicas com o Brasil.

Vieira e Rubio já mantêm contato desde julho, quando se reuniram discretamente em Washington antes da entrada em vigor da sobretaxa de 40%.

O diálogo é parte de uma articulação diplomática mais ampla entre os governos Lula e Trump, que inclui conversas de Alckmin com o embaixador Jamieson Greer (USTR) e o secretário de Comércio americano Howard Lutnick, além de uma visita sigilosa do enviado especial de Trump, Richard Grenell, ao Rio de Janeiro.

Foto: Igor Jácome/G1

O Rio Grande do Norte registrou, em 2022, 150.621 pessoas trabalhando em municípios diferentes de onde moravam — o equivalente a 16,16% da população ocupada.

O estado ficou em 3º lugar no país nesse indicador, atrás apenas de Sergipe (16,94%) e Pernambuco (16,85%), segundo o Censo 2022 do IBGE.

Os municípios com maior proporção de trabalhadores fora do local de residência foram:

Extremoz – 58,28%

São Gonçalo do Amarante – 57,01%

Parnamirim – 43,55%

Vila Flor – 38,95%

Ruy Barbosa – 38,76%

Espírito Santo – 37,3%

Francisco Dantas – 36,71

Várzea – 36,26%

Senador Georgino Avelino – 35,79%

Encanto – 34,67%

Em 15 municípios, o índice ultrapassou 30%. No outro extremo, as menores proporções foram registradas em:

Galinhos: 1,35%

Tibau: 2,35%

Mossoró: 2,68%

Em Natal, 4,98% dos trabalhadores (cerca de 12,5 mil pessoas) exerciam suas atividades em outro município, o que coloca a capital na 7ª posição entre as capitais brasileiras.

Meios de transporte

Entre os trabalhadores que se deslocavam para outro município:

• Carro: 5,75%

• Ônibus: 5,25%

• Motocicleta: 3,62%

Já entre os 781 mil potiguares que trabalhavam no mesmo município de moradia, a motocicleta foi o meio de transporte mais utilizado.

Morreu nesta quinta-feira (9), aos 83 anos, Terezinha Marques Ferreira de Melo, ou simplesmente Têca Melo, como era conhecida. Viúva de João Melo, deixa três filhos: a arquiteta Marília Bezerra, o dentista Eduardo Melo e o neurologista João Neto.

Têca Melo participou ativamente de iniciativas sociais e grupos de apoio voltados à comunidade, contribuindo para o fortalecimento de vínculos e ações de solidariedade em Natal.

Em nota de pesar, o Santuário do Tirol, por meio do monsenhor Charles Macena, manifestou condolências aos familiares e amigos, destacando o legado de valores e exemplo de dedicação ao próximo deixado por Têca Melo.

Daqui fica nosso abraço e os mais sinceros sentimentos aos queridos amigos Marília, Eduardo e João Neto.

 

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