Economia

RN não terá ajuda financeira do Tesouro Nacional. Receberá apenas apoio técnico

A ajuda aos estados com problemas financeiros terá impacto de R$ 127,4 bilhões sobre a Dívida Pública Federal de 2019 a 2022, revelou hoje (28) o Tesouro Nacional. Desse total, R$ 95,4 bilhões correspondem ao que a União deixará de receber com os programas de renegociação e com liminares na Justiça. Os R$ 32 bilhões equivalem às garantias que o Tesouro terá de executar de estados que derem calote. Hoje, secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, explicou que estados que decretaram situação de calamidade financeira, como Goiás, Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Roraima, não receberão ajuda financeira do Tesouro, apenas auxílio técnico para traçar programas de ajuste fiscal e de melhorias de gestão.

De 2016 a 2018, as sucessivas ajudas financeiras aos estados deram prejuízo de R$ 82 bilhões à União. Do total, R$ 71,4 bilhões representam o que o Tesouro deixou de receber dos estados que renegociaram os débitos e R$ 10,6 bilhões correspondem às garantias honradas pelo governo federal.

Os números foram apresentados nesta segunda-feira pelo secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, que divulgou o Plano Anual de Financiamento (PAF) para a dívida pública em 2019. Segundo os técnicos do órgão, o dinheiro que a União deixa de receber dos estados e a execução de garantias da União podem se refletir tanto no aumento da dívida pública como na redução do colchão da dívida pública (reserva financeira de segurança do Tesouro).
Recuperação fiscal

O Tesouro Nacional informa que os cálculos incluem a possibilidade de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul de ingressarem no regime de recuperação fiscal, como o estado do Rio de Janeiro. Segundo Almeida, os dois estados estão em negociações para mudarem a forma como registram as despesas com pessoal para apresentarem um plano de ajuste ao Tesouro Nacional e negociarem a adesão ao programa de socorro financeiro.

“Minas Gerais está construindo esse plano de ajuste e deve trazer a proposta em fevereiro. A partir daí, tem período de negociação. O Rio Grande do Sul, possivelmente em algum momento, vai apresentar o plano deles”, disse Almeida. O secretário no entanto, explicou que estados que decretaram situação de calamidade financeira, como Goiás, Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Roraima, não receberão ajuda financeira do Tesouro, apenas auxílio técnico para traçar programas de ajuste fiscal e de melhorias de gestão

De acordo com Almeida, a aprovação da reforma da Previdência representa a melhor possibilidade de que os estados reequilibrarem as finanças. Isso porque a maior parte dos gastos locais está nas despesas com o funcionalismo local. “Os governadores estão querendo aprovar a reforma da Previdência. Dois terços dos inativos dos estados se aposentam, em média, aos 49 anos de idade”, disse o secretário.

Socorro financeiro

Desde 2016, a aprovação de três leis complementares diminuiu o montante financeiro que a União recebe dos estados. A primeira, a Lei Complementar (LC) 148 trocou os indexadores das dívidas dos estados. Aprovada em 2014, essa lei só entrou em vigor no início de 2016. A LC 156, de 2017, alongou em 20 anos o prazo da dívida dos estados, com suspensão do pagamento do serviço da dívida por seis meses.

Por fim, a LC 159, também de 2017, instituiu o regime de recuperação fiscal, que prevê a suspensão do pagamento das parcelas das dívidas por três anos em troca de um programa de ajuste fiscal dos governos locais. Até agora, apenas o estado do Rio de Janeiro cumpriu os requisitos para aderir ao programa.

O governo federal também deixa de receber recursos dos estados por causa de liminares concedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a unidades da Federação com dificuldades financeiras, como Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

As garantias honradas representam o valor que o Tesouro cobre de estados que pegam dinheiro emprestado com bancos e ficam inadimplentes. Tradicionalmente, a União desconta, dos repasses do Fundo de Participação dos Estados, a quantia gasta para executar as garantias.

No entanto, uma série de liminares impede a retenção dos recursos, assim como a adesão de estados ao regime de recuperação fiscal. Nesses casos, a União desembolsa recursos da conta única do Tesouro sem contrapartida, o que aumenta a necessidade de aumentar a dívida pública ou usar o colchão da dívida.

Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

  1. Forum dos servidores deu a idéia pra governadora tirar o máximo possível de comissionados e aproveitar servidores de carreira, seria uma diminuição de gasto com salários mas a governadora recusou essa idéia pq cargo comissionado é os pagamentos de apoio político no Brasil.

  2. Ajuda aos Estados dá prejuízo à União? Temos uma Federação ou não? O Estado (União, Estados e Municípios) não são empresas para dar lucros, ela existe para fomentar a educação, saúde, segurança e economia da nação.

  3. O congresso tem que aprovar medidas de retirar o grande bolo de imposto que fica com o governo federal. Exemplos federal 50 somente e o restante para prefeituras e Estados. Não pode é Estados e municípios ficar de Pires na mão.

    1. Pq o PT não fez isso? Todo o tempo que ficou no poder não foi suficiente? Ou não quiseram fazer?

  4. Alguém diga ao presidente que é obrigação dele repassar verba federal, que não é dele, a todos os estados independente de viés ideológico assim como faziam os governos anteriores a esse. Obrigada

    1. Não se trata de repasses obrigatórios, está se falando de ajuda, algo a mais. Acontece que pra isso é preciso que o estado faça sua parte: reduzir gastos por exemplo, como está fazendo o governo federal. Ademais pq o PT quando era governo federal não ajudou a Rosalba? Quando tá no poder faz o que quer, quando tá na oposição os outros tem que fazer o que vcs querem. Tenha santa paciência.

  5. De "apoio técnico" o governo do RN já está farto. "Nunca ântef na iftória dêfit" elefante manco houve tantos doutores em cargos estratégicos da administração pública. Já competência política e gestão eficiente para destravar a máquina… nem com "ajuda dos universitários".

  6. Pelo o andar da carruagem e por escolhas ideológicas da.governadora, o RN não vai sair do buraco tão cedo. Todo mundo sabe q sem as reformas estruturantes, não há solução econômico/financeiro , para o RN. Mas, por capricho e ideologia da governadora, vamos a cada dia afundando no poço. Né mesmo.

  7. Resumindo, acredito que nesse caso se, a governadora tivesse um plano de privatizar as estatais como por exemplo: CAERN, POTIGÁS, CEASA,UERN e também aumento das alíquotas, outra coisa demitir boa parte desses cargos comissionados. Enquanto servidora pública concursada e já aposentada tenho minhas convicções que para esse destrave no nosso RN só acontecerá, se a governadora tomar essas medidas antipáticas que seria a porta de entrada para a redução das dívidas e só assim estaria mais fácil negociar com o governo federal condições melhores para sanar a situação do estado que se encontra totalmente quebrado e, caso permaneça nessa de não aceitar tomar essas medidas, quem irá ficar sofrendo mais quatro anos são os servidores públicos e comerciantes, porque o servidor sem o poder de comprar nem o básico os pequenos comerciantes estão incluídos nesse contexto.

    1. Depois de aposentada começou a falar merda?! Mais bom-senso. E outra: de onde você tirou a ideia de que a uern pode ser privatizada? É muita ignorância! A UERN não é um orgão arrecadador ou que dá lucro. Já vi que a senhora é uma inimiga da educação!

  8. Alguém diga para governadora SEM NOÇÃO ,que usou de falta de educação em NÃO IR A POSSE DO PRESIDENTE ELEITO DO BRASIL,que não se governa sozinha ,que precisamos do governo federal,mas os PTralhas SÃO UMA QUADRILHA MAL INTENCIONADA

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Exportações de produtos do RN crescem quase 43% em julho de 2025, aponta Sedec

Foto: Adriano Abreu

As exportações do Rio Grande do Norte somaram US$ 57,6 milhões em julho deste ano, o que representa alta de 42,9% em relação ao mesmo mês do ano passado (US$ 40,3 milhões). No acumulado de 2025 (janeiro a julho), no entanto, houve uma pequena retração de 3,6% em relação a igual período de 2024 – foram US$ 569,6 milhões em vendas para o exterior no ano passado, contra US$ 549 milhões nos sete primeiros meses deste ano.

Os dados constam no Boletim da balança comercial do estado, lançado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), que apontam, ainda, um crescimento de 13,5% na Balança Comercial potiguar – resultado da soma das exportações com as importações, no comparativo de janeiro a julho de cada ano.

Hugo Fonseca, secretário-adjunto da Sedec, avalia que o desempenho de julho se deu por conta de fatores como as preocupações em relação ao tarifaço de 50%, anunciado pelo governo de Donald Trump sobre os produtos brasileiros, mas também graças à diversificação da Balança Comercial do Estado.

Ele disse ser cedo para traçar um diagnóstico para os próximos meses, afirmando ser necessário aguardar os cenários que serão construídos a partir de agora – a taxação começou a valer na quarta-feira (6).

De acordo com o boletim da Sedec, o superávit da Balança Comercial do Estado ficou em US$ 20,3 milhões em julho, resultado da diferença entre as exportações (US$ 57,6 milhões) e importações (US$ 37,3 milhões). Somados os dois tipos de transação, foram movimentados US$ 94,6 milhões no mês passado. Dentre os principais produtos exportados, os destaques foram o óleo combustível, que liderou a pauta de vendas ao exterior, com US$ 25,3 milhões, seguido pelo bulhão dourado (US$ 11,7 milhões), açúcares de cana (US$ 2,1 milhões), mamões frescos (US$ 2 milhões) e sal marinho (US$ 1,8 milhão).

Tribuna do Norte

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mundo

EUA dobra para US$ 50 milhões recompensa por informações que levem à prisão ou condenação de Maduro

Foto: Leonardo Fernandez Viloria/Reuters

Os Estados Unidos elevaram para US$ 50 milhões (cerca de R$ 270 milhões) a recompensa por informações que levem à prisão ou condenação de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (7) pela procuradora-geral Pam Bondi.

No início de janeiro, ainda sob o governo de Joe Biden, os EUA divulgaram um cartaz com a foto de Maduro, oferecendo uma recompensa de US$ 25 milhões.

Nesta quinta, Bondi afirmou que o valor foi dobrado por Maduro representar uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos. Ainda segundo ela, o presidente venezuelano é “um dos maiores narcotraficantes do mundo”.

“Os Departamentos de Justiça e de Estado anunciam uma recompensa histórica de US$ 50 milhões por informações que levem à prisão de Nicolás Maduro. Ele utiliza organizações terroristas estrangeiras para trazer drogas letais e violência ao nosso país”, afirmou.

Segundo o Departamento de Justiça dos EUA, o presidente venezuelano é acusado de envolvimento em conspiração com o narcoterrorismo, tráfico de drogas, importação de cocaína e uso de armas em apoio a crimes relacionados ao tráfico.

Maduro também é apontado pelo governo americano como líder do suposto Cartel de los Soles, grupo classificado recentemente pelos EUA como organização terrorista internacional.

Bondi informou que os Estados Unidos já apreenderam mais de US$ 700 milhões em bens ligados ao venezuelano, incluindo dois jatos particulares e nove veículos.

Ainda de acordo com a procuradora-geral, as autoridades interceptaram 30 toneladas de cocaína ligadas a Maduro e seus aliados — quase 7 toneladas diretamente relacionadas ao presidente. Parte dessa droga estaria misturada com fentanil, segundo ela.

Apesar disso, a recompensa oferecida pelos EUA tem efeito prático limitado e é vista como gesto político. Maduro segue no comando da Venezuela, e a medida não equivale a um pedido internacional de prisão.

Para se blindar, Maduro continua mantendo relações diplomáticas com aliados estratégicos como Rússia, China e Irã.

O Departamento de Justiça também oferece recompensas por informações sobre Diosdado Cabello Rondón, ministro do Interior, Justiça e Paz, e Vladimir Padrino López, ministro da Defesa da Venezuela.

G1

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Por unanimidade, STF aprova orçamento de mais de R$ 1 bilhão para 2026

Foto: Gustavo Moreno/STF

O STF (Supremo Tribunal Federal) aprovou, por unanimidade, o orçamento de R$ 1.047.143.289,00 para ser executado em 2026. O caso foi julgado em plenário virtual nesta quinta-feira (7).

A proposta aprovada representa um aumento de 9,78%, em relação ao valor destinado para este ano. No ano passado, o orçamento aprovado para execução foi de R$ 953 milhões.

O processo administrativo foi relatado pelo presidente do Supremo, ministro Luís Roberto Barroso. Todos os ministros acompanharam o relator.

Principais custos do STF

Segundo o relator, o montante de R$ 987 milhões será utilizado pelo Tribunal para arcar com despesas de pessoal, custeio e investimentos.

As despesas obrigatórias custarão R$ 691 milhões, enquanto as despesas discricionárias somam quase R$ 300 milhões.

A Corte separou um valor de R$ 72 milhões para pagamento de benefícios aos servidores.

O Supremo vai gastar R$ 72 milhões em 2026 para a segurança institucional. Em 2020, o valor é aproximadamente R$ 40 milhões.

CNN

Opinião dos leitores

  1. Pensei que fosse competência do congresso. STF manda em tudo, pra que deputados e senadores? Fecha tudo, pelo menos gera uma grande economia para o país.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Influenciadores investigados por jogos de azar movimentaram R$ 40 milhões

Foto: Reprodução/Instagram

Investigados pela Operação Desfortuna – a maioria influenciadores digitais – movimentaram R$ 40 milhões nos últimos dois anos com a divulgação de jogos de azar ilegais, diz a Polícia Civil. Entre os investigados está Bia Miranda, que sozinha teria registrado R$ 4 milhões em um ano em movimentações suspeitas.

A operação foi deflagrada pela Polícia Civil nesta quinta-feira (7) em três estados: Rio, Minas Gerais e São Paulo. Os agentes afirmam que as publicações nas redes sociais de investigados — muitas vezes mostrando vida de luxo e ostentação — escondiam um esquema de propaganda enganosa, estelionato e lavagem de dinheiro. A polícia estima que todo o negócio tenha girado R$ 4,5 bilhões.

Segundo as investigações, os influenciadores divulgavam cassinos online que não permitiam auditoria dos resultados, não tinham controle de funcionamento e, em alguns casos, não pagavam os prêmios aos apostadores. Esse tipo de jogo é proibido no Brasil.

“É importante dizer que não são casas de apostas esportivas, as bets. A gente está falando de jogos de azar, cassinos online, que são proibidos. Esses influenciadores prometiam ganhos vultuosos para seus seguidores, mas essas plataformas não geravam esses retornos e, muitas vezes, os apostadores ganhavam e não conseguiam sacar”, explicou o delegado Renan Mello, da Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD), responsável pela operação.

A ação teve como alvo 15 influenciadores — 10 deles no Rio de Janeiro. Entre eles estão Rafael da Rocha Buarque, conhecido como Buarque, com 3 milhões de seguidores em uma das redes sociais, e sua vizinha Bia Miranda, com 10 milhões.

A polícia apura que os investigados recebiam até R$ 250 mil por três meses de divulgação. Em alguns casos, os mais famosos ficavam com metade do valor perdido pelos apostadores que se cadastravam pelo link divulgado pelo influenciador.

“Existem duas formas conhecidas de ganho por esses influenciadores: alguns ganham por valor fechado, pelo número de postagens, determinados contratos de valor fixo, e outros ganham naquilo que ficou conhecido como ‘cláusula da desgraça alheia’. A gente já tem indícios de que essa mesma estrutura financeira usada para movimentar recursos das apostas também é utilizada por outros tipos de criminosos”, acrescentou o delegado.

Prisão e mais suspeitos

As investigações também apontam sinais de enriquecimento incompatível com a renda declarada. Em São Paulo, o influenciador Maurício Martins Junior, conhecido como MauMau-ZK, foi preso em flagrante em um condomínio de alto padrão. Os policiais encontraram um revólver em sua casa, que foi encaminhado para perícia. Segundo a PF, ele movimentou R$ 9 milhões em um ano — mesmo valor atribuído a transações atípicas na conta de Nayara Silva Mendes, a Nayala Duarte. A polícia suspeita que a conta dela era usada para lavagem de dinheiro.

As influenciadoras e irmãs gêmeas Paola e Paulina de Ataíde também foram alvos da operação. Elas compareceram à delegacia acompanhadas de uma advogada e não quiseram dar entrevista.

Ao todo, foram cumpridos 31 mandados de busca e apreensão.

“São pessoas que mostram padrões luxuosos e que enganam, ludibriam os seus seguidores com uma finalidade pura e simples de ganância. Eles vendem a sua fama, destruindo famílias e contas pessoais para ganhar lucros completamente descabidos”, disse o delegado.

G1

Opinião dos leitores

  1. A melhor definição para a palavra influenciador(a) é: Influenciados ou influenciados é a arte de enganar trouxa, ludibriar, picaretagem, malandragem, parasita.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Lula recebe Wagner Moura e elenco de filme brasileiro no Alvorada

Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a primeira-dama, Janja Lula da Silva, receberam, na noite desta quinta-feira (7), o elenco do filme O Agente Secreto, no Palácio da Alvorada, para uma sessão especial. O longa foi premiado no Festival de Cannes e estreia no Brasil em 6 de novembro.

Esta é a primeira vez que o filme é exibido no Brasil. Na chegada, o chefe do Planalto acompanhou uma apresentação do grupo de frevo Guerreiros do Passo, de Pernambuco.

Em um curto discurso, o presidente exaltou a cultura brasileira. Ele também chorou ao falar sobre a morte de crianças na Faixa de Gaza.

“Hoje, nessa alegria que estamos aqui, nós não sabemos quantas crianças morreram na Faixa de Gaza. Nós não temos informação de quantas crianças vão morrer indo na fila buscar alimentos. Porque agora nós chegamos à cretinice de dar comida e água para as crianças e matá-las antes deles pegar a comida”, disse, emocionado.

Participaram da exibição o diretor do longa Kleber Mendonça Filho, o ator Wagner Moura — premiado em Cannes —, as atrizes Alice Carvalho, Sebastiana Maria de Medeiros Filha, e o ator Carlos Francisco. Também estiveram presentes integrantes do produção do filme, além de autoridades, como ministros e parlamentares.

Wagner Moura destacou a importância de apoio governamental no desenvolvimento da cultura. “Como é emocionante o presidente ligar para a gente para dizer ‘parabéns’. Artistas brasileiros representam o povo brasileiro. É tão bonito pensar que hoje a gente vive em um país que tem Ministério da Cultura e que os brasileiros se veem representados nos seus artistas e na sua arte”, declarou o ator.

Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. A FARRA DA LEI ROUBANET VAI COMEÇAR,
    UMA PERGUNTA: ELES APROVEITARAM PARA QUESTIONAR SOBRE AS QUEIMADAS DA AMAZÔNIA?

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Ministro de Lula diz que abusos na COP30 são localizados e vê exagero em reclamações por hospedagem

Foto: Brenno Carvalho/O Globo

Um dos representantes do governo Lula na força-tarefa para lidar com a crise dos altos custos de hospedagem da COP 30, o ministro do Turismo, Celso Sabino, diz que os casos abusivos são exceções e que há reclamações exageradas de delegações internacionais.

“Existem absurdos, claro, mas não é a regra geral. A regra geral é que teremos quartos de várias faixas de preços, de R$ 300 a R$ 10 mil ou R$ 12 mil a noite em hotéis seis estrelas, para atender a todos os tipos de público”, afirma.

Na semana passada, Sabino foi deslocado para Belém a pedido do presidente Lula, após um grupo de países africanos ter reclamados dos altos custos de hospedagem e mencionado a possibilidade de o evento mudar de local –cenário que o paraense Sabino descarta.

“Nós estamos trabalhando para que não haja nenhum argumento para tentar dividir ou esvaziar a COP. Fazer em Belém é nosso plano A e fazer em Belém é nosso plano B”, afirmou.

Nesta semana, causou repercussão o anúncio do presidente da Áustria (um cargo simbólico), Alexander van der Bellen, de não vir ao evento, por razões orçamentárias. Sabino minimiza a questão. “O presidente não vem, mas haverá uma delegação de ministros da Áustria que virá”, declarou.

Em termos práticos, ele diz que nas próximas semanas estarão sendo liberados para reservas milhares de quartos em novos hotéis que ficarão prontos, além de dois navios de cruzeiro ancorados.

“Estamos impulsionando há quase dois anos a construção de novos hotéis e a ampliação de leitos. Liberamos através do Fungetur [Fundo Geral do Turismo] R$ 382 milhões para esses fins, recurso que os empresários devolvem a um juro de 8% ao ano, com carência e prazo de pagamento ampliado”, afirmou.

Segundo ele, a plataforma que vai disponibilizar os leitos e ficou pronta recentemente trará mais acessibilidade às reservas. “Existe um acordo com a rede hoteleira, de ter 10% a 20% dos quartos disponíveis com diária até US$ 300”, afirmou. “Claro que a demanda está alta, é como o show da Lady Gaga na praia de Copacabana”, acrescentou.

O ministro afirma ainda que a decisão de algumas delegações de não ir a Belém é algo que já ocorreu em outras COPs, e não poderá ser atribuída à disponibilidade e preço de quartos. “Muitas delegações não quiseram ir para as COPs de Dubai, de Baku, de Sharm el Sheikh, por exemplo”.

Folha de S.Paulo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Governo Lula prevê novas sanções dos EUA ao STF e considera ‘ilusão’ Trump ceder no tarifaço

Foto: Adriano Machado/Reuters

Apesar de contatos de ministros com autoridades norte-americanas, integrantes do governo Lula não acreditam na real disposição dos Estados Unidos para negociar o tarifaço imposto pelo presidente Donald Trump. Também corre a avaliação de que os EUA podem aplicar novas sanções contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo fontes do governo, o Brasil deseja negociar, mas considera uma ilusão, no momento, a perspectiva de avanços concretos. Pesa a avaliação de que nem sequer há uma negociação de fato em curso, apesar dos esforços do vice-presidente Geraldo Alckmin e dos ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Fernando Haddad (Fazenda).

No governo, entende-se que auxiliares de Trump não têm autonomia para tomada de decisões que impliquem em recuos do presidente norte-americano. Trump não deseja ceder e centraliza as decisões sobre a guerra tarifária em curso com dezenas de países.

Sobretaxa em vigor

A sobretaxa de 50% para entrada de produtos brasileiros nos EUA entrou em vigor na quarta-feira (6).

Cerca de 35,9% das exportações brasileiras aos EUA serão afetadas, segundo estimativa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), comandado por Alckmin.

A medida norte-americana prevê uma longa lista de exceções como suco de laranja, aeronaves civis, petróleo, veículos e peças, fertilizantes e produtos energéticos. A carne e o café, contudo, estão entre os produtos afetados.

Novas sanções ao STF

Fontes do governo também não descartam a possibilidade de novas sanções contra integrantes do STF, em especial após a embaixada americana publicar uma ameaça a aliados do ministro Alexandre de Moraes, que decretou nesta semana a prisão domiciliar de Bolsonaro.

Na semana passada, o governo Trump sancionou Moraes com a aplicação da Lei Magnitsky. A legislação permite que os EUA punam cidadãos estrangeiros acusados de violações graves de direitos humanos ou corrupção em larga escala.

Antes, os EUA revogaram os vistos americanos de Moraes e de mais sete ministros do STF.

G1

Opinião dos leitores

  1. Alguém avisa a esse ladrão que qualquer negociação com os EUA, necessariamente tem que passar pela liberdade de expressão, eleições limpas e respeito a constituição pelos ministros do STF, sem isso não tem acordo.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Petrobras anuncia volta à distribuição de gás de cozinha

Foto: Pedro Ventura/Ag Brasília/Fotos Públicas

A Petrobras vai voltar a ter uma distribuidora de gás de cozinha. Quase seis anos após a privatização da Liquigás, o Conselho de Administração da estatal aprovou a volta da empresa para a distribuição do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP).

Em fato relevante divulgado no fim da noite de quinta-feira (7), a Petrobras informa, sem dar detalhes, que o Conselho aprovou a estratégia de “atuar na distribuição de GLP”. Com a nova área, a Petrobras pode, em tese, voltar a vender diretamente ao consumidor – o que não acontece há mais de cinco anos.

O comunicado diz, ainda, que a empresa também passa a ter como diretriz na área de distribuição “integrar com demais negócios no Brasil e no mundo” e “oferecer soluções de baixo carbono para seus clientes”.

A Petrobras atuava em duas grandes frentes de distribuição até o governo de Jair Bolsonaro: gás de cozinha, com a marca Liquigás, e combustíveis líquidos, com a BR Distribuidora – atual Vibra.

O GLP era distribuído até o consumidor final pela Liquigás, empresa que teve o processo de privatização concluído em 2020. A Liquigás era uma subsidiária integral da Petrobras e atuava no engarrafamento, distribuição e comercialização do gás de cozinha em todo o Brasil.

Em 2019, a empresa de gás foi vendida por cerca de R$ 4 bilhões para um consórcio das empresas Copagaz, Itaúsa e Nacional Gás.

O preço do gás de cozinha tem sido motivo de incômodo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já citou o tema em eventos públicos. Em maio, Lula criticou os “atravessadores” do mercado de gás.

“O botijão de gás é vendido pela Petrobras às empresas por R$ 37. Não tem explicação ele chegar a R$ 120 reais. Alguém está ganhando muito dinheiro com isso. Comprei no primeiro mandato a Liquigás para regular o preço. Hoje, 4 empresas controlam 90% da distribuição de gás”, disse em evento em Campo Verde, MT.

A outra subsidiária da estatal privatizada durante o governo Bolsonaro foi a BR Distribuidora, que teve o controle vendido em 2019. Atualmente, a empresa se chama Vibra, mas os postos de combustível ainda levam a marca “Petrobras” ou “BR”.

CNN – Fernando Nakagawa

Opinião dos leitores

  1. Tudo isso para dá emprego aos “cumpanheiros” e nem por isso nunca vendeu mais barato que o mercado. Muitas vezes era o mais caro.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Avião da Azul faz pouso de emergência após ameaça de bomba

Foto: Juliana Laurino/Folhapress

Um avião da companhia aérea Azul precisou fazer um pouso de emergência na noite desta quinta-feira, 7, por conta da possível presença de uma bomba no interior da aeronave. A Polícia Federal foi acionada para fazer uma varredura no avião e após os procedimentos descartou a presença de explosivos na aeronave. Segundo nota da PF, averiguações sobre o caso seguem em curso.

O voo partiu de São Luís, no Maranhão, e tinha como destino a cidade de Campinas, no interior de São Paulo. Porém, a aeronave precisou desviar a rota e aterrissar, às 20h45, no Aeroporto Internacional de Brasília, no Distrito Federal.

De acordo com o site Flightradar, o avião tinha previsão para decolar às 18h, mas saiu com o atraso de cerca de 30 minutos. A previsão era chegar ao Aeroporto de Viracopos às 21h30.

Em nota, a Azul confirmou que o voo AD4816 (São Luiz-Viracopos) declarou emergência e precisou alternar para o aeroporto da capital “devido a questões de segurança envolvendo ameaça de artefato a bordo”.

A companhia informou que o pouso aconteceu normalmente e que os passageiros e tripulantes desembarcaram em segurança.

“A Azul vai garantir todo o suporte necessário após a liberação das autoridades. A Companhia ressalta que medidas como essas são necessárias para garantir a segurança de suas operações, valor primordial para a Azul”, acrescentou a empresa, no comunicado.

A Inframerica informou em nota que todo o plano de contingência do aeroporto foi acionado, conforme previsto no protocolo de segurança da concessionária.

“Não houve impacto em pousos e decolagens, registros de cancelamentos ou atrasos durante o período da ocorrência”, diz o comunicado.

De acordo com a Inframerica, a pista em que a aeronave estava estacionada para averiguação, foi liberada às 00h40 para as operações aéreas. O avião foi liberado às 2h20.

Estadão

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Faustão é submetido a um transplante de fígado em São Paulo

Foto: Instagram

Fausto Silva, 75, foi submetido a um transplante de fígado na última quarta-feira (6), combinado a um retransplante renal que, segundo o Hospital Israelita Albert Einstein, já era planejado há um ano.

Conforme o boletim médico, o apresentador estava internado desde o dia 21 de maio devido a uma infecção bacteriana aguda com sepse. Durante o período, passou por controle infeccioso e reabilitação clínica e nutricional, para estabilização do quadro de saúde. O novo transplante renal já estava planejado há um ano e foi realizado nesta quinta-feira (7), um dia após transplante de fígado.

“Os procedimentos ocorreram após o Einstein ser acionado pela Central de Transplantes do Estado de São Paulo e confirmar a compatibilidade dos órgãos doados por doador único”, afirma o boletim assinado pelos médicos do hospital: Dr. Alvaro Pacheco e Silva Filho, nefrologista; Dr. Marcelo Bruno de Rezende, cirurgião da equipe de transplante hepático; Dr. Fernando Bacal, cardiologista; e Dr. Eliezer Silva, diretor executivo de sistemas de saúde.

Faustão enfrenta um histórico recente de complicações de saúde. Em agosto de 2023, ele passou por um transplante de coração, após um quadro de insuficiência cardíaca. Meses depois, em fevereiro de 2024, foi submetido a um transplante de rim, em decorrência do agravamento de uma condição renal crônica.

Desde então, ele tem seguido em tratamento sob acompanhamento médico constante. Ele chegou a realizar sessões de hemodiálise até que seu estado clínico permitisse a adoção de outro protocolo.

No início de 2025, foi internado novamente devido a uma infecção, mas teve alta dias depois e seguiu o tratamento em casa.

Folha de S.Paulo

Opinião dos leitores

  1. Faz 3 anos que estou em uma fila pra um transplante de rim, Isto posto, gostaria de entender como um paciente consegue fazer transplante com tanta facilidade e rapidez, Faustão em um ano, conseguiu a proeza de receber um transplante de coração, dois de rim e agora um do fígado, esse sim é aben$orado por Deus e tem muita $orte.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *