A Polícia Federal, por meio da representação regional da Interpol no Rio Grande do Norte, executou na noite da última terça-feira (31) a extradição de um cidadão português, 64 anos, que havia sido preso em setembro de 2021, em Parnamirim, na Grande Natal. A ordem judicial foi expedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O pedido de extradição foi formulado pelo governo de Portugal, onde o estrangeiro foi condenado a cumprir a pena de 8 anos de prisão pelo crime de extorsão praticado entre os anos de 2007 e 2009.
O extraditado desde a sua prisão se encontrava custodiado no presídio estadual Dr. Francisco Nogueira Fernandes (Alcaçuz). Ele seguiu escoltado pela PF até o Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante/RN, quando foi entregue aos policiais portugueses encarregados da sua condução até Lisboa.
Nos últimos 15 meses, a Polícia Federal localizou e prendeu no Rio Grande do Norte, um total de quatro estrangeiros que eram procurados pela Interpol para fins de extradição.
A Polícia Federal, por meio da representação regional da Interpol no Rio Grande do Norte, executou na noite da última terça-feira, 31/5, a extradição de um cidadão português, de 64 anos, que havia sido preso em setembro de 2021, em Parnamirim, na Grande Natal. A ordem judicial foi expedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O pedido de extradição foi formulado pelo governo de Portugal, onde o estrangeiro foi condenado a cumprir a pena de 8 anos de prisão pelo crime de extorsão praticado entre os anos de 2007 e 2009.
O extraditado desde a sua prisão se encontrava custodiado no presídio estadual Dr. Francisco Nogueira Fernandes (Alcaçuz). Ele seguiu escoltado pela PF até o Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante/RN, quando foi entregue aos policiais portugueses encarregados da sua condução até Lisboa.
Nos últimos 15 meses, a Polícia Federal localizou e prendeu no Rio Grande do Norte, um total de quatro estrangeiros que eram procurados pela Interpol para fins de extradição.
A policial penal Vilma Batista vem sendo constantemente ameaçada de morte por facções criminosas, inclusive, com um plano para a execução dela tendo sido descoberto em uma unidade prisional. Voz ativa no combate ao crime organizado, a PP é alvo justamente por ser enérgica ao lutar contra retrocessos e pela manutenção da ordem e disciplina no Sistema Prisional.
No plano de execução descoberto recentemente, bandidos de uma facção do Rio Grande do Norte deram o comando de dentro de um presídio para que integrantes do grupo do lado de fora matassem Vilma Batista e o chefe do Pavilhão 5 de Alcaçuz. Eles chegaram a detalhar a execução, definindo que a arma usada fosse um fuzil AK-47. Outro detalhe é que a própria Secretaria de Administração Penitenciária já tinha conhecimento desse plano, mas os dois alvos não foram informados pela SEAP.
Com mais de 20 anos de atuação na Segurança Pública do RN, Vilma encara essas ameaças com a mesma força e coragem que permeiam sua trajetória de vida. Esta, aliás, não é a primeira vez que esse tipo de ameaça acontece.
“Nunca me calei diante de ataques, perseguições, injustiças ou ameaças. Portanto, não será dessa vez que vou me calar. Pelo contrário, serei ainda mais atuante na defesa da sociedade contra os marginais que tiram o sossego do trabalhador, levando insegurança e violência ao dia a dia do potiguar”, afirma.
Será eleita vereadora dessa vez. Em todas as eleições foi candidata sem sucesso nos pleitos. Mas dessa vez será eleita vereadora e em dois anos será eleita deputada estadual merecidamente. Nunca fugiu das lutas por melhorias para sua categoria, sempre se posiciona em defesa da segurança pública e sempre se posiciona contra a criminalidade.
Como a máfia siciliana enraizou suas operações em nosso estado? Investimentos que ultrapassam 800 milhões de reais no mercado imobiliário foram realizados por meio de uma engenhosa máquina de transferir e lavar dinheiro. A Cosa Nostra deixou no Rio Grande do Norte um rastro de golpes milionários, fraudes cartorárias, corrupção, grilagem de terras e dois assassinatos. Bem que poderia ser o roteiro de um filme policial, mas é um artigo que você começa a ler agora.
Era quase noite em Palermo, capital da Sicília, quando dois jovens, um deles com uma faca, entraram em uma pequena loja de produtos de limpeza na Via Altofonte. Depois de renderem os funcionários, os assaltantes levaram 4,5 mil euros que estavam na caixa registradora. Era 29 de agosto de 2019. Cinco dias depois, no mesmo horário, novo roubo na mesma loja: dois rapazes, fingindo estarem armados, levaram mais 2,8 mil euros.
O caminho natural do dono da loja seria procurar a polícia. Mas não foi o que aconteceu. Francesco Paolo Bagnasco preferiu telefonar para Giovanni Caruso, um membro da Cosa Nostra, organização mafiosa que desde o século XIX controla boa parte das relações socioeconômicas na Sicília. Ao analisarem imagens captadas por uma câmera de vídeo, os mafiosos identificaram três assaltantes (um deles havia participado dos dois roubos).
Na tarde de 7 de setembro, quatro dias após o segundo assalto, os três ladrões foram sequestrados e levados para um galpão. Caruso notificou o seu chefe, Giuseppe Calvaruso, bem como o dono da loja, e os três foram até o cativeiro, onde assistiram ao brutal espancamento dos assaltantes. Horas depois, Caruso descreveu, para outro membro da máfia, a face de um dos assaltantes, dizendo que parecia uma “peneira”. O dinheiro roubado foi devolvido a Francesco Bagnasco.
Sete meses depois, em abril de 2020, Bagnasco e outros cinco empresários recorreram a Calvaruso para adquirir nove partes de um grande armazém. Coube à máfia afastar outros pretensos concorrentes na compra do imóvel. Em troca, a Cosa Nostra exigiu uma taxa total de 90 mil euros – 40 mil a serem pagos apenas por Bagnasco por ele ter adquirido quatro partes do armazém. Foi a vez do empresário e seus sócios sentirem na pele a ira da máfia palermitana.
Em telefonema captado pela polícia italiana, Calvaruso ordenou que Caruso exigisse o dinheiro dos empresários antes que o negócio fosse formalizado em cartório. “Não tenha piedade”, disse o chefe. Bagnasco pagou, mas apenas uma parte – 15 mil euros. Em dezembro de 2020, Calvaruso reforçou as ameaças. “Se eles não me derem o dinheiro, tudo pode acontecer”, disse a Caruso. Em fevereiro de 2021, duas semanas antes da formalização do negócio no cartório, o chefe mafioso aumentou o tom das ameaças. “Se alguém ousar fazer a escritura sem ter pagado, não deixe ir ao cartório e meta um revólver na boca dele”, ordenou. Calvaruso falava de um lugar muito distante de Palermo, do outro lado do Oceano Atlântico – mais precisamente, de Natal, no Rio Grande do Norte.
Parte do dinheiro extorquido dos empresários custeou as despesas de familiares dos membros da Cosa Nostra que estão presos. Outra parte foi enviada ao Rio Grande do Norte, onde, ao longo de dezessete anos, sob o comando de Calvaruso, a máfia siciliana investiu 800 milhões de reais no mercado imobiliário por meio de uma engenhosa máquina de transferir e lavar dinheiro. Durante esse tempo, a Cosa Nostra deixou no estado nordestino um rastro de golpes milionários, fraudes cartorárias, corrupção, grilagem de terras e dois assassinatos.
Giuseppe Calvaruso tem cabelos castanho-claros, repartidos ao meio, e baixa estatura, o que lhe rendeu o apelido, entre os mafiosos sicilianos, de u curtu (o curto, literalmente, ou o baixote). Em 47 anos de vida, a maior parte atuando como empresário da construção civil, adquiriu o respeito da cúpula da Cosa Nostra, sobretudo depois de ter ajudado na fuga de Giovanni Motisi, no fim dos anos 1990. Motisi foi um dos mais sanguinários assassinos de aluguel de Salvatore “Totò” Riina, mafioso que aterrorizou a Sicília e foi o mandante dos assassinatos, em 1992, dos juízes Giovanni Falcone e Paolo Borsellino, responsáveis pelo Maxiprocesso de Palermo. Em 1993, Riina foi preso. Morreu em 2017, aos 87 anos.
Cada município da Sicília (ou, no caso das maiores cidades, cada bairro ou distrito) possui um líder mafioso, chamado capomandamento (mandamento é uma região controlada por determinado clã criminoso). Antonino Rotolo, o capomandamento de Pagliarelli, está preso desde 2006. Quem o substitui desde 2015 é Calvaruso, mas na condição de “regente”, como se chama o líder temporário. Em conversa interceptada pela polícia italiana, o regente disse ter à disposição cerca de 1 bilhão de dólares para investir.
Em fevereiro de 2009, Pietro Ladogana, um homem alto de queixo anguloso que, para a PF, era testa de ferro da Cosa Nostra, desembarcou em Natal. Na capital potiguar, ele fundou três empresas do ramo imobiliário, com um capital social total de 3,8 milhões de reais, e casou-se com Tamara Maria de Barros. A brasileira seria usada como laranja pelo italiano, que colocou no nome dela boa parte dos imóveis que adquiriu.
Mas Ladogana também começou a grilar terras com o uso da violência. Chegou a criar uma milícia formada por policiais militares para expulsar moradores em Extremoz, município na Região Metropolitana de Natal, onde contava com a ajuda do então tabelião do cartório local e ex-prefeito João Soares de Souza, e de servidores da prefeitura para falsificar documentos que garantissem a posse dos imóveis. Quando o então secretário de Tributação de Extremoz Giovanni Gomes contrariou os interesses do esquema, Ladogana ordenou que um dos PMs de sua milícia, Alexandre Douglas Ferreira, “desse um susto nele” – como a mulher do mafioso contou à Polícia Civil. Gomes levou um tiro de raspão na perna quando saía da festa de formatura do filho, em uma noite de agosto de 2013.
No caso de outro desafeto, o desfecho foi trágico. O empresário italiano Enzo Albanese, que dirigia um time de rugby em Natal e não tinha relações com a Cosa Nostra, descobriu as fraudes fundiárias de Ladogana, bem como desvios de parte do dinheiro da máfia para o próprio bolso, e ameaçou denunciar tudo à polícia. Em março de 2014, Albanese foi ameaçado de morte, caso ousasse delatar seus esquemas. Mas ele não recuou. Em 2 de maio do mesmo ano, ele fechava o portão de entrada de sua casa quando o policial Ferreira se aproximou em uma moto e atirou. O italiano morreu no local. Um mês depois, a Justiça de Natal decretou a prisão preventiva de Ladogana, que foi detido no aeroporto de Roma, onde tentava embarcar para o Brasil com 120 mil euros escondidos na roupa. Acabou liberado meses depois, na Itália, e ficou no país natal. Tempos depois, recebeu uma pena de catorze anos de reclusão, que ele cumpre na penitenciária de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte. Ferreira não chegou a ser julgado – a Justiça o considerou inimputável, depois que foi diagnosticado com esquizofrenia.)
Em 2016, Calvaruso iniciou o processo de troca do operador da lavanderia de dinheiro da máfia no Brasil. Recorreu então ao empresário Giuseppe Bruno (foto no início do artigo), cuja família lavava dinheiro para a máfia desde os anos 1990 na construção civil da Sicília, de acordo com a polícia italiana.
Em Natal, Bruno e Calvaruso investiram 830 mil euros na compra de novas áreas nos arredores de Natal, inclusive uma fazenda que seria transformada em loteamento com perspectivas de ganhos milionários. “Gostaria de salientar que estamos falando de 180 hectares, onde há a possibilidade de construir cerca de 7.500 casas, que por 100 mil reais são 750 milhões de reais de faturamento, com um lucro residual de mais de 50%…”, escreveu Bruno, por e-mail, a um integrante da máfia na Sicília. No total, segundo o Ministério Público Federal, a máfia adquiriu 76 imóveis no Brasil.
Certo dia, em um shopping de Ponta Negra, local abastado da cidade, Bruno conheceu Sara da Silva Barros, de 37 anos de idade. Logo, ela se tornaria não só a mulher de Bruno, como sua testa de ferro preferida, já que não tinha antecedentes criminais. “Sara é cem por cento limpa”, escreveu ele para Calvaruso, por WhatsApp. Foi em nome dela que Bruno e Calvaruso montaram a pizzaria e cafeteria Italy’s, na orla de Natal.
O policial e advogado Carlos Menezes conheceu Bruno em 2016, quando o italiano e Nino Spadaro foram até a Delegacia de Apoio e Assistência ao Turista (Deatur), em Natal, onde o então agente trabalhava, para fazerem um boletim de ocorrência contra João Soares de Souza, tabelião do cartório de imóveis de Extremoz, e seu filho, Gustavo Eugênio Costa de Souza. Segundo Bruno, o tabelião e o filho haviam falsificado a escritura de uma área de 29 hectares adquirida pela empresa Tecnobloco Construções Ltda., da qual o italiano se dizia sócio e procurador, para revendê-la a terceiros por 16 milhões de reais.
Por causa do alegado prejuízo pela perda do terreno, Bruno e Spadaro passaram a pressionar o tabelião, que se comprometeu a pagar 1,2 milhão de reais e a entregar outra área a eles. Mas Souza só pagou 150 mil reais, e os italianos descobriram que os documentos da área oferecida eram falsos.
Na discussão com os italianos, o tabelião ameaçou Bruno e seu advogado com um revólver, dentro do cartório de Extremoz, o que motivou um segundo boletim de ocorrência contra Souza, agora por ameaça, registrado pelo então policial Menezes no fim de 2017, na mesma Deatur. A aproximação com o policial fez com que este fosse convidado a trabalhar como segurança para a viagem que a mãe de Bruno fez da Itália ao Brasil.
Em março do ano seguinte, Souza e o filho foram denunciados à Justiça por estelionato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, acusados de uma série de fraudes documentais. Souza morreu um mês depois, de causas naturais. Gustavo, seu filho, foi absolvido. Sem saída, Bruno ingressou com ação na Justiça contra o tabelião e o filho, e a 1ª Vara de Extremoz condenou o espólio de Souza e também Gustavo a indenizarem Bruno em 22 milhões de reais.
Retornando ao Brasil em 2019, Calvaruso, regente da Cosa Nostra, acelerou os investimentos da máfia. Concluiu a construção de uma casa dentro de um resort em Bananeiras, interior da Paraíba; comprou dois apartamentos em Cabedelo, município vizinho a João Pessoa; adquiriu duas empresas em Natal (uma delas dona de imóveis avaliados em quase 4 milhões de reais, no total) e fundou a pizzaria Italy’s.
Em 2021, os primeiros policiais italianos desembarcaram em Natal para rastrear o patrimônio amealhado pela máfia e seguir de perto os passos de Giuseppe Bruno.
No ano seguinte, em maio, o governo italiano decidiu solicitar formalmente um acordo de cooperação com o Ministério Público Federal (MPF) brasileiro para “a obtenção de dados confiáveis sobre rastreabilidade dos grandes fluxos financeiros movidos da Itália para o Brasil e informações sobre bens atribuídos a Giuseppe Calvaruso e outros”. A investigação do MPF, da PF e da Receita Federal, iniciada em outubro de 2022, não só confirmou os dados já investigados desde a Itália como encontrou novas suspeitas sobre o patrimônio do trio Calvaruso-Ladogana-Bruno no Rio Grande do Norte.
Em novembro de 2023, a PF encaminhou à Justiça os pedidos de prisões preventivas e de buscas. Em poucas semanas as requisições foram acatadas pela 14ª Vara Federal de Natal, mas a operação tinha de ser deflagrada ao mesmo tempo no Brasil e na Itália, onde havia outros participantes do esquema mafioso. A Justiça italiana demorou a conceder os pedidos de prisão (só o fez em agosto de 2024).
Bruno foi preso na manhã de 13 de agosto de 2024. No mesmo dia, a Direção Distrital Antimáfia de Palermo prendeu na Itália a mãe dele, Rosa Simoncini. No Brasil, nove pessoas, incluindo Calvaruso, Bruno e sua ex-mulher, Ladogana, sua ex-mulher, Tamara Barros, e a atual, Regina Souza, são réus em ação penal, ainda não julgada, na 14ª Vara Federal de Natal, acusados de associação criminosa e lavagem de dinheiro. Em dezembro passado, o inquérito da polícia italiana seguia em andamento.
O advogado de Calvaruso na Itália, Michele Giovinco, disse à revista piauí que a Justiça ainda não provou a responsabilidade do réu na suposta extorsão aos compradores do armazém na via Altofonte, em Palermo, nem na lavagem de dinheiro na compra e venda de imóveis no Brasil. “Não há provas processuais nas investigações italianas de transferência de dinheiro de Hong Kong ou Cingapura, nem para a Itália e nem para o Brasil”, afirmou.
Em nota, a defesa de Ladogana informou apenas que o patrimônio dele no Brasil “foi adquirido com muito trabalho” e que o empresário nunca teve envolvimento com a Cosa Nostra. Nino Spadaro não quis se manifestar. A defesa de Bruno não foi localizada.
A última ponta solta dos esquemas da máfia siciliana no Rio Grande do Norte é o assassinato de Carlos Antonio Lopes da Silva, o taxista que se tornou laranja de Pietro Ladogana e era dono formal de duas empresas e de dezenas de imóveis no estado. Mesmo depois da prisão do italiano, em 2019, Silva continuou próximo dele – era uma das pessoas autorizadas por Ladogana a visitá-lo na prisão em Alcaçuz.
Na noite de 1º de março de 2023, Silva dormia em sua casa no bairro Pitangui, em Extremoz, com a mulher e as duas filhas do casal, quando ouviu a porta da entrada sendo arrombada. Pegou um bastão e conseguiu atingir um dos invasores, mas acabou levando sete tiros de pistola de outro criminoso. Morreu ao lado da sua cama.
A principal suspeita da polícia é que Silva tenha sido morto a mando de um empresário potiguar que teria grilado parte dos terrenos da Cosa Nostra no estado. Responsável pelo inquérito, o delegado André Kay, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Ceará-Mirim, não revela a identidade do suspeito para não atrapalhar as investigações. Passados quase dois anos do crime, o inquérito ainda não foi concluído.
Vem chamando atenção dentro da comunidade cristã potiguar a atuação do advogado e candidato a deputado estadual, pelo PMB, Alexandre Teixeira, ao conquistar feitos importantes mesmo antes de ser eleito.
Membro da Comunidade Cristã Videira, em Natal, ele é candidato a deputado pela primeira vez, foi ele quem conquistou junto a Secretaria de Administração Penitenciária do RN à implantação do Culto On-line em todas os presídios do estado, começando pela Penitenciária de Alcaçuz e pelo Presidio Feminino onde será realizado o primeiro culto no próximo domingo, resgatando vidas e restaurando famílias.
Pelo seu Instituto, o Mais Cidades, Alexandre também está construindo na cidade de Nísia Floresta uma nova unidade para a comunidade terapêutica Nova Aliança, que oferece tratamento gratuito de reabilitação para dependentes químico. Além disso, o candidato conseguiu recursos e apoio para a criação de uma escola de panificação que oferece formação profissional para os pacientes da Nova Aliança.
As ações impressionam os cristãos potiguares, especialmente evangélicos, que buscam renovação da liderança por meio de pessoas com um novo perfil: técnico, sem fazer uso da igreja como palanque eleitoral e firmando parcerias para que Igreja e Estado se unam no propósito de melhorar a vida dos potiguares.
Todo bonitinho na foto. mas cuidado p não terminar como Henriquinho, com um chifre na cabeça, uma pensão monstra p pagar e um mandado de prisão sempre rondando perto dele.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública nomeou nesta terça-feira (9) Roderick Ordakowski como novo diretor efetivo da Penitenciária Federal de Mossoró. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União.
A unidade registrou, no dia 14 de fevereiro deste ano, a primeira fuga da história do sistema prisional federal no Brasil, que existe desde 2006. Os fugitivos, Deibson Nascimento e Rogério Mendonça, foram recapturados no Pará, 50 dias após a fuga, e retornaram ao presídio de Mossoró.
Roderick Ordakowski havia sido nomeado como diretor substituto da Penitenciária Federal de Mossoró em abril deste ano, dias após a recaptura da dupla, no lugar de Carlos Luís Vieira Pires, que estava como diretor interino desde a fuga.O diretor do presídio de Mossoró na época da fuga era Humberto Gleydson Fontinele Alencar, que foi afastado logo após o fato e acabou dispensado do cargo em abril.
Novo diretor, Roderick Ordakowski estava na direção da Penitenciária Federal de Porto Velho (RO). Ele ingressou no sistema penitenciário federal em 2009 e é bacharel em direito, com pós-graduações na área.
No currículo do servidor, consta participação na Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária que atuou na Penitenciária de Alcaçuz, também no Rio Grande do Norte, em 2017.
No dia 14 de março de 2023, o RN foi atingido por uma onda de ataques criminosos que colocou em evidência a estrutura estatal para reprimir facções e assegurar proteção à população. Nesse período, o Ministério da Justiça e Segurança anunciou R$ 100 milhões de recursos federais ao Estado para reforço da segurança.
Passados 12 meses, cerca de R$ 42 milhões foram executados e R$ 67 milhões ainda estão em processo de execução pelo Governo do Estado. A principal expectativa para este ano está na chegada de novas viaturas e abertura de novas vagas na Penitenciária de Alcaçuz e no Centro de Detenção Provisória (CDP) Potengi.
Ao todo, os recursos em execução pela Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Norte (Sesed/RN) totalizam cerca de R$ 45 milhões, dos quais R$ 30 milhões foram para a compra de mais 100 novas viaturas e coletes balísticos para as polícias Civil e Militar. Apesar disso, apenas 75 veículos já foram adquiridos e estão sendo montados. A previsão é de que eles estejam adequados ao uso e sejam entregues ainda neste mês. Em relação ao restante da frota, a Sesed não detalhou datas para recebimento.
Após a fuga de dois presos da Penitenciária Estadual Rogério Coutinho Madruga, quatro policiais penais foram afastados das funções. A Informação foi confirmada pela Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) nesta quinta (2).
A fuga aconteceu na última terça-feira (30). Segundo a Seap, foi aberta uma sindicância e um processo administrativo disciplinar para apurar se houve negligência por parte dos policiais penais.
Os fugitivos, segundo a Seap, são:
Gustavo da Rocha Dias, 30 anos; e
Ricardo Campelo da Silva, 43 anos.
De acordo com a Seap, os dois fugitivos foram vistos nesta quarta (1º) em uma casa de praia em Cotovelo, em Parnamirim, na Grande Natal. O governo do Rio Grande do Norte está oferecendo uma recompensa de até R$ 10 mil por informações que levem à prisão dos dois fugitivos.
A Seap informou ainda que os fugitivos são dois internos qualificados para serviços, como são chamados os “presos de confiança”, e estavam trabalhando em uma obra no presídio atualmente.
Um vídeo registrado por uma câmera de segurança mostrou o momento em que os dois presos passaram por ruas da comunidade de Alcaçuz, em Nísia Floresta, de bicicleta.
O comandante da Polícia Militar do RN, Coronel Alarico Azevedo, confirmou que os presos utilizaram uma bicicleta após fugirem da unidade prisional.
A Secretaria da Administração Penitenciária (Seap) autorizou a retomada das visitas presenciais dos familiares aos presos a partir desta quarta-feira (16), em 16 presídios do Rio Grande do Norte. A Penitenciaria Estadual do Seridó, em Caicó, é a única que segue isolada por registrar 13 casos de Covid entre os internos.
As visitas foram suspensas no último dia 21 de janeiro, após registro de 118 casos confirmados de Covid entre os presos de várias unidades do estado. Todos os casos positivos e suspeitos foram tratados pelas equipes de saúde prisional dos municípios, sem a necessidade de internamento hospitalar.
A liberação da Seap nesta terça-feira (15) se baseou em novo parecer do Comitê de Crise da Covid-19 da pasta. Para as visitas presenciais é obrigatória a apresentação do cartão de vacinação, o uso de máscara e o cumprimento das medidas sanitárias de prevenção e combate ao Covid-19. O acesso de crianças está autorizado.
O serviço de visitas virtuais (televisitas) permaneceu em pleno funcionamento em todas as unidades prisionais no período de isolamento e terá continuidade, segundo a Seap. O sistema prisional do RN tem 11.752 internos. Desde março de 2020, foram registrados 851 presos infectados e curados, e dois óbitos. Entre os policiais penais, foram 415 casos e três óbitos.
Unidades que voltarão a receber visitas sociais:
Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta;
Penitenciária Rogério Coutinho Madruga, em Nísia Floresta;
Penitenciária Estadual de Parnamirim;
Cadeia Pública de Natal;
Penitenciária João Chaves Masculino, em Natal;
Penitenciária João Chaves Feminino, em Natal;
Centro de Detenção Provisório Feminino de Parnamirim;
Cadeia Pública de Nova Cruz;
Cadeia Pública Dinorá Cimas, em Ceará-Mirim;
Penitenciária Agrícola Doutor Mário Negócio, em Mossoró;
Penitenciária Feminina, em Mossoró;
Cadeia Pública, em Mossoró;
Centro de Detenção Provisório de Apodi;
Centro de Detenção Provisório de Caraúbas;
Penitenciária Regional de Pau dos Ferros;
Unidade Psiquiátrica de Custódia e Tratamento, em Natal.
A guerra de facções pode voltar com força e o Rio Grande do Norte vivenciar um verdadeiro derrame de sangue. E essa situação não é mais bastidores da segurança. É pública, depois da fala do juiz de execuções penais, Henrique Baltazar, em entrevista exclusiva ao repórter Sérgio Costa, da 96 FM.
A fala foi exibida no Metendo a Colher. Na entrevista, Henrique Baltazar alertou que a rescisão realmente aconteceu, com o fim da “terceirização” do trabalho criminoso feito pelo Sindicato do Crime no RN, que seria “atrelado” ao Comando Vermelho.
“O meu temor é que haja uma guerra forte, porque grande parte das lideranças do Sindicato não vão aceitar esse controle de uma facção externa, do Rio de Janeiro”, alertou o juiz de Execuções Penais.
Segundo Henrique Baltazar, essa rescisão já está tendo repercussão nos presídios e nas “quebradas”. “É provável que em dois ou três meses a gente comece a perceber confrontos bem fortes no Estado”, acrescentou.
Em um desenvolvimento alarmante no sistema prisional do Rio Grande do Norte, uma mensagem interceptada pelo serviço de inteligência revelou uma tentativa de ‘golpe de estado’ entre facções criminosas.
A comunicação descreve um cenário de traição, estratégia e luta pelo poder, expondo a realidade volátil e perigosa dentro das penitenciárias.
No coração deste conflito, está o pavilhão 1 de Alcaçuz, onde, em 4 de novembro de 2023, membros da facção SDC RN descobriram um plano audacioso arquitetado pelo Comando Vermelho (CV), uma das maiores organizações criminosas do Brasil.
Será que entendi! O Estado através de um membro público, reconhece o Estado paralelo do crime. Fica a pergunta: o Estado Brasileiro não põe fim a estas facções PQ?
A advogada presa sob a acusação de repassar bilhetes a detentos na Penitenciária Estadual Rogério Coutinho Madruga foi liberada nesta sexta-feira (1º) após audiência de custódia. Raivania Vanessa da Silva foi flagrada nesta quinta-feira (30) com um bilhete na saída de Alcaçuz e em seguida detida pelos agentes penitenciários. A liberdade dela está condicionada ao cumprimento de medidas cautelares.
Segundo determinado, ela precisa comparecer à Justiça mensalmente, além de estar proibida de sair da cidade por mais de oito dias e de frequentar unidades prisionais. Ela também teve o direito de exercer a profissão suspendido e é obrigada a informar uma eventual mudança de endereço.
A advogada foi presa depois de atendimento aos detentos Mayksamy dos Santos Pontes, mais conhecido como “Makita”, e Carlos Alessandro Teixeira Feliciano, o “Sandro Beiço”. Um deles, segundo a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap), é líder de uma facção criminosa.
Veja medidas cautelares estabelecidas para a advogada:
Comparecimento periódico em juízo, mensalmente, entre os dias 20 e 30 de cada mês, para informar e justificar atividades, durante o Inquérito Policial bem como no decorrer do processo;
Proibição de ausentar-se desta Comarca, sem autorização do Juízo, por mais de 08 (oito) dias, enquanto durar o processo, e, em vindo a ser condenado, até o seu trânsito em julgado;
Informar a este juízo eventual mudança de endereço;
Comparecer a todos os atos do processo e não reiterar práticas delitivas, sob pena de revogação da medida cautelar.
Proibição de frequentar unidades prisionais durante a tramitação do feito.
Suspensão do exercício da profissão de advogada especificamente nos processos criminais durante a tramitação do feito.
Que vergonha está nosso País com leis FAJUTAS que favorecem os criminosos e a policia enxugando gêlo. Prendem em um dia no dia seguinte os meliantes são soltos. Até quando vai perduram essas leis para favorecer criminosos???????????
O policial penal Victor Hugo de Souto Valença é o principal suspeito de matar duas pessoas em Natal, balear outra e sequestrar uma quarta vítima no último sábado (9). A identificação do suspeito foi confirmada pela Polícia Civil e pela Secretaria de Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte nesta segunda-feira (11).
Segundo a delegada Michelle Porto, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pela investigação, o suspeito foi reconhecido pelas vítimas sobreviventes. “Já temos certeza absoluta da autoria dos fatos”, afirmou.
Victor Hugo é servidor da Seap desde 2018 e era lotado no Presídio Estadual Rogério Coutinho Madruga, localizado no complexo de Alcaçuz, em Nísia Floresta, na Grande Natal. A pasta informou que abriu uma apuração e que o servidor deverá ser expulso da corporação após o fim do processo.
“Até essa data ele nunca tinha apresentado qualquer histórico de violência, era um servidor comum. Também não tínhamos informação de dependência química. Essa história toda deve ser esclarecida no decorrer do inquérito policial”, afirmou o secretário de Administração Penitenciária, Pedro Florêncio, ao g1.
Victor Hugo foi preso em flagrante por sequestro na noite de sábado (9) em Pernambuco, e segue detido por força de dois mandados – um de prisão temporária e outro de prisão preventiva. Segundo a Polícia Civil, em depoimento às autoridades policiais de Pernambuco, o homem preferiu ficar calado. A polícia ainda não sabe quando ele será transferido para o Rio Grande do Norte.
O triste é ver a sociedade defendendo um marginal fardado! Um marginal que matou um filho e tentou matar a mãe! Um motorista de aplicativo! E vcs ficam falando besteira. Tenha consciência se fosse filho de vcs ou a mãe de vcs? Ele agora tem um atestado dizendo que ele surtou! Aí ele vai ser solto e com sorte os próximos pode ser um de nós.
Cadê o vídeo da Sra Vilma, do sindicato dos policiais penais? O vídeo dizendo q “infelizmente ele foi preso, deveria ter sido morto”?!? Essa conclusão só vale qd a vítima é policial penal? E qd o policial penal é o criminoso, não vale? Ê Sra Vilma, a Sra é verdadeiramente uma vergonha!
Esse é o segundo ataque suicida que se tem noticia na história do RN, o primeiro ataque suicida em massa ocorreu na cidade de São Gonçalo do Amarante na década de 1990 onde várias pessoas inocentes que andavam pelas ruas e em carros, motos, caminhões e ônibus foram assassinadas traiçoeiramente a tiros.
A Coordenação Estadual em Hepatites Virais inicia a programação de ações em torno do Julho Amarelo, mês de luta contra as hepatites virais. Durante o período serão realizados minicursos, exposições, testagens e outras ações voltadas para profissionais atuantes na área e usuários dos serviços de saúde. Estão programadas ações em Natal, Parnamirim, Mossoró e Caicó.
A abertura da campanha acontece nesta segunda-feira, 4, no Hospital Giselda Trigueiro, em Natal, com a presença da Coordenação Estadual em Hepatites Virais, acolhimento e exposição dialogada em sala de espera do Instituto de Medicina Tropical (IMT). Serão fixados banners na área Ambulatorial em alusão ao Julho Amarelo, e serão entregues panfletos sobre Hepatites Virais.
A campanha Julho Amarelo foi instituída no Brasil em 2019 com objetivo de reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais. Os sintomas podem aparecer na forma de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
Confira a programação completa:
05/07- Minicurso para multiplicadores em Vigilância das Hepatites Virais na Escola de Saúde Pública do RN
07/07 – Parnamirim – Temas abordados: Julho amarelo, testagem guida nas ações, sub-notificação no estado, fluxo dos pacientes positivos e Planos de eliminação de hepatites C.
08/07- Abertura do Julho Amarelo em Natal – Tema abordado: Julho amarelo, testagem guida nas ações, sub-notificação no estado, fluxo dos pacientes positivos e Plano de eliminação das hepatites.
14/07 – Mossoró com os municípios da II Região – Julho amarelo, testagem guiada nas ações, sub-notificação no estado, fluxo dos pacientes positivos e planos de eliminação das hepatites.
18/07 – Abertura do Julho Amarelo- Caicó com os municípios da IV Região – Temas abordados: Nova referência, Julho amarelo, testagem guiada nas ações, sub-notificação no estado, fluxo dos pacientes positivos e plano de eliminação das hepatites.
21/07 – Ação com Testagem rápida na Penitenciária Estadual Dr. Francisco Nogueira Fernandes (Alcaçuz).
28/07- Dia “D” no HGT – Acolhimento dos usuários/trabalhadores, exposição dialogada na sala de espera, sorteio de brindes, testagem rápida.
O chefe de uma facção criminosa foi preso na manhã desta segunda-feira (24) em uma operação do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), em Parnamirim. A operação Cross é desdobramento da operação Carteiras, deflagrada em 8 de julho deste ano, e que resultou na prisão de três advogados denunciados por envolvimento com uma organização criminosa que atua dentro e fora de unidades prisionais potiguares. Na ação, foram apreendidos uma arma de fogo e o aparelho de telefone celular dele. O material será analisado.
A operação Cross contou com o apoio da Polícia Militar. Além do mandado de prisão preventiva, a ação cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do homem preso. De acordo com as investigações do MPRN, o homem preso nesta segunda seria uma das chefias da facção criminosa. Ele seria um os membros do “Conselho” da organização criminosa, hierarquia apenas inferior a dos fundadores da organização.
O MPRN tem indícios que ele repassava orientações a outros integrantes da facção sobre como agir em suas “quebradas”, possuindo o encargo de expedir relatórios e realizar pagamentos mensais para as companheiras dos demais chefes da facção que se encontram em presídios federais.
Além disso, ainda de acordo com o que o MPRN já apurou que o homem preso também seria um dos principais articuladores da facção, com poder de decisão acerca de penalidades que podem ser impostas a outros faccionados, aplicando a “disciplina” da organização criminosa, por meio da “condução” daqueles que não seguem as exigências da organização criminosa.
O chefe da facção está preso à disposição da Justiça potiguar.
Operação Carteiras
No dia 8 de julho passado, o MPRN deflagrou a operação Carteiras, que cumpriu seis mandados de prisão preventiva e outros quatro, de busca e apreensão, nas cidades de Natal, Parnamirim, Extremoz, Nísia Floresta. Os mandados foram cumpridos nas residências de advogados, em um escritório de advocacia e ainda nas penitenciárias estaduais de Alcaçuz e Rogério Coutinho Madruga. Ao todo, três advogados foram presos na ação.
Os milicianos ditam as regras do jogo no RJ, estado natal do PR. Responda-me PAZ: por que no RJ há áreas dominadas pelos milicianos e o MILICIANO-MOR nada fez para resolver esse problema? LULA13
Todo mundo sabe que as facções são os donos do Rj, e isso teve reforço de Eduardo paes, Sérgio Cabral, pezão, todos chancelados por lula. Não poderia ser pior, tendo a rubrica do pt, como o RN.
A Justiça atendeu a um pedido do Ministério Público e condenou a 44 anos de prisão o homem que matou um taxista, depois invadiu uma academia na Avenida Prudente de Morais e em seguida fez uma mulher de refém em Natal. O crime causou pânico na Zona Leste de Natal em maio do ano passado.
Marcos Suarison Santos da Silva, de 48 anos, foi condenado pelos crimes de latrocínio, roubo com emprego de arma de fogo, sequestro e disparo de arma de fogo.
Segundo o Ministério Público, o condenado já cumpre pena no presídio Rogério Coutinho Madruga, no Complexo de Alcaçuz, em Nísia Floresta, e não terá o direito de recorrer da sentença em liberdade.
Como foi o crime
Os crimes foram cometidos no dia 24 de maio do ano passado.
Tudo começou na Zona Norte de Natal. Segundo a polícia, o bandido embarcou no carro do taxista para uma viagem com direção à Zona Sul. Na altura da Avenida Prudente de Morais, o criminoso anunciou o assalto. Neste momento, o motorista Manoel Bezerra reagiu e acabou baleado em dois pontos: na perna e no abdômen. Ele foi atendido pelo Samu, mas não resistiu.
Ao ouvirem os tiros que atingiram Manoel, clientes de uma unidade da academia Smart Fit se assustaram e se aglomeraram dentro da academia. Com o movimento, o bandido saiu do Vectra, entrou na academia e efetuou novos disparos – um deles atingiu um instrutor, que precisou ser hospitalizado.
Dentro da academia, o criminoso determinou ainda que todos os presentes se abaixassem.
Na saída da academia, o bandido rendeu uma mulher de 44 anos e a levou como refém. Em seguida, ele voltou para o carro de Manoel Bezerra com a mulher e determinou que ela dirigisse em direção à Zona Norte de Natal.
Imagens de câmeras de segurança mostram a mulher sendo levada agarrada pelo pescoço e uma arma apontada para sua cabeça.
Menos de uma hora depois, a mulher levada de refém foi abandonada no bairro Potengi, na Zona Norte da cidade, próximo ao colégio Hipócrates, junto com o carro. O criminoso fugiu a pé e foi localizado no dia seguinte, em Mossoró.
Só NAO DESTACAM AS MORTES PLANEJADAS E EXECUTADAS DO MALDITO ASSASSINO LAGARTIXA!
ESSE CANALHA TIROU VARIAS VIDAS COM SEUS COMPARSAS DA POLICIA, E ATE HOJE NADA DE APURAR!
CONTINUAM EXECUTANDO PESSOAS , MESMO ELE ESTANDO PRESO. ESSE FINAL DE SEMANA NO PARQUE DOS COQUEIROS FOI O VISTO O CARRO E QUEM EXECUTOU DOIS JOVENS!!!!
ATE QUANDO BANDIDOS DECFARDA ESTARAO TRABALHANDO PRA ESSE ASSASSINO????? OU MESMO FAZENDO PARA ALGUEM, QUE SO QUEM DEVERIA SABER , E PROTEGER , NAO RESPONDE.
NO BRASIL SERES HUMANOS SAO COMO AVES, TIRAM A VIDA POR BRINCADEIRAS.
O secretário estadual de Administração Penitenciária, Helton Edi Xavier, classificou como “atividade corriqueira” o encontro que teve com o líder de uma facção criminosa, em janeiro do ano passado, na superintendência da Polícia Federal.
As declarações do secretário ocorreram nesta quarta-feira (19) na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. Ele foi chamado para uma reunião da Comissão de Administração para explicar o contato que ele teve com o preso, após denúncia do Sindicato dos Policiais Penais.
Helton Edi Xavier relatou que o encontro aconteceu em janeiro do ano passado na sede da Polícia Federal com José Kemps Pereira de Araújo, mais conhecido como Alicate. Na ocasião, Kemps havia acabado de ser preso por uma força-tarefa após passar mais de seis meses foragido.
Alicate ficou na sede da PF até aguardar transferência para uma unidade prisional. Depois da conversa com o secretário, o preso foi transferido para a Penitenciária Estadual de Alcaçuz, onde ficou até março, quando eclodiram ataques criminosos no RN e Alicate acabou transferido para um presídio federal.
Helton Edi Xavier afirmou que havia acabado de tomar posse no cargo e que se reuniu com Alicate após ser avisado pela área de inteligência da Secretaria de Administração Penitenciária de que o preso era “perigoso”. O secretário disse que, diante dessa informação, resolveu ir à PF para se “inteirar de tudo o que estava acontecendo”.
O titular da Administração Penitenciária negou que tenha ido fazer qualquer acordo com a liderança da facção. Ao ser questionado pelo deputado estadual Coronel Azevedo (PL), rechaçou que o encontro tenha sido secreto, já que aconteceu na PF com a presença de outras pessoas.
O delegado Regional Executivo da Polícia Federal, Caio César Bezerra, confirmou a informação e também classificou o episódio como corriqueiro da atividade policial.
Assim como já tinha falado em entrevista na 94 FM, o secretário disse que a conversa com o detento teve apenas o teor de avisá-lo sobre as regras do sistema prisional potiguar. O secretário afirmou que resolveu fazer a reunião com o preso porque havia um temor de servidores da volta da liderança ao sistema prisional.
Eu nunca vi isso. Um secretário de estado se reunir com líder de facção pra realizar tratativas. Uma vergonha. Se fosse um governo mais forte e íntegro, afastaria o seu secretário. Natalia pretende governar natal assim? Com ajuda das facções?
Essa situação é vexatória e desmoralizante para o Governo do Estado. Onde já se viu um líder de facção ser ouvido por um secretário de estado. Sem falar no detalhe do marginal ser considerado “perigoso”. É patética essa situação! Ridículo!!
Aqui tem protecao do STF.
Vixe, porquê será que ele veio se refugiar no Rio Grande do Norte?