Daniele Alckmin, Jailson Lira e Joaquim Rodrigues — Foto: Arquivo pessoal, g1 e divulgação
“Foi um dia desesperador”, lembra a empresária Daniele Alkmin sobre como se sentiu no dia 9 de julho, quando o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a sobretaxa de 50% sobre os produtos brasileiros.
O tarifaço completa um mês em vigor neste sábado (6). Veja como pequenos produtores foram atingidos.
Daniele conta que batalhou por dez anos para conquistar clientes nos EUA que, hoje, representam 30% do seu faturamento anual.
Ela estava com contratos fechados para enviar dois contêineres com 640 sacas de café (34,8 toneladas) para um de seus importadores já consolidados no país. “Todo ano ele faz essa compra”, diz.
A empresária já tinha um navio programado para sair rumo aos EUA no dia 21 de julho e outro em setembro, mas ambos foram cancelados depois de várias renegociações.
“Meu cliente me ligou no mesmo dia em que o Trump anunciou o tarifaço, e a gente não sabia como agir. Rolamos o booking [a reserva da saída do navio] três vezes. Mas, cada vez que você faz isso, tem um custo”, explica Daniele.
“Eu fiquei muito chateada. Não é justo. O imposto de importação é do importador, não do exportador”, desabafa a empresária.
Ao mesmo tempo, ela lamenta pelo seu cliente, que depende muito do produto brasileiro para abastecer o seu negócio.
A empresária também se ressente por ter ficado sabendo tarde demais que não pagaria a taxa de 50% se tivesse mandado as mercadorias até o dia 6 de agosto. “Essa informação chegou até a gente depois que o prazo tinha passado”, conta.
Produtor está recebendo 18% a menos pelo mel
Em Cipó, no interior da Bahia, o apicultor Joaquim Rodrigues, também sofre com os efeitos do tarifaço.
Ele conta que, com o tarifaço, as empresas exportadoras que compram o seu mel passaram a pagar cerca de 18% menos.
“Antes, vendíamos o quilo por cerca de R$ 17. Agora, vendemos por R$ 14”, diz.
Joaquim tem uma pequena propriedade e produz cerca de 20 mil kg de mel por ano. Deste total, 90% é vendido por meio de cooperativas para exportadoras brasileiras, que têm os EUA como principal cliente.
Segundo ele, cerca de 80% do mel vendido pelas exportadoras vai para os Estados Unidos; o restante é destinado à Europa e à Ásia.
Isso porque, de acordo com Joaquim, o brasileiro consome pouco mel, o que torna os produtores dependentes das exportações.
Produtor de uva vive clima de incerteza
Jailson Lira, que é produtor de uva do Vale do São Francisco, em Pernambuco, vive um clima de incerteza sobre o seu negócio.
Os EUA representam 40% do seu faturamento e ele ainda não faz ideia do quanto o importador americano vai pagar pelo seu produto quando as exportações começarem, na última semana de setembro.
Isso porque o preço final é definido quando a uva chega aos Estados Unidos.
Jailson detalha que vende a fruta para os EUA em um sistema de consignado: ele envia as caixas com o produto para uma distribuidora, que se encarrega da revenda para os comércios locais.
A distribuidora norte-americana, por sua vez, cobra uma comissão de 6% a 8% sobre o valor de venda e repassa o restante ao produtor.
“O negócio é feito sempre no escuro. E agora fica mais ainda”, diz Jailson.
Jailson está em busca de outros compradores, inclusive no Brasil, mas ele ressalta que quando todos os produtores começam a se redirecionar para um único mercado, fica difícil para o mesmo conseguir absorver toda a oferta.
Quaest: 64% das menções nas redes foram contra a prisão de Bolsonaro. Tá aí Lula e Xandão, continuem alimentando a narrativa fajuta de golpe de estado que dias melhores virão.
Fizeram o L, e agora colhem às consequências de terem colocado um canalha que roubou Bilhões de reais dos cofres públicos nas duas vezes em que foi presidente e no governo da Dilma.
Vamos arrochar cadeia em gente inocente, usando da “criatividade”. 14, 17 anos é pouco. Vamos criar um golpe fajuto! Vamos debochar do homem mais poderoso do mundo! Entre um gorila e um sagui, quem consegue pisar na cabeça do outro?
Acho um absurdo um País em que parte de sua população passa fome, ficar preocupado em exportar pra outros países, baixo um pouco o preço que toda a sua produção será consumida por nossos irmãos brasileiros.
A 22ª Convenção do Comércio e Serviços do RN que ocorre nos dias 05 e 06 de setembro em Mossoró 2025 promete ser um dos maiores eventos de capacitação empresarial do estado, reunindo empresários, gestores e profissionais de diferentes segmentos para dois dias de muito conteúdo, networking e oportunidades de negócios. Com o tema “Experiência do Cliente: Integração entre o Humano e o Mundo FÍGITAL”, o evento centraliza as apresentações nas tendências que estão transformando o varejo e a relação entre marcas e consumidores.
Nesta edição, o destaque da programação está na estrutura inédita com mais de 40 palestras, distribuídas em quatro palcos simultâneos, abordando temas altamente relevantes como: Atendimento ao cliente e experiência do consumidor; Inteligência artificial aplicada aos negócios; Digitalização do varejo e transformação digital; Marketing, vendas e estratégias de crescimento; Liderança, gestão empresarial e inovação no comércio.
Formato imersivo e inovador
Em parceria com o Sebrae RN, um dos principais apoiadores da convenção, três dos quatro palcos terão programação exclusiva com mais de 20 apresentações focadas em capacitação e desenvolvimento de negócios. A grande novidade é que o público nesses espaços acompanhará as palestras com fones de ouvido individuais, garantindo uma experiência imersiva, personalizada e sem ruídos.
Com os palcos funcionando simultaneamente, cada participante poderá escolher os temas mais alinhados às suas necessidades, interesses e desafios profissionais, tornando a experiência ainda mais rica e estratégica.
Grandes nomes no palco principal
O palco principal da Convenção do Comércio trará referências nacionais e internacionais do varejo, do marketing e do empreendedorismo, como:
• Giuliana Morrone – jornalista e especialista em comunicação;
• Lucas Neves – diretor executivo da Usaflex;
• Marcos Rossi – referência nacional em superação;
• Tony Ventura – expert em tendências digitais;
• Giba – campeão olímpico e ídolo do vôlei brasileiro;
• Fred Alecrim – especialista em varejo, inovação e gestão de negócios;
• Bruno Félix – especialista em marketing;
• Larissa Marques – fundadora da health tech Life Sprint e vencedora do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios.
A Convenção é uma realização da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do RN (FCDL) e da Câmara de Dirigentes Lojistas de Mossoró (CDL),com o propósito de fortalecer o empreendedorismo no Rio Grande do Norte, promovendo atualização profissional e o desenvolvimento de competências essenciais para enfrentar os desafios do mercado atual. São patrocinadores deste evento Governo do RN, Prefeitura de Mossoró, Sistema Fecomercio, Sesc, Senac, Fiern, Desenvolve RN.
De autoria do deputado estadual Marcelo Dino (União Brasil-RJ), um projeto de lei proíbe o acesso de entregadores de aplicativo até a porta dos clientes. O texto tramita na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e voltou à pauta após a morte de um trabalhador em um condomínio, assassinado por um policial penal após se recusar a levar a entrega até o apartamento.
O projeto estabelece que os consumidores que residem em condomínios não podem exigir que a entrega seja feita na porta das residências nem permitir que os entregadores circulem pelas áreas comuns. No caso de ausência do cliente, as encomendas devem ser deixadas nas portarias.
As exceções são para clientes com necessidades especiais ou mobilidade reduzida. Nesses casos, o trabalhador poderá acessar as dependências internas do condomínio, sem cobrança extra. As plataformas também devem informar, de forma permanente, sobre a existência da regra.
“Nenhuma lei, por si só, consegue impedir episódios de violência, como o que vimos agora com o disparo contra um entregador. O que a legislação faz é dar respaldo jurídico, reduzir conflitos e deixar claro que o entregador não é obrigado a subir até a porta do cliente. Isso protege o trabalhador, orienta o consumidor e dá mais segurança ao sistema de entregas como um todo”, argumenta Marcelo Dino.
Espero que tenham o bom senso de diferenciar entre condominio horizontais (de casas) e verticais.. Pra um vertical é muito facil pro morador pegar o elevador e descer ja em um horizontal muitas vezes sao km da casa ate a portaria, nao havendo porque a entrega nao ser realizada na porta do cliente.
Muito simples de resolver.o condomínio coloca adiisposicao do morador um local para ser colocado pelo entregador após a confirmação confirmação do. Pedido com o condômino atraves da portaria. Aí libera o trabalhador pra continuar sua rotina e. O morador ficaa vontade pra vir quando puder.toda essa polêmica de subir ou não subir foi criada por porteiros arrogantes cheios de má vontade despreparados para atendimento. Se fossem treinados periodicamente saberiam que colocando as normas e regras do condomínio em primeiro lugar é possível fazer os trabalhos fluírem e todos ficarem bem.falo com a propriedade de quem exerce a função de porteiro e entregador a mais de 20 anos
A categoria dos despachantes reivindica, nesta quinta-feira (4), melhorias nos serviços prestados pelo órgão responsável pela emissão de documentos, o Detran-RN. A presidente do Conselho, Carol Tavares, e a coordenadora de registro, Isabele, destacam que o prazo de entrega voltou a ser de 20 dias, prejudicando profissionais, clientes e suas famílias.
Segundo a categoria, já foi solicitado em caráter de urgência que o problema fosse solucionado, mas até o momento não houve resposta efetiva. Em nota, os despachantes ressaltam ainda a relevância de sua atuação.
“A categoria dos despachantes tem um fundamental trabalho de arrecadar 70% dos processos que entram no órgão, mas mesmo assim, não é visto com bons olhos pela governadora”.
Essa demora na auditoria dos processos é um absurdo. Isso não só prejudica os despachantes (como eles acham) e sim toda a população que necessita do serviço diariamente.
Quase dois meses após o desvio quase R$ 1 bilhão de recursos mantidos no Banco Central, hackers atacaram na sexta-feira (29) uma das principais empresas de processamento de pagamentos em atuação no Brasil. A Sinqia afirmou ter detectado atividades suspeitas em seu sistema responsável por conectar bancos ao Pix.
A empresa presta serviço para várias instituições financeiras no Brasil. O nome de eventuais impactados não foram divulgados, e a empresa não confirmou se os hackers conseguiram, de fato, desviar recursos.
A informação foi inicialmente publicada pelo portal Neo Feed, que noticiou que hackers teriam roubado ao menos R$ 400 milhões do HSBC por meio de movimentações via Pix e enviado os recursos para contas de laranjas. Reportagem da Folha de S. Paulo entrou em contato com o banco, mas não obteve retorno até a publicação deste texto.
A Sinqia afirma que iniciou uma investigação sobre o ataque. “Estamos trabalhando com o apoio dos melhores especialistas forenses. Já estamos em contato com clientes afetados, que compreendem um número limitado de instituições financeiras”, afirmou em nota.
“Neste momento, verificamos que o incidente se limita apenas ao ambiente Pix. Não há evidências de atividade suspeita em nenhum outro sistema da Sinqia além do Pix e esse problema afeta apenas a Sinqia no Brasil. Além disso, neste momento, não temos indicação de que quaisquer dados pessoais tenham sido comprometidos”, acrescentou.
De acordo com Vytautas Zumas, delegado da Polícia Civil de Goiás e especialista em cibersegurança, a Sinqia é uma das poucas empresas autorizadas pelo Banco Central a prestar esse tipo de serviço para instituições financeiras.
“O Pix é um produto do Banco Central, então as instituições financeiras precisam se conectar a essa rede do sistema financeiro nacional. E hoje existem empresas especializadas em prover esses sistemas de conexão, que são chamados de coração da instituição financeira com relação aos processos de pagamentos”, explica.
Nesse caso, bancos com operação no Brasil contratam empresas terceirizadas –como a Sinqia– para operarem seus sistemas. “Para a instituição financeira é mais seguro você adquirir isso como um serviço. Ou seja, você compra serviços para que a sua instituição financeira possa se conectar à rede do Sistema Financeiro Nacional”, complementa. “E, ao que tudo indica, foi explorada algum tipo de vulnerabilidade nesse serviço”.
Em julho, um outro ataque hacker desviou cerca de R$ 1 bilhão de recursos mantidos no Banco Central, no maior evento do tipo já registrado no Brasil. Na ocasião, os valores estavam em contas de clientes da empresa C&M Software, que também presta serviços de tecnologia para instituições do setor financeiro, como XP e Bradesco.
Assim como no último ataque, o incidente desta sexta não atingiu a infraestrutura do Pix, que segue operando normalmente. O Banco Central também não retornou às tentativas de contato da reportagem.
A Sinqia, empresa que conecta os bancos ao sistema Pix, foi alvo de um ataque hacker na tarde de sexta-feira, que resultou no desvio de R$ 670 milhões, segundo fontes, um montante maior do que o estimado inicialmente.
Deste total, R$ 630 milhões eram do HSBC e R$ 40 milhões da Sociedade de Crédito Direto Artta. Os criminosos tentaram desviar mais recursos, em montante superior a R$ 1 bilhão, mas foram barrados pela ação do Banco Central (BC).
O episódio ocorre exatamente dois meses após a fraude na C&M Software, outra empresa responsável por fazer a ligação entre bancos e fintechs ao sistema de meio de pagamento do BC. Na avaliação de especialistas, o novo caso movido a problemas com empresas de tecnologia expõe brechas que apontam a necessidade de aprimorar regras e supervisão do sistema.
R$ 366 milhões bloqueados
Do total de recursos desviados, R$ 366 milhões já foram bloqueados. As equipes envolvidas seguem mobilizadas para recuperar o restante do valor roubado, e a Polícia Federal investiga o caso. A Sinqia está sem acesso ao ambiente Pix.
Em nota, a empresa afirmou que investiga o caso e trabalha para reconstruir os sistemas afetados em um novo ambiente com monitoramento e controles aprimorados. “Depois que o ambiente for reconstruído e estivermos confiantes de que está pronto para ser colocado de volta em funcionamento, o Banco Central irá revisá-lo e aprová-lo antes de colocá-lo novamente on-line.”
Contas não foram afetadas, diz HSBC
O HSBC afirmou que identificou transações financeiras via Pix em uma conta de um provedor do banco. E acrescentou que a operação não afetou contas de clientes ou fundos, pois o impacto teria ocorrido exclusivamente no sistema do provedor.
“O banco esclarece ainda que medidas foram tomadas para bloquear essas transações no ambiente do provedor. O HSBC reafirma o compromisso com a segurança de dados e está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações”, afirmou.
A Artta confirmou, em nota, o ataque e disse que o incidente atingiu contas que mantém diretamente no BC para liquidação interbancária, sem impacto para os clientes. “Não houve ataque ao ambiente da Artta nem às contas de nossos clientes”, afirmou.
Foco em regulação e supervisão
No começo de julho, um ataque à C&M foi facilitado, segundo os investigadores, por um funcionário da empresa que repassou credenciais aos criminosos. Naquele caso, foram desviados mais de R$ 800 milhões. Dois meses depois do desvio, o trabalho para rever a totalidade dos recursos ainda continua.
Embora o sistema do BC não tenha sido invadido em nenhum dos dois episódios, técnicos ouvidos sob reserva avaliam que os ataques colocam os problemas de regulação e supervisão do órgão em evidência, sobretudo devido à redução crônica de pessoal e às limitações financeiras.
O quadro de funcionários do BC vem passando por redução drástica nos últimos anos, com aposentadorias e perda de talentos para outros órgãos ou para o setor privado. Mas as atribuições do regulador aumentam devido ao crescimento e diversificação das instituições reguladas e dos modelos de negócios.
Provedores de serviço de tecnologia
O advogado Aylton Gonçalves, especialista em regulação financeira, avalia que o novo ataque mostra que pessoas envolvidas em atividades ilícitas parecem ter compreendido dois elementos importantes quanto ao mercado de provedores de serviços de tecnologia: a concentração, com apenas sete empresas ativas, e a a dependência operacional de instituições reguladas pelo BC, considerando que várias precisam dessas empresas para seus negócios. Ele reforça que é importante o BC avançar na supervisão e regulação dessas empresas:
— É muito importante que a supervisão dessas empresas seja mais robusta. Além disso, é possível pensar na necessidade de que a regulação avance quanto à prevenção a fraudes e segurança cibernética — disse.
Algumas limitações da carreira no BC, porém, podem ser um entrave. O Pix funciona 24h por dia e sete dias por semana, mas não há previsão para pagamento de adicional noturno ou de horas trabalhadas aos fins de semana para o monitoramento. Interlocutores ainda avaliam que é necessário rever regras relativas a instituições reguladas e a empresas de tecnologia — algo que, da mesma forma, demanda recursos e pessoal.
Pessoas com conhecimento no assunto afirmam que, do ponto de vista de segurança, o ideal seria que cada instituição tivesse seu próprio acesso ao sistema do BC, mas reconhecem que seria inviável para as empresas menores devido ao custo. O regulador tem uma rede específica para a comunicação com as instituições financeiras, com criptografia forte e baseadas em certificados digitais.
Os participantes que se conectam diretamente a esta rede por meio de links privados na sede da instituição. Além disso, cada operação tem uma chave única, verificada pelas duas partes (BC e instituição).
Levantamento feito pelo Estadão com documentos de oito operações da Polícia Federal e do Ministério Público de São Paulo mostra que, entre 28 de agosto de 2024 e 28 de agosto de 2025, a PF e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) investigaram sete instituições de pagamento que movimentaram R$ 94 bilhões, a maioria desses recursos em operações atípicas ou suspeitas de ligação com o crime organizado.
Ao mesmo tempo, grupos de hackers patrocinaram ataques a bancos e instituições de pagamento por meio de fintechs e do uso do Pix para furtar pelo menos R$ 1,8 bilhão em três grandes invasões do sistema dessas instituições. Eles exploraram vulnerabilidades do sistema ou subornaram funcionários para ter acesso a senhas de empresas de tecnologia que fornecem serviços para bancos e instituições de pagamento se ligarem ao sistema Pix.
Entre as medidas anunciadas pelo Banco Central nesta sexta-feira, 5, está o limite de R$ 15 mil para TED e Pix feitos por meio de instituições de pagamento não autorizadas e para as que se conectam à Rede do Sistema Financeiro Nacional via Prestadores de Serviços de Tecnologia da Informação (PSTI).
A autarquia também determinou que nenhuma instituição de pagamento poderá começar a operar sem prévia autorização e antecipou de dezembro de 2029 para maio de 2026 o prazo final para que instituições de pagamento não autorizadas a operar pelo BC solicitem a autorização de funcionamento.
“Infelizmente, só após diversas vítimas terem sofrido grandes golpes dessas organizações criminosas o Banco Central toma a atitude de colocar algum tipo de filtro nessas transações financeiras”, afirmou o criminalista Daniel Bialski, que defende uma das maiores vítimas, o banco BMP, que teve R$ 479 milhões desviados de sua conta no Banco Central por meio de um ataque hacker que usou fintechs para movimentar dinheiro transferido pelo Pix em 30 de junho.
Os bandidos obtiveram o login de acesso ao sistema da fornecedora de infraestrutura bancária C&M Software, uma PSTI, e transferiram recursos de oito clientes da empresa para fintechs e de outros laranjas. Eles transformaram tudo em criptoativos, o que dificulta o rastreio do dinheiro. Usaram ainda computadores registrados em operadoras de internet com até 5 mil usuários, pois elas são dispensadas de obter autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para funcionar — a partir de 25 de outubro, essa regra vai mudar. Por enquanto, o BMP conseguiu reaver R$ 270 milhões.
Foi em dezembro de 2024 que surgiu o primeiro grande ataque hacker explorando vulnerabilidades de empresas de tecnologia que ligavam instituições de pagamento ao do Pix. O mais recente aconteceu no dia 29 de agosto e envolveu a infraestrutura da Sinqia, outra PSTI, desviando até R$ 710 milhões. Desse total, R$ 589 milhões foram bloqueados com sucesso pelo BC.
Ao todo, foram desviados R$ 669 milhões das contas do banco HSBC e R$ 41 milhões da Artta, uma sociedade de crédito direto. O Estadão apurou que dirigentes de pelo menos um dos bancos atingidos estuda processar o banco Central em razão dos prejuízos.
De um prédio de seis andares na Rua Doutor Antônio Álvares Lobo, em Campinas, partiram algumas das maiores ofensivas contra o sistema bancário do crime organizado no Brasil. Foi na sede da Polícia Federal na cidade do interior paulista que foram planejadas as Operações Concierge, a Tai Pan e Quasar, esta última deflagrada em conjunto com as Operações Carbono Oculto e Tank.
A primeira delas ocorreu no dia 28 de agosto de 2024. Foi a Operação Concierge. Naquele dia, 200 policiais federais cumpriram dez mandados de prisão e 60 de busca e apreensão. Entre os alvos estava o T10 Bank, uma instituição de pagamento que movimentou dinheiro de empresas como a UPBus.
Investigada pela Operação Fim da Linha, a UPBus tinha em seu quadro de acionistas integrantes da Sintonia Final do Primeiro Comando da Capital (PCC) e mantinha contrato com a Prefeitura de São Paulo para a concessão de linhas do transporte público na zona leste da cidade. O contrato com a UPBus foi encerrado e parte de sua diretoria teve a prisão decretada acusada de participar da organização criminosa.
Ali apareceu pela primeira vez o uso de contas-bolsão, mantidas pelas fintechs. Por meio delas, integrantes de organizações criminosas podiam movimentar seus recursos sem que as instituições de controle e fiscalização identificassem os verdadeiros donos do dinheiro. O sistema, segundo a Receita Federal, bancarizou o crime organizado. As contas-bolsão haviam sido criadas originalmente para facilitar operações de câmbio, mas foram desvirtuadas.
De acordo com a investigação da PF, a UPBus enviou, por meio de suas contas no T10 Bank R$ 3.011.419,98 para clientes que mantinham subcontas na mesma instituição de pagamento. E recebeu R$ 1.554.231,00 que tiveram como origem outros clientes da T10 Bank.
Essa contabilidade ficava registrada apenas na fintech, sem ser informada ao BC, à Receita ou ao Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf), quando surgiam suspeitas de lavagem de dinheiro. Os valores também ficavam protegidos de bloqueios judiciais.
Na sequência, a PF deflagrou a Operação Tai Pan, em 26 de novembro de 2024, que flagrou o esquema que seria liderado pelo empresário chinês Tao Li — só as empresas envolvidas no esquema de evasão de divisas por meio de criptoativos movimentaram R$ 119 bilhões. Parte desse dinheiro passou pelas contas do 2Go Bank.
Trata-se de uma fintech que movimentou R$ 30 bilhões e, segundo a delação do empresário Antonio Vinicius Gritzbach, era ligada a integrantes do PCC envolvidos no tráfico internacional de drogas. Gritzbach foi assassinado a tiros de fuzil em 8 de novembro, no aeroporto de Guarulhos por policiais militares contratados por traficantes da facção criminosa.
Terminou às 17h53 desta terça-feira (2) o primeiro dia do julgamento, pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), da ação penal sobre o que seria um plano de golpe contra o resultado da eleição de 2022.
O dia iniciou com a leitura do relatório do ministro Alexandre de Moraes e com a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentando a acusação, pela manhã.
Já à tarde, houve a sustentação oral das defesas de quatro dos oito réus do “núcleo 1”, ou “núcleo crucial” da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR).
O julgamento retoma na manhã desta quarta-feira (3), com a sustentação oral das defesas dos réus restantes – incluindo os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Relatório de Moraes
Antes de ler seu relatório, Moraes declarou que “a história nos ensina que a impunidade não é espaço para pacificação” e que “soberania nacional jamais será vilipendiada, negociada ou extorquida”.
A fala introdutória de Moraes ocorreu em meio a pressões diversas, seja do grupo político de Bolsonaro ou do governo de Donald Trump, nos Estados Unidos, para que o STF recue no julgamento do que seria o plano golpista.
A oposição articula uma anistia “ampla, geral e irrestrita” via Congresso, enquanto os EUA, sob Trump, vêm impondo sanções contra Moraes e tarifas comerciais sobre produtos brasileiros com justificativas amparadas no processo no STF.
“As tentativas de obstrução não afetarão a imparcialidade e a competência dos juízes dessa corte”, afirmou Moraes, se referindo especialmente a tentativas de “submeter o Judiciário ao crivo de outro Estado”.
Filho de Jair, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está nos EUA alegando buscar sensibilizar o governo Trump para aplicação de medidas sobre Moraes. Devido à sua atuação no exterior, há um inquérito aberto em curso no Brasil.
Moraes também voltou a negar qualquer “cerceamento” de provas às defesas dos réus e disse que a fase de instrução penal demonstrou “materialidade e indícios de autoria” dos crimes que são agora julgados.
Terminou às 17h53 desta terça-feira (2) o primeiro dia do julgamento, pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), da ação penal sobre o que seria um plano de golpe contra o resultado da eleição de 2022.
O dia iniciou com a leitura do relatório do ministro Alexandre de Moraes e com a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentando a acusação, pela manhã.
Já à tarde, houve a sustentação oral das defesas de quatro dos oito réus do “núcleo 1”, ou “núcleo crucial” da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR).
O julgamento retoma na manhã desta quarta-feira (3), com a sustentação oral das defesas dos réus restantes – incluindo os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Relatório de Moraes
Antes de ler seu relatório, Moraes declarou que “a história nos ensina que a impunidade não é espaço para pacificação” e que “soberania nacional jamais será vilipendiada, negociada ou extorquida”.
A fala introdutória de Moraes ocorreu em meio a pressões diversas, seja do grupo político de Bolsonaro ou do governo de Donald Trump, nos Estados Unidos, para que o STF recue no julgamento do que seria o plano golpista.
A oposição articula uma anistia “ampla, geral e irrestrita” via Congresso, enquanto os EUA, sob Trump, vêm impondo sanções contra Moraes e tarifas comerciais sobre produtos brasileiros com justificativas amparadas no processo no STF.
“As tentativas de obstrução não afetarão a imparcialidade e a competência dos juízes dessa corte”, afirmou Moraes, se referindo especialmente a tentativas de “submeter o Judiciário ao crivo de outro Estado”.
Filho de Jair, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está nos EUA alegando buscar sensibilizar o governo Trump para aplicação de medidas sobre Moraes. Devido à sua atuação no exterior, há um inquérito aberto em curso no Brasil.
Moraes também voltou a negar qualquer “cerceamento” de provas às defesas dos réus e disse que a fase de instrução penal demonstrou “materialidade e indícios de autoria” dos crimes que são agora julgados.
Acusação de Gonet
O procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, sustentou a acusação dizendo que a denúncia do Ministério Público não pode ser encarada com uma “narrativa de fatos isolados”.
Houve, na avaliação de Gonet, uma “sequência significativa de ações voltadas para a finalidade” de se concretizar um golpe de Estado.
“Não é preciso esforço intelectual extraordinário para reconhecer que quando o presidente da República e, depois, o ministro da Defesa convocam a cúpula militar para apresentar documento de formalização de golpe de Estado, o processo criminoso já está em curso”, declarou.
Ainda segundo Gonet, “nem todos os denunciados” atuaram “ativamente em todos os acontecimentos relevantes” no que seria o plano golpista, mas é possível responsabilizar a todos, cada qual com seu grau de envolvimento no caso.
“O grau de atuação de cada qual no conjunto dos episódios da trama é questão de mensuração da culpa e da pena, mas não da responsabilidade em si pelos acontecimentos”, defendeu.
Gonet também reforçou a tese de que os ataques de 8 de Janeiro seriam uma “etapa necessária do desenrolar do golpe”, para que se atraísse a adesão dos comandantes do Exército e da Aeronáutica, que seriam refratários ao plano.
Defesa de Mauro Cid
A defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, foi a primeira a fazer a sustentação oral diante da Primeira Turma do STF.
O primeiro advogado a se manifestar foi Jair Alves Pereira, que destacou o currículo militar de seu cliente e buscou valorizar o acordo de delação fechado por ele.
“Foi através dele que se descobriu a reunião com os comandantes que hoje é, na verdade, o cerne da ação penal”, acrescentou.
A defesa também aproveitou a sustentação para se dirigir ao ministro Luiz Fux, integrante da Turma, para dizer que Cid ter prestado depoimento por mais de dez vezes à Polícia Federal (PF) não refletiria falhas no acordo de delação.
Para o advogado, “não seria justo” ocorrer uma quebra do acordo de delação, já que o réu teria colaborado com Justiça. “Se fizermos isso, acabou o instituto da delação premiada”, afirmou.
Foi o próprio advogado de Cid quem revelou, ainda na sessão da terça, que Cid, que ainda integra os quadros da ativa do Exército, havia pedido para deixar a força.
Defesa de Alexandre Ramagem
Advogado do deputado federal (PL-RJ) e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem, Paulo Renato Cintra disse que seu cliente não agia sob orientação de Bolsonaro ao defender o voto impresso.
“Era uma defesa de uma pauta que Alexandre Ramagem, certo ou errado, defendeu”, declarou.
A defesa também argumentou que documentos encontrados ao longo das investigações mostrariam, “basicamente”, anotações de Ramagem, que costumava anotar “tudo”.
“Não há elementos nos autos, elementos de informação, elementos de prova que demonstrem que esses documentos tenham sido transmitidos ou entregues ao então presidente da República.
Em relatório, a Polícia Federal (PF) disse que Ramagem teria se utilizado da estrutura da Abin para municiar Bolsonaro com discursos visando “desacreditar o processo eleitoral brasileiro”.
Ao final de sua fala, Paulo Renato foi repreendido pela ministra Cármen Lúcia, sobre a distinção entre “processo eleitoral auditável” e “voto impresso”; o advogado chegou a sinalizar com um “concordo” para a magistrada.
Defesa de Almir Garnier
Único chefe de Força a ser apontado pela PGR como quem colocou tropas à disposição de Bolsonaro, o ex-comandante da Marinha Almir Garnier foi defendido por Demóstenes Torres.
Cerca de 20% do tempo de fala foi utilizado pelo advogado para elogiar os ministros do STF.
Cristiano Zanin, presidente da Turma, foi chamado de “ídolo”. E Moraes, como um “homem que resolve problemas”.
Em sua sustentação, Demóstenes defendeu que o acordo de delação de Mauro Cid seja rescindido.
Para o advogado, os diversos depoimentos de Cid aos investigadores apontam que houve declarações “equivocadas ou omitidas”, e a PGR defender apenas uma “mitigação” da pena do delator é uma “jabuticaba”.
“Hoje, ou se homologa e aceita a delação, ou ela é rescindida. Nós não estamos pedindo a nulidade, estamos pedindo a rescisão da delação”, disse.
Defesa de Anderson Torres
Eumar Novacki, da defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, disse que seu cliente chegou a convocar uma reunião para desmobilizar acampamentos que se formaram em Brasília após a eleição de 2022, em frente a áreas militares.
Segundo o advogado, essa atitude não é compatível com “quem está tramando um golpe de Estado”.
Ainda de acordo com Novacki, Torres participou da transição entre os governos Bolsonaro e Lula (PT), “passando todas as informações e tudo que estava ao seu alcance para a equipe que assumia”.
Novacki pediu a absolvição de seu cliente, frisando, também, que ele teria demonstrado boa-fé com a Justiça ao disponibilizar documentos para as investigações.
“Anderson Torres entregou as senhas do seu telefone, senhas do seu e-mail, para demonstrar boa-fé”, declarou.
Enrique de Abreu Lewandowski, filho do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, é um dos advogados da Terra Nova Trading, empresa vinculada a um esquema de fraude bilionária que envolve o Primeiro Comando da Capital (PCC).
A apuração do Ministério Público de São Paulo (MPSP), da Polícia Federal (PF) e da Receita Federal mostra relações entre a facção criminosa, o setor de combustíveis e instituições financeiras. O caso foi exposto na Operação Carbono Oculto.
Enrique Abreu Lewandowski consta em ações na Justiça como defensor da empresa Terra Nova Tranding. A empresa, segundo investigação da Polícia Federal em 2020, teria sido instrumentalizada para gerar créditos tributários falsos, inflar preços em transações internas e lavar dinheiro do crime organizado.
Segundo as investigações, a Terra Nova Trading era usada por Mohamad Hussein Mourad, apontado pelo MPSP como “epicentro das operações” no esquema bilionário de fraudes. Por meio da Terra Nova, Mourad importava nafta com imposto reduzido (1%, contra 25% em São Paulo), barateando a produção de combustíveis de forma ilegal.
Enrique de Abreu Lewandowski aparece como advogado da Terra Nova Tranding em processo que tramita no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), numa ação de direito tributário. O último andamento é de 2019 e Enrique ainda consta como advogado ativo da causa. Enrique Lewandowski também atua em causa no Tribunal de Justiça de São Paulo, datada de 2021.
Outro lado
O ministro Ricardo Lewandowski não tinha se manifestado até a última atualização desta reportagem. O espaço segue aberto.
Por meio de nota, a assessoria de Enrique Lewandowski comentou a relação do defensor com a Terra Nova. “O advogado Enrique Lewandowski não atua no caso citado pela reportagem. Ele atua nas áreas cível e tributária para a Terra Nova Trading desde 2018. Enrique não advoga em temas criminais e não conhece processos nos quais não está constituído como representante legal. Ele repudia qualquer tentativa de criminalização da atividade advocatícia, reafirmando o compromisso com a legalidade e a ética profissional”.
Já a Terra Nova negou envolvimento em atividades ilegais.
Confira a íntegra da nota:
Inicialmente, cumpre esclarecer que a Terra Nova Trading não foi alvo da operação mencionada.
O advogado Enrique Lewandowski atua como representante legal da Terra Nova Trading desde 2018, em diversos processos de natureza cível e tributária, conforme pode ser verificado nos registros judiciais disponíveis.
Fundada em 1994, a Terra Nova Trading surgiu com o propósito de estruturar operações de importação de automóveis no Brasil, atendendo à demanda da época.
Ao longo de mais de 30 anos, ampliamos significativamente nossa atuação, oferecendo uma plataforma completa de serviços voltados à gestão de soluções em importação e logística, abrangendo toda a cadeia do comércio exterior.
Todas as nossas atividades são conduzidas em estrita conformidade com a legislação brasileira, incluindo normas da Receita Federal Aduaneira e demais órgãos anuentes competentes.
Importante destacar que a Terra Nova Trading é uma empresa exclusivamente prestadora de serviços, sem qualquer vínculo societário ou administrativo com a empresa Copape/Aster, tampouco integra qualquer organização criminosa.
Esclarecemos ainda que a Copape não é cliente da Terra Nova Trading desde janeiro de 2023, tendo mantido relação comercial por um curto período.
Durante esse tempo, todos os produtos importados por encomenda da Copape – modalidade de importação indireta permita por lei foram devidamente certificados pelos órgãos competentes, incluindo a Receita Federal do Brasil.
Reforçamos que a Terra Nova nunca recebeu qualquer auto de infração por parte do governo do estado de São Paulo ou autoridades federais, sendo falsas as alegações nesse sentido.
Dessa forma, reafirmamos que a Terra Nova Trading não praticou qualquer atividade em desacordo com a legislação brasileira, tampouco qualquer ato ilegal durante a prestação de seus serviços.
Como prestadora de serviços de importação em diversos segmentos, a Terra Nova não possui competência nem controle sobre a gestão interna de seus clientes, incluindo o destino dos produtos, mercados de atuação, precificação, estratégias comerciais, entre outros aspectos.
Tem quem advogue até para defender “blog” que publica postagem ofendendo a hora de terceiros em nome de uma tal de “liberdade de expressão”…
Todo mundo tem direito de se defender e contratar advogado… Mas sempre tem alguém querendo lacrar com isso… Só não pensa que um dia também pode precisar de um…
Não sei a onde vai parar isso.
Que está totalmente fora do compasso é fato.
Se fosse o nosso país sério, o filho do ministro da justiça, não precisava disso de jeito nenhum.
Mas ta aí pra to mundo ver.
Esse Brasil é uma bagunça, não é a toa que o crime organizado está tomando conta do pais.
Quem tiver um dinheirinho e poder sair do país, saia enquanto é tempo
A única coisa organizada é o crime.
Agora, endurecer com criminoso é coisa de ‘fascista’.
Caro amigo Potiguar, vc disse “…o crime organizado está TOMANDO conta do país….”, desculpe discordar, ELES JÁ SÃO DONOS DO PAIS, aí CONCORDO COM VC, quem tiver condições pode sair do país, voe logo enquanto é tempo, sair daqui caminhando, como fizeram os venezuelanos, é complicado.
Confirmada para acontecer na próxima sexta-feira dia 19, a festa comemorativa dos 40 anos da casa noturna “Chaplin”, templo de diversão e gastronomia de uma geração que viveu com intensidade as noitadas dos anos 80 e 90 em Natal, já movimenta a sociedade natalense. “O Chaplin celebra quatro décadas sendo palco de momentos que marcaram gerações. “Me lembro como se fosse ontem, naquela época quando dava cinco horas da tarde começava o happy hour e a movimentação, com as pessoas ligando para reservar mesas. Eram tantas reservas que ficava difícil de administrar. Saudades daqueles bons tempos”, relembra o empresário Paulo César Gallindo, fundador do Chaplin, ao lado de sua esposa, Cláudia Gallindo.
A casa noturna era palco de encontro memoráveis de gerações que gostavam de curtir a noite em alto estilo, bater papo e colocar os assuntos em dia. “As pessoas vinham ao Chaplin para se encontrar ou se conhecerem, seja no bar de calçada ou na “Varanda Tropical”, destaca o empresário, lembrando que o espaço também era disputado por artistas nacionais de passagem por Natal.
A festa promete ser um sucesso de público e de crítica, tendo em vista a grande procura para aquisição dos “passaportes” de acesso ao evento. Até essa sexta-feira, dia 05, cerca de 80% dos ingressos do 1º lote já haviam sido vendidos ao preço de R$ 300,00, valor vigente até o próximo domingo, dia 07. A partir de segunda-feira, dia 08, entra em cena o segundo lote, com passaportes sendo vendidos por R$ 350,00.
O Chaplin foi fundado em 1985, tornando-se rapidamente um ponto de referência na vida noturna de Natal. A criatividade da família Gallindo deu origem a um personagem que interagia com os clientes como o próprio Charlie Chaplin, com cartola, bengala e humor leve, adicionando um toque lúdico e memorável ao local. “A casa oferecia um ambiente sofisticado e gastronomia refinada, com um serviço à francesa, atraindo a sociedade natalense e o chamado beautiful people (pessoas bonitas em tradução livre) da época”, finaliza Paulo César.
Nos dias 5 e 6 de setembro, Mossoró será palco do principal evento empresarial do Rio Grande do Norte, a 22ª edição da Convenção do Comércio e Serviços do RN promovida pela Federação das Câmara de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Norte – FCDL RN e pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Mossoró – CDL Mossoró.
Com o tema “Experiência do Cliente: Integração entre o Humano e o Mundo FÍGITAL”, O evento reunirá conteúdo estratégico voltado para empreendedores, gestores e profissionais interessados em inovação e desenvolvimento de negócios, além de feira de negócios e muito networking.
No palco principal, referências nacionais e internacionais do varejo, tais como: Giuliana Morrone, jornalista e especialista em comunicação; Lucas Neves, diretor executivo da Usaflex; Marcos Rossi, referência nacional em superação. Tony Ventura, expert em tendências digitais; Giba, campeão olímpico e ex-jogador da Seleção Brasileira de Vôlei; Fred Alecrim, um dos principais especialistas brasileiros em varejo, inovação e gestão de negócios; Bruno Félix especialista em marketing, e Larissa Marques, fundadora da health tech Life Sprint e vencedora do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios.
Serão mais de 40 palestras, distribuídas em quatro palcos simultâneos, oferecendo uma ampla variedade de temas como atendimento ao cliente, inteligência artificial, digitalização do varejo, marketing, liderança e gestão empresarial.
O Sebrae RN, um dos principais parceiros da convenção, será responsável por três palcos, com mais de 20 apresentações durante o evento, reafirmando seu compromisso com o fortalecimento do empreendedorismo no estado.
Nos palcos do Sebrae os participantes acompanharão o conteúdo por meio de fones de ouvido individuais, proporcionando uma experiência imersiva, personalizada e dinâmica. Com os palcos funcionando de forma paralela, o público poderá escolher os temas mais alinhados aos seus interesses e aos desafios do seu negócio.
Os participantes da 22ª Convenção do Comércio e Serviços do RN terão ainda a oportunidade de assistir aos shows exclusivos do consagrado cantor e compositor Fagner e do sambista André da Mata. Os artistas serão responsáveis pelo show de encerramento do evento. A apresentação de Fagner faz parte das comemorações de seus 50 anos de carreira e vai animar os participantes com alguns dos grandes sucessos como “Canteiros”, “Espumas ao Vento”, e “Borbulhas de Amor”. O sambista potiguar André da Mata, radicado no Rio de Janeiro vais transformar o Garbos em uma grande roda de samba, convidando o público a cantar junto em um clima de celebração e alegria.
A Convenção do Comércio e Serviços do RN já é considerada um dos principais encontros empresariais do estado, reunindo nomes de destaque, troca de experiências e oportunidades de networking.
Confira a Programação
05/09 – Palco Principal
14:00 – Abertura Secretaria (Início da entrega das Credenciais)
O estrategista de marketing potiguar Alan Oliveira conquistou dos prêmios nacionais pelo 4º Prêmio Camp Brasil, nesta segunda-feira (25), em São Paulo, para a agência Persona Marketing. Destaque para melhor campanha de vereador do País, ficando com a “Categoria Prata” para o vereador de Natal, Irapooã. Nóbrega, cliente da agência desde a campanha eleitoral.
A agência Persona foi avaliada pelos jurados pelo conjunto da campanha do vereador Irapoã, eleito ano passado na capital pelo Republicanos. A análise foi feita desde a linha criativa, identidade visual, jingles, peças como vídeo, entre outras.
A campanha com Irapoa Nóbrega foi uma das 15 vitórias da Persona Marketing nas eleições de 2024, foram 12 prefeitos e 3 vereadores. Outra conquista da agência no Prêmio CAMP Brasil foi na categoria Prova Social, com o prêmio Prata, com o projeto “Lendas Alvinegras”, conceito da camisa do ABC Futebol Clube em braile, fabricada e concebida pela Scudeto, e que teve diversas ações promocionais. Alan Oliveira foi gestor de marketing do ABC até junho de 2024. Foi o segundo prêmio dessa campanha, o primeiro foi “Bronze” no Prêmio Bárbaro, premiação Potiguar em 2024, promovida pela SINAPRO (Sindicato das Agências de Propaganda do RN).
Ou seja: vitória no marketing político e marketing esportivo no 4º CAMP Brasil.
O Grupo Nordestão completa 53 anos em setembro de 2025 e vai comemorar a data de forma inédita. Neste sábado (30), a rede realiza na Praça Pedro Velho, mais conhecida como Praça Cívica, o Festival da Gente, um evento cultural e gastronômico aberto ao público que marcará a abertura oficial do Aniversário Premiado Nordestão (28/08 a 05/10/2025).
A celebração terá como destaque a produção da maior carne de sol do mundo, acompanhada de queijo coalho em igual medida. Serão preparadas 500kg de cada produto, valorizando dois dos maiores símbolos da gastronomia potiguar. Importante ressaltar que fomos a primeira rede de Supermercados no Brasil e ter o Selo SISBI, que atesta a qualidade e garante que é 100% inspecionada.
O evento acontece das 15h às 18h, com entrada gratuita. Além do prato principal, haverá degustações de indústrias parceiras, apresentações culturais e espaços de convivência para toda a família. A expectativa é reunir cerca de 3 mil pessoas, em um encontro que une tradição, cultura e lazer.
“Era para ser só um bolinho, mas a gente se empolgou… e vai presentear o público natalense com um prato tipicamente potiguar. Somos do Rio Grande do Norte e queremos celebrar essa história de 53 anos junto com todos vocês”, destaca o Diretor Presidente do Grupo Nordestão, Leonardo Correa.
O Festival da Gente reafirma o compromisso do Grupo Nordestão em valorizar a cultura local, fortalecer a identidade gastronômica do estado e promover um grande momento de celebração com clientes e toda a população potiguar. Como reforça o tradicional jingle de Rômulo Tavares: “Nordestão é amor pelo nosso Rio Grande do Norte!” Toda a população de Natal está convidada a celebrar com a gente!
Parabéns me lembro bem, Eu só tinha sete anos; mamãe ia e me levava para fazer as compras na unidade 1 na av. 2. Ela comprava aquele café moído na hora e embalado em saco de papel, como também as compras eram colocadas em um saco de papel com o nome NORDESTAO até hoje Eu faço estes comentários marcou minha infância. Sem falar no meu irmão que durante toda vida dele compra no nordestao do alecrim.
O advogado do tenente-coronel Mauro Cid, Jair Alves Pereira, afirmou durante o julgamento da trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF) que o militar “pediu baixa” do Exército. A expressão se refere à saída do militar da atividade nas Forças Armadas, o que significa uma aposentadoria antecipada. Segundo o defensor, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, de 46 anos, “não tem mais condições psicológicas” de continuar a atuar após virar delator no processo.
O anúncio do pedido de desligamento de Cid ao Exécito ocorreu enquanto o advogado defendia a validade do acordo da delação premiada firmado por seu cliente. Os benefícios concedidos a Cid foram colocados em xeque pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que viu omissões nos depoimentos prestados ao longo do processo.
— Se ele dá sustentação e dinâmica dos fatos, e dá, por que ele não teria os benefícios que ele ajustou? Não seria justo que o Estado, agora, depois de fazer tudo isso, depois de ele estar com cautelar diversa da prisão por mais de dois anos, afastado de suas funções. Inclusive, agora, pediu baixa do Exército, porque não tem mais condições psicológicas de continuar como militar — disse o advogado.
Questionado, o Exército confirmou ter recebido o pedido, no qual Cid tenta ir para a reserva, preservando alguns benefícios, como o salário de militar. Pelas regras da Força, essa solicitação é permitida para quem tem mais de 20 anos de serviço prestado. O “pedido de baixa”, contudo, precisa ser analisado por uma comissão, que não tem prazo para responder. Só então, é submetido ao Comando do Exército, que é quem dá a palavra final.
Se for aceito, o militar não tem mais direito a casa funcional. Também não pode ser mais promovido, encerra sua carreira na ativa, porém, pode ter outro emprego. Mantém o plano de saúde e salário, de acordo com a cota proporcional aos tempo prestado na ativa.
A carreira militar do tenente-coronel ficou congelada durante a tramitação da ação penal que ele responde STF. Nessa condição, Cid não poderia ser promovido e o seu nome foi retirado da lista de promoção por antiguidade ou merecimento. Ele ainda poderia responder por crime militar devido aos fatos analisados.
Cid não pode ser transferido para outras localidades, realizar cursos, concorrer a missões no exterior e exercer cargo de comando. Normalmente, militares que viram réus podem cumprir expediente normalmente. Cid, contudo, está afastado do serviço por decisão judicial.
Cid integra a turma da Academia Militar das Agulhas Negras de 2000, que no ano passado entrou no rol de promoções a coronel. O tenente-coronel, contudo, teve a progressão na carreira vetada pelo atual comando da Força.
Os golpes digitais superam os roubos como o delito mais comum no Brasil. Nos últimos 12 meses, mais de 30 milhões de brasileiros foram vítimas de crimes cibernéticos. Além disso, 46,4 milhões relataram ter recebido chamadas de falsas centrais bancárias, o que representa mais de 5,4 mil vítimas por hora, segundo pesquisa do Datafolha em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
A advogada Regina Melo foi vítima duas vezes seguidas. “Vários clientes chamando, eu fiquei nervosa, desequilibrada, não sabia o que fazer. Parecia que eles estavam atuando. Quando eu estava atendendo, outro cliente ligou e disse: cuidado, está rolando um golpe”, contou.
Os criminosos tiveram acesso a dados dos processos em que Regina atuava e entraram em contato com clientes. “Isso me deixou sem chão, nunca tinha passado por isso. Fui à delegacia e não conseguia nem explicar direito. E ainda ouvi que eu era responsável pelo meu sistema”, relatou.
Segundo especialistas, a combinação de impunidade, retorno financeiro elevado e a migração do crime físico para o mundo virtual impulsiona o crescimento dos golpes digitais. “Para o criminoso é mais seguro e o retorno é maior. Além disso, a criatividade do brasileiro colabora”, disse Emilio Simoni, especialista em segurança digital.
Falsas centrais
A pesquisa também aponta que os prejuízos chegam a R$ 24,2 bilhões por ano. As chamadas falsas centrais especializadas em aplicar golpes estão espalhadas por todo o país e operam como verdadeiros escritórios do crime, cada vez mais especializados.
As técnicas variam conforme o público. “Quando se trata de falsas centrais, o alvo costuma ser pessoas de meia-idade para cima. Já entre os mais jovens, o golpe mais comum envolve falsas vendas e falsos investimentos, algo mais rápido”, destacou o especialista.
A gerente de cozinha Krislley Santos só conseguiu reverter a situação com a ajuda do marido. “Eu mandei o link pra ele e ele falou: é golpe. Entrei em contato com o banco e tentei estornar, e deu certo.”
A orientação é clara: nunca fornecer dados pessoais por telefone, não acessar links de origem duvidosa e sempre confirmar com o banco a origem de ligações suspeitas. A melhor defesa continua sendo a informação e a prevenção.
Perfeito, é só identificar os meliantes, prendê-los e punir com rigor. Não precisa censurar as redes sociais por isso, basta punir rigorosamente os infratores.
Com mais de uma década de trajetória, o Grupo Scopo comemora 11 anos de atuação com resultados que reforçam sua liderança no mercado de consultoria. Fundado a partir do sonho de oferecer serviços de alta qualidade e impacto real nos negócios, o grupo hoje contabiliza mais de 1 mil clientes atendidos em diferentes portes e segmentos, incluindo agro, indústria, varejo, tecnologia e construção civil, e mantém, atualmente, mais de 120 empresas ativas em suas operações de consultoria, recrutamento e seleção e educação corporativa.
Entre os atendidos, estão mais de 40 líderes de mercado, sendo mais de 20 apenas em 2025, atraídos pela combinação de proximidade no atendimento, expertise acumulada e gestão de experiência encantadora, comprovada pelos 13 semestres consecutivos em zona de excelência no NPS.
A história da empresa é marcada por momentos-chave, como o crescimento da equipe, a diversificação de produtos, a adaptação tecnológica durante a pandemia e eventos emblemáticos, a exemplo da celebração dos 10 anos com o Teatro Riachuelo lotado, em 2024. A cultura organizacional sólida e a valorização das pessoas também foram determinantes para que o Grupo Scopo alcançasse pelo segundo ano consecutivo a certificação Great Place to Work (GPTW), um selo reconhecido mundialmente.
Segundo o CEO, Stéffano Antunes, a busca por resultados é uma obsessão compartilhada pelo time, que nos últimos 18 meses dedicou mais de 1.500 horas em treinamentos internos. “Temos um DNA voltado para transformar negócios e realizar os sonhos dos nossos clientes. Investimos em capacitação e na vivência diária dos nossos valores. Cultura forte muda o jogo”, afirma.
Com crescimento médio anual de 40%, o Grupo Scopo mira agora a expansão para além dos 10 estados onde já atua, desenvolvendo novos produtos e explorando outros mercados, sempre com a meta de manter a excelência. “A mensagem é de muita gratidão a todos que fizeram parte dessa jornada. Estamos prontos para impactar ainda mais e escrever novos capítulos dessa história”, conclui Antunes.
Já agradeceram a Bolsonaro e família hoje?
Agradeçam ao Lule e sua quadrilha ptista.
Culpa da família Bolsonaro
Quaest: 64% das menções nas redes foram contra a prisão de Bolsonaro. Tá aí Lula e Xandão, continuem alimentando a narrativa fajuta de golpe de estado que dias melhores virão.
Agradeçam ao Eduardo Bananinha.
Ponha preços nacionais , compramos comemos tudo bebemos o que sobrar kkkkk
Fizeram o L, e agora colhem às consequências de terem colocado um canalha que roubou Bilhões de reais dos cofres públicos nas duas vezes em que foi presidente e no governo da Dilma.
Vamos arrochar cadeia em gente inocente, usando da “criatividade”. 14, 17 anos é pouco. Vamos criar um golpe fajuto! Vamos debochar do homem mais poderoso do mundo! Entre um gorila e um sagui, quem consegue pisar na cabeça do outro?
Acho um absurdo um País em que parte de sua população passa fome, ficar preocupado em exportar pra outros países, baixo um pouco o preço que toda a sua produção será consumida por nossos irmãos brasileiros.
kkkkkkkk o correto é nao exportar né kkkkk
A lógica de uma mente esquerdista é imbatível quando se trata de gerar miséria e desgraça. Aí sabe das coisas.
Que comentário inteligente…