Pesquisa

PESQUISA CONSULT/TRIBUNA DO NORTE: Veja os mais citados para vereador

Foto: Elpídio Júnior

A pesquisa de opinião pública Consult/TN também ouviu de 20 a 23 de setembro, os eleitores sobre a preferência dos candidatos à Câmara Municipal de Natal.

À pergunta não estimulada aponta que pelo menos 1/3 dos eleitores ainda estão em duvida em relação ao voto para vereador, ou seja, 31,70% disseram não saber e 10,0% responderam que não pretendem votar em nenhum dos 434 candidatos.

A segunda pesquisa Consult/TN ouviu 1.000 eleitores em Natal entre os dias 20 e 23 e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número RN-07479/2024. O erro amostral máximo é de 3,1% e confiabilidade de 95%.

Os candidatos mais citados estão na lista abaixo.

Os vereadores mais citados

Eriko Jácome 2,20%
Irapoã 1,80%
Robson Carvalho 1,50%
Naelson Borja 1,50%
Léo Souza 1,40%
Tércio Tinoco 1,40%
Raniere Barbosa 1,40%
Brisa Bracchi 1,40%
Kléber Fernandes 1,30%
Aldo Clemente 1,20%
Camila Araújo 1,20%
Chagas Catarino 1,10%
Luciano Nascimento 1,10%
Samanda Alves 1,10%
Herberth Sena 1,10%
Daniel Rendall 1,10%
Preto Aquino 1,10%
Nina Souza 1,0%
Dorys Cândido 1,0%
Peixoto 0,90%
Daniel Valença 0,90%
Aroldo Alves 0,80%
Hermes Câmara 0,80%
Robério Paulino 0,70%
Felipe Alves 0,70%
Fausto Calixto 0,70%
Max Serrão 0,60%
Júlia Arruda 0,60%
Tárcio de Eudiane 0,60%
Eribaldo 0,60%
Júlio Protásio 0,60%
Fúlvio 0,60%
Elivelton Rocha 0,50%
Matheus Faustino 0,50%
Leila Maia 0,50%
César de Adão Eridan 0,50%
Sônia do Nova Natal 0,50%
Cícero Martins 0,40%
Anne Lagartixa 0,40%
Thábata Pimenta 0,40%
Júlio Ribeiro 0,40%
Ariel 0,40%
Lady Day 0,40%
Anderson Lopes 0,40%
Ubirajara Barros 0,40%
Edivan Enfermeiro 0,40%

Cleiton da Policlinica 0.30%
Ranny Dumaresq 0.30%
Márcio Gomes 0.30%
Geilberli 0.30%
Gêmeos do Igapó 0.30%
Aline Juliete 0.30%
João Oliveira 0.30%
Godeiro 0.30%
Wellington Pedroza 0.30%
Adriana do Quebra Osso 0.30%
Elias das Paradas 0.30%
Albert Dickson 0.30%

Camila 0.30%
Rubens 0.30%
Cicinho Bike 0.30%
Zé Humberto 0.30%

Gilvan Balada 0,20%
Giann Oliveira 0,20%
Castilho 0,20%
Renan Nunes 0,20%
Nivaldo Bacurau 0,20%
Margarete Régia 0,20%
Pt 0,20%
Ermínio Félix 0,20%
Eliabe 0,20%
Wellington 0,20%
Paulinho Pessoa 0,20%
Charles Cunha 0,20%
Tetê Modas 0,20%
Sandra 0,20%
Thécia Diniz 0,20%
Tácio Cavalcanti 0,20%
Tati Ribeiro 0,20%
João Batista 0,20%
Klaus 0,20%
Carlos Silvestre 0,20%
Pedro Henrique 0,20%
Carlos Reny 0,20%
Gilson Taxista 0,20%
Itanildo 0,20%
Adriana Da Sopa 0,20%
Pastor Rubens 0,20%
Tony 0,20%
Tiago Da Auto Escola 0,20%

Bruno Queiroga 0,10%
Ieda Santiago 0,10%
Jean 0,10%
Milklenilson 0,10%
Karla Álvares 0,10%
Carlos Enfermeiro 0,10%
Emerson 0,10%
Elizabeth Biglione 0,10%
Professor Xico 0,10%
Sargento Sabino 0,10%
Eduardo 0,10%
Luciano Monteiro 0,10%
Lucena 0,10%
Dilsinho 0,10%
Baba Cláudio 0,10%
Daniel Santiago 0,10%
Sílvio Dantas 0,10%
Camila Ribeiro 0,10%
Gal Do Guarapes 0,10%
Eliu 0,10%
Rogério Anacleto 0,10%
Luciana Lima 0,10%
Diógenes Paulino 0,10%
Thiago Bernhard 0,10%
Rosa Guerreira 0,10%
Sandro Soares 0,10%
Anderson Nascimento 0,10%
Milenne Barbosa 0,10%
Elizangela 0,10%
Wellington Bernardo 0,10%
Marlene 0,10%
Júlio 0,10%
Ricardo Borja 0,10%
Padre Caio Cavalcanti 0,10%
Jackson Capixaba 0,10%
Sônia Godeiro 0,10%
Lorena 0,10%
Gil Bola 0,10%
Ariberto 0,10%
Mano Targino 0.10%
Raimundo Jorge 0,10%
Márcia Dantas 0,10%
Paulinha Galdino 0,10
Kleber Bezerra 0,10
Cláudio Custódio 0,10%
Dr. Milano 0,10%
Vitória Freire 0,10%
Albany Dutra 0,10%
Manassés 0,10%
Samara Trigueiro 0,10%
Jean Silvino 0,10%
Erinaldo 0,10%
Sirlano 0,10%
Glaucus 0,10%
Davi Ribeiro 0,10%
Sena Frentista 0,10%
Pequeno 0,10%
Geraldinho 0,10%
Dra. Dalila 0,10%
Dr. Pedro 0,10%
Bambam 0,10%
Vilma Batista 0,10%
Teresa Viana 0,10%
Ana Miranda 0,10%
Valber Soares 0,10%
Bruno Rafael 0,10%
Klebisson 0,10%
Pastor Johnson 0,10%
Geraldo Pinho 0,10%
Cláudio Arruda 0,10%
Silveira 0,10%
Vavá 0,10%
Lucas Fagundes 0,10%
Vânia Torres 0,10%

A segunda pesquisa Consult/TN ouviu 1.000 eleitores em Natal entre os dias 20 e 23 e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número RN-07479/2024. O erro amostral máximo é de 3,1% e confiabilidade de 95%.

Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

  1. Margarete Régia é a vereadora que mais trabalha em toda cidade, campeã de emendas na câmara municipal de Natal.Ela merece o reconhecimento de todos.

  2. PARABÉNS HÁ TODOS CANDIDATOS(AS), QUE ESTÃO APARECENDO NAS PESQUISAS! TEMOS QUE NOS FORTALECER PARÁ EXIGIRMOS AS MUDANÇAS QUE O BRASIL TANTO CLAMA POR MUDANÇAS, INCLUSIVEIS AS LEIS QUE REGEM O SISTEMA ELEITORAL!

  3. Dúvida: como uma pesquisa ouve 0,13% da população de Natal e tem 95% de confiabilidade?
    Natal tem 751.300 pessoas (senso de 2022), eles ouviram 1.000 pessoas, como isso representa 95% da intensões de votos da cidade toda?

  4. Não tem jeito.
    O povo não muda os ruins.
    As mesmas caras profissionais vão voltar todos.
    Não tem como ir pra frente.
    Como se os mesmos voltam todos??
    Tem deles aí, que eu era menino já eram vereadores.
    Tem jeito não!!!!

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Mundo

Atirador mata ao menos 3 em Paris, e polícia investiga motivação racista

Foto: Juliette Jabkhiro/Reuters

Um homem matou ao menos três pessoas e feriu outras três em um ataque ocorrido em um centro cultural curdo em Paris nesta sexta-feira (23). O suspeito, que tem 69 anos e é cidadão francês, já está sob a custódia da polícia e foi encaminhado para um interrogatório.

Segundo o jornal Le Monde, os três mortos eram militantes curdos —povo descendente da Pérsia antiga que luta há décadas pela criação de um Estado próprio no Oriente Médio e hoje representa a maior nação apátrida do mundo. Eles foram alvejados no interior e em frente ao centro cultural, chamado Ahmet-Kaya.

Ao se pronunciar sobre o caso ao Le Monde, a porta-voz do Ahmet Kaya, Agit Polat, remeteu o episódio ao assassinato de outras três ativistas curdas em Paris, em 2013. “Mais uma vez, as autoridades francesas falharam em nos proteger. Para nós, este é um ataque terrorista. Ele faz parte do clima de tensão mantido intencionalmente pela Turquia”, declarou, referindo-se às reiteradas ofensivas que o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, vem realizando sobre as bases curdas do norte da Síria e do Iraque.

Em novembro, seu governo atribuiu ao Partido dos Trabalhadores Kurdos (PKK) um atentado a bomba em Istambul que deixou seis mortos. Tanto o PKK quanto a YPG, milícia curda que Erdogan considera uma extensão do partido, negaram qualquer envolvimento na ação.

De acordo com a emissora BFM, o gabinete antiterrorismo da Promotoria parisiense aguarda a realização de uma primeira audiência judicial para determinar se assumirá o caso.

A chefe do órgão, Laure Beccuau, disse que avalia a possibilidade de que o crime tenha sido motivado por racismo. O suspeito, identificado como William M., havia sido condenado em primeira instância por “violência racista”, entre outras acusações, após destruir com um sabre várias tendas de um campo de refugiados em dezembro de 2021. Dois sudaneses foram feridos na ocasião.

Segundo a promotora, William continuava em prisão preventiva pela infração até dez dias atrás, quando seus advogados apelaram a uma instância superior e ele foi solto. William também teve passagem pela polícia em 2016, quando esfaqueou um ladrão que tentou roubá-lo.

O ataque desta sexta ocorreu na rua d’Enghien, no 10º arrondissement de Paris, pouco antes das 12h do horário local (8h em Brasília). Segundo a prefeita da cidade, Alexandra Cordebard, o agressor a princípio invadiu o centro comunitário curdo, seguiu para um restaurante do outro lado da rua e, depois, para um salão de cabeleireiro.

Foi então levado para o hospital em estado de “relativa emergência” após os crimes. Na unidade, profissionais avaliaram que ele não tinha ferimentos graves, e William foi levado para interrogatório.

Um morador, Emmanuel Boujenan, contou à AFP que o suspeito foi preso no salão. “As pessoas entraram em pânico, chamando a polícia aos gritos e afirmando: ‘ele está ali, ele está ali, entrem'”, disse, acrescentando ter visto duas pessoas no chão do estabelecimento com feridas nas pernas.

Os tiros causaram pânico em moradores do bairro, uma zona movimentada, em que há muitas lojas, bares e restaurantes —um comerciante local afirmou à AFP ter ouvido sete ou oito disparos.

A princípio, a polícia interditou a área e pediu que a população evitasse transitar por ali. Horas mais tarde, porém, membros da comunidade curda usaram o espaço ao redor do cordão de isolamento para protestar aos gritos de “Erdogan assassino”.

Houve confronto com a polícia antes de o Ministro do Interior, Gérald Darmanin, chegar ao local. Lá, ele afirmou que o governo francês pediu que a polícia reforce a segurança em locais de encontro da comunidade curda. Disse ainda que os indícios são de que o atirador agiu de maneira independente, mas que, claramente, tinha estrangeiros como alvos.

Segundo o jornal Le Figaro, um tumulto se formou ao redor do cordão de isolamento, e enquanto parte dos pedestres pedia informação às autoridades, outra insistia em circular ao redor da região interditada.

A polícia ainda não se pronunciou acerca do tipo de arma usada pelo suspeito ou se ela tinha registro legal. A legislação francesa a respeito de porte de armas é considerada uma das mais estritas da Europa —apenas aqueles que desejam praticar tiro como um esporte e determinados indivíduos podem requerer uma licença.

O processo de requisição inclui uma avaliação psicológica, e as armas precisam ficar trancadas, com a munição longe do local em que são armazenadas. Mesmo assim, o Estado tem enfrentado problemas com o crescimento de armas de fogo de possessão ilegal.

Um relatório do Serviço Estatístico do Ministério de Segurança Interna (SSMSI) francês divulgado no início deste ano mostrou que, em 2021, houve um aumento de 13% nos crimes e delitos racistas, xenofóbicos, e antirreligiosos reportados à polícia em relação à 2019. O perfil mais comum entre as vítimas é de homens de 25 a 54 anos, a maior parte deles imigrantes africanos.

O governo adverte, porém, que a questão é provavelmente muito mais profunda, uma vez que a maioria das vítimas tende a não registrar ocorrências do tipo oficialmente.

Folha de São Paulo



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Judiciário

TSE responde a questionamentos da Defesa sobre processo eleitoral e explica que não há ‘sala secreta’ na apuração

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O ministro Edson Fachin, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), respondeu nesta 2ª feira (9.mai.2022) a uma série de recomendações feitas pelo Ministério da Defesa em março deste ano sobre o sistema eleitoral.

As sugestões não foram acolhidas. De acordo com a Corte, contribuições para o processo eleitoral só poderiam ser feitas até 17 de dezembro de 2021. As recomendações da Defesa foram enviadas em 22 de março deste ano. Já o prazo para mudanças nas regras das eleições terminou em 5 de março.

O ofício com as respostas foi encaminhado a todos os integrantes do CTE (Comissão de Transparência das Eleições) e do OTE (Observatórios de Transparência das Eleições). A comissão foi criada pelo TSE em setembro de 2021 para discutir a transparência e a segurança das eleições. O Ministério da Defesa faz parte.

Ciente e cumpridor do seu papel constitucional ao longo dos últimos 90 anos, este tribunal manterá a sua firme atuação voltada a garantir paz e segurança nas eleições, a aprimorar o processo eleitoral, a propagar informações de qualidade e, acima de tudo, a exortar o respeito ao resultado das eleições como condição de possibilidade do Estado de Direito Democrático e de uma sociedade livre, justa e solidária, nos termos da Constituição”, disse Fachin.

As recomendações do Ministério da Defesa abordam 7 temas. São eles:

1 – nível de confiança do teste de integridade das urnas;
2 – processo de amostragem aleatório para seleção de urnas que compõem o teste de integridade;
3 – totalização de votos;
4 – fiscalização e auditoria;
5 – teste público de segurança
6 – verificação de irregularidades nos testes de integridade;
7 – duplicidade entre abstenção e voto.

Eis a íntegra das recomendações do Ministério da Defesa e das respostas do TSE.

A resposta diz que a Defesa errou cálculos e confundiu conceitos ao apontar riscos no teste de integridade das urnas eletrônicas. Por isso, negou mudar a forma em que são escolhidas as urnas usadas nos testes e a quantidade de equipamentos examinados.

“Tendo em vista que já houve substancial aumento da amostra de urnas sujeitas ao teste de integridade nas eleições de  2022, trabalhando-se hoje com  um nível de confiança superior a 99%, o Tribunal Superior Eleitoral não encontrou razões técnicas aptas a sustentar o acolhimento da  presente sugestão”, disse a Corte.

O TSE também voltou a negar a existência de uma suposta “sala secreta” em que seriam feitas as totalizações de votos.

“Não existem salas secretas, tampouco a menor possibilidade de alteração de votos no percurso, dado que qualquer desvio numérico seria facilmente identificado, visto que não é possível alterar o resultado de uma somatória sem alterar as parcelas da soma”, afirmou a Corte.

RESPOSTAS

O TSE respondeu cada uma das sugestões apresentadas pelo Ministério da Defesa. Leia um resumo das propostas e as respectivas manifestações da Corte:

1 – nível de confiança do teste de integridade

Defesa aponta que o nível de confiança da amostra de urnas que compões o teste de integridade seria baixo. Sugere que o TSE elabore 2 tipos de amostras do equipamento, um para as eleições estaduais e outro para as eleições federais.

O TSE disse que houve “substancial  aumento” da amostra de urnas sujeitas ao teste de integridade nas eleições  de  2022, e que a margem de confiança do processo é superior a 99%.

“De outra parte, a adoção de múltiplos planos amostrais fere o pressuposto de independência na seleção das unidades amostrais, dado que a escolha de uma urna eletrônica selecionada em um plano amostral nacional altera a probabilidade de  seleção de todas as demais urnas em uma eventual amostragem em cada uma das UF.”

2 – processo  de  amostragem  aleatório das seções e urnas escolhidas para compor o teste de integridade

Defesa recomenda que as urnas que comporão o teste de integridade sejam sorteadas de forma estritamente aleatória, dentre todas as urnas que serão utilizadas no processo eleitoral.

TSE diz que adotou um critério “mais completo e mais legítimo” pelo procedimento fiscalizatório.

3 – totalização dos votos feitos de forma centralizada no TSE e pelos TREs

Defesa pede que seja mantido o processo centralizado no TSE, mas que o método anterior também seja aplicado, com totalização em cada TRE (Tribunal Regional Eleitoral).

TSE disse que a proposta apresentada “contém equívoco” sobre o método de totalização. De acordo com a Corte, a centralização “foi somente de equipamentos”. 

“A rigor, é impreciso afirmar que os TREs não participam da totalização: muito pelo contrário, os TREs continuam comandando as totalizações em suas respectivas unidades da federação”. 

4 – fiscalização e auditoria

Defesa aponta que uma resolução do TSE restringiria o escopo dos trabalhos de auditoria, e que o Tribunal não distinguiria os termos “auditoria” e “fiscalização”, deixando de prever uma auditoria independente do processo eleitoral.

A Corte disse que a norma citada estabelece “etapas sucessivas que constituem e garantem a auditabilidade do voto e a fiscalização do processo eleitoral pelas partes interessadas”.

5 – teste Público de Segurança

Defesa sugere Teste Público de Segurança específico com urnas do modelo de 2020. 

O TSE afirmou que a urna de 2020 tem arquitetura de segurança compatível com a de 2015, além de “aprimoramentos importantes que a torna mais segura  do que o modelo 2015 e anteriores”. 

A última edição do teste, em novembro de 2021, usou urnas do modelo de 2015. 

6 – procedimentos normativos para a hipótese de verificação de irregularidade em teste de integridade

Defesa disse que os instrumentos adotados pelo TSE, caso se encontre alguma irregularidade no Teste de Integridade das Urnas Eletrônicas são “aparentemente insuficientes”. 

TSE respondeu que segue em constante “aprimoramento e evolução do sistema eleitoral”, e que dará continuidade a estudos “na busca de boas práticas e de soluções técnicas e normativas capazes de ampliar, ainda mais, os métodos de fiscalização e auditoria”. 

7 – duplicidade entre abstenção e voto

Defesa recomenda divulgação de relatório de abstenções “a fim de aumentar a superfície de fiscalização do processo eleitoral disponível”, e de dados de óbitos. 

TSE disse que, em uma 1ª análise, “não se verifica pertinência na publicação desses relatórios, os quais contêm dados pessoais e são de acesso restrito”. A Corte também afirmou que a proposta poderia desrespeitar os princípios da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais).  

HISTÓRICO

Em fevereiro, o TSE respondeu a uma série de dúvidas técnicas das Forças Armadas. Em 22 de março, no entanto, novos questionamentos e sugestões foram feitos pela Defesa. A Corte afirma que as recomendações foram enviadas fora do prazo estabelecido pela CTE e que não é mais tempo para “alterações no processo eleitoral”.

Em 5 de maio, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, pediu que o TSE divulgasse as recomendações. O general justificou a solicitação afirmando que os documentos são de interesse público.

Em resposta dada no dia seguinte, Fachin disse não se opor à divulgação. Afirmou, no entanto, que há documentos classificados como sigilosos pelo próprio Ministério da Defesa.

“Noticio que os documentos remetidos pelo Ministério da Defesa ao Tribunal Superior Eleitoral podem ser colocados ao pleno conhecimento público, sem que haja qualquer objeção por parte da Corte Eleitoral”, disse Fachin.

Mais cedo nesta 2ª feira, o TSE emitiu nota dizendo que responderia ao ministério até 4ª feira (11.mai). Poucas horas  depois, divulgou as respostas no site do Tribunal.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Agora quero ver quem vem investigar o TRE porque Fátima só sabe administrar o TRE pra alterar os votos, pode ver as filas e ela lavou as mãos

  2. Os Capas Pretas querem fazer o corrupto de nove dedos, Presidente de que quer jeito,más não faremos.
    Mesmo que o Petista Faquim queira.

    1. Gado véi então pq deixaram o bandido das rachadinhas ser eleito em 2018? Sua narrativa não se sustenta …

  3. As forças armadas dando pitaco onde nem sabem… Será que eles iriam querer o TSE dizendo como pintar meio fio?

    1. Tem todo um quadro de TI e cibersegurança nas forças armadas, ignóbil.

  4. Ou seja, o TSE afirma que o teste feito pelo TSE garante mais de 99% de segurança, onde a fonte é o TSE.

    1. Né isso! Como eh que o MINTOmaníaco das rachadinhas foi eleito até hoje com essa margem ” imensa” de 1% que o teste de integridade não contempla né?! Muuuuu

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Brasil

Número de ataques cibernéticos contra o governo aumenta; TCU vê risco de vazamento

Foto: Arte O Globo

O tribunal alertou que o risco de vazamento de dados em 229 órgãos públicos federais é “particularmente alarmante”. Apenas 14 haviam implementado mais de 70% das medidas de segurança recomendadas (outros 25 não responderam aos questionamentos do TCU).

A auditoria foi feita de 2023 a 2024, com integrantes do Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação (Sisp), composto pelas unidades de tecnologia dos ministérios, da Presidência, das autarquias e fundações, e encabeçado pelo Ministério da Gestão e da Inovação. Em 2023, a pasta estabeleceu o Programa de Privacidade e Segurança da Informação (PPSI) para o governo federal. No entanto, conforme o relatório, ele não estaria sendo cumprido.

— Estamos diante de uma situação longe não do ideal, mas do mínimo. Apesar de o Brasil ter tido um avanço considerável subindo vários rankings regionais e globais de cibersegurança, foi um avanço regulatório. A prática é muito distante da teoria da lei — avalia o professor da FGV Direito Rio e Coordenador do Centro de Tecnologia e Sociedade, Luca Belli.

Nenhuma das organizações avaliadas atingiu o nível mais alto da escala e apenas 6% foram classificadas como “em aprimoramento”, o segundo mais elevado. A maioria ficou entre os níveis mais baixos , o “inicial” (31%) e o “básico” (38%). Segundo o relatório, 42% dos órgãos não instalaram ou mantiveram programas de antivírus, 68% não estabeleceram processos para relatar incidentes e apenas 8% criptografam dados em dispositivos de usuário final.

Um dos principais problemas está na falta de treinamento do pessoal para evitar ataques de engenharia social (9%), exposição de dados (8%), reconhecer incidentes de segurança (8%) e outros crimes cibernéticos.

— O básico é que acaba gerando incidentes. Não são raros os casos em que se encontram senhas fracas ou compartilhamento de acesso. A prática de educação digital poderia ser melhor — avalia Renato Opice Blum, professor de direito digital da Faap, que recomenda a realização de simulações.

A falta de preparo facilita ataques como os de phishing, quando usuários contribuem para criminosos terem acesso aos sistemas por links maliciosos, fornecimento de dados sensíveis ou instalação de um vírus. A estratégia abre caminho para ações de ransomware, programas que bloqueiam o acesso a dados e exigem resgates.

Em abril, R$ 15 milhões foram desviados por um phishing no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi). Dois suspeitos foram presos em agosto. Em julho deste ano, a Mandiant, uma empresa de segurança cibernética subsidiária do Google, revelou ter bloqueado ataques de phishing de um grupo hacker norte-coreano contra diplomatas brasileiros. Um arquivo PDF com o tema de desnuclearização era usado para atrair os profissionais, que forneciam dados e credenciais em um login falso. Em nota, o Itamaraty disse adotar medidas na área, como treinamentos, cartilhas e simulações.

Os órgãos públicos estão vulneráveis a outros tipos de ataques. Em março de 2023, o Ministério do Desenvolvimento Social sofreu um ataque DDoS que paralisou o serviço do Bolsa Família, lembra o relatório. Nessas investidas, os criminosos sobrecarregam os servidores do alvo com milhares de acessos simultâneos, geralmente com o uso de robôs, e deixam o site fora do ar.

Para o TCU, a percepção de que os órgãos públicos são incapazes de proteger informações sob sua guarda pode abalar a confiança da população. “Dados sensíveis relacionados à defesa nacional, políticas econômicas e relações diplomáticas podem ser comprometidos, afetando diretamente a capacidade do Brasil de tomar decisões soberanas sem interferências externas”, acrescenta o tribunal.

O relatório do tribunal atribui a origem do problema a ausência de uma norma que preveja punição da alta administração pelas falhas e a inexistência do cargo de gestor de segurança da informação. A alta rotatividade dos funcionários de TI, a dificuldade de contratação de mão de obra especializada e a falta de recursos financeiros também são mencionados.

— Se continuar assim, os riscos vão aumentar, principalmente com a evolução da IA, que pode ser desenvolvida para quebrar códigos — afirma Opice Blum. — Empresas já têm dificuldade, imagina com a administração pública, que depende de processos licitatórios, mais lentos.

O TCU recomenda ao Ministério da Gestão que aprimore o PPSI e adote medidas de controle. A pasta disse analisar as orientações e destacou que, desde o início do programa, houve um aumento de 18% de maturidade na segurança dos órgãos. Até 2026, haverá mais sete ciclos de avaliação, acrescentou o ministério.

Na avaliação de Belli, como grande parte das informações usadas na administração pública são dados pessoais, o relatório também expõe um descumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD):

— O processamento de dados conforme a segurança da informação, com adoção de medidas técnicas e administrativas, é uma obrigação, não uma sugestão.

A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), responsável por fiscalizar a LGPD, disse que o relatório do TCU “evidencia o nível de maturidade dos órgãos públicos, os desafios e o quanto ainda necessita evoluir para atingir um nível adequado de segurança ”.

Em novembro, outra auditoria do TCU apontou a falta de uma entidade responsável pela segurança cibernética que oriente a União, estados, municípios e o Distrito Federal. Em 12 de dezembro, a Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou um relatório dizendo que apesar da Política Nacional de Cibersegurança instituída pelo presidente Lula, o tratamento do problema é fragmentado.

O Globo 

Opinião dos leitores

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Política

Google diz que membros das campanhas de Biden e Trump foram alvos de hackers iranianos

Foto: Umit Bektas e Elizabeth Frantz/Reuters

Google anunciou nesta quarta-feira (14) que membros das campanhas do presidente Joe Biden e do republicano Donald Trump foram alvos de hackers iranianos em maio e junho.

Com relação à chapa democrata, o relatório da Google fala sobre a campanha do presidente dos EUA, Joe Biden, por conta do período dos hacks detectados pela empresa —Biden desistiu da corrida em julho. No entanto, um funcionário da campanha de Kamala Harris denunciou tentativa de hack.

O FBI anunciou nesta segunda (12) que informou as campanhas Kamala Harris e Donald Trump estar investigando investidas de hackers estrangeiros.

Segundo a Google, os hackers identificados pela empresa são do grupo APT42, associado à Guarda Revolucionária Iraniana e “um ator de ameaça apoiado pelo governo do Irã”. A big tech americana disse que as investidas do grupo nas quais trabalhou para deter foram contra contas associadas às eleições presidenciais nos EUA e também a Israel –grupos apoiados pelo Irã e Israel protagonizam tensões e conflitos armados no Oriente Médio.

“No atual ciclo eleitoral presidencial dos EUA, detectamos e interrompemos um pequeno, mas constante, fluxo de atividades de phishing do APT42 [grupo iraniano de hackers]. Em maio e junho, os alvos do APT42 incluíam as contas de e-mail pessoais de cerca de uma dúzia de indivíduos afiliados ao presidente Biden e ao ex-presidente Trump, incluindo funcionários atuais e ex-funcionários do governo dos EUA e pessoas associadas às respectivas campanhas. Bloqueamos inúmeras tentativas do APT42 de fazer login nas contas de e-mail pessoais dos indivíduos visados”, disse a Google.

 

A Microsoft também publicou um relatório na última sexta (9) em que relatou ataques de hackers iranianos a um “oficial de alto escalão em uma campanha presidencial”.

A Google disse que informou os responsáveis pelas campanhas dos candidatos que está observando um aumento nas atividades maliciosas originadas de atores estatais estrangeiros contra os atores políticos dos EUA.

Segundo a big tech americana, atualmente a empresa continua a monitorar as investidas do grupo hacker de comprometer as contas pessoais de indivíduos afiliados ao presidente Biden, à vice-presidente Kamala Harris e ao candidato republicano Trump, incluindo funcionários atuais e ex-funcionários do governo e pessoas associadas às campanhas.

A Google afirmou que o grupo hacker utiliza uma variedade de táticas diferentes como parte de suas campanhas de phishing por email, incluindo hospedagem de malware, páginas de phishing e redirecionamentos maliciosos. Eles geralmente tentam abusar de serviços como Google –como sites, drive, gmail e outros—, Dropbox, OneDrive e outros meios.

Segundo o comunicado da Google, “essas atividades demonstram o esforço agressivo e multifacetado do grupo para alterar rapidamente seu foco operacional em apoio às prioridades políticas e militares do Irã.”

FBI investiga hackers de campanhas

 

O FBI anunciou nesta semana que está investigando ataques hackers a membros de campanhas de Kamala Harris e Donald Trump.

A campanha de Donald Trump anunciou no sábado (10) que foi alvo de um ataque hacker após o jornal americano “Político” ter afirmado que recebeu documentos da campanha do republicano por e-mail de um usuário anônimo a partir de julho.

Um membro da campanha da de Kamala Harris disse na terça-feira (13) que pessoas ligadas à democrata foram alvo de hackers estrangeiros. “Em julho, as equipes legais e de segurança da campanha foram notificadas pelo FBI de que fomos alvos de uma operação de influência de um ator estrangeiro”, disse um membro da equipe de Harris à agência de notícias AFP.

Relatório da Microsoft

 

No relatório, a Microsoft afirmou que “a influência estrangeira maligna nas eleições de 2024 nos EUA começou lentamente, mas aumentou gradualmente nos últimos seis meses, inicialmente devido às operações russas, mas mais recentemente por atividades iranianas.”

A análise continuou: “As operações de influência cibernética do Irã têm sido uma característica consistente de pelo menos os últimos três ciclos eleitorais dos EUA. As operações iranianas se destacaram e se diferenciaram das campanhas russas por aparecerem mais tarde na temporada eleitoral e por empregar ataques cibernéticos mais voltados para a condução da eleição do que para influenciar eleitores.”

“Atividades recentes sugerem que o regime iraniano — juntamente com o Kremlin — pode estar igualmente envolvido nas eleições de 2024”, concluiu a Microsoft.

Especificamente, o relatório detalhou que em junho de 2024, uma unidade de inteligência militar iraniana, Mint Sandstorm, enviou um e-mail de phishing para uma campanha presidencial americana através da conta comprometida de um ex-assessor.

Irã nas eleições dos EUA

 

O Irã já apareceu relacionado a Trump outra vez nestas eleições. Autoridades do governo dos EUA disseram à agência Associated Press que o governo Biden recebeu informações sobre um plano iraniano para tentar assassinar o ex-presidente Donald Trump, e que o Serviço Secreto aumentou a proteção de Trump após a identificação dessa ameaça iraniana.

O Irã negou a existência de um plano dessa natureza e chamou a acusação de “infundada e maliciosa”.

O plano atribuído ao Irã não teria relação com o atentado sofrido por Trump em 13 de julho, quando um atirador acertou o republicano na orelha durante um comício na Pensilvânia.

Fonte: g1

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Brasil

Pisos de saúde e educação vão deixar comprometer dinheiro para habitação, Auxílio Gás e Defesa Civil, segundo projeção do governo

Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

Os gastos mínimos com saúde e educação exigidos pela Constituição vão consumir todo o espaço das despesas não obrigatórias e comprometer o dinheiro destinado ao custeio e ao investimento nas outras áreas da União até 2028, tornando o orçamento impraticável de acordo com projeções feitas pelo governo.

Elas mostram que pisos de saúde e educação vão consumir 112% das despesas não obrigatórias até 2028.

Mantidas as regras atuais, faltaria dinheiro para o programa Minha Casa, Minha Vida, recuperação de rodovias federais, pagamento do Auxílio Gás a famílias carentes, obras de saneamento básico, ações de Defesa Civil para prevenir desastres naturais e manutenção de todos os órgãos federais.

O cenário foi antecipado pelo Estadão no dia 21 de abril com estimativas do piso da saúde. Agora, a reportagem obteve projeções do Ministério do Planejamento via Lei de Acesso à Informação que confirmam a tendência e apresentam um cenário ainda mais desafiador, com a inclusão dos gastos com educação e a distribuição do dinheiro no Orçamento.

Ao mesmo tempo que despesas obrigatórias e impositivas pela Constituição crescem, entre elas aposentadorias, emendas parlamentares, saúde e educação, o arcabouço fiscal impõe um limite para os gastos públicos (2,5% de crescimento real em relação ao ano anterior), o que diminui o espaço para investimentos em outras áreas.

A Constituição determina um gasto mínimo com saúde e educação atrelado à receita. A saúde tem 15% da Receita Corrente Líquida (RCL) e a educação tem garantia de 18% da Receita Livre de Impostos (RLA). O dinheiro serve para custear a manutenção de postos de saúde, hospitais, escolas e universidades, além de novos investimentos nos dois setores.

Pisos de saúde e educação vão consumir 112% das despesas não obrigatórias até 2028

Os pisos de saúde e educação vão somar R$ 336,3 bilhões em 2025, de acordo com as projeções do governo. O dinheiro é dividido entre despesas obrigatórias e discricionárias (não obrigatórias). Os recursos vão consumir 44% do orçamento disponível para todas as despesas não obrigatórias, espaço disputado com outras áreas. O porcentual subirá para 51% em 2026, 63% em 2027 e 112% em 2028.

Em 2027, sobrariam apenas R$ 45 bilhões para gastos não obrigatórios nas outras áreas, um cenário considerado impraticável por integrantes do governo e economistas. Em 2028, faltariam R$ 12 bilhões para custeio e investimento em outras áreas, paralisando o Orçamento. Isso significa que o governo terá de rever os gastos mínimos com saúde e educação ou mexer no arcabouço fiscal.

Dentro das despesas não obrigatórias, há dois tipos de programações: custeio (manutenção de órgãos e serviços públicos) e investimentos (obras e equipamentos). Como os investimentos ainda têm um mínimo exigido pelo arcabouço, que é de 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB), as despesas que correm mais risco são as de custeio: manutenção de todos os ministérios, autarquias e órgãos federais, Auxílio Gás e ações de Defesa Civil, entre outras.

Revisão de gastos não tem consenso dentro do próprio governo

Integrantes da equipe econômica defendem uma revisão dos pisos de saúde e educação. O Tesouro Nacional tem estudos para alterar o índice que reajusta o crescimento dessas despesas, saindo de porcentuais vinculados à arrecadação e partindo para um mínimo vinculado ao crescimento da população ou do Produto Interno Bruto (PIB). Na prática, as mudanças poderiam tirar até R$ 131 bilhões da saúde e educação até 2033, distribuindo o recurso para outras áreas.

Internamente, os ministérios da Saúde e Educação não querem rever os pisos atuais, argumentando que um crescimento menor compromete os investimentos nas duas áreas e a manutenção das unidades de saúde e de ensino nos próximos anos. Não há consenso no governo. As bancadas dos dois setores no Congresso também são contra, assim como parlamentares do PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em entrevista ao Estadão, na última quinta-feira, 9, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que não vê muito espaço para a desvinculação dos benefícios previdenciários (do salário mínimo) e que a discussão sobre rever os pisos de saúde e educação “não prosperou” no governo.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, defende uma revisão dos gastos obrigatórios, incluindo um plano para desvincular os benefícios da Previdência Social do salário mínimo. “Ninguém está falando em mexer em nada em 2024 e 2025. O meu papel é mostrar que, a partir de 2026, nós começamos a não ter recursos para as despesas discricionárias livres, tirando emenda parlamentar. A gente vai para um limite insustentável”, afirmou Tebet ao Estadão na última sexta-feira, 10.

O Executivo deve elaborar o Orçamento de 2025 sem mexer nas premissas, mas integrantes da equipe econômica não veem espaço para manter as regras atuais por mais tempo. “É um fator de preocupação para nós, é um desafio que já está colocado nesse cenário de médio prazo e aqui entra a importância redobrada da agenda de revisão de gastos obrigatórios”, afirmou o secretário de Orçamento Federal, Paulo Bijos, em coletiva de imprensa no dia 15 de abril.

Opinião dos leitores

  1. Segura na Sela peão, o burro está distribuindo popas e p.. para todo lado. Daqui a pouco vai faltar dinheiro para financiar as bolsas auxílio tudo.

  2. A mãe natureza é implacável…
    Nas próximas eleições, espero que esse câncer chamado de esquerda, seja extirpardo da nossa Nação….
    Mas como dito, um dia esse elemento tão idolatrado pela esquerda, irá para o além…
    Quero estar vivo para soltar fogos…
    Vejam o exemplo da Argentina, que está se recuperando da tragédia que a esquerda implantou naquela Nação…

  3. O verdadeiro CIRCO. 🤡 Não sabem nem para onde vão!
    Governo da chacota!!! Kkkk

  4. E é?! KKKKKKKKK
    Faz o L!
    Às categorias, onde o maior número é de idiotas petistas ou esquerdopatas!
    KKKKKKKKKKKKKKK

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Geral

Ações do Sesc ampliam saúde e qualidade de vida por todo RN

Projetos expandem acesso e inovam com atendimento especializado aos trabalhadores

Por Júlio Rocha, especial para o Blog do BG

 

O cenário gerado mundialmente pela crise sanitária da Covid-19 acendeu o alerta sobre a fragilidade humana e evidenciou a percepção dos cuidados com a saúde como o patrimônio maior dos seres humanos. Apesar disso, muitas vezes o não acesso aos serviços de saúde tem relação direta com as condições financeiras para arcar com planos de saúde, por exemplo. Clarificando a informação, observa-se que, de acordo com dados da Agência Nacional de Saúde (ANS/MS), em julho de 2022, cerca de 2,8 milhões de norte-rio-grandenses não contam com plano de saúde, ou seja, mais de 80% da população.

Atenta a esse contexto no estado, o Sistema Fecomércio-RN, que agrega os setores produtivos da cadeia de comércio de bens, serviços e turismo e soma mais de 320 mil trabalhadores, por meio do Serviço Social do Comércio (Sesc-RN), vislumbrou mais longe, inovando ao trazer o atendimento clínico especializado ao coração do comércio potiguar no Centro de Natal, com o recém-inaugurado projeto das Clínicas Integradas Sesc.

Sesc Saúde Mulher percorreu municípios do RN realizando mais de 14 mil exames nos últimos dois anos. Foto: Ascom Sesc

“A Fecomércio tem uma missão através do Senac de educar para o trabalho, levando qualificação e capacitação; enquanto que, com o Sesc, atua por meio do lazer, cultura e saúde. Nós temos unidades físicas em vários municípios, além das unidades móveis, disponibilizando atendimento a todo Rio Grande do Norte nos lugares mais longínquos”, destacou o presidente do Sistema Fecomércio-RN, Marcelo Queiroz.

 

 

 

 

Marcelo Queiroz, presidente do Sistema Fecomércio. Foto: Ascom Sesc

Para se ter uma ideia do impacto social do Sesc no cuidado com a saúde e qualidade de vida no RN, entre os anos de 2020 até setembro de 2022 –  período pandemia e pós –  foram mais de 14,6 mil exames na Unidade Móvel Sesc Saúde Mulher, 61.469 pessoas beneficiadas por ações de educação em saúde, 88.168 atendimentos nas clínicas odontológicas em Natal, Mossoró e Macaíba, 10.919 pessoas beneficiadas por atendimentos da Unidade Móvel OdontoSesc, além de 8.411 vacinas aplicadas em 2022, destas 6.244 contra a Covid-19 e 2.167 contra a influenza.

 

 

No programa Mesa Brasil, que leva alimentos a famílias carentes, no período de 2020 a 2022, foram quase 4 mil toneladas de alimentos doados, beneficiando quase 1 milhão de pessoas, segundo dados do Sistema Fecomércio. Na área de Esporte e Lazer, 246.975 vagas abertas em esportes com 51.736 pessoas beneficiadas em ações de recreação.

“O Programa de Saúde do Sesc é reconhecido nacionalmente por ser muito robusto, englobando alimentação, odontologia, educação para a saúde, exames. Passamos um período extremamente difícil de pandemia e, se podemos citar consequências decorrentes desse período, por meio dele enxergamos a construção de uma melhor visão de mundo a partir do entendimento que a saúde é um patrimônio. Para muitas pessoas que não tem condições de arcar com um plano de saúde, por exemplo, pode ficar inviável conseguir acesso a um serviço mais especializado. É aí que vemos a importância de um plano de ações bem pensado, bem executado que consiga alcançar o máximo de público, como o Sesc faz e a sociedade reconhece”, enfatizou a diretora regional do Sesc-RN, Sâmela Gomes.

Clínicas Integradas

Mesmo com um grande alcance social, faltava ainda ao programa de saúde ofertado aos trabalhadores do comércio e sociedade potiguar em geral um atendimento clínico acessível e de qualidade, o que se tornou realidade no último dia 17 de outubro com a inauguração das Clínicas Integradas do Sesc.

“Tínhamos essa robustez, mas faltava o atendimento clínico de fato. O projeto das Clinicas Integradas do Sesc é um algo que já vinha sendo gestado desde 2020, a pandemia atrasou um pouco essa implementação, além do nosso cuidado em oferecer à população um serviço de alta qualidade, com preço acessível e uma estrutura compatível com a marca Sesc, que tem grande credibilidade na sociedade”, explicou a gestora do Sesc-RN.

Clínica Integrada do Sesc inaugurada no dia 18 pretende realizar 1400 atendimentos no até o fim do ano. Foto: Luana Thayze

Funcionando na unidade do Sesc Cidade Alta, a Clínica tem a meta de realizar, até o fim deste ano, 1.400 atendimentos para consultas e exames em 12 especialidades, desde práticas clínicas tradicionais, como ginecologia e nutrição, até práticas inovadoras, como massoterapia e medicina ocupacional. Os atendimentos são abertos prioritariamente a trabalhadores do setor de comércio de bens, serviços e turismo, com condições especiais de valores, mas também a toda demanda espontânea da sociedade com valores diferenciados.

A operadora de caixa, Luzia Mendes, 36, foi uma das primeiras pacientes atendidas pela clínica e falou da sua experiência. “Vim para uma consulta com ginecologista e gostei bastante, uma estrutura muito boa e nova, o médico muito atencioso. Como não tenho plano, as vezes pelo SUS é muito difícil e aqui foi muito rápido com um valor mais em conta”, concluiu.

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Brasil

À Justiça, Lula cita ‘liberdade de expressão’ para justificar pedido de voto em Boulos

Foto: Reprodução

Nas contrarrazões apresentadas à Justiça Eleitoral de São Paulo, a defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o petista exerceu a “liberdade de expressão” ao pedir voto ao pré-candidato a prefeito da capital paulista Guilherme Boulos (PSOL) no evento do Dia do Trabalhador, em 1º de Maio, no estacionamento da Arena Corinthians, na zona leste de São Paulo. Já o parlamentar afirmou que não pode prever o que terceiros falarão do palanque. Especialistas da área, no entanto, afirmaram ao Estadão que houve desrespeito às regras eleitorais, o que pode acarretar até inelegibilidade.

A ação em que Lula e Boulos apresentaram defesa foi movida pelo partido Novo, que busca multa (entre R$ 5 mil e R$ 25 mil) aos políticos por causa do voto explícito no evento do último dia 1º Como o Estadão mostrou, juiz eleitoral mandou Lula remover vídeo de 1º de Maio das redes sociais com pedido de voto a Boulos. No palco, Lula chamou Boulos de candidato, apesar de o período de convenções e registros de candidatura só se abrir em julho. “Ninguém derrotará esse moço aqui se vocês votarem no Boulos para prefeito de São Paulo nas próximas eleições. E eu vou fazer um apelo: cada pessoa que votou no Lula, em 1989, em 1994, em 1998, em 2006, em 2010 (naquele ano, a candidata foi Dilma Rousseff) e em 2022, tem que votar no Boulos para prefeito de São Paulo”, disse o presidente na ocasião.

Para os advogados do presidente da República, “tais falas não podem ser consideradas pedido explícito de voto. Dessa maneira, muito além da mera aferição se foi utilizado o verbo ‘votar’, importa conferir se este discurso transborda o direito do segundo representado a agir dentro dos limites previstos no art. 36-A da Lei das Eleições, sobretudo quando lido através das lentes do direito constitucional à liberdade de expressão”, citam os defensores.

No documento assinado pelos advogados Angelo Longo Ferraro, Sthefani Lara dos Reis Rocha, Miguel Filipi Pimentel Novaes, Gean Carlos Ferreira Aguiar e Gabriel Rigotti de Ávila e Silva, os defensores do petista citam ainda que “as permissões contidas no art. 36-A da Lei das Eleições devem ter sua interpretação de forma maximizadora, de tal modo que a simples menção as chamadas ‘magic words’ não podem limitar ou esvaziar a efetividade dos comportamentos permitidos pela legislação. Ou seja, como mencionado anteriormente, não se pode analisar o presente caso a partir da compreensão da existência de ‘palavras proibidas’, mas averiguar se a atuação do segundo representado está fora das condutas textualmente permitidas pela legislação eleitoral, o que claramente não ocorreu”. A defesa diz ainda que Lula, na condição de cidadão brasileiro, divulgou seu posicionamento pessoal sobre questões políticas.

Os advogados de Boulos, por outro lado, citaram, em defesa de cinco páginas, que o deputado federal não sabia do discurso que foi proferido pelo petista no evento do dia 1º de Maio. “Não há qualquer evidência, nesse sentido, de que o discurso teria sido combinado e de que, consequentemente, o pré-candidato teria a ciência prévia do suposto ilícito, requerida pela lei para que ocorra uma responsabilização do beneficiário (…) Seria descabido, todavia, presumir apenas pela ocupação do mesmo ambiente que o pré-candidato saberia as exatas palavras que seriam proferidas pelo presidente antes mesmo delas serem ditas”, citaram no documento Francisco Octavio de Almeida Prado Filho e Danilo Trindade de Morais.

A ação tramita na 2ª Zona Eleitoral de São Paulo. Depois de parecer do Ministério Público Eleitoral (MPE), a ação segue para julgamento do juiz Paulo Eduardo de Almeida Sorci.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. Pra essa turma ai, sendo a favor deles tudo pode. Pra eles o pau que bate em chico não bate em Francisco.

  2. Quem defende Lula é um bandido igual a ele, esse sujeito começou a roubar desde de novo no Sindicato dos Metalúrgicos, lá ele vendia as greves aos patrões, donos das empresas, e sempre embolsava 3%do valor da greve, em 19 de abril de 1980 ele foi preso por agitação, tendo sido recambiado para p Urugui, lá ele conheceu Dilma Rosset que fazia parte de uma quadrilha de assaltante , a função dela era trocar o dinheiro que rendia de cada assalto, não posso dizer aqui se o Lula fazia parte dessa quadrilha, acho que não porque ele é um covarde, mentiroso e perseguidor. Quando ele se elegeu para o primeiro mandato, todos os seus ministros e auxiliares, roubaram, todo o Brasil sabe do caso de José Dirceu, chefe da casa Silvio do Governo Lula, que não tinha nem 3 meses no governo já começou roubar. Te pergunto se você tem uma secretária do lar em casa e constata um roubo que ela fez, você ficaria ainda com essa pessoa em sua casa, pois o Lula ficou com Dirceu. Só sei que depois os outros ministros roubaram, e receberam propinas das empresas,e Lula foi mais que recebeu. O maior roubo que ele fez em um só dia foi em uma operação contra o Banco Central, que foi de 8.5 bilhões, transferindo esse dinheiro para a conta do Partido trabalhista, em São Paulo, que inclusive esse fato foi notícia aqui em Natal atravês da Rede Tropical, filiada a Record.Então esse sujeito era para ter sido degolado, ou pegado uma prisão perpetua, porque o Brasil não precisa dele, ele é um encosto, fora Lula.

    1. Digo o mesmo pra quem defende bolsonaro: é bandido igual a ele!

  3. Liberdade de expressão. E desde quando ele defende isso?
    Devemos lembrar que o evento foi bancado por verba pública, portanto ele cometeu crime eleitoral e abuso de poder público. Vão punir? De forma alguma! Punição só pra Bolsonaro, claro

    1. Quem já viu um analfabeto como Lula saber o que é liberdade de expressão, ele só sabe dizer cumpaeiro, cumpaeiro, são sei,

  4. Claro , pode tudo vindo do papai amor , perdemos a moral e dignidade do nosso judiciário a tempos .

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Mundo

Calor recorde de 2024 atingiu 3,3 bilhões de pessoas no mundo, 40% da população mundial

Reprodução

O Brasil, segundo o Berkeley Earth, um dos centros climáticos globais de referência, aqueceu 1,8°C acima da média do período pré-industrial. O Canadá esquentou 3,1°C, mas como ele é naturalmente mais frio que o Brasil, a população sofreu menos o impacto do calor.

Já no Brasil e em outros países sul-americanos com aumentos expressivos, como Bolívia (2,1°C) e Paraguai (1,9°C), essa elevação na média significou termômetros acima dos 35°C com frequência.

O México, que ficou 1,4°C acima da média do período pré-industrial, ficou 70 dias seguidos com o termômetro acima dos 37°C, calor suficiente para fazer macacos caírem mortos dos galhos e hospitais lotarem de gente passando mal.

O Berkeley Earth destacou que condições particularmente extremas foram observadas nas Américas Central e do Sul, na África, em partes da Ásia, na Europa Oriental. O calor extremo também atingiu dois terços da população da China e um terço da dos Estados Unidos.

Além de afetar diretamente as pessoas, o calor é combustível para extremos, como os incêndios florestais de grande magnitude, a exemplo dos que atingiram ano passado o Brasil e agora consomem bairros inteiros de Los Angeles e cidades vizinhas na Califórnia.

Na esteira do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S), a agência europeia do clima, a Organização Mundial de Meteorologia (OMM) e demais grandes centros climáticos internacionais de estudo do clima, como as americanas Nasa, Noaa e Berkeley Earth, divulgaram suas análises de 2024 ontem e confirmam 2024 como o ano mais quente da História.

Também foi o primeiro ano em que o patamar de aumento de 1,5°C na temperatura média da Terra em relação ao período pré-industrial foi superado. Porém, o valor calculado pelas agências flutuou. Para a OMM, foi 1,55°C. A Berkeley Earth mediu uma elevação de 1,62°C.

A Nasa e a Noaa consideraram que o aumento flutuou entre 1,47°C e 1,57°C ao longo do ano, menos que os 1,6°C apontados anteontem pelo Copernicus. Não fecharam um número, mas afirmaram ser impossível que seja menor do que 1,5°C.

Já a nova DCENT, da Universidade de Southampton, no Reino Unido, que usa IA para produzir uma linha de base histórica, calculou um aumento de 1,66°C.

— A OMM prova mais uma vez que o aquecimento global é um fato claro e incontestável. Anos individuais ultrapassando o limite de 1,5°C não significam que a meta de longo prazo está perdida. Significa que precisamos lutar ainda mais para voltar ao caminho certo. Temperaturas extremas em 2024 exigem ações climáticas pioneiras em 2025. Ainda há tempo para evitar o pior. Mas os líderes precisam agir agora — declarou o secretário-geral da ONU, António Guterres.

Os cientistas utilizam grande parte dos mesmos dados de temperatura em suas análises. No entanto, usam metodologias e modelos diferentes. Mas todos mostram a mesma tendência de aquecimento contínuo do planeta.

Por consenso, cientistas afirmam que a causa principal de tanto calor foi o acúmulo na atmosfera de gases-estufa oriundos de atividades humanas. O forte El Niño pesou, mas sozinho não explica tamanha elevação da temperatura.

A Nasa destacou que em 2022 e 2023 houve aumentos recordes nas emissões de combustíveis fósseis. A concentração de dióxido de carbono na atmosfera aumentou dos níveis pré-industriais de aproximadamente 278 partes por milhão para cerca de 420 partes por milhão hoje.

Duo Chan, um dos criadores do DCENT, observou que um ano não basta para que o patamar de 1,5°C acima da média do período pré-industrial, estabelecido pelo Acordo de Paris, seja inviabilizado. Mas ele e outros cientistas concordam que é cada vez mais provável que o aquecimento dos próximos anos faça com que esse limite não seja mais possível.

O limite de 1,5°C é, sobretudo, político. Foi incluído no Acordo de Paris para atender às preocupações de que uma meta anterior de limitar o aquecimento a 2°C não protegeria os países mais vulneráveis.

Katharine Hayhoe, cientista-chefe da Nature Conservancy nos EUA, explicou que isso não significa que o mundo esteja seguro abaixo de 1,5 °C, nem que tudo irá acabar se for ultrapassado. Cada fração de grau extra faz diferença.

O ano passado foi muito mais quente do que o esperado, salientou Zeke Hausfather, cientista líder do Berkeley Earth. Os climatologistas haviam projetado que o início de 2024 seria quente devido ao El Niño. Mas achavam que as temperaturas cairiam após o fim dele, no início de junho.

Mas isso não ocorreu. Ao contrário, o termômetro continuou a bater recordes. “Todos nós que fizemos projeções no início do ano subestimamos o quão quente 2024 seria”, afirmou Hausfather à Nature.

Em 2024, 95,2% da superfície da Terra estavam significativamente mais quentes do que a temperatura média durante 1951-1980, 4,6% estavam com temperatura semelhante, e apenas 0,2% ficou significativamente mais fria. Nenhuma parte do planeta teve uma média anual recorde de frio em 2024.

Embora a disponibilidade de termômetros limite as medições diretas anteriores a 1850, evidências indiretas sugerem que a Terra está em sua temperatura média global mais quente desde o último período interglacial, há cerca de 120 mil anos. A temperatura atual cada vez mais se assemelha aos períodos mais quentes do planeta.

A elevação abrupta das temperaturas em 2023 e 2024 é o maior aumento de dois anos desde a década de 1870. Climatologistas investigam se é um evento isolado ou se marca uma mudança no sistema climático da Terra, o que significaria que o aquecimento global está acelerando.

A La Niña fraca recém-formada no Oceano Pacífico deve aliviar um pouco a temperatura. Mesmo assim, tanto a Nasa quanto o Berkeley Earth projetam que o mais provável é que 2025 seja o terceiro ano mais quente desde 1850, com temperatura inferior apenas às de 2023 e 2024.

Estadão

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Judiciário

Decisão do STF traz insegurança sobre reintegração de posse de imóveis invadidos

Foto: CARLOS MOURA/SCO/STF

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que referendou nesta semana, por maioria, a decisão cautelar do ministro Luís Roberto Barroso para que tribunais criem comissões para mediar desocupações coletivas antes de qualquer decisão judicial pode trazer insegurança jurídica. Juristas analisam que essa medida pode adentrar a competência do Executivo e tornar mais difícil para o proprietário reaver um imóvel que foi invadido, o que compromete o direito constitucional à propriedade.

Os tribunais que tratam de casos de reintegração de posse deverão agora instalar comissões para mediar eventuais despejos. Segundo o ministro, trata-se de uma medida de transição que visa reduzir os impactos habitacionais e humanitários em casos de desocupação coletiva. De início, as comissões precisam elaborar estratégias para retomar decisões de reintegração de posse suspensas, de maneira gradual e escalonada.

Alegando que “é grave o quadro de insegurança habitacional” no Brasil, Barroso disse que, mesmo no cenário atual a manutenção integral da medida cautelar não se justifique, a retomada das reintegrações de posse deve se dar de forma responsável, cautelosa e com respeito aos direitos fundamentais em jogo. “Por isso, em atenção a todos os interesses em disputa, é preciso estabelecer um regime de transição para a progressiva retomada das reintegrações de posse”, afirmou.

O Presidente da Comissão de Direito Imobiliário e Condominial da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RN), Marcílio Mesquita, analisa que essa decisão adentra na competência do Executivo. “A responsabilidade de políticas públicas é do Estado. Não cabe ao judiciário, que regula casos concretos. A decisão invade diretamente a iniciativa privada no direito de propriedade. Ao meu ver, só vai postergar o problema, podendo até evitar que ocorra a desocupação e que o proprietário tenha seu bem de volta”, sugere o jurista.

Isso pode ocorrer porque há crimes que podem prescrever e, por isso, traz insegurança jurídica aos casos de reintegração de posse, com risco de prejuízo para os proprietários. “Causa insegurança jurídica porque na hora que a pessoa tem uma decisão judicial em seu nome e vem uma decisão dessas, fica sem saber quando poderá usufruir do seu bem, seja no sentido de moradia ou mesmo de investimento”, disse ele.

A decisão do ministro Barroso prevê que as comissões de conflitos fundiários devem realizar inspeções judiciais e audiências de mediação antes de qualquer decisão para desocupação, mesmo em locais nos quais já haja decisões que determinem despejos. Ministério Público e Defensoria Pública devem participar.

Além de decisões judiciais, quaisquer medidas administrativas que resultem em remoções também devem ser avisadas previamente, e as comunidades afetadas devem ser ouvidas, com prazo razoável para a desocupação e com medidas para resguardo do direito à moradia, proibindo em qualquer situação a separação de integrantes de uma mesma família

O advogado Diógenes da Cunha Lima Neto, que atua na área do direito imobiliário, acredita que a decisão do STF é viável para o momento, mas defende que precisa haver um equilíbrio para que nenhuma das partes saia prejudicada.

“Eu acho que o problema deve ser tratado através de soluções. Não pode arvorar-se de dizer que a pessoa vai morar de graça pelo resto da vida num imóvel que não lhe pertence. Mas é preciso que se dê condições às pessoas de permanecerem ali no período considerado necessário sempre se buscando um limite. A pandemia acabou e por isso é importante a mediação para que se veja os dois lados”, disse ele.

O jurista relembra que há estatísticas que apontam para mais de 10% da população natalense – o dobro da média nacional – vivendo em assentamentos informais, nas chamadas ocupações, por falta de uma política pública da parte Executivo, o que obriga esses grupos a ocuparem terrenos ou prédios, geralmente públicos ao longo dos anos.

Os conflitos gerados passam pelo judiciário, que é quem determina como deve ser feita a desocupação desses imóveis.

“Cabe ao judiciário mediar esses conflitos, mas respeitando os direitos. É preciso entender que existe a posse de boa fé e a posse de má fé. É preciso analisar a utilização do imóvel, o tempo de ocupação e estudar uma solução de forma equilibrada”, ressalta Diógenes Neto.

Regime de transição

O ministro do STF, Luiz Roberto Barroso proferiu a decisão no âmbito da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 828, na qual proíbe a reintegração de posse de natureza coletiva em imóveis que sirvam de moradia ou que representem área produtiva pelo trabalho individual ou familiar de populações vulneráveis, nos casos de ocupações anteriores a 20 de março de 2020, quando do início da vigência do estado de calamidade pública (Decreto Legislativo nº 6/2020), em virtude da pandemia da covid-19. A suspensão era inicialmente por seis meses.

O magistrado considerou que despejos em meio à crise da covid-19 poderiam prejudicar famílias vulneráveis e, no fim de 2021, prorrogou a proibição de despejos até 31 de março de 2022. Depois, em uma terceira decisão, deu prazo até 31 de junho e, por fim, estendeu a proibição até 31 de outubro de 2022.

Ao analisar um novo pedido de prorrogação feito por partidos políticos e movimentos sociais, Barroso decidiu, então, atender em parte. Ele não voltou a prorrogar a proibição de despejos, mas determinou um regime de transição a ser adotado após quase um ano e meio de proibição das desocupações.

Barroso autorizou ainda a retomada do regime legal para ações de despejo em caso de locações individuais sem necessidade de regras de transição. Para ele, essas locações estão reguladas em contrato e não têm a mesma complexidade do que ocupações coletivas. A decisão individual será levada a referendo no Plenário Virtual.

“Segundo levantamento do Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua, divulgado na mídia em 13 de outubro de 2022, pelo menos 38.605 novas pessoas começaram a morar nas ruas em todo o Brasil desde o início da pandemia da Covid-19”, alertou o ministro.

Casas sofrem invasões na Praia da Pipa

Apesar de não estarem incluídos na decisão do Supremo Tribunal Federal, casos de invasões de imóveis particulares não são difíceis de acontecer. Na praia da Pipa, município de Tibau do Sul, por exemplo, tem sido freqüente a invasão de residências à beira mar, que geralmente são mais utilizadas na alta estação, por pessoas que não têm moradia fixa.

As imagens foram publicadas pelo blog Gustavo Negreiros. Prefeitura de Tibau do Sul confirmou em nota que está ciente da situação e que já identificou que não se trata de pessoas que se instalam de forma duradoura nessas casas. “Foram identificadas como passantes e não como ambulantes. Portanto, não cabe ao âmbito de atuação do poder público municipal a defesa da propriedade privada.

Sobre os objetos de ambulantes mostrados nas imagens, os ambulantes responsáveis pelas infrações já foram notificados por diversas vezes. Fiscais da Secretaria de Meio Ambiente deverão agir conforme o rigor da lei, com multas e até a cassação da permissão concedida”, informou a prefeitura da cidade.

Segundo o advogado Marcílio Mesquita, presidente da Comissão de Direito Imobiliário da OAB/RN, nessas situações o proprietário pode promover a desocupação por conta própria ou pedir o ajuda policial. “Mas não aconselho que o faça porque pode desaguar para um problema maior com uso da violência. O adequado é buscar o judiciário através de um advogado para que adote medidas  necessárias para que o proprietário tome a posse do imóvel. O direito de cuidar da propriedade é do dono, o braço estatal nesse caso é o judiciário”, relembra.

Segundo o advogado, não caberia a intervenção estatal por não se verificar a questão social do imóvel como ocorre em casos de ocupações dos movimentos da população sem moradia em prédios que não estejam sendo utilizados naquele momento. Nessas situações, avalia-se a função social do imóvel e o Estado pode intervir mediando o conflito ou iniciando um processo de desapropriação. “O Estado pode promover a ocupação e indenizar o dono. Se for verificado a questão do beneficio social só resta ao proprietário discutir o valor para que aquela população fique ali assentada”, diz Marcílio Mesquita.

Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

  1. STF carcomido. Nada que vem desde grupo nos traz segurança e credibilidade. Alguns devem ter muito o que esconder, isso explica o desespero. Só pode ser chantagem.

  2. A partir de 2023 com a nova gestão federal, a tendência é acabar com a propriedade privada no Brasil, a exceção será para os brasileiros diferenciados, os que trabalham na justiça, esses vão poder manter a regalia de ter imóvel próprio!

  3. Os vagabundos do mst, vão estar com a faca e o queijo para invadir propriedades particulares.

  4. O STF está a 4 anos dando passos largos na direção do executivo, fazendo e desfazendo. A OAB segue observando de longe e sem fazer movimento em prol da defesa da separação dos poderes. Daqui pra frente veremos o parlamento sem autonomia enquanto o executivo vermelho e o STF seguirão fortalecendo o SISTEMA.

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Celebridades

Ernesto Paglia deixa a Globo após mais de 43 anos

Reprodução/ Instagram

O jornalista Ernesto Paglia deixou a TV Globo hoje, após 43 anos e 7 meses na emissora. A informação foi divulgada por Ali Kamel, diretor de jornalismo da Globo, em e-mail ao qual Splash teve acesso.

No longo texto, Kamel relembrou toda a trajetória do profissional na emissora. Paglia cobriu oito Copas do Mundo, greves no ABC paulista, a visita do Papa João Paulo II e as Diretas Já.

Leia a íntegra da carta de Ali Kamel:

Recém terminada a Copa do Catar, pensei em começar este texto relembrando um episódio ocorrido há quarenta anos em Madri.

A Itália tinha conquistado o tricampeonato, eliminando, no caminho, a reverenciada seleção brasileira de Zico, Sócrates, Júnior e Falcão, na chamada “Tragédia do Sarriá”. A Squadra Azzurra de Paolo Rossi começara a competição desacreditada, tão criticada que os jogadores decidiram fazer voto de silêncio, uma greve de entrevistas: eles se recusavam a falar com jornalistas italianos.

Um jovem repórter da TV Globo, fluente em italiano, tinha sido escalado para acompanhar desde os primeiros treinos o time comandado pelo técnico Enzo Bearzot. Foi ganhando confiança e conseguindo furos que encheram de inveja os colegas europeus. No dia 11 de julho, quando a Itália venceu a Alemanha e levantou a taça do tri, nosso repórter foi interrompido, de forma rude, durante uma entrevista com Bearzot. “Somos italianos, fale conosco”, disseram cinegrafistas da Rai, com arrogância. Bearzot respondeu com um abraço e um beijo no jornalista da Globo. “È un bravo ragazzo”.

Aquele jovem repórter era Ernesto Paglia, então cobrindo a primeira de oito Copas do Mundo. Mesmo sendo, em suas próprias palavras, “impermeável ao futebol”, Paglia sabe contar histórias, com texto refinado e generosidade. Esse talento o transformou num dos nomes essenciais do telejornalismo brasileiro.

Filho de mãe argentina e pai italiano, também jornalista, Paglia se formou na USP e chegou à Globo em 1979, por indicação de Carlos Monforte. O início foi no turno da madrugada, mas em pouco tempo, depois de emplacar reportagens no Jornal Nacional, Paglia ganhou um quadro no Bom Dia São Paulo. Batia à porta de personalidades bem cedo, montava o set e se preparava para entrevistas ao vivo, durante o café da manhã.

Destacou-se rapidamente. Participou de coberturas emblemáticas no início da década de 80: greves do ABC, visita do Papa João Paulo II, Diretas Já. Convidado para o Globo Repórter em 1983, Paglia levou prêmio internacional com um programa, roteirizado por Fernando Gabeira, sobre o cacique Mario Juruna, então o primeiro indígena eleito deputado federal.

Foi correspondente em Londres duas vezes. A primeira delas, de 1986 a 1989. Numa época de grandes transformações no cenário geopolítico, gravou com líderes mundiais, como Gorbachev e Margaret Thatcher. Acrescentou ao currículo o jornalismo de guerra, com reportagens no Iraque, durante o conflito sangrento contra o Irã. Cobriu a Segunda Intifada e a invasão americana ao Afeganistão. A prisão de Slobodan Milosevic e a libertação de Nelson Mandela. A Rio-92 e o avanço do desmatamento na Amazônia, em anos recentes. Nas últimas quatro décadas, o público brasileiro se acostumou a ser bem informado por Ernesto Paglia, sempre com inteligência e sensibilidade.

Viajou pelo Brasil de ponta a ponta no quadro JN no Ar, concebido por mim e exibido durante as eleições de 2010. Em busca do que de melhor e pior uma cidade podia oferecer, os destinos eram definidos por sorteio, uma cidade diferente a cada dia, o que impedia prefeitos e governadores de fazer maquiagens de última hora. E Paglia cruzava o país de jatinho com a equipe, sem saber como seria a próxima reportagem, o que iria encontrar. Às vezes, pegava uma turbulência e fazia piada cantando “Segura na mão de Deus”. A experiência no comando do quadro virou livro, lançado em 2011.

A carreira ofereceu a oportunidade de unir trabalho e paixões. Colecionador de carros antigos, teve o privilégio de dirigir em Interlagos com Ayrton Senna no banco do carona. Fascinado por mergulho, viveu inúmeras aventuras submarinas, mundo afora, e apresentou durante quatro anos o programa Globo Mar, concebido por Humberto Pereira e dirigido por Terezoca e Teresa Cavallheiro.

Paglia passou por todos os telejornais e fez parte do time que lançou a Globonews, em 1996. Teve uma segunda temporada no Globo Repórter. Foi um dos 16 repórteres escolhidos para falar dos 50 anos do jornalismo da Globo, na série do Jornal Nacional exibida em 2015.

Nos últimos dez anos, Paglia se dedicou ao Fantástico e esteve à frente de quadros como “Vai Fazer o Quê?”, que promovia uma espécie de experimento social, testando a reação de pessoas diante de situações de discriminação e injustiça. Entrevistou a filipina Maria Ressa, vencedora do Prêmio Nobel da Paz, ano passado; foi à Guatemala, na cobertura dos estragos causados pela erupção do Vulcão de Fogo, que matou 200 pessoas em 2018 – para citar apenas alguns exemplos.

Depois de quase 44 anos, anuncio com esse e-mail que Paglia encerra no dia 31/12 sua trajetória na Globo. Termina o ciclo de um repórter brilhante, referência para todos nós. O filho do Gerardo e da Haida; o pai do Bernardo, do Frederico e da Elisa; o marido da Sandra; o Bochecha, como era chamado na infância, um colega gentil e acolhedor. E deixará um legado irretocável.

Sua última reportagem no Fantástico foi exibida ontem, dia 25 de dezembro. Uma viagem que relembra outro grande acontecimento de 1982, o ano da Copa da Espanha: a Guerra das Malvinas (ou Falklands, para os britânicos), entre Argentina e Inglaterra.

Mas ainda poderemos apreciar um pouco mais da maestria de Ernesto Paglia nas telas da Globo. O bravo Ragazzo deixa pronto um Globo Repórter especial, parte das comemorações de 50 anos do programa. E há em gestação um projeto de documentário para o Globoplay.

Ao Paglia, em meu nome e no da Globo, o nosso muito obrigado.

Ali Kamel

Uol

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Geral

DENÚNCIA: Por não concordar com ato ilícito, ex-funcionário de empresa ligada ao IDEMA diz que foi demitido

Uma denúncia chegou ao blog do BG na manhã desta segunda-feira (28). Um ex-funcionário da empresa CLAREAR, que presta serviços ao IDEMA, alegou que sofreu perseguição até ser demitido. Segundo ele, tudo aconteceu porque o próprio não quis ser conivente com um ato ilícito, que consistia em desviar dinheiro para pagamento de um funcionário.

Confira a denúncia:

Me chamo Rui , sou ex-funcionário da empresa prestadora de serviços e mão de obra CLAREAR, tendo como local da tomação do serviço na APA de Genipabu ligado ao IDEMA.

Fato é que no dia 8 fevereiro de 2022, fui chamado a sede da empresa e lá me foi dito que ali estava sob acusação de ter agredido uma colega de trabalho no início do mês de dezembro de 2021, que conforme me passaram, aquela havia me acusado de agredi-la, sem qualquer prova, queixa criminal ou exame de corpo de delito, sendo dito pela preposta da empresa que a partir daquele momento eu estaria de Aviso Prévio.

Sem chance de me defender após cumprimento do Aviso fui demitido. Entendo que este fato entre outros fatos a mim atribuídos eram criados simplesmente por perseguições hierárquicas, que se deram sobre minha pessoa depois que o supervisor da empresa Clarear passou a me perseguir. Ele que se apresenta como crente, já que é membro da igreja Assembleia de Deus, sendo deste nexo indicado por um pastor que é ligado a um Deputado.

Em um determinado dia, o supervisor mandou um vigilante que lá prestava serviços, e se encontrava a três meses de salário atrasado, pegar dinheiro das entradas do parque que se encontrava guardado na gaveta da minha mesa, pois, era de minha responsabilidade guardar e prestar contas.

Não concordando com a determinação para praticar o ato ilícito, o vigilante comunicou a um dos diretores do Idema, , e ao gestor da APA (Área de Proteção Ambiental) , por fim, vindo a me comunicar também sobre o assunto.

Espantado com o comportamento do meu superior, e que aquela conduta poderia me dar além de justa causa, eu responder por furto, procurei imediatamente meus diretores os quais disseram que tomariam providências, porém espantosamente não as fizeram.

O dito supervisor que armou tudo, no local de trabalho se comporta como dono da APA (Área de Preservação), posto que era de praxe o supervisor levar as chaves da casa dos pesquisadores onde fica hospedado pesquisadores da UFRN, e de outros estados, para sua residência. Até chegar ao ponto de um vigilante comunicar que o supervisor chegou a entrar na casa e quase pegar uma das pesquisadoras se trocando.

O gesto foi informado que o supervisor estava levando as chaves para casa e usando material de uso exclusivo dos pesquisadores, atrapalhando e prejudicando  as pesquisas e cuidados com animais, que lá estão aos cuidados do Estado.

Com todas essas informações repassadas para diretores do IDEMA, comecei a sofrer as perseguições, fato que se comprova quando fui falar sobre meu vale alimentação, com o dito supervisor , que falou não saber de nada, que estava tudo certo, continuei relatando que não estava correto e pedi pra ele falar com a chefe do contrato, quando ele me deu como resposta que a mesma não dava resposta a ele sobre esses problemas.

Indignado, procurei a gerente da empresa Clarear, relatando que o supervisor não havia entregue o cartão alimentação, quando mais tarde o cartão apareceu, deixando claro a intenção prejudicial sobre minha pessoa. Na sequência fui chamado pelo supervisor que falou que da próxima vez que eu falasse com a gerente eu levaria um suspensão.

Ato contínuo a chefe de contrato ( do Idema ou da Clarear? ) mandou uma mensagem de texto via Whatsapp dizendo que eu estava proibido de falar com a gerente da Clarear. Quando no dia 08 de fevereiro, recebi o comunicado de Aviso Prévio, e também fui transferido para outro local de trabalho e em seguida demitido.

Tudo isto por uma armação que inventaram e que não fiz. Acredito que tanto a direção do Idema, bem como o Governo do Estado que se diz dos trabalhadores, não procuraram resolver nem saber da verdade, sendo mais fácil punir uma pessoa honesta que não teve respeitado seu direito de contraditório e ampla defesa. Sendo mais fácil punir sem apurar os fatos.

E assim, injustiçado, acho que todo esse silêncio, omissão e negligência, se deu porque o supervisor é indicado de um Deputado estadual .

A Clarear demitiu alguns funcionários e ficou de pagar a rescisão dia 15 e não pagou, marcou para o dia 19 também não pagou, marcou para dia 22 também não pagou. Hoje já são 28 e nada. O que a Clarear diz é que o IDEMA não repassou o pagamento.

Entrei em contato com o IDEMA que falou que não é responsável por rescisão e que não tem nada a ver. Só queremos nossos direitos, já começo sentir dificuldades em casa e não tenho de onde tirar o sustento da minha família. Fica um jogo de empurra empurra entre a Clarear e o IDEMA.

Opinião dos leitores

  1. De fato o Idema tem chamado atenção pelas denúncias ultimamente. Precisa de una atenção msior do TCE e dos governos.

  2. No dia 20 de outubro de 2018, um entusiasmado Jair Bolsonaro, então no PSL, anunciava solenemente uma de suas promessas caso batesse o petista Fernando Haddad no segundo turno da eleição presidencial, que ocorreria oito dias depois.

    “O que eu pretendo é fazer uma excelente reforma política, acabando com o instituto da reeleição, que começa comigo caso seja eleito, e reduzindo um pouco, em 15% ou 20%, a quantidade de parlamentares”, disse.

  3. Absurdo: o governo PTralha , estão cobrando multa por 30 dias de recibo de compra e venda , esses nojentos ficaram quase 2 anos fecha e abre , governo federal prorrogou por 1ano a CNH , mas a raça desgracada do PTralha querem dinheiro, cobrando multa por extrapolar os 30 do recibo 🤮🤮🤮

  4. A quanto tempo aparecem denúncias sobre o IDEMA e fica por isso mesmo? É um órgão estadual que deveria ser reiniciado do zero, reestruturado completamente, para reescrever sua história.
    Mas seria apenas o IDEMA?

  5. Bolsonarista infiltrado: Ele que se apresenta como crente, já que é membro da igreja Assembleia de Deus, sendo deste nexo indicado por um pastor que é ligado a um Deputado.

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Educação

Educação do RN tem o segundo menor número de aulas diárias do Nordeste

Foto: Eduardo Paiva / TV Globo

O Rio Grande do Norte é um dos estados com menor número de aulas por dia no Ensino Médio. De acordo com as planilhas do Censo Escolar 2023, do Ministério da Educação, o Estado tem o 2º pior índice de média diária de horas-aula da região Nordeste, com 5,2 horas-aula no ensino médio. No cenário nacional, dos sete melhores colocados neste quesito, seis são estados nordestinos. Pernambuco lidera esse ranking com 7,6 horas-aula por dia. Sergipe e Paraíba disponibilizam para os alunos 7,5 horas-aula por dia. No Ceará, são 7 horas-aula por dia. Em relação ao resto do País, o RN é o oitavo com menor número de aulas para os alunos. Entre as causas do problema está a infraestrutura das escolas potiguares. Em uma unidade da zona Norte de Natal, as atividades foram reduzidas por causa do forte calor.

Para especialistas ouvidos pela Tribuna do Norte, a quantidade reduzida de aulas é um entrave para o desenvolvimento da aprendizagem e influencia negativamente outros índices educacionais. Gestores, professores e pesquisadores ressaltam que questões de infraestrutura, precariedade do ensino em tempo integral e as greves da educação, que acabaram provocando uma reprogramação nos calendários letivos, são fatores que contribuíram para o desempenho desfavorável do Rio Grande do Norte em mais um Censo Escolar. A Secretaria de Educação do Estado foi procurada, mas não comentou o assunto.

Para a pedagoga Cláudia Santa Rosa, que é doutora em educação, há pouco aproveitamento do tempo do aluno. “Nossa jornada escolar é muito reduzida. A gente tem turnos que funcionam 3 e 5 horas. É preciso pensarmos no noturno, nas escolas que têm alunos da zona rural que precisam de transporte escolar. Isso são fatores que acabam também atrapalhando a aprendizagem do aluno quando eles está na escola. O RN tem uma dificuldade grande de garantir o professor na sala de aula, com isso a carga horária diminui, o que gera uma reação em cadeia porque o aluno não aprende e depois a gente vê isso nas quedas dos nossos índices educacionais”

O indicador educacional “média de horas-aula diária” pesquisado no Censo avalia o tempo médio diário de permanência do aluno na escola em diferentes etapas. No ensino fundamental, o desempenho do Rio Grande do Norte é semelhante. Com média diária de 4,9 horas-aula, o Estado também é o 2º pior do Nordeste em quantidade de aulas ofertadas, bem atrás do Ceará que tem uma média diária de 6,2 horas-aula. Assim como os outros indicadores do Censo Escolar 2023, esses dados estão disponíveis no Portal do Inep.

Sem estrutura

Na Escola Estadual Professora Dulce Wanderley, a mais tradicional da Redinha, na zona Norte, os horários das aulas foram reduzidos de 50 minutos para 35 minutos por causa do forte calor. A escola não possui aparelhos de ar-condicionado e os ventiladores de teto foram doados por outra escola. “A gente vê que tem um forte impacto no aprendizado desses alunos, são estudantes que muitas vezes são de famílias carentes, que não têm uma alimentação adequada, por exemplo. Isso também influencia porque como é que alguém vai aprender com fome e no calor?”, argumenta a gestora da unidade, Cláudia Queiroz.

A escola tem cerca de 600 alunos divididos em turmas dos ensinos médio e fundamental, nos três turnos. Queiroz diz que os problemas são constantes. “A gente já teve muitos casos de professores passando mal por causa do calor, aluno passando mal. As salas até foram isoladas para receber ar-condicionado, mas a rede elétrica não comporta, então colocamos os ventiladores já desgastados de outra escola e que fazem muito barulho. Além disso, vai fazer um ano, em abril, que o nosso pátio está interditado. Está sendo um caos”, comenta a diretora.

A diretora da Escola Estadual Professora Josefa Sampaio, Mônica Vitt Ferreira, acrescenta a dificuldade das escolas com a implementação do novo ensino médio para a redução da média da carga horária no RN.

“Acredito que isso prejudica o aluno que passa a ter menos aula, isso também acaba modificando as rotinas dos professores, então no fim das contas o aprendizado é comprometido no momento em que o estudante passa menos tempo na sala de aula”, acrescenta a direta da unidade, que fica no bairro de Santos Reis.

A volta às aulas na rede estadual está marcada para a próxima segunda-feira (4) no RN, que é o último Estado do Nordeste a retomar as aulas. A SEEC aponta que o atraso no calendário é devido à greve dos professores pela implantação do reajuste no piso salarial, no ano passado.

A reportagem da Tribuna do Norte procurou a Secretaria de Educação, que não respondeu às perguntas até o fechamento da edição.

Ranking

Veja a posição do Estado em relação ao Nordeste

Maior média de horas-aula por dia no Nordeste (ensino médio)

n1º Pernambuco: 7,6 horas-aula;
n2º Sergipe: 7,5 horas-aula;
n3º Paraíba: 7,5 horas-aula;
n4º Ceará: 7 horas-aula;
n5º Alagoas: 6,9 horas-aula;
n6º Piauí: 6,6 horas-aula;
n7º Maranhão: 5,6 horas-aula;
n8º Rio G. do Norte: 5,2 horas-aula;
n9º Bahia: 4,9 horas-aula;

(Os cinco primeiros estados do Nordeste também lideram o ranking nacional. No País, o RN é o 20º colocado)

Maior média de horas-aula por dia no Nordeste (ensino fundamental)

n1º Ceará: 6,2 horas-aula;
n2º Piauí: 6,2 horas-aula;
n3º Sergipe: 5,7 horas-aula;
n4º Maranhão: 5,7 horas-aula;
n5º Alagoas: 5,4 horas-aula;
n6º Paraíba: 5,3 horas-aula;
n7º Bahia: 5 horas-aula;
n8º Rio G. do Norte: 4,9 horas-aula;
n9º Pernambuco: 4,8 horas-aula;

(No País, o RN é o 15º colocado)

Reportagem completa na Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

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Mundo

Rebeldes sírios anunciam deposição do governo de Assad

LOUAI BESHARA/AFP

Rebeldes sírios anunciaram, em uma declaração televisionada no início deste domingo (8), que derrubaram o regime de 24 anos do presidente Bashar al-Assad, acrescentando que todos os prisioneiros foram libertados após uma ofensiva relâmpago que surpreendeu o mundo e e traz temores de uma nova onda de instabilidade em um Oriente Médio assolado pela guerra.

O comando do Exército da Síria notificou os oficiais que o regime de Assad havia terminado, disse um oficial sírio que foi informado sobre a medida à Reuters. Posteriormente, o Exército disse que continuam as operações contra “grupos terroristas” nas cidades de Hama e Homs e na zona rural de Deraa.

Assad, que havia reprimido todas as formas de dissidência e encarcerado milhares de pessoas, deixou Damasco com destino desconhecido no início do domingo, disseram dois oficiais superiores do Exército à Reuters. Ele teria embarcado em um avião com destino desconhecido.

“Celebramos com o povo sírio a notícia da libertação de nossos prisioneiros, rompendo suas correntes e anunciando o fim da era de injustiça na prisão de Sednaya”, disseram os rebeldes.

Milhares de pessoas em carros e a pé se reuniram em uma praça principal em Damasco, acenando e cantando “Liberdade” após meio século de governo da família Assad, disseram testemunhas.

Sednaya é uma grande prisão militar nos arredores de Damasco, onde o governo sírio deteve milhares de pessoas.

Poucas horas antes, os rebeldes anunciaram ter conquistado o controle total da cidade-chave de Homs após apenas um dia de combates, deixando o governo de 24 anos de Assad por um fio.

Sons intensos de tiros foram ouvidos no centro de Damasco, disseram dois residentes no domingo, embora não estivesse imediatamente claro qual era a origem dos disparos.

Em áreas rurais a sudoeste da capital, jovens locais e ex-rebeldes aproveitaram a perda de autoridade para ir às ruas em atos de desafio contra o regime autoritário da família Assad.

Milhares de residentes de Homs tomaram as ruas após a retirada do exército da cidade central, dançando e cantando “Assad se foi, Homs está livre” e “Viva a Síria e abaixo Bashar al-Assad”.

Rebeldes dispararam para o ar em celebração, e jovens rasgaram cartazes do presidente sírio, cujo controle territorial colapsou em uma vertiginosa retirada de uma semana pelo Exército.

A queda de Homs dá aos insurgentes o controle sobre o coração estratégico da Síria e um importante cruzamento de rodovias, separando Damasco da região costeira, reduto da seita alauíta de Assad e onde seus aliados russos têm uma base naval e aérea.

A captura de Homs é também um poderoso símbolo do dramático retorno do movimento rebelde no conflito de 13 anos. Grandes áreas de Homs foram destruídas por um cerco exaustivo entre os rebeldes e o Exército anos atrás. A luta desgastou os insurgentes, que foram forçados a sair.

O comandante do Hayat Tahrir al-Sham, Abu Mohammed al-Golani, principal líder rebelde, chamou a captura de Homs de um momento histórico e pediu aos combatentes que não prejudiquem “aqueles que depuserem suas armas”.

Rebeldes libertaram milhares de detidos da prisão da cidade. As forças de segurança partiram às pressas após queimarem seus documentos.

Residentes de vários distritos de Damasco saíram para protestar contra Assad na noite de sábado, e as forças de segurança estavam ou relutantes ou incapazes de reprimir.

O comandante rebelde sírio Hassan Abdul Ghani declarou no início deste domingo (8) que as operações estão em andamento para “libertar completamente” a zona rural ao redor de Damasco e que as forças rebeldes estão de olho na capital.

Em um subúrbio, uma estátua do pai de Assad, o falecido presidente Hafez al-Assad, foi derrubada e destruída.

O Exército sírio afirmou que reforça suas posições ao redor de Damasco, e a TV estatal informou que Assad permanecia na cidade.

Fora da cidade, os rebeldes varreram todo o sudoeste em 24 horas e estabeleceram controle.

A queda de Homs e a ameaça à capital representam um perigo imediato para o reinado de cinco décadas da dinastia Assad sobre a Síria e a influência contínua de seu principal apoiador regional, o Irã.

O ritmo dos eventos surpreendeu as capitais árabes e levantou temores de uma nova onda de instabilidade regional.

Catar, Arábia Saudita, Jordânia, Egito, Iraque, Irã, Turquia e Rússia emitiram uma declaração conjunta dizendo que a crise era um desenvolvimento perigoso e pedindo uma solução política.

Mas não houve indicação de que concordaram em quaisquer passos concretos, com a situação dentro da Síria mudando a cada hora.

A guerra civil na Síria, que eclodiu em 2011 como um levante contra o governo de Assad, atraiu grandes potências externas, criou espaço para militantes jihadistas planejarem ataques ao redor do mundo e enviou milhões de refugiados para estados vizinhos.

Hayat Tahrir al-Sham, o grupo rebelde mais forte, é o antigo afiliado da al Qaeda na Síria, considerado pelos EUA e outros como uma organização terrorista, e muitos sírios permanecem temerosos de que imponha um regime islâmico draconiano.

Golani tentou tranquilizar as minorias de que não interferirá com elas e a comunidade internacional de que se opõe a ataques islâmicos no exterior. Em Aleppo, que os rebeldes capturaram há uma semana, não houve relatos de represálias.

Quando questionado no sábado se acreditava em Golani, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, respondeu: “A prova do pudim está em comê-lo”.

O grupo Hezbollah, apoiado pelo Irã no Líbano, retirou-se da cidade síria de Qusayr, na fronteira com o Líbano, antes que as forças rebeldes a tomassem, disseram fontes do Exército sírio no domingo.

Pelo menos 150 veículos blindados transportando centenas de combatentes do Hezbollah deixaram a cidade, há muito um ponto na rota para transferências de armas e combatentes entrando e saindo da Síria, disseram as fontes. Israel atingiu um dos comboios enquanto partia, disse uma fonte.

Assad há muito tempo depende de aliados para subjugar os rebeldes. Aviões de guerra russos realizaram bombardeios enquanto o Irã enviou forças aliadas, incluindo o Hezbollah e milícias iraquianas, para reforçar o Exército sírio e atacar redutos insurgentes.

Mas a Rússia tem se concentrado na guerra na Ucrânia desde 2022 e o Hezbollah sofreu grandes perdas em sua própria guerra desgastante com Israel, limitando significativamente sua capacidade ou a do Irã de fortalecer Assad.

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, disse que os EUA não deveriam se envolver no conflito e deveriam “deixar que ele se desenrole”.

Folha de São Paulo

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Geral

Baile CarnavALL confirma Solange Almeida e mais 5 atrações na Cervejaria Oktos

Foto: Reprodução 

Uma boa festa carnavalesca tem que ter molho na mistura. Pensando nisso o CarnavALL acaba de anunciar a cantora e compositora Solange Almeida, nome de peso no forró nordestino da última década. Um dos primeiros bailes confirmados após a liberação dos decretos, o CarnavALL programou 12 horas de festa nos dias 27 e 28, na Cervejaria Oktos, Via Costeira.

Solange Almeida se apresenta no domingo de carnaval (27), no mesmo dia de Pedro Luccas, Pagode do Coxa, Sax In The House e Som e Balanço. No dia 28, segunda-feira, a programação contará com shows da dupla Pedro e Erick, Som e Balanço, Pedro Luccas, Pagode do Coxa e Sax In The House. A edição 2022 é uma realização da In Out Produções e os ingressos estão à venda na plataforma OutGo.

.A ex-vocalista do Aviões é uma das grandes puxadoras de trios e bailes de carnaval. No show tem espaço para as músicas atuais de sua carreira solo e das antigas, quando dividiu com Xand o comando dos Aviões do Forró. Caso de “O Amor de minha vida sou eu”, “Se Não valorizar”, “Faz tempo”, “Jeito carinhoso” ,”Recaídas”,”Nossa história”. No carnaval a cantora elege o estilo forró elétrico, onde inclui os suingues da música carnavalesca, pagode baiano e forrós.

O CarnavALL estreia na programação carnavalesca privada que foi autorizada pelos decretos e segue o compromisso de conter a disseminação da variante da Covid-19 e das síndromes gripais. Além da cobrança do passaporte vacinal, será incluída a testagem rápida opcional para o público que acessar o evento. O serviço será subsidiado pelo realizador, com preço de custo para o folião. Também contará com ingresso solidário e 1% (um por cento) da renda bruta será doada à uma instituição beneficente.
O evento é inspirado em “for all” , que remete ao filme e aos bailes populares do passado onde se ouvia vários estilos musicais. Será uma festa completa onde inclui praça de alimentação e o buffet de feijoada na chegada do público até as 14h.

O espaço contará com Camarote e Open Bar, pista e mesas em todos os espaços. O CarnavAll conta com apoio da Amazon In Out, TV Tropical.

Para entrevistas: Liene Titan: 84 9604-7363

SERVIÇO
CarnavALL 2022
Dias 27 e 28.02 a partir das 12:00, na Cervejaria Oktos, Via Costeira. Senador Dinarte Medeiros Mariz, 4197, Parque das Dunas, Natal – RN

Programação

Dia 27.02
11h | Abertura dos portões
12h Som ambiente
13h | DJ Danillo Fox
14h Pedro Luccas
16 Pagode do Coxa
18h Sax In The House
20h Solange Almeida
22h Som e Balanço

Dia 28.02
11h Abertura
12h Som e Balanço
13h Danillo Fox
14h Pedro Luccas
16 h Pagode do Coxa
18h Sax In The House
20h Pedro e Erick
22h Danillo Fox

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Política

Alckmin anuncia Janones, Marina, Kátia Abreu e ex-ministros para transição; veja lista

Foto: Reprodução/Youtube Partido dos Trabalhadores

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), anunciou nesta quarta-feira (16) os nomes que integrarão 16 grupos técnicos da equipe de transição de governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Na lista, estão nomes como o deputado federal André Janones (Avante-MG), a senadora Kátia Abreu e vários parlamentares ou ex-parlamentares, além de ex-ministros que integraram os governos do PT, como Marina Silva, Izabella Teixeira e Carlos Minc, que comandaram a pasta do Meio Ambiente.

O ex-senador Aloysio Nunes Ferreira, nome histórico do PSDB e que declarou apoio a Lula nas eleições, estará no grupo técnico de Relações Exteriores – ele já foi chanceler durante o governo de Michel Temer. Esse mesmo grupo também inclui outro ex-ministro da pasta, mas em gestão petista: Celso Amorim.

Veja os nomes anunciados:

Agricultura, Pecuária e Abastecimento

  • Carlos Fávaro (PSD-MS), senador eleito pelo Mato Grosso
  • Evandro Gussi, ex-deputado federal pelo PV
  • Joe Valle, engenheiro florestal, ex-deputado pelo PDT
  • Kátia Abreu, senadora e ex-ministra da Agricultura
  • Luiz Carlos Guedes, ex-ministro da Agricultura
  • Neri Geller, ex-ministro da Agricultura e deputado federal
  • Silvio Crestana, ex-presidente da Embrapa
  • Tatiana de Abreu Sá, ex-diretora executiva da Embrapa

Ciência, Tecnologia e Inovação

  • Alexandre Navarro, vice-presidente da Fundação João Mangabeira
  • André Leandro Magalhães, ex-presidente da Dataprev
  • Celso Pansera, ex-ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação
  • Ildeu de Castro Moreira, ex-presidente da SBPC
  • Glaucius Oliva, ex-reitor da USP e ex-presidente do CNPQ
  • Ima Vieira, doutora em ecologia
  • Iraneide Soares da Silva, professora e pesquisadora da Uespi
  • Leoni Andrade, diretor de tecnologia e inovação do Senai Cimatec
  • Luiz Manuel Rebelo Fernandes, , ex-presidente da Finep
  • Luiz Antonio Elias, ex-secretário executivo do ministério de ciência e tecnologia.
  • Ricardo Galvão, ex-diretor do Inpe
  • Sergio Machado Rezende, ex-ministro de Ciência e Tecnologia

Comunicação Social

  • André Janones, deputado federal (Avante-MG)
  • Antonia Pellegrino, roteirista e produtora de cinema
  • Flávio Silva Gonçalves, diretor do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia
  • Florestan Fernandes Júnior, jornalista
  • Helena Chagas, ex-ministra-chefe da Comunicação Social
  • Hélio Doyle, jornalista e ex-secretário de governo no DF
  • João Brant, ex-secretário executivo do Ministério da Cultura
  • Laurindo Leal Filho, ex-secretário municipal de SP
  • Manuela D’Ávila, ex-deputada federal
  • Otávio Costa, presidente da ABI
  • Tereza Cruvinel, ex-presidente da EBC
  • Viviane Ferreira, presidente da SPCine

Desenvolvimento Agrário

  • Célia Watanabe, educadora e mestre em gestão de políticas públicas
  • Elisângela Araújo, membro do Condraf e do fórum baiano da Agricultura Familiar
  • Givanilson Porfirio da Silva, assessor da presidência da Contag
  • João Grandão, ex-deputado federal pelo PT
  • José Josivaldo Oliveira, membro da coordenação nacional do Movimento dos Atingidos por Barragem – Conab
  • Luiz Henrique Gomes de Moura, engenheiro florestal, professor da UnB em Educação do Campo
  • Maria Josana Lima Oliveira, coordenadora geral da Contraf
  • Miguel Rossetto, ex-ministro do Desenvolvimento Agrário
  • Pedro Uczai, deputado federal por Santa Catarina e ex-prefeito de Chapecó
  • Robervone Nascimento, doutora em agronomia pela UnB
  • Vanderley Ziger, presidente da Unicafes

Desenvolvimento Regional

  • Camilo Santana (PDT), ex-governador e senador eleito pelo Ceará
  • Esther Bemerguy, ex-secretária do conselho de desenvolvimento econômico social da presidência da República
  • Helder Barbalho (MDB), governador do Pará
  • Jonas Paulo Neres, coordenador executivo do conselho de desenvolvimento econômico e social da Bahia
  • Otto Alencar, senador (PSD-BA), senador eleito pela Bahia
  • Randolfe Rodrigues (Rede-AP), senador eleito pelo Amapá
  • Raimunda Monteiro, mestre em planejamento e desenvolvimento regional, ex-reitora da Universidade Federal do Oeste do Pará
  • Tânia Bacelar, ex-secretária nacional de Políticas Regionais

Justiça e Segurança Pública

  • Andrei Passos Rodrigues, delegado da PF
  • Camila Nunes, doutora em sociologia especialista e colaboradora do Núcleo de Estudos da Violência da USP
  • Carol Proner, professora de direito internacional da UFRJ
  • Cristiano Zanin, advogado com especialização em Direito Processual Civil
  • Flávio Dino (PSB), ex-governador e senador eleito pelo Maranhão
  • Gabriel Sampaio, advogado e ex-secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça
  • Jaqueline Signoretto, membro do grupo de Estudos sobre Violência e Administração de Conflitos
  • Marcio Elias Rosa, procurador de Justiça, ex-chefe do Ministério Público de São Paulo e ex-secretário de Justiça do estado
  • Marco Aurélio Carvalho, advogado especializado em Direito Público
  • Marivaldo Pereira, advogado e ex-secretário executivo do Ministério da Justiça
  • Marta Machado, professora de direito da FGV
  • Omar Aziz (PSD-AM), senador eleito pelo Amazonas
  • Paulo Teixeira (PT), deputado federal eleito por São Paulo
  • Pierpaolo Cruz Bottini, professor de Direito Penal da USP e ex-secretário da Reforma do Judiciário
  • Scheila de Carvalho, advogada na área de direitos humanos
  • Tamires Gomes Sampaio, advogada, mestra em Direito Político e Econômico pela Universidade Mackenzie
  • Wadih Damous, advogado, ex-presidente da OAB do Rio de Janeiro e ex-deputado federal

Meio Ambiente

  • Carlos Minc, ex-ministro do Meio Ambiente
  • Izabella Teixeira, ex-ministra do Meio Ambiente
  • Jorge Viana, ex-governador do Acre
  • José Carlos de Lima Costa
  • Marilene Correia da Silva Freitas
  • Marina Silva, deputada federal eleita e ex-ministro do Meio Ambiente
  • Pedro Ivo, ambientalista
  • Silvana Vitorassi

Minas e Energia

  • Anderson Adauto, ex-ministro
  • Deyvid Bacelar
  • Fernando Ferro
  • Giles Azevedo
  • Guto Quintella
  • ícaro Chaves
  • Jean Paul Prates, senador (PT-RN)
  • Magda Chambriard
  • Mauricio Tolmasquim
  • Nelson Rubner
  • Robson Sebastião Formica
  • William Nozaki

Pesca

  • Altemir Gregolin
  • Antonia do Socorro Pena da Gama
  • Carlos Alberto da Silva Leão
  • Carlos Alberto Pinto dos Santos
  • Cristiano Norberto Ramalho
  • Ederson Pinto da Silva
  • Flavia Lucena Frédou
  • João Felipe Nogueira

Povos Originários

  • Benki Ashaninka
  • Célia Nunes Correia
  • David Yanomami
  • João Pedro Gonçalves da Costa, ex-presidente da Funai
  • Joenia Wapichana
  • Juliana Cardoso, deputada federal eleita
  • Marcio Meira
  • Marivelton Baré
  • Sonia Guajajara, deputada federal eleita
  • Tapi Yawalapiti, liderança do Alto Xingu

Previdência Social

  • Alessandro Antonio Stefanutto
  • Eduardo Fagnani
  • Fabiano Silva
  • Jane Berwanger
  • José Pimentel
  • Luiz Antonio Adriano da Silva

Relações Exteriores

  • Aloysio Nunes Ferreira, ex-senador e ex-chanceler
  • Audo Faleiro
  • Celso Amorim, ex-chanceler
  • Cristovam Buarque, ex-senador
  • Mônica Valente
  • Pedro Abramovay
  • Romenio Pereira

Saúde

  • Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde
  • Arthur Chioro, ex-ministro da Saúde
  • Fernando Pigatto, presidente do Conselho Nacional de Saúde
  • Humberto Costa, senador e ex-ministro da Saúde
  • José Gomes Temporão, , ex-ministro da Saúde
  • Lucia Souto
  • Ludhmila Hajjar
  • Maria do Socorro de Souza
  • Miguel Srougi
  • Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz
  • Regina Fatima Barroso
  • Roberto Kalil Filho

Trabalho

  • Adilson Araújo, presidente da CTB
  • André Calixtre
  • Clemente Lúcio
  • Fausto Augusto Junior
  • Laís Abramo
  • Miguel Torres, presidente da Força Sindical
  • Patrícia Vieira Trópia
  • Ricardo Patah, presidente da UGT
  • Sandra Brandão
  • Sérgio Nobre, presidente da CUT

Transparência, Integridade e Controle

  • Ailton Cardoso
  • Claudia Aparecida de Souza Trindade
  • Cleucio Santos Nunes
  • Eugênio Aragão
  • Jorge Messias
  • Juliano José Breda
  • Luiz Navarro
  • Luiz Carlos Rocha
  • Manoel Caetano Ferreira Filho
  • Mauro Menezes
  • Paulo Câmara, governador de Pernambuco (PSB)
  • Vania Vieira

Turismo

  • Arialdo Pinho
  • Karina Câmara
  • Luiz Barreto, ex-ministro do Turismo
  • Marcelo Freixo, deputado federal (PSB-RJ)
  • Veneziano Vital do Rêgo, senador (MDB-PB)
  • Marta Suplicy, ex-prefeita de São Paulo e ex-ministra do Turismo
  • Orsine Oliveira Júnior
  • Chieko Aoki

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. A SUPRESA VAI SER A NOMEIAÇÃO DE FLAVIO BOSOLNARO E CARLOTA. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  2. É LADRÃO A DÁ COM PAU KKK. OH CORJA PRA GOSTAR DE SUGAR O ESTADO! COMO EXISTEM RETARDADOS PRA VOTAR NESSA QUADRILHA? TEM QUE SER MANÉ AO QUADRADO. QUEM PERDEU É SÓ MANÉ.

  3. É na verdade a futura lista de hóspedes da PAPUDA de Brasília.
    Já não mais nem um TREM DA ALEGRIA e o METRÔ dos usurpadores do erário público.

  4. O povo não tava com saudade de Jader Barbalho, Renan Calheiros, Omar Aziz, e o resto da “gang do bem”? kkkkkkkk Aí sim é um ministério com a cara do Brasil. Parabéns a todos os envolvidos, a picanha chega ano que vem.

  5. A quantidade logo demonstra incompetência. Para os seguidores do Rei do Stand Up Comedy a quantidade é pluralidade de ideias.

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