Geral

Espera por consulta e cirurgia no SUS é recorde no pós-pandemia

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Caio de Melo Ramos tinha três anos de idade quando foi diagnosticado com transtorno do espectro autista por um médico do Sistema Único de Saúde (SUS), que indicou a realização de consultas com especialistas. Sua mãe, a dona de casa Priscila Melo, foi então em busca de neurologista, psicólogo e fonoaudiólogo. Após cinco anos de espera, só conseguiu levar o filho no primeiro. Nas demais especialidades, segue na fila.

— Não me deram previsão. Entrei em contato com a agente de saúde que me atendia e ela disse que tenho que esperar, não tenho o que fazer. Ficamos à mercê. Enquanto isso, meus filhos precisando e regredindo — disse Priscila, moradora de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, cujo segundo filho também foi diagnosticado com autismo.

A situação de Priscila e dos filhos não é exceção. Uma radiografia inédita das filas do Sistema Único de Saúde (SUS) revela que nunca se levou tanto tempo para se conseguir uma consulta médica com um especialista na rede pública do país.

Números do Ministério da Saúde obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI) mostram que pacientes precisaram aguardar, em média, quase dois meses (57 dias) para serem atendidos em 2024. A espera durou mais até do que o registrado durante a pandemia de Covid-19, em 2020, quando a média foi de 50 dias, até então a maior marca da série histórica iniciada em 2009.

O levantamento foi possível após cruzamento de dados do Sistema Nacional de Regulação (Sisreg), software usado pelo governo federal para gerir o acesso à saúde. Os dados mostram que, a exemplo do filho de Priscila, 5,7 milhões de pessoas aguardavam por uma consulta em janeiro deste ano em todo o país. É como se 4 de cada 5 habitantes do Rio estivessem esperando um atendimento médico naquele momento.

5,7 milhões de pessoas estavam na fila do SUS para consultas em janeiro

O tempo médio para uma consulta, que engloba as 84 especialidades disponíveis no SUS, nas 27 unidades da federação, contudo, mascara a realidade de locais onde conseguir ser atendido é um exercício de paciência. O maior prazo, segundo os dados, é para quem precisa de uma avaliação de um especialista em genética médica, indicada para casos de anomalias congênitas, no Mato Grosso. Do pedido de agendamento até o paciente ser recebido no consultório médico são, em média, 721 dias — ou seja, dois anos de espera.

O tempo pode ser menor quando se trata de especialidades menos complexas. A principal demanda do SUS no ano passado, por exemplo, foram pelas consultas oftalmológicas, que tiveram 175,9 mil solicitações. Neste caso, considerando a média do país, a espera pelo atendimento foi de 83 dias, quase três meses.

O Ministério da Saúde afirma que a redução no tempo de espera de consultas, exames e cirurgias no SUS é a prioridade do novo ministro, Alexandre Padilha, que tomou posse na segunda-feira no lugar de Nísia Trindade. A troca teve como um dos principais motivos as dificuldades da ex-titular da pasta em avançar com o Programa Mais Acesso a Especialistas, lançado em abril do ano passado com o intuito de tornar mais rápido o acesso da população ao atendimento em cinco áreas com mais demanda (oncologia, oftalmologia, cardiologia, ortopedia e otorrinolaringologia). Em busca de uma marca para seu terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem cobrado resultados, pois quer transformar o programa em vitrine eleitoral em 2026.

Em nota, a pasta afirmou que tem adotado iniciativas que já ajudaram a reduzir filas e, no ano passado, “registrou recorde histórico” de cirurgias eletivas. “Foram mais de 14 milhões de procedimentos realizados, um crescimento de 37% em relação a 2022”, diz a nota.

Apesar de o sistema usado pelo Ministério da Saúde ser a única base de dados do governo federal para saber a situação das filas, a pasta afirma que os números são falhos. Nem todos os estados preenchem o sistema de forma adequada. Capitais como São Paulo, Rio e Belo Horizonte, por exemplo, possuem ferramentas próprias de controle, que não são integradas ao da Saúde.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Gritavam Viva o SUS, Viva o SUS….os influenciadores gritavam, pois não são usuários do sistema.
    O grito para ter sido levantado, era melhorem o SUS, mas como tudo no Brasil, se torna politicagem. A verdade sempre vem a tona, precisamos melhorar o SUS, pois do jeito que a economia está caminhando, todos irão precisar do SUS.

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Geral

PESQUISA CONSULT/UNIMED/96FM: Ricardo Queiroz assume a liderança na disputa pela presidência

A 96 FM divulga hoje a pesquisa exclusiva Consult sobre a eleição para a presidência da Unimed Natal. No levantamento desta terça-feira (25), o cardiologista Ricardo Queiroz, da Chapa 1, aparece na liderança das intenções de voto para a presidência, no cenário estimulado.

O cardiologista apareceu com 39,33%, contra 35% do ortopedista Márcio Rêgo, da Chapa 2. Não sabem dizer somam 23,67% e nenhum, 2%.

Veja os números:

* Ricardo Queiroz: 39,33%

* Márcio Rego: 35 %

* Nenhum: 2%

* Não sabe dizer: 23,67%

A PESQUISA CONSULT/UNIMED/96FM entrevistou 300 médicos cooperados, entre os dias 20 a 24 de fevereiro. A margem de erro é de 6%, com confiabilidade de 95%.

96 FM

Opinião dos leitores

  1. Que pena vê a política partidária tomar conta de uma entidade com a UNIMED.
    O RESULTADO DEIXARÁ FERIDAS NA AMIZADE PESSOAL E PROFISSIONAL.

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Geral

PESQUISA CONSULT/UNIMED/96FM: Ricardo Queiroz cresce 8 pontos e vira contra Márcio Rego

A liderança conquistada pelo médico cardiologista Ricardo Queiroz na pesquisa Consult/96FM, divulgada hoje (25), pela disputa pela presidência da Unimed Natal, representa uma virada na disputa.

Isso porque na pesquisa Consult divulgada no 23 de janeiro, pela 96 FM, Ricardo Queiroz aparecia com 31,33%. De acordo com o levantamento publicado hoje, o cardiologista cresceu 8% em pouco mais de um mês, chegando a 39,33%. Já Márcio Rêgo, que estava com 35,67%, estacionou.

A PESQUISA CONSULT/UNIMED/96FM entrevistou 300 médicos cooperados, entre os dias 20 a 24 de fevereiro. A margem de erro é de 6%, com confiabilidade de 95%.

96 FM

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Diversos

SÓ CONTRADIÇÃO: Márcio Rego não consegue explicar porque pediu a paralisação da construção do Hospital da Unimed e fez a cooperativa gastar muito com consultoria

Foto: Ilustrativa

Márcio Rego tentou. Mas não conseguiu.

A tentativa de criticar a atual gestão da Unimed se desfez diante dos próprios feitos que ele, no fundo, precisou reconhecer.

Em entrevista hoje na 94FM, ele se viu obrigado a elogiar o projeto do hospital da Unimed, um empreendimento pensado para os próximos 30 anos. Mas ao fazer isso, deixou exposta uma incoerência difícil de justificar: como alguém que pediu a paralisação da obra e fez a cooperativa gastar uma nota preta com uma auditoria para questioná-la, agora a enaltece?

A cronologia do problema é clara. Márcio Rego, em determinado momento, tentou barrar o avanço do hospital, lançando dúvidas sobre sua viabilidade financeira.

Exigiu uma auditoria, o que implicou em custos elevados para a Unimed. No entanto, o tiro saiu pela culatra. A auditoria revelou que o projeto, longe de ser um descontrole orçamentário, teve um custo inferior ao estimado. O resultado? A gestão que ele tenta destronar provou ser eficiente.

Agora que o hospital se tornou uma realidade, Márcio Rego mudou de tom. Em vez de seguir na linha do questionamento, tenta surfar na onda do sucesso da obra. Fala bem, diz palavras gentis, mas se esquiva da pergunta essencial: por que tentou impedir algo que agora admite ser positivo? Por que obrigou a Unimed a um gasto adicional sem necessidade? Essa inconsistência não é um detalhe.

Ela desmascara o que de fato está por trás de sua candidatura: não um projeto sólido, mas uma tentativa de se viabilizar politicamente, mesmo às custas de atos contraditórios.

É o tipo de jogada que não passa despercebida. Um candidato que primeiro questiona, depois elogia, demonstra que sua crítica não era embasada em fatos, mas em conveniência. O hospital da Unimed, que antes era alvo de ataques, agora se tornou um trunfo inegável da atual gestão. A tentativa de construir uma narrativa de mudança desmorona diante do óbvio: a gestão que Márcio Rego quer derrubar entregou um projeto que se impõe por si só.

Afinal, se a administração foi tão equivocada, por que os resultados são bons? E se os resultados são bons, por que Márcio Rego tentou barrá-los? Essa contradição não precisa de explicação elaborada.

Ela se revela no próprio desconforto do candidato ao tentar justificá-la.

Opinião dos leitores

  1. Não pode ajudar então não atrapalhe ,a expansão dos leitos da Unimed só nos trás benefícios .

  2. BG sempre ético e preciso percebeu que o dr. Márcio dá volta círculos explicação nenhuma! Alguma melhoria com auditoria tb nenhuma. Explicação por se posicionar contra o hospital tb não resultou em nada. O novo hospital unimed é fantástico o mais bem planejado do Rio Grande do Norte servindo de vitrine e espelho para outras unimeds merece uma gestão técnica! Eh bom comparar as duas equipes de candidatos e imaginar na mão de quem esse hospital deverá estar…

  3. A prática é batida demais, primeiro tenta atrapalhar e depois quer aparecer de salvador da pátria. Todo mundo já viu esse filme.

  4. Impedir ou atrasar uma obra tão importante para a saúde da população, que coisa feia! Será que ele pensa no coletivo ou só no próprio umbigo?

  5. Impedir ou atrasar uma obra tão importante para a saúde da população, que coisa veia! Será que ele pensa no coletivo ou só no próprio umbigo?

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Mais de 176 mil de pessoas devem devolver auxílio emergencial ao governo

Foto: ANDRE MELO ANDRADE/MYPHOTO PRESS/ESTADÃO

O MDS (Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social) está notificando 176.862 pessoas que receberam o auxílio emergencial entre 2020 e 2021, durante a pandemia, mas não tinham direito por não atender aos critérios de elegibilidade. Todos que fazem parte deste grupo devem devolver os valores.

Ao todo, 6,7 milhões receberam o benefício de forma indevida, representando um ressarcimento aos cofres públicos estimado em R$ 7 bilhões. Segundo o MDS, no entanto, após uma revisão do fluxo dos pedidos de ressarcimento, a ação passou a se voltar exclusivamente para os beneficiários com capacidade de pagamento e valores maiores a serem devolvidos, excluindo os mais vulneráveis.

As notificações estão sendo enviadas por SMS, email e pelo aplicativo Notifica. Além disso, os beneficiários podem consultar a situação de seus auxílios por meio do sistema Vejae, no site do MDS. O processo de ressarcimento teve início no dia 6 de março de 2025.

A parcela devida poderá ser paga à vista ou em até 60 vezes, desde que não seja inferior a R$ 50. Aqueles que desejarem também poderão apresentar defesa se não concordarem com o motivo da devolução.

O pagamento deve ser feito em até 60 dias a partir da data da notificação. A confirmação do pagamento é feita em até cinco dias úteis. Não são cobrados juros nem é gerada multa na devolução, mas aqueles que não pagarem os valores dentro das regras podem ficar inadimplentes e ter seu débito inscrito em dívida ativa da União.

COMO ACESSAR O SISTEMA VEJAE?

Para verificar a situação do auxílio, é preciso o sistema Vejae pelo portal oficial do MDS (https://www.gov.br/mds/pt-br/servicos/auxilio-emergencial).

  • Ao acessar o link, é necessário clicar no botão “Entrar com Gov.br
  • O próximo passo é autenticar-se no portal Gov.br. Para isso, informe o CPF no campo indicado
  • Após digitar o CPF, informe a senha. Clique em “Entrar”
  • Na tela seguinte, você verá o “Termo de Uso e Aviso de Privacidade” do portal. Após ler as informações, clique no botão “Concordo”
  • Ainda navegando no portal Gov.br, você terá de confirmar um contato de celular. Depois que preencher o número de telefone completo, clique em “Enviar código”. Em seguida, você irá receber um código por SMS para validação
  • Informe o código que recebeu e depois e clique em “Validar código”
  • Se o código for validado, você receberá a informação “Número de celular confirmado com sucesso” na tela do computador
  • No Gov.br é preciso fazer mais uma validação. Uma delas é a autorização do uso de dados pessoais. Esta é uma etapa obrigatória. Se a autorização não for feita, não é possível acessar o Vejae.

COMO CONSULTAR A SITUAÇÃO DO MEU AUXÍLIO?

  • Após entrar no Gov.br, clique no botão “Consulte aqui a situação do seu Auxílio Emergencial”
  • Se depois que digitar o CPF aparecer a tela informando que “Não há pendências até o momento”, não é preciso realizar nenhuma ação no sistema
  • Se depois que digitar seu CPF aparecer uma mensagem de que uma irregularidade foi identificada, clique no botão “Prosseguir” para verificar as pendências
  • No início da tela, na cor laranja, aparece a data da notificação realizada pelo sistema. Todos aqueles que tinham registros junto ao MDS para devolver valores do auxílio emergencial foram notificados

COMO REALIZAR O PAGAMENTO?

Ao identificar alguma irregularidade no auxílio o beneficiário deverá clicar no botão “Pagar”. Ao clicar no botão, aparecerá um pop-up para escolher a forma de pagamento (por Pix, cartão de crédito ou boleto bancário).

  • Se foi selecionada a opção de parcelamento do débito, será aberto um pop-up com um termo de ciência. Ao clicar no botão “Confirmo estar ciente”, o sistema irá prosseguir
  • Em seguida, você poderá escolher em quantas parcelas deseja pagar o valor total devido

POSSO APRESENTAR DEFESA?

Sim. É possível apresentar recurso em até 30 dias a partir da notificação. No sistema Vejae será necessário clicar em “Apresentar defesa”. Será possível clicar nele se não concordar com o valor que deverá devolver e/ou o motivo informado.

Após decorrido o prazo de análise da defesa pelo MDS, é possível consultar o resultado em “Status da pendência”, que pode ser favorável ou desfavorável. Se for favorável, como a defesa foi aceita, não será necessário devolver o valor.

Se for desfavorável, o beneficiário:

  • Terá até 45 dias desde a data do resultado desfavorável para pagar os valores
  • Terá até 30 dias desde a data do resultado para entrar com pedido de recurso. No resultado da defesa desfavorável, é informada a inconsistência que precisa ser corrigida –e instituições ou órgãos públicos em que isso deve ser feito

Para entrar com recurso em relação ao resultado da defesa clique em “Resultado da defesa” e, em seguida, em “Interpor Recurso”.

Depois do prazo de análise, caso o recurso seja favorável, não será necessário fazer o pagamento. Se for parcialmente favorável, significa que houve diminuição do valor cobrado em função dos motivos apresentados no recurso.

FUI VÍTIMA DE FRAUDE. E AGORA?

Se o beneficiário não solicitou e nem sacou o auxílio emergencial, é possível apresentar defesa e denunciar a fraude. A denúncia será analisada pelo MDS e deverá seguir as orientações do sistema.

Folhapress

Opinião dos leitores

  1. Tudo culpa do “aborto da natureza”…que, no desespero pra tentar ganhar a eleição, liberou geral o dinheiro para os fraudadores.

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Geral

CONSULT/96FM/ELEIÇÃO UNIMED: Ricardo Queiroz aumenta distância contra o segundo colocado na disputa pela presidência

Mais uma pesquisa divulgada para a presidência da Unimed Natal indica liderança do cardiologista Ricardo Queiroz, da Chapa 1, nas intenções de voto, conforme os resultados da pesquisa Consult exclusiva divulgada nesta terça-feira (25) pela 96 FM Natal.

O levantamento, realizado entre os dias 20 e 24 de fevereiro de 2025, mostrou que Ricardo Queiroz é a preferência de 39,33% dos médicos cooperados da Unimed, no cenário estimulado.

O médico Márcio Rêgo, da Chapa 2, tem 35% das intenções de voto. Já 23,67% dos entrevistados afirmaram não saber em quem votar e 2% optaram por nenhum dos candidatos.

Nos votos válidos, Ricardo Queiroz se consolida ainda mais na liderança, atingindo 52,9%, contra 47,1% de Márcio Rêgo. Esses números reforçam a força da candidatura do cardiologista, que tem conquistado cada vez mais a confiança da maioria dos médicos cooperados.

A pesquisa Consult/Unimed/96 FM, que entrevistou 300 médicos cooperados de forma presencial e por telefone, foi realizada com uma margem de erro de 6% e confiabilidade de 95%.

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Geral

Acidente com veículo da professora Nilda na BR 304 acaba em tragédia. Marido da prefeita era o condutor

Um acidente com o veículo da prefeita de Parnamirim, Professora Nilda, acabou em tragédia na noite de quarta-feira (16).

DO BLOG: A BR 304 é a estrada da morte no RN, é tragédia atrás da tragédia. Segundo apuramos, a prefeita vinha de uma agenda em Mossoró. Literalmente uma tragédia.

Nilda publicou uma nota sobre o assunto.

Confira:

A prefeita de Parnamirim vem a público informar, com profunda tristeza e pesar, a ocorrência de um trágico acidente na BR-364, por volta das 19h30 desta quarta-feira (16), quando retornava de um compromisso institucional.

Importante ressaltar que o condutor do veículo espontaneamente se submeteu ao teste do bafômetro, o qual deu negativo, prestou socorro imediato às vítimas e acionou a Polícia Rodoviária Federal – que dirigiu-se imediatamente ao local, só saindo após liberação da PRF.

Uma das vítimas foi socorrida para o Hospital Walfredo Gurgel em Natal e já recebeu alta. Uma criança, infelizmente, faleceu no hospital.

Neste momento de tamanha dor, toda a assistência necessária está sendo fornecida à família e nos unimos em orações e pedimos preces pela memória da criança.

Raimunda Nilda da Silva Cruz
Prefeita de Parnamirim

Opinião dos leitores

  1. E ainda, nessa estradas já morreram muitas pessoas, podemos citar aqui,o Vereador e Radialista Francisco Souza Silva que no dia 14.11.1986, quando se deslocava com destino a Mossoró, já bem perto da cidade, ele se deslocava com o intuito de participar de um final de campanha, do Sr. Henrique Eduardo Alves, candidato a reeleição de Deputado Federal. Souza Silva já havia passado a noite toda participando do encerramento da campanha de Henrique , em Natal, e mesmo sem dormir , passou pela a Praia do Meio, onde tomou bebidas alcoólicas, depois seguir para Mossoró, conduzindo o seu próprio carro , foi vitima do cansaço, quando deu um cochilo e o veículo foi de encontro de um barranco, morrendo no local.
    O jornalista Agnelo Alves, em seu comentário no dia da sua morte., assim se expresou: “Ele tinha a fisionomia e alma da alegria. O barulho que fazia era anunciador de alegria. Nos comícios quando anunciava seus candidatos. Seu sepultamento foi um dos mais concorridos de que se tem notícia na cidade.

  2. Resta saber se o carro era oficial da Prefeitura de Parnamirim, e se era uma viagem de agenda de trabalho, neste caso, deveria vir dirigindo o veículo um motorista da Prefeitura, um profissional. Não estou aqui sendo contra ao motorista e marido da prefeita está dirigindo, porque talvez ele seja motorista contratado, da prefeitura. Agora fica no ar, se esse motorista era jovem, visto que é uma estrada perigosa, ou se era um homem de idade superior as 60 anos, quando os reflexos, e a condição visual, diminui, após essa idade, e se quem provocou o acidente, se o carro da prefeito ou o outro veículo.Agora se o motorista não não tinha condições de fazer uma viagem dessa natureza, fica um aviso a prefeita de Parnamirim, a vida só existe uma, devemos ficar alerta para essa frase.

    1. Já li muitas coisas idiotas, mas esse texto ganhou o prêmio máximo

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Gastronomia

O Papo de Fogão vai deixar sua Páscoa muito mais saborosa com três receitas deliciosas

O Papo de Fogão vai deixar sua Páscoa muito mais saborosa com três recitas deliciosas.
O Chef Consultor Fernando Gomes vai preparar uma deliciosa salada de bacalhau que surpreende pelo sabor e facilidade de preparo e uma torta de sardinha gratinada para seu almoço de Páscoa. E para adoçar as comemorações a Chef PaulistaTânia Bayeux vai fazer um Petit Gateau de chocolate na Dica Rápida que fica pronto em minutos.

O Papo de Fogão de páscoa está imperdível e delicioso.

SÁBADO
BAND
MARANHÃO, 8h
CEARÁ, 8h
PIAUÍ, 8h
PARAÍBA
TV CORREIO/RECORD, 13h30

DOMINGO
RIO GRANDE DO NORTE – TV TROPICAL/RECORD, 10h
Ou no nosso canal do YouTube
http://youtube.com/c/PapodeFogao

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Geral

Brasileiras são presas com 191 canetas de Mounjaro em voo internacional

Foto: Divulgação/Receita Federal

Duas mulheres, de 28 anos, foram presas na noite do último sábado (19), após desembarcarem portando 191 canetas de Mounjaro, injetável utilizado por diabéticos tipo 2, no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, em um voo vindo de Lisboa, Portugal.

Segundo a Receita Federal, as brasileiras são de Goiânia, e informaram residir em Londres, Inglaterra.

O medicamento é aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde setembro do ano passado, porém para importação é necessária a autorização do Ministério da Saúde.

“A importação de medicamentos no Brasil está sujeita a regras de legislação, depende se o destino é para uso pessoal ou comercial e se há registro no país. Para o uso pessoal, dependendo do tipo de medicamento, é possível importar sem registro, desde que não contenham substâncias controladas e sejam para consumo próprio, não para comercialização”, afirmou Erno Edison Cunha, chefe da Seção de Vigilância Aduaneira do Salgado Filho

Com uma das passageiras foram encontradas 95 canetas do medicamento. Com a outra, havia mais 96, totalizando 191 unidades de 15mg cada.

Ao serem questionadas sobre o transporte ilegal dos medicamentos, as duas alegaram desconhecer as regras brasileiras devido a viverem fora do país.

Elas foram autuadas em flagrante e levadas até a Polícia Federal para os trâmites legais, ficando à disposição da Justiça Federal.

CNN

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Geral

Venda de chocolates na Páscoa registra primeira queda desde 2021 no Brasil

Foto: Cris Faga/NurPhoto/Getty Images

As vendas de chocolates sazonais nesta Páscoa caíram 12% no Brasil em relação a 2024, segundo projeção da consultoria Euromonitor International, divulgada pela Folha de S.Paulo. A estimativa aponta a comercialização de 7,3 mil toneladas em 2025, contra 8,3 mil toneladas no ano passado. Essa é a primeira queda desde 2021, período marcado pelo auge da pandemia da covid.

A Páscoa é responsável por até 70% das vendas de chocolates sazonais — como ovos, coelhos e produtos com embalagens temáticas. A retração acontece em meio à disparada no preço do cacau no mercado internacional, o que elevou em 21,7% os preços de barras e bombons no país nos últimos 12 meses até março, segundo o IBGE.

Indústria reduz produção e aposta em variedade

Diante do aumento dos custos, a indústria de chocolates reduziu em 22,5% a produção de ovos de Páscoa, totalizando 45 milhões de unidades em 2025. Isso porque o formato tradicional exige mais matéria-prima e uma logística mais complexa, incluindo transporte refrigerado. Como alternativa, cresce a oferta de ovos recheados com doces e biscoitos, que agregam valor e ajudam a conter custos.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab), o número de produtos disponíveis para a Páscoa aumentou de 611 para 803 neste ano. A variedade inclui bombons, mini coelhos e barras, que têm ganhado espaço como opções de presente.

Consumo total de chocolate cresce, mas com novos hábitos

Apesar da queda nas vendas sazonais, o consumo total de chocolate no Brasil deve crescer. A Euromonitor projeta um volume de 385 mil toneladas em 2025, alta de 3% em relação ao ano anterior. Em valores, o mercado deve movimentar R$ 36,7 bilhões, um crescimento expressivo de 26% na comparação com 2024.

O Brasil segue como o quinto maior mercado consumidor de chocolates no mundo, atrás apenas de Estados Unidos, Rússia, Alemanha e Reino Unido. O país também figura entre os dez principais mercados da Ferrero, dona da Nutella e líder em vendas na Europa.

Novas estratégias de marketing e preços parcelados

Diante do cenário econômico desafiador, marcas e varejistas investiram em campanhas e alternativas para atrair consumidores com orçamento mais apertado. A Hershey’s e a Ferrero, por exemplo, destacaram barras de chocolate com apelo “presenteável”, enquanto redes como Carrefour e Americanas passaram a oferecer parcelamento em até 10 vezes.

A Ferrero apostou em formatos variados: lançou tabletes de 90g por R$ 25, enquanto um Kinder Ovo de 100g chegou a R$ 79. Outra aposta foi o “Coelho Kinder”, com três miniaturas de 15g por R$ 23. A linha Ferrero Rocher manteve seu espaço com caixas de bombons variando entre R$ 11 e R$ 86.

Bombons lideram vendas no varejo

Segundo dados da Scanntech, plataforma que monitora o varejo alimentar, a diversificação de produtos tem como objetivo reduzir o custo das compras de Páscoa. Na semana do feriado em 2024, os bombons representaram 52% das vendas.

Os tabletes empataram com os ovos, ambos com cerca de 18% de participação. Em 2025, duas semanas antes da Páscoa, os bombons já respondiam por 44% das vendas, os tabletes por 31% e os ovos representavam apenas 1,4%.

Revista Oeste

Opinião dos leitores

  1. Preços absurdos, tradição besta que não é prioridade na vida de ninguem, apenas pra satisfazer o bolso do comercio com preços extremamente absurdos.

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‘Fome Zero virou Come Zero’, diz Ciro Nogueira

Foto: Fabio Pozzebom/Agência Brasil

O presidente nacional do Progressistas (PP), senador Ciro Nogueira (PI), foi ao seu perfil no Twitter/X criticar o governo petista. Em mensagem na rede social nesta segunda-feira, 14, Nogueira culpou a gestão de Lula da Silva pela redução no consumo de alimentos pelos brasileiros. O político faz referências diretas a uma nova pesquisa do instituto Datafolha.

O parlamentar, que foi ministro no governo de Jair Bolsonaro, destacou a redução de consumo de alimentos por parte de 58% da população. O resultado teria relação direta com os efeitos da inflação.

Ciro Nogueira: “Governo gasta mais, a população come menos”

“Enquanto o governo gasta mais, a população come menos. O Fome Zero do PT virou Come Zero”, escreveu Nogueira, referindo-se ao programa que o governo Lula criou durante o seu primeiro mandato.

A pesquisa do Datafolha, que abrangeu 172 municípios, revelou que oito de cada dez brasileiros mudaram a rotina para enfrentar a alta dos preços. Entre as mudanças, 61% deixaram de comer fora de casa, enquanto 50% optaram por trocar marcas de produtos, como café, por opções mais baratas.

Conforme o levantamento, 54% dos entrevistados acreditam que o governo Lula tem “muita responsabilidade” pela alta nos preços dos alimentos, enquanto 29% atribuem “alguma responsabilidade”. Apenas 14% afirmaram não considerar o Planalto responsável pela escalada dos preços.

Na quarta-feira 9, Nogueira criticou Lula por sua postura principalmente em relação à política tarifária que os Estados Unidos desenvolvem em nível global. Conforme Nogueira, Lula adota um discurso incompatível com a posição diplomática do Brasil. “Provocações e ataques em nada ajudam o Brasil. Pragmatismo, sim; populismo, não. O Brasil não pode ser covarde nem fingir ser mais forte do que é”.

Revista Oeste

Opinião dos leitores

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Hugo Motta e líderes decidem não pautar urgência da anistia na Câmara

Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou nesta quinta-feira (24/4) que o requerimento de urgência do projeto de anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro não será pautado, pelo menos por ora.

“Especificamente sobre o tema da urgência da anistia, foi decidido pelo adiamento da pauta desse requerimento”, explicou Motta à imprensa.

“Isso não está dizendo que nós não seguiremos dialogando pela busca de uma solução para o problema. Tenho que, enquanto presidente, decidir a pauta. A pauta é um dever do presidente”, disse o deputado.

Entenda o projeto

  • O PL nº 2.858/2022, de autoria do deputado Major Vitor Hugo (PL-GO), visa conceder anistia a todos os envolvidos em manifestações entre 30 de outubro de 2022 (data do segundo turno das eleições presidenciais) e a data de entrada em vigor da lei.
  • Pelo texto original, seriam beneficiados: manifestantes, caminhoneiros, empresários, organizadores, financiadores e organizadores, além de quem apoiou, por meio das redes sociais, os atos.
  • Os crimes anistiados seriam políticos e eleitorais, além de ações judiciais relacionadas às eleições presidenciais de 2022, que culminou com a vitória de Lula.
  • Se fosse pautado e aprovado, o requerimento de urgência garantiria que o projeto fosse analisado diretamente no plenário da Câmara, sem necessidade de ser apreciado pelas comissões temáticas da Casa.

O líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), protocolou o requerimento de urgência do projeto no sistema da Câmara no último dia 14.

A proposta foi apresentada com 264 assinaturas, mas duas foram invalidadas, totalizando 262 apoios à urgência. Tanto a assinatura de Sóstenes quanto a do líder da oposição, Zucco (PL-RS), foram invalidadas, pois ambos assinaram o documento como líderes.

Depois do jantar com Lula

De acordo com parlamentares ouvidos pelo Metrópoles, Motta consultou os líderes na noite dessa quarta-feira (23/4), logo após o jantar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sobre a urgência da anistia.

Ouviu dos chefes das bancadas que, a despeito de o requerimento de urgência contar com a adesão da maioria dos deputados, o projeto dividiria a Câmara e geraria uma nova crise institucional entre o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo o Metrópoles apurou, a ideia em consenso é trabalhar um novo texto para depois discutir a urgência. Os deputados aceitam até anistiar ou diminuir penas de quem participou do quebra-quebra na Praça dos Três Poderes, em Brasília, mas não os mandantes. Parlamentares avaliaram que o texto atual não é claro nesse sentido.

Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. O Congresso legislar matéria constitucional é uma afronta ao STF?
    Será que eu entendi direito?

  2. A liberdade de brasileiros e brasileiros injustamente presos é menos importante que os caprichos de instituições corruptas, que qualidade de parlamentares vergonhosa.

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Geral

Paraguai suspende negociação com Brasil sobre Itaipu após possível ataque hacker organizado pela Abin

Foto: reprodução

O ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano, anunciou nesta 3ª feira (1º.abr.2025) que o país suspendeu as negociações com o Brasil sobre o chamado Anexo C da Itaipu Binacional até que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) explique um possível ataque hacker organizado pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência) a autoridades paraguaias.

O chanceler convocou para consultas imediatas o embaixador do Brasil em Assunção, José Antonio Marcondes, para que ele detalhe a suposta ação de inteligência do Brasil contra o Paraguai por meio da entrega de uma nota oficial. Lezcano também consultou o embaixador do Paraguai no Brasil, Juan Ángel Delgadillo.

De acordo com reportagem do UOL, a agência teria espionado computadores de autoridades do governo paraguaio para obter informações relevantes para a negociação de tarifas de energia elétrica produzida pela usina de Itaipu.

A reportagem diz que o planejamento da operação começou no fim da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas foi executada já no governo Lula.

A hidrelétrica é administrada pelos 2 países e negocia anualmente as tarifas. Também está em curso uma tratativa mais ampla em torno do Anexo C, que define as bases financeiras da tarifa de comercialização da energia da hidrelétrica.

O ministro de Indústria e Comércio do Paraguai, Javier Giménez, disse que é preciso agora reconstruir o que é fundamental na relação entre 2 países, que, em suas palavras, é a confiança.

Poder360 

Opinião dos leitores

  1. Lule e sua quadrilha ptista viraram pária internacional, vivi para ver isso.

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Geral

Prefeita de Extremoz, Jussara Sales destaca a pavimentação do conjunto São Miguel Arcanjo

Dando sequência a uma série de obras realizadas no Município de Extremoz, a prefeita Jussara Sales destaque a Pavimentação do bairro São Miguel Arcanjo, que será executada em duas etapas a etapa 01 que já está em fase de execução e a etapa 02 onde a prefeita luta pelos recursos.

Atualmente são executadas as ruas da etapa 01, que contemplar as Ruas, Rua Rio Nilo com 3.030,50 metros quadrados;

Rua Padre Cícero com 3.065,58 metros quadrados;

Rua Santo Expedito com 3.060,00 metros quadrados;

Rua Nossa Senhora dos Navegantes com 3.053,00 metros quadrados; Rua Rio Negro com 2.009,22 metros quadrados;

E a Rua São Miguel Arcanjo com 1.986,66 metros quadrados; Totalizando uma área de pavimentação de 16.202,00 metros quadrados.

“Nosso trabalho não parou, continuamos avançando com obras por toda Extremoz, mostrando o compromisso da nossa gestão com nosso povo. Vamos seguir em frente fazendo o melhor pela nossa cidade, aproveitamos e avançamos não apenas com ruas, mas estamos também completando com as calçadas ”, disse a Prefeita Jussara.

O valor investido até o momento é de R$1.060.537,09 ( Um milhão, sessenta mil, quinhentos e trinta e sete reais e nove centavos). As ruas já executadas e as pavimentações também serão contempladas com as calçadas ainda nessa etapa investiremos mais R$ 1.209.757,14 ( Hum milhão, duzentos e nove mil, setecentos e cinquenta e sete reais e quatorze centavos).
Totalizando um investimento de R$ 2.270.294,26.

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Geral

Inflação faz 58% dos brasileiros reduzirem compras de alimentos, diz Datafolha

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

A inflação levou 58% dos brasileiros a reduzir a quantidade de alimentos que costuma comprar, segundo pesquisa Datafolha. Entre os mais pobres, o percentual sobe para 67%.

De acordo com o levantamento, 8 em cada 10 brasileiros adotaram alguma mudança de hábito em resposta à inflação, como sair menos para comer fora de casa (61%), trocar a marca de café por uma mais barata (50%) e reduzir o consumo da bebida (49%).

O Datafolha ouviu 3.054 pessoas de 16 anos ou mais em 172 municípios entre os dias 1º e 3 de abril. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

A pesquisa aponta também que um quarto da população diz ter menos comida do que o suficiente em casa. Para 6 em cada 10, a quantidade é suficiente; outros 13% dizem ser mais do que o necessário. Tecnicamente, não houve mudança nesses dados em relação à última pesquisa em que essa pergunta foi feita, em março de 2023 –considerando a margem de erro, não é possível dizer que houve oscilação em comparação ao início do governo.

Mudanças de hábitos de consumo

Além das mudanças de hábitos de consumo, o Datafolha questionou quais outras medidas foram adotadas para economizar. A mais comum, segundo a pesquisa, foi diminuir o consumo de água, luz e gás –metade dos brasileiros diz ter seguido esse caminho.

Em segundo lugar, buscar outra fonte de renda foi a saída para 47%. Pouco mais de um terço (36%) diz ter reduzido a compra de remédios, 32%, que deixou de pagar dívidas, e 26%, que deixou de pagar contas de casa.

Quanto mais bolsonarista o entrevistado, maior o percentual dos que dizem ter adotado alguma dessas medidas. Quanto mais petista, menor.

O aumento de preços da comida vem sendo apontado como uma das principais razões para a baixa popularidade do governo Lula (PT).

Maioria crê que governo Lula tem muita responsabilidade pela alta de preço dos alimentos 

Para 54% dos brasileiros, o governo Lula tem muita responsabilidade pela alta de preço dos alimentos nos últimos meses. Outros 29% atribuem um pouco de culpa à administração atual. Apenas 14% afirmam que o Planalto não tem nenhuma responsabilidade.

Mesmo eleitores do presidente culpam em algum grau seu governo pelo problema –para 72% dos que dizem pretender votar em Lula, ele tem muita ou um pouco de responsabilidade.

Segundo o Datafolha, 29% fazem uma avaliação positiva do governo, percentual ligeiramente acima do encontrado na pesquisa anterior, de dezembro (24%), mas ainda inferior à reprovação, que chega a 38%.

Lula chegou a anunciar medidas para conter os preços, como isenção de imposto de importação sobre certos produtos. As ações, no entanto, ainda não surtiram efeito significativo.

Os entrevistados foram questionados sobre a parcela de culpa que atribuem a cinco motivos para a alta de preços: o governo Lula, a crise climática, as guerras no mundo, a crise nos Estados Unidos e os produtores rurais.

Em todos os grupos sociais, mais da metade dos entrevistados disse que o Planalto tem grande responsabilidade. A principal divergência é que, para aqueles com renda domiciliar mensal de até dois salários mínimos, produtores rurais carregam tanta culpa quanto.

Nesse segmento, 55% atribuem grande responsabilidade ao governo e 54%, aos produtores rurais –percentual bem superior ao observado nas demais faixas de renda. Entre aqueles que ganham mais de dez salários mínimos, por exemplo, esse número cai para 41%.

Os mais ricos também são os que menos culpam as guerras no mundo (40%, contra 46%-48% nos demais segmentos) e a crise nos EUA (36%, em comparação com 39%-42% nos outros grupos) pela alta de preços.

Quando separados por intenção de voto na próxima eleição presidencial, eleitores de Romeu Zema (Novo) e Tarcísio de Freitas (Republicanos) são os que mais veem o atual governo como culpado: 78% e 77%, respectivamente.

Para eleitores de Lula, produtores rurais e guerras carregam as maiores parcelas de culpa (57% e 55%, respectivamente).

Segundo dados mais recentes divulgados pelo IBGE, a inflação foi de 5,48% nos acumulado de 12 meses até março. No mês, a alta foi de 0,56%, puxada por alimentação e bebidas. A inflação nessa categoria acelerou de 0,70% em fevereiro para 1,17% na leitura mais recente.

Contribuíram para esse resultado as altas do tomate (22,55%), do ovo de galinha (13,13%) e do café moído (8,14%). Em 12 meses, a inflação desses itens foi de 0,13%, 19,52% e 77,78%, respectivamente.

Especialistas dizem que as variações de preço decorrem de uma combinação de fatores. No caso do ovo, o IBGE lista uma maior demanda em razão do retorno das aulas no país, as exportações devido a problemas de gripe aviária nos Estados Unidos e os impactos do calor na produção no Brasil.

No caso do café, os problemas de safra têm levado a uma disparada das cotações no mercado internacional. A alta de preços do tomate é atribuída ao clima: produtos in natura costumam apresentar oferta reduzida durante os meses mais quentes do ano.

Segundo o Datafolha, a parcela de brasileiros que viram a economia nacional piorar nos últimos meses cresceu dez pontos percentuais desde o fim do ano passado e agora representa 55% do total. É a primeira vez no terceiro mandato de Lula (PT) que a fatia corresponde à maioria dos entrevistados.

Folhapress

Opinião dos leitores

  1. Se alguém aí ligado a esquerda souber quando é que o melhor vai começar, deixe um comentário aqui tá??
    Favor incluir no texto as palavras guerra e pandemia.
    Rsrs.

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Geral

Janja defende regulamentação das redes após morte de criança

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

A primeira-dama, Janja Lula da Silva, disse ser “urgente” a regulamentação das redes sociais. Em publicação feita na 3ª feira (15.abr.2025) em seu perfil no Instagram, ela citou Sarah Raissa Pereira de Castro, de 8 anos, que morreu depois de inalar desodorante aerossol.

“[Ela] morreu devido a um desafio ignorante, feito pelas redes sociais. A gente precisa pensar e repensar que mundo é esse que a gente está construindo”, afirmou Janja. “A gente tem uma série de temas importantes que precisam de votação no Congresso Nacional. Mas tem esse que é urgente, urgentíssimo: a regulamentação das redes sociais”, declarou.

Sarah Raissa deu entrada no HRC (Hospital Regional de Ceilândia), no Distrito Federal, na última 5ª feira (10.abr) e morreu no domingo (13.abr). Segundo a Polícia Civil, a garota foi encontrada em sua casa, desmaiada, segurando um frasco de desodorante aerossol.

A família relatou que ela participou do “desafio do desodorante”, popular no TikTok, que consiste em inalar o produto pelo máximo de tempo possível. A polícia está investigando o caso.

“A gente precisa proteger a vida das nossas crianças e dos nossos adolescentes”, afirmou Janja. “As redes sociais precisam de uma regulamentação, elas não podem ser terra de ninguém”, disse.

“Esse território sem lei das redes sociais, infelizmente, nos levou a Raissa. A gente vai continuar trabalhando para que o projeto de regulamentação das redes seja aprovado com a máxima urgência possível”, declarou.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. ESSA CANJA É METIDA, NÃO EXERCE NENHUM CARGO PÚBLICO E FICA METENDO O BEDELHO AONDE NÃO DEVE…..GASTAR DINHEIRO PÚBLICO É SUA MAIOR DIVERSÃO, SEM CONTAR DE SER BABÁ DE UM DESCONDENADO.

  2. Não quer defender criança, quer é que a gente volte a depender da somente globo para se informar.

  3. Quem se sentir incomodado, caluniado ou for vítima de assédio nas redes sociais, já existem legislação para o prejudicado acionar o judiciário, entrando com uma ação de reparação de danos, assédio moral ou sexual, calúnia, difamação, etc.
    CENSURA NÃO, CENSURA NUNCA MAIS!

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