Brasil

Governo abre consulta para incluir e-sports em regulamento de apostas

Foto: Reprodução

O Ministério do Esporte abriu consulta pública na 2ª feira (17.fev.2025) para avaliar a inclusão de esportes eletrônicos (e-sports) na Portaria MEsp 125/2024, que define as modalidades autorizadas para apostas de quota fixa em eventos esportivos.

A Secretaria Nacional de Apostas Esportivas e de Desenvolvimento Econômico do Esporte (Snaede) vai receber contribuições da sociedade civil e especialistas.

“Com o crescimento do setor de e-sports e seu impacto econômico e social, buscamos compreender quais modalidades a sociedade civil vislumbra para a portaria e quais critérios sugerem ser adotados”, disse Giovanni Rocco, secretário nacional da Snaede.

De acordo com Rocco, com as respostas obtidas, o Ministério poderá avaliar ajustes na portaria vigente, com objetivo de alinhar às expectativas da sociedade.vi

O formulário está disponível na Plataforma Participa + Brasil até 5.mar.2025.

Poder 360

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

VÍDEO: ‘Passaram 2 anos falando bobagem’, diz Lula sobre ‘caixa-preta’ do BNDES

Vídeo: Reprodução/Canal GOV

Durante cerimônia realizada nesta terça-feira, 15, nas obras de duplicação da Serra das Araras, trecho da Rodovia Presidente Dutra, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que as investigações sobre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não encontraram irregularidades.

“Passaram dois anos falando bobagem e depois foram obrigados a pedir desculpa porque não encontraram nada no BNDES”, disse Lula, ao criticar acusações de gestões anteriores sobre supostos desvios na instituição.

Segundo ele, a instituição é composta por técnicos qualificados e não sofre interferência partidária. “O BNDES é um centro de excelência (…) Lá não é governado por partido, é governado por gente competente, técnico bem formado”, alegou.

A fala ocorreu em evento que contou com a presença de ministros, prefeitos, parlamentares e representantes do setor privado. O presidente citou o papel do BNDES na estruturação financeira do projeto da rodovia, que envolve um investimento total de R$ 15 bilhões, com financiamento baseado na emissão de debêntures.

Banco financiou trecho da rodovia Presidente Dutra

O modelo foi descrito pelo presidente do banco, Aloizio Mercadante, como o maior financiamento rodoviário da história do país. Ele afirmou que essa engenharia financeira foi decisiva para viabilizar a obra, sem comprometer o limite de endividamento das empresas envolvidas.

Lula também criticou a paralisação de projetos anteriores e mencionou que, ao reassumir a presidência, encontrou 87 mil unidades habitacionais e mais de 3 mil creches paralisadas, atribuídas a programas iniciados em gestões anteriores. “Essa irresponsabilidade administrativa não vai acontecer mais no país”, prometeu.

O presidente mencionou ainda que considera a retomada dessas obras como parte de uma estratégia para fazer a economia “girar”, ao associar os investimentos públicos a geração de emprego, crescimento econômico e consumo interno. “Dinheiro bom é aquele que gera emprego, que circula na mão do povo”, declarou.

A duplicação da Serra das Araras integra um pacote maior de intervenções na rodovia Presidente Dutra. De acordo com a CCR, responsável pela execução, a obra prevê 24 viadutos, duplicação de pistas, iluminação com LED e cobertura de conectividade 5G. A estimativa é que o projeto melhore o tráfego entre São Paulo e Rio de Janeiro e reduza acidentes e tempo de viagem.

A cerimônia fez parte da agenda de acompanhamento das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), reformulado na atual gestão. Lula afirmou que, ao assumir o governo, pediu aos governadores que indicassem de três a cinco obras prioritárias, e reforçou que a escolha das intervenções deve partir das demandas locais.

Ao final, o presidente afirmou que pretende acompanhar de perto a execução da obra e que deseja que a estrada se torne um símbolo de desenvolvimento. “Quando a obra estiver pronta, eu quero ter orgulho de que o país será considerado pelo mundo como um país desenvolvido e não um país ainda em fase de desenvolvimento”, concluiu.

A caixa preta do BNDES

A chamada “caixa-preta do BNDES” refere-se ao conjunto de contratos e decisões mantidas sob sigilo pelo banco por anos. Ela envolvia operações financeiras de grande porte com pouca ou nenhuma transparência.

Durante muito tempo, empréstimos bilionários foram concedidos sem fiscalização adequada. As decisões beneficiaram grandes grupos empresariais, sempre sob o argumento de fomentar o desenvolvimento nacional.

Entre os beneficiados, estão empresas como JBS/Friboi, Oi, Bertin, EBX e empreiteiras como Odebrecht e OAS. Também foram favorecidos governos estrangeiros aliados do governo brasileiro, como Cuba, Venezuela e Angola.

Um dos casos mais emblemáticos foi o financiamento do Porto de Mariel, em Cuba, com US$ 682 milhões. Outro exemplo é a construção de linhas do metrô de Caracas, mesmo com alto risco de inadimplência.

O banco também concentrou contratos bilionários em poucas empresas. A Odebrecht, por exemplo, respondeu por 78% dos contratos de exportação de engenharia entre 2007 e 2015, que somam US$ 8,33 bilhões. Foram encontradas graves falhas nos controles internos e, em muitos casos, os documentos estavam desorganizados.

Técnicos relatam que “precisou-se de horas apenas para que os mais diferentes setores pudessem reunir em apenas um local os inúmeros documentos relativos a uma documentação específica”, segundo o livro A caixa-preta do BNDES, de Bernardino Coelho da Silva e Claudio Tognolli.

Houve ainda liberação de recursos sem comprovação da execução dos serviços. Em certos contratos, “não cabia ao BNDES auditar o avanço físico da obra, mas apenas analisar faturas”, denuncia o livro. Isso contrariava normas internas do próprio banco.

Alguns contratos usaram a modalidade Exim Pós-Embarque, que permitia adiantamentos com base em documentos frágeis. As auditorias eram feitas por empresas escolhidas pelas construtoras beneficiadas, o que comprometia a fiscalização.

Também se destacam operações com empresas ligadas a interesses políticos, como a Gamecorp, de propriedade do filho do presidente Lula em sociedade com os filhos do político Jacó Bittar, um dos fundadores do PT. Foram financiamentos descritos como estratégicos, mas com fortes indícios de favorecimento pessoal.

A crítica central é que o BNDES, com dinheiro público, concentrou recursos em poucos beneficiários. “Se o banco recebe recursos públicos para administrar e os transfere a poucos beneficiários, na prática, seus financiamentos têm patrocinado a concentração de renda”, destacam os autores.

Revista Oeste

Opinião dos leitores

  1. Não encontram porque quem mandou investigar e quem investigou “não queria encontrar”, porém, entretanto, que a caixa preta do BNDES é preta e cheia de cambalachos isso é fato.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Oposição quer avançar com projeto da anistia ainda nesta semana

Foto: Marcelo Camargo

O Partido Liberal (PL), sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro, espera resolver o impasse sobre a tramitação do projeto de lei que anistia os presos do 8 de janeiro até a próxima quinta-feira (3).

A data coincide com a reunião de líderes da Câmara dos Deputados, quando o presidente da Casa Hugo Motta (Republicanos-PB) deverá consultar os representantes das bancadas sobre o destino do texto.

Antes, nesta terça (1º), Hugo deverá conversar com os líderes do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), e do PT, Lindbergh Farias (RJ) sobre o assunto. A aliados, o presidente da Câmara tem dito que pretende dar um desfecho para a pauta nesta semana.

O PL ameaçou obstruir a pauta da Câmara caso Hugo não paute a proposta em plenário. Lideranças do partido têm compartilhado, por WhatsApp, uma lista de apoio ao projeto, com assinatura de todos os partidos de centro-direita.

“Estou convicto de que, na terça, teremos o apoio dele [Hugo] e pautaremos [o texto], na reunião [de líderes] de quinta, quando definimos a pauta da outra semana.”, disse Sóstenes à CNN.

Sob reserva, líderes próximos ao governo avaliam que o PSD, de Gilberto Kassab, ajudou a dar peso ao projeto. Nas redes sociais, Sóstenes Cavalcante agradeceu Kassab por aderir à ideia de urgência do projeto.

CNN

Opinião dos leitores

  1. Só a Globo pra achar que essas pessoas são terroristas.
    Palhaçada dessa globo lixo.
    Palhaços!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

ConstruSind vai oferecer imóveis com condições e preços especiais em Mossoró

Foto: Divulgação

Começa nesta quinta-feira, dia 27, e se estende até o sábado 29 de março, a CONSTRUSIND, a feira da Construção Civil do Sinduscon Oeste.

O evento, que vai acontecer no Requinte Buffet, em Mossoró, das 18 às 22h, é totalmente aberto ao público, com entrada gratuita. É só chegar e aproveitar a feira que estará recheada de ofertas e promoções para o grande público.

O objetivo maior da ConstruSind é o comércio no setor da construção civil. As empresas que estarão com estandes no evento, vão oferecer seus produtos com preços menores em condições especiais de preço e pagamento. São casas, apartamentos, lotes, imóveis comerciais, materiais de construções, serviços e muito mais.

A ConstruSind é uma ótima oportunidade para quem programou ou está pensando em comprar a casa própria pelo programa “Minha Casa Minha Vida”. Além das condições especiais, a Caixa Econômica Federal vai estar na feira para dar suporte aos clientes, fazendo simulações e agilizando a compra.

“Quero fazer um convite a você que está procurando uma ótima oportunidade para comprar sua casa, lote ou apartamento, visite a ConstruSind e confira todas as promoções que preparamos. Certamente você encontrará as melhores condições do mercado”, garante Pedro Escóssia, presidente do Sinduscon Oeste.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Gastos públicos para tratar problemas de saúde decorrentes do álcool atingem R$ 1,1 bilhão por ano

Há um ano e meio, por insistência da família, ele passou a frequentar um grupo do AA (Alcoólicos Anônimos) e se mantém abstêmio desde então. “Só agora me dou conta das besteiras que já fiz na vida por causa de bebedeira”, diz ele.

Os gastos diretos com hospitalizações e procedimentos ambulatoriais para tratar problemas de saúde relacionados ao uso do álcool custam ao SUS (Sistema Único de Saúde) R$ 1,1 bilhão por ano, segundo estudo da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). Os homens respondem por 74% dessas despesas.

Entram nessa conta doenças do fígado, do pâncreas e cardiovasculares, além de diversos tipos de câncer, transtornos mentais, acidentes de trânsito e violências interpessoais, entre outros.

Os chamados gastos indiretos, como perda de produtividade (absenteísmo e mortes prematuras), licenças médicas e aposentadorias precoces, acrescem mais R$ 17,7 bilhões na fatura atribuída às bebidas alcoólicas.

Paulo, por exemplo, não faz ideia das vezes em que, com ressaca incapacitante, deixou de trabalhar ou teve desempenho muito pior em relação aos dias em que não bebeu. Cobrador de ônibus em São Paulo, hoje está afastado do trabalho para tratar o câncer.

O total de gastos diretos e indiretos (R$ 18,8 bilhões) do país com os malefícios das bebidas alcoólicas representou 8,6% do orçamento total da saúde de 2024 e 61,6% do valor que o governo pretende investir até 2026 em ampliação do atendimento no SUS.

A metodologia do estudo da Fiocruz, feito em parceria com as organizações Vital Strategies e ACT Promoção da Saúde, usa uma análise comparativa de risco baseada em dados oficiais do SUS e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), além de estimativas de mortes atribuíveis da OMS (Organização Mundial da Saúde).

As frações atribuíveis ao álcool foram calculadas para doenças e mortes associadas ao consumo de bebidas alcoólicas, considerando a prevalência de uso por sexo e faixa etária.

Em 2019, quase 105 mil mortes no Brasil foram associadas ao consumo de álcool. A maioria (86%) é de homens, e as principais causas são doenças cardiovasculares, acidentes e violências, mostra o estudo.

Entre as mulheres, mais de 60% dos óbitos relacionados ao álcool foram causados por doenças cardiovasculares e vários tipos de câncer.

No Brasil, o Congresso Nacional analisa uma nova reforma tributária, que entre outras propostas prevê a criação de um imposto seletivo para desestimular o consumo de produtos prejudiciais à saúde, como as bebidas alcoólicas.

Em nota, o Ministério da Saúde diz que o o consumo abusivo de álcool é um grave problema de saúde pública no Brasil, com impacto direto na mortalidade e nos custos do SUS.

Informa que o governo federal tem enfrentado o problema, por exemplo, com a expansão da Rede de Atenção Psicossocial (Raps), que oferece acolhimento e tratamento para pessoas com problemas decorrentes do uso de álcool e outras drogas.

“Desde 2023, foram habilitados 185 novos Caps (Centros de Atenção Psicossocial), totalizando 3.019 unidades. Ao todo, a Raps conta com 6.397 pontos de atenção em todo o país. Em 2024, os Caps registraram 77.777 atendimentos a pessoas com problemas relacionados ao consumo de álcool.”

Com informações de Folhapress

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Pesquisa Consult/Unimed/96FM: Gestão de Fernando Pinto é aprovada por 65,7% dos médicos cooperados

A pesquisa Consult, divulgada nesta quinta-feira (23), revelou que 65,7% dos médicos cooperados da Unimed Natal aprovam a gestão do médico Fernando Pinto à frente da cooperativa.

Confira o resultado:

– Aprovam: 65,7%

– Desaprovam: 26,0%

– Sem opinião: 8,3%

A pesquisa Consult/Unimed/96FM entrevistou 300 médicos cooperados entre os dias 17 e 20 de janeiro. A margem de erro é de 5%, com um nível de confiabilidade de 95%.

96 FM

Opinião dos leitores

  1. Só quero entender o seguinte: O estudante quando se forma e termina o curso de MEDICINA não precisa fazer qualquer teste e pode fazer todos os procedimentos no corpo humano e o outro termina DIREITO, mas precisa fazem um testa para ter uma OAB. Será que tá certo ???

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

BETS: apostadores gastam até R$ 30 bilhões por mês no Brasil, diz Banco Central

Foto: Hirurg/Getty Images

Apostadores brasileiros gastaram até R$ 30 bilhões por mês em bets entre janeiro e março de 2025, afirmou o secretário-executivo do Banco Central (BC), Rogério Lucca, nesta terça-feira (8).

Segundo o secretário do BC, a estatística foi feita com base em informações mais concretas obtidas desde a regulamentação do setor, que entrou em vigor 1º de janeiro deste ano.

— Durante esse ano, de janeiro a março, esse valor que a gente acompanha de atividade gira em torno de R$ 20 bilhões a R$ 30 bilhões por mês — explicou em sessão da CPI das Bets, no Senado.

Dados do BC divulgados no ano passado apontavam que os brasileiros gastavam cerca de R$ 20 bilhões por mês em apostas on-line nos primeiros oito meses de 2024. As estatísticas foram revisadas após a regulamentação.

Uma análise preliminar já havia sido feita pelo BC antes da regulamentação. Segundo o presidente do BC, Gabriel Galípolo, no entanto, a autoridade monetária subestimou o montante que é pago em prêmios aos apostadores.

A nota técnica da instituição considerava que cerca de 85% do total gasto em apostas retornava como prêmio pago pelas casas de apostas. Dados do governo, no entanto, mostram que esse percentual está em aproximadamente 93%.

— Estamos tentando reunir dados para entender como está migrando esse comportamento e como ele pode evoluir ou não. Os dados de apostas envolvem tudo que foi gasto na empresa, mas tem um valor que volta, que a gente estimou em 85%, e a SPA estima que hoje esse valor esteja entre 93% — disse Galípolo.

CPI das Bets do Senado

Galípolo foi ouvido nesta terça-feira na CPI das Bets do Senado. O convite foi feito pelo presidente da CPI, o senador Dr. Hiran (PP-RR) para discutir se a autoridade monetária pode propor normas específicas para transferências financeiras das casas de aposta, como as chamadas bets esportivas.

A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) é a relatora da CPI que foi instalada no dia 12 de novembro de 2024, com o intuito de investigar a influência das apostas on-line no orçamento das famílias brasileiras e a possível associação com organizações criminosas.

Em seu discurso inicial, o presidente do BC afirmou que a autoridade monetária não tem competência legal para fiscalizar ou aplicar sanções relativas a transações que envolvam apostas de quota fixa.

Galípolo ainda afirmou que o Banco Central realiza estudos que analisam o impacto das apostas no Brasil sobre a estabilidade financeira e política de juros do país.

— Algumas instituições financeiras começaram a relatar significância estatística do fato de a pessoa apostar no risco de crédito… É importante para o BC avaliar potenciais impactos na estabilidade financeira e na transmissão da política monetária — disse.

Segundo o presidente do BC, a autoridade monetária e participantes do mercado começaram a identificar um grande volume de dinheiro da população brasileira destinado à apostas esportivas, o que pode levar à instabilidade na atividade econômica e possível aumento do risco de crédito, o que pode elevar os juros cobrados no país.

— Ano passado, em estudos preparatórios para uma reunião do Copom, nos chamou a atenção de que parte da renda das famílias não estava indo nem para consumo nem para poupança, alguns participantes de mercado já haviam nos alertado que fluxos financeiros para sites de apostas estavam se tornando significativos, com potencial impacto na atividade econômica — explicou.

O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Pesquisa Consult/UNIMED/96FM: Ricardo Queiroz e Márcio Rêgo estão empatados na espontânea

A pesquisa Consult/UNIMED/96FM para a presidência da Unimed Natal, divulgada hoje (23), também mostra cenário de empate entre o ortopedista Márcio Rego e o cardiologista Ricardo Queiroz. A eleição para a escolha da nova diretoria da Unimed está marcada para março.

Na pergunta espontânea, Márcio Rego é citado por 24,33% dos médicos entrevistados, enquanto Ricardo Queiroz é o preferido de 23,67% dos consultados.

Veja os números: 

– Márcio Rego: 24,33%

– Ricardo Queiroz: 23,67%

– Emerson Oliveira: 0,33%

– Não sabe dizer: 51%

– Nenhum: 0,67%

A PESQUISA CONSULT/UNIMED/96FM entrevistou 300 médicos cooperados, entre os dias 17 e 20 de janeiro. A margem de erro é de 5.0%, e com confiabilidade de 95%.

96 FM

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Conselho de Medicina promove 1º Seminário de Direito Médico em Natal

 

Foto:reprodução

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Norte (CREMERN) realiza, no próximo dia 28 de março, o 1º Seminário de Direito Médico, um evento que promete debater temas relevantes sobre a interseção entre Medicina e Direito. O encontro, que será realizado em parceria com a OAB RN, acontecerá das 8h às 13h, no Plenário da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Rio Grande do Norte (OAB/RN), em Natal-RN.

O evento terá como público alvo: médicos, advogados e estudantes das duas áreas, além dos profissionais interessados no tema Publicidade Médica. As vagas são limitadas e cada participante deverá contribuir com a campanha solidária, doando 2 kg de alimentos não perecíveis.

O evento contará com a presença de especialistas renomados que abordarão questões essenciais para a prática médica e jurídica. A programação trará discussões sobre temas de grande impacto, como a conciliação e mediação na solução de demandas coletivas de saúde, publicidade médica, tecnologia e inovação na medicina, entre outros.

Entre os palestrantes confirmados, estão:
• Gisele Maria da Silva Araújo Leite (Juíza Federal), que abordará A Importância da Conciliação e da Mediação na Solução de Demandas Coletivas de Saúde;

• Debora Daniele Rodrigues e Melo (Delegada de Repressão a Crimes contra o Consumidor da Polícia Civil de Goiás), com a palestra Combate à Invasão do Ato Médico sob uma Perspectiva Diferente;

• Dr. Emmanuel Fortes Silveira Cavalcanti (1º Vice-Presidente do CFM), que tratará da Publicidade Médica, trazendo informações sobre a Resolução CFM nº 2.336/2023;

• Dr. Jeancarlo Fernandes Cavalcante (3º Vice-Presidente do CFM), com a palestra Tecnologia e Inovação na Medicina;

• José Alejandro Bullon (Coordenador Jurídico do CFM), que discutirá a Judicialização da Saúde;

• Gabriella Belkisse (Assessora de Relações Institucionais do CFM), encerrando o evento com a palestra Atuação Institucional do CFM no Âmbito do Poder Legislativo.

O 1º Seminário de Direito Médico do CREMERN é uma oportunidade única para profissionais da Medicina, do Direito e demais interessados aprofundarem conhecimentos sobre questões jurídicas que impactam diretamente a prática médica. A entrada é gratuita, e as inscrições podem ser realizadas através dos canais oficiais do CREMERN.

Serviço:
1º Seminário de Direito Médico do CREMERN
Data: 28 de março de 2024
Horário: 8h às 13h
Local: Sede da OAB/RN – Natal/RN
Inscrições: Disponível no Portal do CREMERN – Inscrição gratuita, mas cada inscrito deverá levar 2kg de alimento não perecível.

Para mais informações, acesse cremern.org.br ou entre em contato pelo telefone (84) 4006 5343. (Telefone fixo e WhatsApp)

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Pesquisa Consult/Unimed/96FM: Ricardo Queiroz cresce e empata com Márcio Rêgo que despenca na estimulada

Pesquisa Consult/UNIMED/96FM para a presidência da Unimed Natal, realizada entre os dias 17 e 20 de janeiro, mostra que a diferença entre os nomes dos médicos Márcio Rego e Ricardo Queiroz diminuiu quase 16%, em comparação com o levantamento do Instituto Perfil/Portal Ponta Negra, divulgado no dia 13 deste mês.

Na pesquisa Perfil/Portal Ponta Negra, o ortopedista liderava com 42,82% das intenções de voto na estimulada, enquanto Ricardo Queiroz somava 29,18%. Na pesquisa divulgada hoje, Márcio Rego tem 35,67%, enquanto Ricardo Queiroz aparece com 31,33%, configurando um empate técnico entre os dois nomes, com crescimento do nome do cardiologista.

Veja os números: 

– Márcio Rego: 35,67%

– Ricardo Queiroz: 31,33%

– Nenhum: 1%

– Não sabe dizer: 32%

A PESQUISA Consult/UNIMED/96FM entrevistou 300 médicos cooperados, entre os dias 17 e 20 de janeiro. A margem de erro é de 5.0%, e com confiabilidade de 95%.

96 FM

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Carnaval de Extremoz se consolida como um dos maiores do RN


Foram quatro dias de muita festa, música e animação, consolidando o Carnaval de Extremoz como o mais bonito do Litoral Norte. Com três grandes polos em Genipabu, Barra do Rio e Pitangui, além de minitrios garantindo a folia em Santa Rita e Redinha, a cidade viveu uma celebração inesquecível.

A programação trouxe uma mistura de atrações nacionais e locais, com uma energia contagiante para moradores e turistas. O sucesso da festa reforça a importância do Carnaval para Extremoz, não apenas como um evento cultural capaz de proporcionar momentos de alegria para todas as idades, mas também como um motor para o turismo e a economia local.

A cada ano, a celebração cresce, fortalecendo a tradição e consolidando a cidade como um dos destinos mais animados do Rio Grande do Norte. “Valeu à pena tanto trabalho e dedicação, diversas secretarias envolvidas e um Carnaval tranquilo, organizado e fazendo a alegria das pessoas” declarou a prefeita Jussara Sales.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

À espera de Hugo, oposição faz reunião sobre anistia com Bolsonaro

Foto: reprodução

A bancada de oposição ao governo se reuniu nesta terça-feira (1°) com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para discutir estratégias para tentar avançar na tramitação do projeto de lei que prevê anistia aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023.

Durante o encontro, os parlamentares decidiram adotar uma estratégia de obstrução total nas comissões e no plenário da Câmara. A medida busca pressionar o presidente da Casa, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), a pautar o requerimento de urgência da proposta.

A obstrução parlamentar consiste no uso de discursos longos, pedidos de adiamento e até a ausência em plenário para impedir que haja quórum suficiente para votações. O objetivo da oposição é travar a tramitação de outras matérias até que haja uma definição sobre a anistia.

O líder da oposição na Câmara, deputado tenente-coronel Zucco (PL-RS), defende a iniciativa e reforçou a necessidade de dificultar o andamento de outros projetos até que Motta tome uma decisão sobre o tema.

“Estamos vivendo um estado de exceção no Brasil. E para momentos de anormalidade institucional, precisamos atuar de forma muito firme. Portanto, a orientação é para obstruir todas as pautas. Nada mais importante agora do que buscar reparação para as centenas de presos e refugiados políticos do Brasil”, afirmou Zucco.

Ainda nesta terça-feira, o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), se reuniu com Hugo Motta para debater o projeto. A anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro é considerada uma prioridade da oposição neste primeiro semestre.

Caso o requerimento de urgência seja aprovado, o projeto poderá ser analisado diretamente pelo plenário da Câmara, sem a necessidade de passar por uma comissão especial.

No entanto, deputados da base governista na Câmara, contrários ao projeto, avaliam que a chance de ele ser pautado é pequena. Segundo eles, a proposta não conta com o consenso da maioria dos líderes partidários.

O presidente da Câmara também se reuniu com o líder do PT na Casa, Lindbergh Farias (RJ), e com o líder do governo, José Guimarães (PT-CE).

A aliados, Motta tem afirmado que pretende dar um desfecho para a pauta ainda nesta semana.

CNN

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Banco Central revisa projeção de crescimento do PIB de 2025, de 2,1% para 1,9%

Foto: Werther Santana/Estadão Conteúdo

O Banco Central revisou a projeção para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em 2025, de 2,1% para 1,9%. Os números constam do Relatório de Política Monetária de março, publicado nesta quinta-feira (27) pela autarquia. A previsão está abaixo da mediana do último relatório Focus, que indicava crescimento de 1,98% para a economia este ano.

A mudança incorpora novas projeções para o PIB agropecuário (4% para 6,5%), de serviços (1,9% para 1,5%) e industrial (2,4% para 2,2%). Pelo lado da demanda, a autarquia ajustou as previsões para o consumo das famílias (2,4% para 1,5%), formação bruta de capital fixo (2,9% para 2%), além das importações e exportações (2,5% para 4% em ambos os casos). A projeção para o consumo do governo foi mantida em 1,9%.

“Dadas as projeções atualizadas, as contribuições da demanda interna e do setor externo para a evolução do PIB em 2025 são estimadas em 1,9 ponto porcentual e zero ponto, ante 5,2 ponto e -1,8 ponto em 2024″, informou o BC.

Inflação

No documento, o BC informou que não vê convergência do IPCA, a inflação oficial do país, para o centro da meta de 3% até pelo menos o terceiro trimestre de 2027. “Nas projeções do cenário de referência, a inflação continua acima do limite do intervalo de tolerância ao longo de 2025, começando a cair a partir do quarto trimestre, mas ainda permanecendo acima da meta”, considerou a autoridade monetária.

Nesse cenário, a inflação acumulada em quatro trimestres fica na faixa de 5,5% a 5,6% nos três primeiros trimestres de 2025, cai para 5,1% no final do ano 3,7% em 2026 e 3,1% no último período considerado, referente ao terceiro trimestre de 2027.

No horizonte relevante de política monetária, considerado como sendo o terceiro trimestre de 2026, a inflação projetada é 3,9%. A projeção para a inflação cheia de 2025, de 5,1%, já havia sido divulgada no comunicado do Copom (Comitê de Política Monetária) da semana passada.

Considerando as projeções mensais, o BC destacou que a inflação acumulada em 12 meses fica acima do limite superior do intervalo de tolerância da meta por seis meses consecutivos em junho deste ano. “No caso de concretização desse cenário, se caracterizará descumprimento da meta para a inflação e será necessária a publicação das razões desse descumprimento por meio de nota neste Relatório e de carta aberta ao Ministro da Fazenda”, lembrou a autoridade monetária.

O detalhamento das projeções do BC é a seguinte, sempre considerando o IPCA em 12 meses: 5,6% no fim do primeiro trimestre de 2025; 5,5% no segundo e 5,6% no terceiro. No primeiro trimestre do ano que vem a estimativa é de 4,3% e, do segundo, de 4,2%. Para o terceiro, a taxa esperada é de 3,9% e, para o fim do ano, de 3,7%. No primeiro trimestre de 2027, o IPCA deve ficar em 3,4%, cedendo para 3,3% no segundo e atingindo 3,1% no terceiro, que é o último número da série.

R7

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

PESQUISA CONSULT/NATAL/ ADMINISTRAÇÃO: 74,2% desaprovam o governo de Fátima Bezerra; 16,1% aprovam

Pesquisa Consult realizada em Natal perguntou aos eleitores sobre a administração da governadora do RN, Fátima Bezerra.

74,2% desaprovaram a gestão de Fátima Bezerra, enquanto 16,1% aprovaram. Outros 9,6% não souberam dizer.

A Pesquisa Consult ouviu 800 entrevistados, de 9 a 13 de janeiro de 2025. A margem de erro é de 3,5% e a nível de confiança é de 95%.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Sem mais cortes de gastos, governo tem risco de ‘paralisia’ já em 2027, dizem consultores da Câmara

Foto: Ricardo Stuckert / Presidência da República

Se a equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não adotar novas medidas para cortar gastos públicos, o próximo governo que for eleito em 2026 e tomar posse em 2027 pode enfrentar dificuldades já no primeiro ano do mandato – independentemente de quem seja o presidente.

A conclusão é de um estudo do Núcleo de Economia e Assuntos Fiscais da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira (Conof) da Câmara dos Deputados, assinado pelos analistas Dayson Pereira de Almeida e Paulo Bijos – este último, secretário de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento até julho do ano passado.

“A situação discricionária [de gastos não obrigatórios] do orçamento federal já pode ser avaliada como crítica, especialmente a partir de 2027, com tendência de agravamento acelerado ao longo do horizonte projetado”, diz o estudo.

Lula disse que se depender dele não haverá outra medida fiscal

Lula já afirmou, porém, que, se depender dele, não haverá uma nova medida fiscal. “Não tem outra medida fiscal. Se, durante o ano, a necessidade de fazer [outra] se apresentar, vamos reunir. Se depender de mim, não tem outra medida fiscal”, disse ele, no fim de janeiro.

Crescimento nos gastos obrigatórios

A lógica é que os gastos obrigatórios, que têm regras específicas fixadas em leis, continuarão crescendo nos próximos anos — mesmo considerando o alívio trazido pelo pacote de cortes de gastos do fim de 2024.

  • O arcabouço fiscal, regra aprovada em 2023, prevê que a maior parte das despesas do governo não pode crescer mais do que 2,5% ao ano acima da inflação.
  • O crescimento gradual das despesas obrigatórias, que sobem acima de 2,5% ao ano, faz com que elas consumam aos poucos os recursos dispníveis para os gastos livres dos ministérios. Por isso, se nada for feito com o passar do tempo, haverá uma “paralisia” da máquina pública.
  • Pelos cálculos da Consultoria da Câmara, esse risco de paralisia do governo se intensifica a partir de 2027 – quando assume um novo governo e, também, quando as despesas com precatórios (decisões judiciais) terão que entrar na meta fiscal.
  • O espaço para gastos livres dos ministérios projetado pela Consultoria para 2027 é de R$ 29,6 bilhões, considerado pequeno para o atendimento de todas as demandas. A partir de 2029, o espaço fica negativo, ou seja, não poderão ser reservados mais valores para essas despesas.
  • temor é de que o arcabouço fiscal tenha que ser abandonado. Isso pressionaria ainda mais para cima o endividamento brasileiro, resultando em taxas de juros maiores ao setor produtivo e às pessoas físicas.

Os gastos obrigatórios, que seguem crescendo, são:

  • previdenciários, como aposentadorias e assistência, estimados em mais de R$ 1 trilhão em 2025;
  • com servidores (R$ 413 bilhões neste ano);
  • com seguro-desemprego e abono salarial;
  • da reserva de R$ 38 bilhões para emendas obrigatórias (individuais e de bancada), que podem chegar a cerca de R$ 50 bilhões com a inclusão das emendas de comissão.

Já os gastos livres, que seriam afetados pelo crescimento dos obrigatórios, incluem:

  • verbas para a defesa agropecuária;
  • bolsas do CNPq e da Capes;
  • investimentos em infraestrutura;
  • Pronatec;
  • emissão de passaportes;
  • programa Farmácia Popular;
  • bolsas para atletas;
  • fiscalização ambiental e do trabalho, entre outros.

O que pode ser feito?

A conclusão dos analistas da Câmara é que a equipe econômica deve seguir insistindo em políticas de austeridade fiscal e que cortem gastos considerados mais altos que o necessário – mesmo sofrendo resistência do próprio presidente Lula.

g1

Opinião dos leitores

  1. Eu já não aguento mais abrir esse BLOG E SO VER MATERIA FALANDO MAL DE LULA, SEJA IMPARCIAL MEU CARO, SEUS SEGUIDORES TAMBEM GOSTAM DE LULA. VOCE PRECISA SER INFORMAÇÃO, NAO INTOLERANTE.
    Nahhhhh

    1. Assina: fanático seguidor de Maduro e Lula.
      Lula só sobrevive à base de comprar votos da população carente com bolsas…

    2. Essa matéria é do G1. O blog só replicou. Falar a verdade desse desastre presidencial lhe incomoda?

    3. Esquerdopata não encara os fatos, simples assim. Se prepare pois 2026 está logo ali….

  2. Espero que ele vença novamente.
    Assim cairá no colo dele.
    Quem o elegeu sentirá na pele o resultado do populismo.

  3. Pensar que o nosso país estava bombando no pós pandemia.
    Agora esse desastrado, atrazou tudo.
    Sacanagem!

    1. Aí o sucessor paga pela impopularidade das medidas para ajeitar a casa.
      Ele volta para ferrar com tudo, torrar com populismo e dizer que o antecessor tem ódio a pobre.

    2. Como , se o sucessor será ele próprio, o Brasil não tem candidato que o vença.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Lula recebe menos parlamentares que Dilma, Temer e Bolsonaro e coloca em risco projeto de 2026

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o mandatário que menos se reuniu com parlamentares nos primeiros 28 meses de governo desde que a Lei de Acesso à Informação (LAI) passou a exigir a divulgação pública das agendas, em 2012. De lá para cá, no segundo governo Dilma Rousseff, iniciado em 2015 e que durou apenas um ano e cinco meses, no de Michel Temer, seu sucessor após o impeachment, e no de Jair Bolsonaro, os parlamentares tiveram mais encontros com os presidentes. De 2023 até agora, o petista registra apenas 96 agendas com congressistas no Palácio do Planalto, enquanto seu antecessor, no mesmo intervalo, esteve com deputados federais ou senadores em 502 ocasiões.

Por meio de nota, a Secretaria de Relações Institucionais informou que o presidente Lula mantém contatos com parlamentares também em viagens oficiais e encontros informais, além das agendas no gabinete. Segundo a pasta, o presidente tem priorizado o diálogo com o Congresso em temas de interesse nacional e reiterado a importância das duas Casas na aprovação de medidas relevantes do governo, como a Reforma Tributária.

Em 2023, primeiro ano do atual mandato, Lula participou de 47 agendas com parlamentares. No ano seguinte, o número se manteve praticamente estável, com 42 encontros registrados até o fim de dezembro. Já até abril de 2025, o petista esteve em apenas sete ocasiões com algum deputado ou senador, totalizando 96 interações com congressistas desde o início do mandato.

O levantamento foi feito com base nos dados da Agência Transparente, ferramenta criada pela ONG Fiquem Sabendo, que compila diariamente os compromissos divulgados nos canais oficiais do governo. Foram considerados encontros presenciais com deputados, senadores, presidentes da Câmara e do Senado, além de líderes de bancadas ou de partidos com mandato vigente, registrados na agenda oficial da Presidência da República. Também foram incluídos os casos em que essas reuniões contaram com a presença de outras autoridades, como ministros, governadores e prefeitos.

Mais de 97% dessas agendas contaram com a presença de deputados e senadores do próprio PT. Foram raras as ocasiões em que Lula se reuniu com lideranças de siglas fora do núcleo petista, como no primeiro ano de governo, quando recebeu integrantes do Progressistas, ou mais recentemente, em fevereiro de 2024, ao se encontrar com os líderes do Republicanos, PSD e Podemos.

Para Leandro Consentino, professor de Ciência Política do Insper, embora a agenda oficial não registre reuniões realizadas fora dos canais de divulgação pública, o fato de Lula ter adotado uma postura de articular menos diretamente com o Congresso contribui para as dificuldades do governo em aprovar pautas prioritárias e manter uma base coesa desde o início do terceiro mandato. “Isso pode resvalar no projeto de reeleição de Lula em 2026″, afirma o cientista político. “Ele precisa do Congresso neste ano mais do que nunca para aprovar projetos econômicos.”

A percepção de que Lula tem demonstrado pouca paciência para as rotinas do governo e para os rituais da política parte de partidos da própria base governista no Congresso. O deputado federal Mário Heringer, líder do PDT na Câmara, afirma que a queixa é recorrente e que o presidente, de fato, se afastou das relações com o Legislativo neste terceiro mandato. “É o período em que Lula está mais distante do Legislativo de verdade”, diz, afirmando que a postura contribuiu para uma série de derrotas do governo no Congresso.

O Estadão apurou que a insatisfação vem desde o primeiro ano de mandato, em 2023, quando parlamentares já se queixavam do distanciamento e da falta de disposição do presidente em recebê-los no Planalto.

Agora, porém, líderes partidários ouvidos pela reportagem afirmam que há a expectativa de que o mandatário passe a receber com mais frequência deputados e senadores. A virada de chave, segundo congressistas, é atribuída à recente viagem ao Japão, na qual Lula esteve acompanhado dos presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, além de outros parlamentares. A agenda internacional serviu para “ajustar os ponteiros” entre o Executivo e o Congresso.

Em outra frente, a entrada de Gleisi Hoffmann na Secretaria de Relações Institucionais, responsável pela articulação política do governo, também foi bem recebida por parlamentares. Presidente do PT e próxima de Motta, Gleisi assumiu o posto no lugar de Alexandre Padilha e tem sido descrita nos bastidores como uma “articuladora profissional”, capaz de reabrir canais que estavam travados desde o início do governo, em um momento de reposicionamento político com vistas às eleições presidenciais de 2026.

A mudança ocorre enquanto tramitam no Congresso projetos considerados prioritários para o Planalto, como a PEC da Segurança Pública, o acesso de trabalhadores do setor privado ao crédito consignado, o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda, a reforma tributária sobre o consumo e a aprovação do novo Plano Nacional de Educação.

Consentino aposta que, com a proximidade da disputa eleitoral, a tendência é que as reuniões entre o Executivo e o Congresso aumentem, mas pondera que a disposição para o diálogo precisa partir de ambos os lados.

Para ele, o número reduzido de encontros no atual mandato reflete, de um lado, uma estratégia até aqui mal calibrada de Lula, que tem adotado uma postura mais institucional, concentrando as conversas nos presidentes das Casas e delegando o varejo político a ministros e líderes; e, de outro, uma mudança estrutural na relação entre os Poderes, impulsionada pelo fortalecimento do Congresso — especialmente por meio das emendas parlamentares, que deram mais autonomia aos congressistas e reduziram a dependência do Executivo na liberação de recursos, já que grande parte dessas verbas passou a ter pagamento obrigatório.

“Esses encontros dependem dos dois lados. Os parlamentares estão mais independentes e não precisam mais ‘beijar a mão do presidente’ para ter suas verbas liberadas e Lula vem apostando em uma estratégia institucional, articulando por meio de líderes e dos presidentes das Casas”, completa.

Os dados da agenda presidencial confirmam essa dinâmica. Os senadores Randolfe Rodrigues (líder do governo no Congresso) e Jaques Wagner (líder do governo no Senado) estiveram presentes em quatro de cada dez reuniões com parlamentares. Já os então presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP) e Rodrigo Pacheco, participaram de 40% dos encontros registrados no período.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. Ta mais perdido que cachorro quando cai da mudança!
    Mais perdido que pitomba em boca de banguela!
    Mais atordoado que mosquito em boga de cachorro!

  2. Esse sujeito só quer saber de viajar e passear com a deslumbrada da mulher, que manobra com ele como quer.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *