Acredite se quiser, a governadora Fátima Bezerra celebrou nas redes sociais o número recorde de realização de cirurgias eletivas em 2024 no RN. No ano passado, o Rio Grande do Norte realizou 89.605 cirurgias eletivas em 2024, um crescimento de 17% em comparação com 2023, quando foram registrados 76.619 procedimentos.
De acordo com a governadora, o estado liderou o ranking nacional de procedimentos de alta complexidade por habitante e ficou em 5º lugar no ranking geral, sendo o primeiro do Nordeste em cirurgias de média complexidade.
O presidente Lula demitiu a ministra da Saúde, Nísia Trindade, nesta terça-feira (25/2). Ela será substituída no cargo por Alexandre Padilha (PT), atual ministro das Relações Institucionais.
A demissão foi comunicada por Lula em reunião com a ministra no Palácio do Planalto, no início da tarde. Além de Nísia, o próprio Padilha participou do encontro.
Nísia já vinha sendo fritada por Lula nos bastidores há pelo menos duas semanas. Na semana passada, o próprio presidente avisou a auxiliares que trocaria sua ministra da Saúde.
A demissão de Nísia ocorreu horas após ela realizar seu último evento como ministra no Planalto ao lado de Lula: uma cerimônia para anunciar parcerias para produção de vacinas.
Funcionária concursada da Fundação Oswaldo Cruz, Nísia estava como ministra da Saúde desde o início do governo Lula, em janeiro de 2023.
Padilha, por sua vez, voltará ao Ministério da Saúde após mais de 10 anos. Ele foi titular da pasta entre janeiro de 2011 e fevereiro de 2014, período do governo Dilma Rousseff.
Deputado federal licenciado pelo PT de São Paulo, Alexandre Padilha avisou a aliados que abriu mão de disputar a reeleição para a Câmara em 2026 em troca de assumir o Ministério da Saúde.
Padilha assumirá a pasta no lugar da ministra Nísia Trindade, que foi foi demitida pelo presidente Lula durante uma reunião na tarde desta terça-feira (25/2), no Palácio do Planalto.
O acordo de Padilha com Lula prevê que o ministro não tentará reeleição para a Câmara e, assim, poderá continuar no Ministério da Saúde até o fim do governo, sem precisar deixar a pasta em abril de 2026.
O Vaticano afirmou que a situação do papa Francisco continua crítica, apesar de o líder da Igreja Católica seguir estável. A informação foi divulgada em novo boletim nesta terça-feira (25)
“As condições clínicas do Santo Padre permanecem críticas, mas estáveis”, disse o Vaticano em nota. “Não ocorreram episódios respiratórios agudos e os parâmetros hemodinâmicos continuam estáveis”.
O pontífice está internado desde o último dia 14 de fevereiro, no Hospital Policlínico Universitário Agostino Gemelli, em Roma. Ele apresenta um quadro de pneumonia bilateral, quando os dois pulmões são afetados pela infecção, dificultado a respiração.
Anteriormente, o Vaticano havia afirmado que o papa Francisco havia apresentado leve melhora em suas condições clínicas, sem o registro de novas crises respiratórias.
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes receberam penduricalhos retroativos de órgãos do Ministério Público (MP). Os valores são referentes a períodos anteriores à magistratura. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Moraes, que foi promotor de Justiça no Ministério Público de São Paulo (MPSP) de 1991 a 2002, recebeu quase R$ 180 mil ao longo de 2024.
Gilmar Mendes, por sua vez, atuou como procurador da República no Ministério Público Federal (MPF) de 1985 a 1988. Mesmo depois de ser transferido a outros órgãos, permaneceu vinculado ao MPF até 2002.
Os ganhos de Moraes e Gilmar Mendes no STF
De acordo com a Folha, Gilmar recebeu valores líquidos de quase R$ 110 mil de 2023 a 2024. Os pagamentos adicionais elevaram os ganhos anuais de Moraes e Gilmar no STF em 49% e 29%, respectivamente.
O pagamento de penduricalhos que excedem o teto constitucional de R$ 44 mil em 2024 e R$ 46 mil em 2025 tem gerado controvérsias. As verbas incluem indenizações diversas, como auxílios para alimentação, saúde e moradia, além de abonos de permanência e outros direitos retroativos.
Ministério público defende a legalidade dos penduricalhos
Segundo a Folha, o MPSP defende a legalidade dos pagamentos a Moraes. O órgão afirma que são valores atrasados reconhecidos por lei e decisões judiciais.
O MPF, por sua vez, alega que os pagamentos a Gilmar são legítimos e seguem as normas do Conselho Nacional do Ministério Público.
Juliana Sakai, diretora-executiva da Transparência Brasil, afirmou à Folha que há um potencial conflito de interesses nesses casos, pois o recebimento de dinheiro por magistrados pode influenciar em decisões.
Eleito com a promessa de aumentar a transparência, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem promovido recorrentes gargalos na divulgação de dados com atrasos ou no aumento da periodicidade da disponibilização de informações. Além disso, o petista manteve o nível de recusa nos pedidos via Lei de Acesso à Informação (LAI) no mesmo patamar da gestão de Jair Bolsonaro (PL) e segue, assim como seu antecessor, decretando diferentes sigilos de 100 anos.
“Transparência foi promessa eleitoral expressa. Isso gerou expectativas muito maiores da população se comparado ao governo anterior. Não basta o presidente reverter retrocessos, a população espera que ele nos leve a um novo patamar de transparência. Isso ainda não aconteceu”, afirma Maria Vitória Ramos, cofundadora e diretora executiva da Fiquem Sabendo, organização que trabalha para ampliar o acesso às informações produzidas por órgãos públicos brasileiros.
A Controladoria-Geral da União (CGU) argumenta o patamar de pedidos aceitos cresceu na atual gestão e defende que, desde setembro, a regra para os ministérios é decretar um sigilo máximo de 15 anos. Caso as pastas entendam que é necessário um prazo maior, a decisão deve ser justificada, o que não ocorria antes. A CGU pontua ainda que um projeto de lei para acabar com o prazo máximo de 100 anos de restrição de acesso a informações pessoais está em fase final de elaboração.
Na semana passada, o ministro da Educação, Camilo Santana, determinou a publicação de dados de alfabetização do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) depois que o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Manoel Palacios, havia decidido não divulgá-los até que novos estudos fossem realizados. O teste do Saeb para essa etapa escolar foi criado em 2019. Na semana passada, Palacios revelou que a aplicação de 2023 teve problemas na amostragem, o que fez com que o resultado de alguns estados tivesse margem de erro de até 21 pontos percentuais. Ele afirma que, por isso, optou por esperar para publicar o dado apenas após análises dos problemas, que ainda estão sendo realizadas.
A decisão pela publicação só foi tomada após reportagem do jornal “Folha de S. Paulo” mostrar que o dado não seria liberado. Apesar dos problemas nos estados, Palacios sustentou que não via problema na divulgação do resultado referente ao país. Ele apontou que, em 2023, havia 49% das crianças sem alfabetização adequada, com uma margem de erro de apenas três pontos percentuais. Em 2019, eram 55%.
Pelo menos três conjuntos de informações do MEC sofreram com atrasos neste ano. Na lista, estão os resultados do Censo Escolar (um levantamento estatístico de colégios e matrículas) de 2024, que deveriam sair em janeiro e só estarão disponíveis essa semana; o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) 2023, marcado para agosto de 2024 e até agora sem previsão exata; e os microdados do Saeb. Pesquisadores em educação têm relatam gargalos para análises mais aprofundadas, que comprometem o acompanhamento de políticas como o Pé-de-Meia.
“Transparência “boa” é aquela que tira da zona de conforto, que permite à sociedade cobrar e fiscalizar, empodera o cidadão. Bons gestores deveriam ficar felizes com uma sociedade civil ativa que pode prestar “consultoria” gratuita com a fiscalização. Interferências na divulgação de dados geram desconfiança, em especial quando seus motivos são mal comunicados ou baseados em razões sem fundamento na legislação”, diz Maria Vitória Ramos, do Fiquem Sabendo.
Outras áreas do governo também registraram gargalos na divulgação de dados. A última informação disponível sobre a fila do INSS, por exemplo, é de dezembro de 2024. Essa divulgação era feita com apenas 40 dias de diferença. Atualmente, são quatro meses entre o boletim e o mês de referência. Em julho de 2024, eram 1,54 milhão de pessoas requerendo benefícios sociais e previdência. No último mês do ano passado, esse número passou para dois milhões.
Ao GLOBO, o Ministério da Previdência Social afirmou que, em nenhum momento, houve “apagão” e responsabilizou um atraso na publicação do Boletim Estatístico devido a inconsistências em dados, de responsabilidade da Dataprev, “sendo este um motivo totalmente alheio à capacidade do ministério para divulgar o boletim mensalmente”. A empresa foi procurada e não respondeu.
Já o Ministério da Saúde deixou de publicar regularmente os boletins que traziam dados sobre doenças no território Yanomami, maior reserva indígena do Brasil. Em 2023, foram registradas mais mortes do que no ano anterior, o último do governo Bolsonaro. Depois disso, os relatórios deixaram de ser mensais. O último, divulgado em janeiro de 2025, só tem o número de óbitos do primeiro semestre de 2024 — em que houve uma queda em relação ao mesmo período do ano anterior.
Em nota, a pasta afirmou que, em março desse ano, “criou uma força-tarefa para padronização dos dados de agravo e mortalidade indígena, de modo a atender parâmetros técnicos adequados para o acompanhamento e monitoramento desses fenômenos”. Eles estão “revisando os métodos de coleta e de sistematização desses dados, para sua divulgação oportuna”.
O patamar de negativas a pedidos feitos via Lei de Acesso à Informação (LAI) também indica que a transparência não avançou no governo Lula. A proporção de rejeição é a mesma do governo anterior, ambos em cerca de 7%. Em janeiro, O GLOBO revelou que, de 1º de janeiro de 2023 até 20 de dezembro de 2024, foram 3.210 pedidos de LAI negados sob a justificativa de se tratarem de dados pessoais — o que, na prática, representa impor o sigilo de 100 anos. Isso significa um aumento de 8,4% na comparação com o mesmo período da gestão Bolsonaro, quando a medida foi decretada 2.959 vezes.
A CGU defende que o atual patamar de recusa está dentro da média histórica desde que o dispositivo foi criado, em 2012, e que o acesso concedido à informação nos anos de 2023 a 2025 corresponde a 80,1% dos pedidos respondidos pelos órgãos e entidades do Poder Executivo federal. Entre 2019 e 2022, esse número é de 72,1%. “Comparando também as negativas de acesso à informação por dados pessoais nos primeiros 2 anos deste governo e do anterior, constata-se que entre 2019 e 2020, o acesso negado por dados pessoais foi de 18,93% em relação à quantidade de pedidos negados no mesmo período. Entre 2023 e 2024, o acesso negado por dados pessoais foi de 16,3%. Isso representa um perfil de menor negativa por dados pessoais no governo atual, correspondendo a um decréscimo de 13,8% com relação ao governo anterior”, diz a nota.
Ninguém quer saber mais desse bandido Lula, mentiroso e ladrão, o pior governo que o Brasil já teve, o fraco deve é está viajando gastando o resto da migalha que ainda resta nos cofres do Pais, não entendo porque os homens honestos que o Brasil tem ainda não chutaram esse pilantra .Fora bandido Lula o Brasil te odeia.
O cardiologista Ricardo Queiroz, candidato à presidência da Unimed Natal pela Chapa 1, confirmou sua participação no debate que será realizado na próxima quinta-feira (20), na 94 FM, sob a mediação da jornalista Anna Ruth Dantas.
O debate será uma oportunidade fundamental para a troca de ideias e o aprofundamento de temas relevantes para os médicos cooperados, além de discutir os desafios e as perspectivas para o futuro da Unimed Natal.
A participação de Ricardo Queiroz reforça seu compromisso com a transparência e o diálogo, elementos essenciais para o fortalecimento da cooperativa e a construção de uma gestão voltada para as necessidades dos profissionais e da saúde suplementar na região.
Um homem tentou matar a ex-companheira a tiros e depois tirou a própria vida na cidade de Pau dos Ferros, Região Alto Oeste do estado, na noite de segunda-feira (18). De acordo com a polícia, o suspeito teria atirado contra a ex mulher pelo menos duas vezes, um dos disparos falhou e o outro atingiu a vítima no peito. Em seguida, o homem cometeu suicídio. A mulher foi socorrida para a unidade de saúde do município.
Ainda segundo a polícia, o autor dos disparos e a vítima são de Francisco Dantas, cidade localizada a 10 km de Pau dos Ferros e estavam separados. De acordo com testemunhas, Valdinho, como era mais conhecido o suspeito trabalhava como motorista na prefeitura de Francisco Dantas enquanto a ex companheira atua como conselheira tutelar. Segundo relatos, ele já tinha feito várias ameaças a ex-mulher e na segunda-feira, ele teria seguido o ônibus escolar em que ela estava a caminho da escola de enfermagem onde estuda e tentou matá-la.
A mulher foi socorrida para o hospital da cidade. O casal tem uma filha de 12 anos.
O Vaticano publicou neste domingo a primeira foto do papa Francisco desde sua hospitalização, na qual se vê o jesuíta argentino de 88 anos sentado diante do altar de sua capela privada no hospital Gemelli, em Roma.
“Esta manhã, o papa Francisco concelebrou a santa missa na capela do apartamento do décimo andar do policlínico Gemelli”, explica a Santa Sé. Na imagem, tirada por trás, o papa aparece parcialmente de lado.
Neste domingo, o papa Francisco afirmou que está “passando por um momento de provação” com um físico “frágil” em sua mensagem do Ângelus, enviada por escrito pela quinta semana consecutiva.
O último boletim médico, divulgado na noite de sábado pelo Vaticano, informou que seu estado de saúde continua “estável”, mas que ele ainda precisa seguir com o tratamento no hospital, apesar da “melhoria gradual”.
A Prefeitura de Ceará-Mirim inicia, nesta terça-feira (25), a convocação dos servidores aprovados nos concursos públicos dos editais nº 01/2024, 04/2024, 05/2024 e 06/2024. Mais de 300 novos profissionais serão chamados de forma escalonada para atuar em áreas essenciais como saúde e educação, fortalecendo os serviços públicos e promovendo o bem-estar da população.
A primeira lista de convocação será publicada hoje (25) no Diário Oficial e inclui cargos como professores de diversas disciplinas, coordenadores pedagógicos, pedagogos, educadores físicos e profissionais da saúde, como enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, cirurgiões-dentistas e técnicos em enfermagem.
Essa etapa reforça o compromisso da gestão municipal com a melhoria dos serviços públicos, garantindo mais qualidade no atendimento à população. O cronograma seguirá com novas convocações nos próximos meses, conforme a necessidade do município.
A relação dos convocados será divulgada oficialmente nos canais da Prefeitura. Fiquem atentos às informações e prazos!
A Prefeitura Municipal de Assú informou, por meio de nota oficial, que instaurou sindicância administrativa para apurar possíveis falhas ou negligência no controle da frota de veículos oficiais do município, especialmente no que diz respeito a um veículo da Secretaria Municipal de Saúde que foi utilizado indevidamente por pessoas alheias à administração pública e, supostamente, em atividades ilícitas.
O desaparecimento do veículo já havia sido registrado em Boletim de Ocorrência junto às autoridades policiais, e a Prefeitura acompanha o andamento da investigação no âmbito da segurança pública.
De forma paralela, a Controladoria Geral do Município conduz apuração interna rigorosa para identificar eventuais responsabilidades administrativas e fortalecer os mecanismos de controle da frota pública.
Como medida cautelar, o prefeito Lula Soares determinou o afastamento dos responsáveis pelo setor de transporte das Secretarias de Saúde e de Assistência Social, até a conclusão da sindicância.
A gestão municipal reafirma seu compromisso com a transparência, a legalidade e a boa gestão dos recursos públicos, adotando todas as medidas necessárias para garantir a correta utilização do patrimônio do povo de Assú.
O Grupo Globo se mantém à frente na divisão das verbas de publicidade do governo Lula (PT) e com larga vantagem sobre veículos da Record.
Em 2024, os canais de mídia da Globo receberam ao menos R$ 126 milhões para veicular propagandas do governo e campanhas de interesse público, como ações contra a dengue ou de estímulo à vacinação. O grupo ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, por sua vez, foi o destino de ao menos R$ 52 milhões.
No total, as cifras consideram cerca de R$ 413 milhões em campanhas publicitárias federais realizadas no último ano, principalmente pela Secom (Secretaria de Comunicação Social) da Presidência e pelo Ministério da Saúde. Os repasses são feitos pelas agências de publicidade contratadas pelo governo.
O dado é parcial, pois o governo divulga com lentidão as informações sobre os pagamentos aos veículos de mídia. Além disso, não há detalhes de quanto foi direcionado aos canais por empresas públicas e bancos, como a Petrobras, a Caixa e o Banco do Brasil.
O recorte disponível mostra que praticamente os mesmos veículos compõem a lista dos 10 maiores beneficiados em publicidade em 2024 e no último ano do governo Jair Bolsonaro (PL), em 2022.
No primeiro ano da gestão Bolsonaro, a Globo, que é líder de audiência na TV aberta, chegou a ficar atrás da Record e do SBT na distribuição da verba publicitária. O quadro mudou após o TCU (Tribunal de Contas da União) apontar que faltavam critérios técnicos na distribuição dos anúncios a TVs abertas.
O valor destinado ao Grupo Globo considera principalmente as inserções feitas em canais de TV, além de R$ 1,5 milhão ao site globo.com e propagandas veiculadas na rede CBN.
Já a Jovem Pan praticamente sumiu das campanhas federais em 2023. O governo Lula chegou a argumentar que cortou o dinheiro ao canal por fake news e foi à Justiça pedindo a condenação da emissora por suposto incentivo a discursos golpistas.
No ano seguinte, porém, os canais de rádio do grupo voltaram a ser priorizados e a empresa se tornou a 11ª no ranking de principais destinos da verba publicitária federal.
Ainda em 2024, o levantamento aponta o Facebook como quinto principal destino dos anúncios (R$ 10,4 milhões). A rede Kwai, de vídeos curtos, é a 7ª empresa da lista e recebeu ao menos R$ 4,48 milhões.
Os mesmos dados apontam que as campanhas da Secom respondem por ao menos R$ 227 milhões em inserções publicitárias feitas em 2024 pelo governo. Em seguida, há informações sobre R$ 153 milhões desembolsados em ações da Saúde.
As propagandas de “posicionamento do governo” custaram ao menos R$ 71 milhões em anúncios. Já a campanha “Fé no Brasil”, voltada a veículos regionais, teve outros R$ 30 milhões em inserções pagas. A Secom também desembolsou ao menos R$ 10 milhões para promover a campanha do programa Pé-de-Meia.
Na Saúde, as ações de combate à dengue custaram ao menos R$ 42 milhões em anúncios. A crise sanitária tornou o governo Lula alvo de críticas no último ano.
Somados, os contratos de publicidade dos ministérios, bancos e empresas ligadas ao governo devem chegar a R$ 3,5 bilhões, após o fim de licitações ainda abertas, como mostrou a Folha. O valor efetivamente desembolsado por ano depende do orçamento separado por cada órgão.
Os portais de transparência ativa do governo só permitem levantar uma fração da verba destinada aos veículos de imprensa. Isso porque alguns dos órgãos com maiores contratos de publicidade, como o Banco do Brasil (R$ 750 milhões anuais), não detalham os seus gastos, sob justificativa de que se trata de informações estratégicas para a atuação no mercado.
Dados da Secom utilizados em análise recente do TCU apontam que 10% do custo das campanhas do governo são destinados à produção —ou seja, elaboração de peças publicitárias, vídeos, entre outros pontos. Os outros 90% são destinados à compra dos espaços publicitários.
Os dados da Secom e de ministérios apontam que a Folha recebeu ao menos R$ 607,3 mil em anúncios. O jornal O Estado de S. Paulo foi o destino de ao menos R$ 619,2 mil, e o jornal O Globo recebeu R$ 485,6 mil. Estes mesmos jornais não receberam anúncios destes órgãos de 2020 a 2022, segundo os mesmos dados.
Já o UOL, empresa em que o Grupo Folha possui participação indireta e minoritária, recebeu ao menos R$ 2 milhões com a venda de espaços publicitários ao governo.
Em nota, a Secom disse que mantém contrato com as agências selecionadas em licitação e que as ações de publicidade estão ligadas à missão institucional da pasta. A pasta cita como missões dar amplo conhecimento à sociedade sobre as políticas do Executivo, além de divulgar serviços e direitos.
De 2010 a 2024, a obesidade foi responsável por 45.310 mortes no Brasil, um aumento de 75,3% no período, segundo o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde de 2024. O ano com o maior número de óbitos foi 2021, com 4.561 registros. Desde então, houve uma redução de 19,35% nos casos.
Nesta 3ª feira (4.mar), é celebrado o Dia Mundial da Obesidade, data dedicada à conscientização sobre essa doença crônica não transmissível.
O presidente da SBCBM (Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica) e cirurgião bariátrico, Juliano Canavarros, explicou que muitas dessas mortes não foram causadas diretamente pela obesidade. Segundo ele, os óbitos estão associados a comorbidades frequentes em pessoas obesas, como hipertensão e dislipidemia — condição caracterizada por níveis elevados de colesterol.
“O paciente pode desenvolver muitas doenças associadas à obesidade que vão aumentar a chance dele morrer. Inclusive, já é científico que obesos podem ter 30% a mais de chance de desenvolver câncer, que vai abreviar a vida desta pessoa”, disse.
A AMA (Associação Médica Americana, na sigla em inglês), maior associação de médicos e estudantes de medicina dos Estados Unidos, classificou a obesidade como uma doença crônica em 2013. Já a OMS (Organização Mundial da Saúde) considera obesas as pessoas com IMC (Índice de Massa Corporal) acima de 30 kg/m².
Além do aumento no número de mortes associadas à obesidade, o número de casos da doença entre brasileiros maiores de 18 anos cresceu 105,9% entre 2006 e 2023, segundo o Vigitel (Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico). No último ano com dados disponíveis (2023), 24,3% dos adultos no país foram considerados obesos.
Para a psicóloga e cofundadora da ONG Obesidade Brasil, Andrea Levy, o aumento da obesidade entre os brasileiros está ligado a fatores como sedentarismo, desigualdade social, problemas de segurança pública e a ausência de políticas voltadas para a prevenção e o tratamento da doença.
“A gente não pode chegar para uma pessoa com obesidade, em uma situação de vulnerabilidade, que mora na periferia, e falar: ‘Vai caminhar no parque e compra comida saudável’. Comida saudável é hipertaxada, e a pessoa não tem tempo para cozinhar porque tem que trabalhar em 3 empregos. Esses são fatores socioeconômicos muito presentes na vida da população brasileira”, afirmou.
Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que “oferece assistência integral a pessoas com sobrepeso e obesidade por meio da Rede de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas, na qual a obesidade é um dos eixos temáticos”.
Leia a íntegra da nota:
“O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece assistência integral a pessoas com sobrepeso e obesidade por meio da Rede de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas, na qual a obesidade é um dos eixos temáticos.”
“As intervenções clínicas incluem orientações nutricionais, promoção de atividade física e, quando necessário, terapias farmacológicas. A cirurgia bariátrica é indicada para casos específicos, especialmente quando outras abordagens não resultaram em perda de peso significativa ou controle das comorbidades associadas.”
“O acesso à cirurgia bariátrica ocorre por meio dos serviços de saúde, com encaminhamento à atenção especializada, de acordo com critérios clínicos. O tratamento cirúrgico é indicado para indivíduos com IMC ≥ 50 kg/m² ou IMC ≥ 40 kg/m², com ou sem comorbidades, sem sucesso no tratamento clínico longitudinal realizado na Atenção Básica e/ou Ambulatorial Especializada por, no mínimo, dois anos. Também são elegíveis pacientes com IMC ≥ 35 kg/m² e comorbidades como alto risco cardiovascular, diabetes mellitus e/ou hipertensão arterial sistêmica de difícil controle, apneia do sono e doenças articulares degenerativas, desde que tenham seguido protocolos clínicos e passado pelo tratamento clínico longitudinal por, pelo menos, dois anos.”
Profissionais do Morada da Paz refletem sobre as mudanças no trabalho, desafios emocionais e o impacto da alta demanda durante a pandemia
Há cinco anos, o Brasil registrava a primeira morte por Covid-19, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarava oficialmente a pandemia causada pelo coronavírus (Sars-CoV-2). No Rio Grande do Norte, foram registrados 582,6 mil casos da doença, resultando em 8.689 óbitos entre 2020 e 2022, segundo dados do Ministério da Saúde.
O setor funerário esteve entre os mais impactados pela pandemia, enfrentando uma demanda sem precedentes enquanto se adequava a rigorosos protocolos sanitários.
No cemitério, funerária e crematório Morada da Paz, referência no segmento, os desafios foram imensos, exigindo adaptações para garantir que o suporte às famílias enlutadas continuasse sendo prestado com acolhimento, segurança e dignidade.
Mudanças, adaptações e desafios
Para lidar com a alta demanda e prestar atendimento humanizado, foram adotadas diversas medidas, como reestruturação do estoque de insumos, treinamento das equipes para seguir as normas sanitárias e adaptação das cerimônias para respeitar as restrições. Além disso, o Morada da Paz promoveu lives e webinares sobre o luto, auxiliando colaboradores e famílias a enfrentarem esse momento.
A gerente de Cuidado ao Cliente no Morada da Paz, Mariana Cedraz, relembra os desafios enfrentados no início da crise. “Começamos a perceber um crescimento acelerado no número de mortes. Estávamos tão focados em atender as famílias que passamos dias e noites desenvolvendo soluções para viabilizar o atendimento remoto. O setor funerário é burocrático e informatizar processos foi essencial para garantir um serviço eficiente em meio à alta demanda”, conta.
Além dos desafios operacionais, a equipe enfrentou forte desgaste psicológico. “Houve momentos em que atendemos um óbito pela manhã e, horas depois, recebíamos um pedido para adiar o seputamento porque outro membro da família havia falecido. Isso gerou um impacto emocional enorme na equipe, que precisou lidar com o medo da contaminação e, ao mesmo tempo, oferecer acolhimento às famílias em luto”, destaca Mariana.
Acolhimento e novas formas de despedida
Lucineide Bento da Silva, cerimonialista no Morada da Paz, relembra que a pandemia exigiu uma nova abordagem no acolhimento das famílias. “Foi um período de muitas incertezas, medo e tristeza.
Precisamos reorganizar a equipe para garantir um atendimento respeitoso e seguro, sem perder a essência do nosso trabalho: honrar a memória de quem partiu com segurança para todos e, em especial, oferecer conforto a quem ficou”, explica.
Com as restrições sanitárias impedindo velórios tradicionais, o Morada da Paz adaptou o ambiente das cerimônias para tornar as despedidas mais personalizadas. Foram criadas
homenagens simbólicas, utilizando porta-retratos, banners, flores e mensagens personalizadas para tornar os momentos de despedida mais acolhedor, mesmo com a limitação do contato físico que limitava até mesmo um abraço nos enlutados.
“Um dos primeiros sepultamentos que realizamos foi de um médico. Saber que aquela pessoa, que dedicou sua vida a cuidar e salvar outras, havia partido foi muito impactante. Nos unimos para organizar uma despedida que realmente honrasse sua memória. Criamos um ambiente especial, reunimos fotos, flores e fizemos uma homenagem com um texto emocionante. Até hoje me emociono só de lembrar”, compartilha Lucineide.
O impacto emocional e suporte psicológico
O impacto emocional da pandemia também exigiu um olhar especial para a saúde mental dos profissionais do setor funerário. O Serviço de Psicologia do Luto, que já era oferecido aos colaboradores antes da pandemia, foi ampliado para atender a crescente demanda emocional da equipe.
Mariana conta que houve momentos em que se perguntou como seria passar por tudo aquilo. E o medo de levar o vírus para casa era constante. “A pressão era enorme: além da preocupação com minha família, meu trabalho exigia que eu estivesse presente, lidando diretamente com pessoas em luto. Foi nesse período que comecei o acompanhamento psicológico, pois a sobrecarga emocional de gerir uma equipe e enfrentar tantos desafios”.
Cinco anos depois: reflexões e aprendizados
Hoje, cinco anos após o início da pandemia, Mariana e Lucineide seguem atuando no acolhimento às famílias e compartilham suas reflexões sobre o período.
“Viver esse período me fez refletir sobre a importância do meu trabalho ao longo desses 20 anos, especialmente nos momentos de dor e saudade das famílias enlutadas. Mais do que uma profissão, é uma missão que reafirma, todos os dias, que na era da inteligência artificial, a presença humana é insubstituível”, destaca Lucineide.
Para Mariana, a pandemia mudou sua perspectiva sobre a vida e a morte. “A morte pode chegar para qualquer um, a qualquer momento, sem aviso. Isso me fez perceber a importância de viver e amar no presente. Antes, eu priorizava o trabalho, estendia jornadas, trabalhava nos finais de semana. Hoje, busco estar mais presente para minha família. Quero viver cada momento com intensidade”, conclui.
Formalmente denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no chamado inquérito do golpe, o ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou sua defesa prévia ao STF na noite desta quinta-feira (6/3).
No documento, a defesa de Bolsonaro listou 13 pessoas como testemunhas a serem ouvidas durante o processo, caso o Supremo Tribunal Federal decida aceitar a denúncia e tornar o ex-presidente réu.
Dentre as possíveis testemunhas estão o governador de São Paulo e ex-ministro, Tarcísio de Freitas; o ex-vice-presidente e hoje senador Hamilton Mourão e o senador e ex-ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.
“No mérito, requer-se a rejeição da denúncia ofertada em desfavor do peticionário, pelas razões de fato e de direito acima expostas, como medida de Justiça. Na remota hipótese desse Col. Supremo Tribunal Federal entender pelo recebimento da denúncia, o que se admite por dever de ofício, o peticionário provará sua inocência por meio da oitiva das testemunhas de defesa abaixo arroladas, em caráter de imprescindibilidade, na forma da lei, requerendo-se, desde já, sejam pessoalmente intimadas.
Confira a lista de testemunhas indicadas por Bolsonaro ao STF:
Amaury Feres Saad – advogado
Coronel Wagner Oliveira da Silva – militar representante da Defesa na apuração das eleições de 2022
Renato de Lima França – ex-subchefe de assuntos jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência
General Eduardo Pazuello – deputado federal e ex-ministro da Saúde
Senador Rogério Marinho – senador e ex-ministro do Desenvolvimento Regional
General Hamilton Mourão – senador e ex-vice-presidente da República
Senador Ciro Nogueira – senador e ex-ministro da Casa Civil
Governador Tarcísio Gomes de Freitas – governador de São Paulo
Senador Gilson Machado – ex-ministro do Turismo
General Marco Antônio Freire Gomes – ex-comandante do Exército
Brigadeiro Carlos de Almeida Batista Júnior – ex-comandante da FAB
General Júlio César de Arruda – ex-comandante do Exército
Jonathas Assunção Salvador – ex-secretário-executivo da Casa Civil
A principal crítica de Lula ao trabalho da ministra Nísia Trindade, segundo assessores do governo, é de que ela não desenvolveu uma marca de gestão.
Em conversas reservadas, o presidente tem citado, por exemplo, o trabalho do ministro da Educação, Camilo Santana, que, em dois anos, lançou os programas “Pé de Meia” e “Mais Professores”.
A CNN antecipou na semana passada que o petista escolheu o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, para comandar a Saúde.
Padilha comandou a pasta sanitária no governo de Dilma Rousseff (PT) e implementou o programa “Mais Médicos”. Além disso, popularizou campanhas nacionais, como a vacinação contra a gripe.
Na avaliação de auxiliares do governo, Padilha assume com o desafio de reverter o crescimento dos casos de dengue, com uma distribuição maior de vacinas contra a doença.
Em 2024, o país teve um crescimento no número de mortes da doença e, neste mês, São Paulo decretou estado de emergência por causa do aumento dos diagnósticos.
Padilha também precisará melhorar o diálogo com governadores de oposição. A reclamação é de que, com perfil técnico, Nísia não conseguiu abrir canais de comunicação com os gestores estaduais.
A expectativa é de que a troca ministerial seja feita nas próximas semanas.
Lula pediu a Padilha que não seja candidato nas eleições de 2026, para que seu trabalho não seja de apenas um ano à frente da pasta.
Ela comentou o tamanho da fila de espera?