A PF (Polícia Federal) apreendeu em seis anos 273.284 quilos de agrotóxicos irregulares no Brasil. Os dados se referem ao período de 2019 a 2024 e foram levantados pelo R7 via Lei de Acesso à Informação.
O maior percentual dos compostos foi apreendido em 2022, quando 153.968 quilos foram encontrados em operações da PF. Grande parte das ações são realizadas em cooperação com o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e com o Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária).
Questionado sobre o tema, o Ibama alertou para os impactos que os produtos podem causar no meio ambiente, à saúde pública e à fauna. “É de extrema importância que haja controle e fiscalização dessas substâncias para evitar riscos ao ecossistema; bem como contaminação dos solos, das florestas, e das águas superficiais e subterrâneas”, disse o instituto.
O órgão acrescentou que o desafio é “promover uma fiscalização rigorosa na comercialização e na utilização de agrotóxicos e conduzir reanálises de ingredientes ativos com base em dossiês técnicos, incluindo informações de órgãos internacionais, para garantir que apenas substâncias seguras e adequadas sejam permitidas no Brasil”.
Segundo o Ibama, as principais infrações registradas são o uso irregular de pulverização terrestre e aérea; armazenamento inadequado de agrotóxicos; descarte irregular de embalagens; desrespeito às distâncias mínimas entre as áreas de aplicação e residências ou comunidades; e inserção de informações falsas nos sistemas de controle.
O R7 também acionou a PF e o Mapa para comentar o cenário das apreensões. No entanto, até a publicação desta reportagem, não houve retorno. O espaço segue aberto.
O servidor do Ministério da Saúde Eduardo Figueira de Sousa, que foi preso em flagrante na terça-feira (10/12) tentando entrar na Câmara dos Deputados com munições, será exonerado da função comissionada que ocupa na pasta.
Eduardo foi informado da exoneração durante uma reunião, na quarta-feira (11/12), com sua chefia no ministério. Ele perderá a função de “assessor técnico especializado” na Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (Saes), onde atuava.
De acordo com dados do Portal da Transparência, Eduardo ingressou no serviço público em 1979, sem concurso público, mas conquistou estabilidade após a Constituição de 1988. No Ministério da Saúde, ele trabalha desde 1991.
Como possui estabilidade, o servidor perderá apenas a função comissionada na secretaria do ministério. Ele só será demitido do serviço público caso seja alvo de um processo administrativo disciplinar (PAD), o que não aconteceu até agora.
Eduardo foi preso em flagrante na tarde da terça, após o raio-X da Câmara detectar as munições. Ele foi solto no início da noite, depois que seu advogado pagou fiança de R$ 1.517. O servidor responderá em liberdade pelo crime de porte ilegal de munições.
Servidor é “faz-tudo” do Ministério da Saúde
Conforme informado pela coluna, Eduardo é apontado por outros funcionários do Ministério da Saúde como uma espécie de “faz-tudo” da pasta. Esses servidores dizem que Eduardo nunca demonstrou ser alguém de perfil radical.
Integrantes da pasta afirmam também que o servidor, que é conhecido como “Dudu”, sempre teve boa relação com os colegas. A suspeita dos amigos é de que Eduardo despacharia as munições para outra pessoa pelos Correios.
Os salários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice Geraldo Alckmin (PSB), dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), deputados federais e de senadores receberão um aumento de 5,36% a partir de fevereiro de 2025. A remuneração terá o valor de R$ 46,3 mil, que representa o teto do funcionalismo público.
O acréscimo salarial previsto para fevereiro tem origem em um decreto do final da gestão Jair Bolsonaro (PL). Em 2022, durante a transição de governos, o ajuste foi votado e aprovado no Congresso, com oposição apenas do PSOL e do Partido Novo.
A medida prenunciava o aumento distribuído em quatro momentos: dois ajustes em 2023, um em 2024 e o último em 2025. A partir da decisão, parlamentares e autoridades do Executivo passam a ter remuneração igual à dos juízes do Supremo Tribunal Federal.
Desde o decreto de 2022, quando se iniciaram as etapas de reajuste, o salário do presidente e vice da república, além de ministros de Estado e membros do Congresso Nacional, tornou-se o mesmo do recebido pelos ministros da Corte.
A quantia máxima que um servidor federal pode obter é baseada no salário dos ministros do STF. Pela regra, nenhum funcionário pode ganhar mais do que os membros do judiciário, mas ainda existem diversos casos de “supersalários” – ou seja, quando há um acúmulo de auxílios e ressarcimentos que ampliam a remuneração do servidor para além do teto permitido. Isso inclui os auxílios de moradia, plano de saúde, alimentação, creche, licença-prêmio, abono de permanência, entre outros benefícios.
Com um acréscimo de 18% desde a aprovação do reajuste, os salários dos juízes do STF foram de R$ 39,2 mil, em 2022, para R$ 46,3 mil, em 2025.
Já a porcentagem de aumento para deputados e senadores foi ainda maior, uma vez que os parlamentares ganhavam R$ 33,7 mil em 2022. O presidente e o vice, por sua vez, recebiam R$ 30,9 mil.
Com o ajuste do teto do funcionalismo, diversos servidores do Executivo deixam de estar sujeitos ao “abate-teto” – isto é, abatimento de valores de remuneração que excedam a quantia do teto constitucional.
Segundo o Ministério da Gestão, até janeiro, 0,7% dos servidores podiam fazer parte desse abatimento. Com as mudanças implementadas a partir de fevereiro, apenas 0,3% deles estão suscetíveis aos descontos.
O impacto fiscal causado pela medida ainda não foi revelado pelo Ministério da Gestão e Inovação. O órgão informou estar levantando dados, mas não revelou o parecer até o momento da publicação.
Em 2022, o Congresso estimou que o impacto seria de R$ 25 milhões para 2025, sendo R$ 20,2 milhões para a Câmara, R$ 3,5 milhões para o Senado e R$ 1,3 milhão para o Executivo.
A praia de Pirangi será o cenário de um dos maiores encontros de confraternização entre médicos deste verão. No próximo sábado, médicos cooperados da Unimed Natal estarão reunidos no Condomínio Village Palmeiras para celebrar a pretensa pré-candidatura do cardiologista Ricardo Queiroz à presidência da Unimed Natal, acompanhado do neurocirurgião Emerson Oliveira, que se coloca como pré-candidato à vice-presidência.
Além de ser uma grande oportunidade para fortalecer os laços entre colegas de profissão, o evento tem como objetivo fortalecer ainda mais o nome do médico Ricardo Queiroz como pré-candidato, destacando seu compromisso com o crescimento e a inovação na Cooperativa de Saúde.
A polêmica em torno de roupas e acessórios que supostamente pertenciam a Luigi Mangione continua. Agora, no entanto, não é mais sobre as peças que ele teria usado na hora do crime, conforme imagens divulgadas pela polícia há uma semana.
Desde que foi preso como suspeito de matar a tiros o CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, as imagens do rapaz estão dando o que falar e, surpreendentemente, não só de forma negativa. Um dia depois da prisão, camisetas e outros itens inspirados nele já estavam à venda na internet.
As peças levam estampas com fotos de Luigi, ou frases como “Free Luigi”, ilustrando a revolta de parte das pessoas contra as seguradoras de saúde dos Estados Unidos.
O site Good Shirts, por exemplo, está comercializando uma camiseta com a frase “I Can Fix Him” (eu posso consertá-lo, em tradução livre). Outra leva as palavras “Deny, Defend, Depose” (negar, defender, depor), que, segundo a polícia, estavam nos invólucros das balas usadas na cena do cr1m3.
Sites de vendas como eBay e Amazon, segundo a imprensa internacional, estão banindo os produtos por violarem as normas contra itens de teor ofensivo e controverso. Há, no entanto, pessoas driblando a orientação com produtos oficiais do personagem Luigi, da Nintendo.
Que o cigarro provoca uma enorme lista de malefícios ao organismo não é novidade para ninguém. O que muita gente não imagina é que as mais de 4 mil substâncias tóxicas podem prejudicar também os planos de ter um filho biológico. Alguns estudos mostram que os danos para a fertilidade podem atingir tanto homens como mulheres.
Um dos mais recentes foi publicado em agosto no periódico Journal of Clinical Medicine. Conduzido por pesquisadores da Itália, o trabalho mostrou que metais pesados, como o cádmio e o chumbo, encontrados no cigarro convencional, se acumulam nos testículos e prejudicam o funcionamento dessas glândulas, podendo levar à infertilidade.
Já uma revisão divulgada em setembro no jornal científico Journal of Applied Toxicology demonstrou que a nicotina pode comprometer as funções ovarianas, prejudicando a capacidade reprodutiva feminina.
Mas os efeitos danosos do fumo vão muito além desses. “Pesquisas já revelaram que ao menos 100 substâncias presentes no cigarro possuem ação direta e conhecida sobre a saúde reprodutiva e podem comprometer a fertilidade masculina e feminina”, relata o ginecologista e especialista em reprodução assistida João Antonio Dias Junior, do Grupo de Pesquisa em Saúde da Mulher do Hospital Israelita Albert Einstein.
Segundo o médico, os efeitos vão desde a diminuição da quantidade e qualidade dos gametas até interferências hormonais que regulam todos os processos reprodutivos. Em homens e mulheres fumantes, o risco de não conseguir engravidar é duas vezes maior do que entre aqueles que não fumam, conforme aponta a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva.
Substâncias que prejudicam a fertilidade
Alguns elementos presentes no cigarro são especialmente nocivos. A nicotina, por exemplo, tem efeito vasoconstritor, diminuindo o fluxo sanguíneo para os órgãos reprodutivos. “Nas mulheres isso pode dificultar a ovulação e causar a perda precoce dos óvulos, diminuindo a reserva ovariana, o que leva à antecipação da menopausa. Também pode atrapalhar a receptividade do endométrio, reduzindo as chances da implantação do embrião”, afirma Dias Junior.
A nicotina contribui ainda para piorar o funcionamento das tubas uterinas, o que compromete o encontro entre óvulos e espermatozoides, além de prejudicar a migração do embrião para dentro do útero. Isso ainda eleva o risco de uma gravidez ectópica, que é quando o embrião se implanta fora do útero.
Nos homens, a substância afeta a produção e a mobilidade dos espermatozoides, reduzindo a quantidade de gametas saudáveis. Ela ainda está associada ao aumento do estresse oxidativo nos testículos, o que pode resultar em danos ao DNA dos gametas masculinos.
Já o alcatrão, que é um resíduo do fumo do cigarro e que tem várias substâncias químicas, pode danificar o DNA dos óvulos e dos espermatozoides, comprometendo a qualidade dos embriões formados, o que diminui as chances de gravidez e aumenta o risco de aborto espontâneo.
Além disso, a exposição prolongada tende a elevar a produção de radicais livres, levando a um ambiente inflamatório — nos homens, pode piorar a morfologia dos espermatozoides e, nas mulheres, o ambiente do endométrio, o que dificulta o processo de implantação do embrião.
O monóxido de carbono, por sua vez, reduz a capacidade de o sangue transportar oxigênio. Isso pode prejudicar a oxigenação dos tecidos ovarianos e endometriais, além de diminuir a reserva ovariana e impactar na receptividade do endométrio à implantação do embrião. Nos homens, a substância pode afetar a produção de espermatozoides.
O formaldeído, conhecido também como formol, pode contribuir para um ambiente inflamatório nos órgãos reprodutivos, o que potencialmente afeta a função do endométrio e pode ainda causar danos ao DNA, incluindo os óvulos e os espermatozoides.
“Por todas essas razões, fica claro porque quem fuma tem tanto risco de ficar infértil”, observa o ginecologista e obstetra especialista em reprodução humana Rodrigo Rosa, membro da Associação Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA) e da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH). “Estudos já apontaram que as mulheres que fumam 10 cigarros por dia têm a fertilidade reduzida em 25% e, no caso daquelas que fumam uma quantidade ainda maior, esse índice aumenta para 43%.”
Fumar atrapalha até FIV
Os efeitos do tabagismo impactam negativamente, inclusive, quem se submete a uma fertilização in vitro (FIV). “Em mulheres, observamos um menor número de óvulos e pior qualidade dos gametas, além da diminuição do embrião transferido para o interior do útero para acontecer a implantação”, conta Dias Júnior. Além disso, o hábito de fumar pode exigir doses mais altas de medicamentos para estimulação ovariana. Todos esses fatores comprometem o sucesso do tratamento e aumentam seus custos.
“Trabalhos científicos já demonstraram que mulheres fumantes necessitam de duas vezes mais tentativas de fertilização in vitro do que as não fumantes”, conta Rosa. As tabagistas têm taxas de gravidez 30% menores em comparação com as mulheres que passam pelo mesmo procedimento e não têm esse hábito, de acordo com a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva.
A única forma de evitar que o cigarro prejudique a fertilidade é parar totalmente de fumar, o mais rápido possível. Os especialistas ouvidos pela Agência Einstein afirmam que, em cerca de três meses, os danos começam a ser revertidos. “Por isso, o ideal é que o indivíduo do casal que fuma abandone o cigarro pelo menos 90 dias antes de iniciar as tentativas”, orienta Rosa.
Alguns danos, porém, podem levar mais tempo para retroceder ou mesmo durar para sempre. “Os prejuízos à qualidade dos gametas podem demorar seis meses e os efeitos sobre a reserva ovariana são irreversíveis”, afirma o médico do Einstein.
Jovens com armas na mão durante “guerra” de armas de gel no Recife | Imagem: Reprodução
As ‘guerras’ nas ruas com armas de bolinhas de gel se tornaram uma febre entre jovens em várias partes do país, mas estão causando problemas de segurança e saúde pública.
Virou rotina grupos se organizarem e marcarem confrontos pelas redes sociais. Nas ruas, eles trocam tiros ou mesmo miram em veículos e imóveis com as armas, vendidas em sites e lojas. Na internet, é possível comprar uma dessas a partir de R$ 100, sem restrições. O equipamento, porém, não é considerado brinquedo e não pode ter selo do Inmetro.
Nas últimas semanas, vídeos nas redes sociais mostram casos que viraram problemas em diferentes, seja por deixarem participantes com ferimentos nos olhos ou provocarem problemas de segurança pública.
Adolescentes fazem crianças reféns
Em Garuva (SC), no último dia 10, um grupo de crianças foi feito refém e obrigado a se ajoelhar no chão por adolescentes que estavam com armas de gel. Uma delas tentou fugir, mas foi alcançada e colocada de joelhos à força. O caso foi parar no Conselho Tutelar.
No Rio, um vídeo de um policial ameaçando integrantes de uma destas disputas viralizou. “Dessa vez estou dando uma ideia [de parar com a ‘guerra’], na próxima não vai ter”, afirma o policial.
Em Pernambuco, participantes sofreram ferimentos nos olhos
O problema ganhou grande repercussão em Pernambuco esta semana. No Recife, a maior emergência oftalmológica do estado recebeu, desde o dia 30 de novembro até a sexta-feira (13) à tarde, 79 pessoas feridas nos olhos por conta das guerras, algumas com lesões sérias.
“São várias lesões, a maior parte de uveítes —que são uma inflamação do tecido vascular interno do globo. Se não tratada, pode levar a sequelas visuais, e o tratamento requer um tempo prolongado de algumas semanas para que o paciente fique bem”, afirma a oftalmologista Camila Moraes, vice-coordenadora do Departamento de Cirurgia Refrativa e coordenadora do Departamento de Ensino da Fundação Altino Ventura.
Há outros tipos de lesões que causam sangramentos e podem levar a consequências sérias, segundo a médica. “Caso esses pacientes com sangramento não evoluam bem, eles podem ter um tipo de glaucoma secundário ou perda de opacidade corneana. E o que a gente mais se atenta, na verdade, é o risco de descolamento de retina”, diz.
Os jovens, afirma a médica, contam que participantes destas “guerras” estão guardando as balas em congeladores para que fiquem duras. “Ela deixa então de ser uma bala de gel e vira uma bala de gelo, o que tem um impacto totalmente diferente e pode levar a um outro tipo de dano, até com rasgos ou dilacerações da córnea mais graves”, pontua.
O problema escalou a um ponto no estado que a SDS (Secretaria de Defesa Social) de Pernambuco concedeu uma entrevista coletiva na segunda-feira passada (9) para alertar pais de adolescentes sobre possíveis implicações dessas batalhas. “Arma em gel não é brinquedo”, alertou o delegado Mário Melo.
“Só o fato de portar ou comprar a arma não é crime; porém, pela forma como ela está sendo utilizada, nesse ambiente descontrolado, com pessoas usando balaclava e muitas vezes fazendo apologia ao crime, pode haver implicações penais”, afirmou Mário Melo
Duas cidades do Grande Recife anunciaram esta semana a proibição do uso dessas armas em seus territórios: Olinda e Paulista.
Usadas em arrastão
Os casos também foram debatidos esta semana no MPPE (Ministério Público de Pernambuco), que citou que tem recebido denúncias de casos de ferimentos graves, inclusive em pessoas que não participavam das batalhas. A promotora Tathiana Barros disse que já houve casos de arrastão com furtos por pessoas com armas de gel.
Modelo de arma com bolinhas de gel | Imagem: Inmetro/Divulgação
Não é brinquedo, diz Inmetro
Em nota, o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) afirma que a Portaria nº 302, de 2021, diz que essas armas não são consideradas brinquedos. “Todas as armas de brinquedo, com ou sem projéteis, devem atender às advertências e requisitos de segurança estipulados para brinquedos” afirma.
“Réplicas de armas com projéteis de bolas de gel são semelhantes a equipamentos como airsoft e paintball, regulamentados pelo Decreto nº 11.615, de 21 de julho de 2023, o qual não está sob a competência do Inmetro”, diz o órgão.
Ainda na nota, Márcio André Brito, presidente do Inmetro, orienta a população a denunciar comercialização de réplicas de armas de fogo que tenham, indevidamente, o Selo de Conformidade do Inmetro através do link da Ouvidoria.
Um idoso de 68 anos passou por uma cirurgia para retirar um brinquedo sexual do corpo, em João Pessoa. O caso foi registrado no Hospital de Emergência e Trauma da capital paraibana, onde o idoso permanece internado, desde o último dia 13 de janeiro.
A assessoria de comunicação do hospital informou que o objeto tinha cerca de 40 centímetros. A cirurgia foi necessária porque o objeto não pôde ser removido de forma simples.
Após o procedimento, o homem se recupera na unidade de saúde e, segundo a assessoria, apresenta quadro clínico estável.
O Hospital de Emergência e Trauma segue acompanhando a recuperação do paciente.
Nesta quinta-feira (5), Natal sediou o 1º Seminário Potiguar da Judicialização da Saúde Suplementar, no hotel Holiday Inn. Promovido pelo Instituto Luiz Mário Moutinho, o evento abordou a sustentabilidade do sistema de saúde suplementar no Brasil, diferentes perspectivas sobre a judicialização, a cobertura assistencial e procedimentos terapêuticos vários, além de fraudes na judicialização e seus impactos no setor.
O presidente da Unimed Natal, Dr. Fernando Pinto, destacou os desafios financeiros trazidos pelas incorporações tecnológicas e medicamentos de alto custo. “A cada 60 dias, temos novas tecnologias e medicamentos sendo incorporados, mas nenhum plano de saúde é reajustado com essa frequência. É impossível projetar o impacto financeiro disso. Além disso, muitos medicamentos são aprovados sem evidências claras de ganho em sobrevida, o que sobrecarrega o sistema”, explicou.
Fernando também alertou sobre condutas inadequadas. “Prescrições excessivas, sem respaldo científico, comprometem a sustentabilidade do sistema e a qualidade do atendimento. Precisamos de maior responsabilidade nas decisões médicas e de um maior entendimento do Judiciário para equilibrar custos e garantir equidade”, afirmou.
O diretor de Recursos Próprios da Unimed Natal, Dr. Emerson Oliveira, reforçou o papel do evento na promoção de debates essenciais para a saúde suplementar. “Esse seminário é um marco importante para a busca de maior equidade no sistema. Discutir a judicialização, promover um ambiente favorável a debates construtivos entre o setor de saúde e o Judiciário, além de estabelecer canais de comunicação eficazes são ações indispensáveis para a sustentabilidade do sistema e a segurança dos pacientes. Assim, construímos uma saúde suplementar mais justa e acessível para todos”, ressaltou.
Para o ministro do STJ, Ricardo Villas Boas Cueva, a judicialização exige reflexão para construir soluções equilibradas. “O número de ações aumentou dramaticamente, assim como as concessões de liminares. É preciso observar o que leva a esse crescimento e discutir soluções para que decisões judiciais sejam mais fundamentadas e seguras”, afirmou.
O desembargador João Rebouças, do Tribunal de Justiça do RN, destacou a importância do evento para subsidiar decisões judiciais. “Trazer as peculiaridades da Medicina, que a Justiça muitas vezes desconhece, é essencial. Esse evento ofereceu fundamentos importantes para decisões mais seguras, especialmente em situações de urgência”, destacou.
Dr. Gualter Lisboa, presidente da Unimed João Pessoa, reforçou a necessidade de diálogo entre operadores do direito e gestores de saúde. “A judicialização é um tema de extrema relevância. Precisamos buscar um ponto de convergência para garantir a sustentabilidade das operações e um resultado responsável, que permita à cooperativa continuar investindo em áreas essenciais”, ressaltou.
O evento teve o patrocínio da Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde) e o apoio da Unimed Natal, da Escola da Magistratura do Rio Grande do Norte (Esmarn) e da Associação dos Magistrados do Rio Grande do Norte (Amarn).
O dono do X (ex-Twitter), Elon Musk, comemorou nesta 4ª feira (22.jan.2025) a marca de 673 milhões de visualizações na rede social em vídeos da posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (republicano), realizada na 2ª feira (20.jan).
“Quase 5 bilhões de impressões de texto e agora se aproximando de 700 milhões de visualizações de vídeo!”, disse o bilionário na plataforma.
Os números foram compartilhados pela CEO do X, Linda Yaccarino. Segundo a executiva, as publicações relacionadas à cerimônia chegaram a 4,8 bilhões de impressões (número de vezes que um usuário viu um determinado post) e 673 milhões de visualizações.
Yaccarino afirma ainda que os números representam um crescimento de 15% em comparação à posse do ex-presidente Joe Biden (Democrata) em 2021.
A CEO não detalha quais conteúdos foram analisados e nem como chegou aos valores divulgados.
Há publicações relacionadas ao evento no perfil oficial da Casa Branca e na conta pessoal de Trump.
A transmissão realizada pelo republicano, por exemplo, teve, até as 14h desta 4ª (22.jan), 74 milhões de visualizações.
Trump havia sido banido do X, à época Twitter, depois do ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, sob a alegação de “risco de prolongamento da incitação à violência”. Depois de comprar a rede social, Musk reativou a conta do republicano em novembro de 2022.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realiza uma cerimônia nesta segunda-feira (13) para sancionar o projeto de lei que proíbe o uso de celulares e de aparelhos eletrônicos dentro de escolas públicas e privadas da educação básica.
O texto foi aprovado pelo Congresso Nacional em dezembro do ano passado.
O ministro da Educação, Camilo Santana, deve participar do ato. A pasta será a responsável pela regulamentação da proposta de autoria do deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS).
O projeto proíbe o uso de celulares durante a aula, o recreio ou intervalos entre as aulas, para todas as etapas da educação básica.
Ficam excepcionadas da proibição as situações de estado de perigo, de necessidade ou caso de força maior.
Com a proposta, os alunos podem utilizar celulares em sala de aula somente para fins estritamente pedagógicos ou didáticos, seguindo a orientação dos profissionais de educação, sob os seguintes critérios:
garantir a acessibilidade;
garantir a inclusão;
atender às condições de saúde dos estudantes;
garantir os direitos fundamentais.
Saúde mental
A legislação estabelece que as escolas deverão desenvolver estratégias para tratar a saúde mental dos estudantes da educação básica.
Entre as ações previstas, está a determinação de que as instituições de ensino precisarão informar às crianças e aos adolescentes os riscos do uso não moderado de aparelhos eletrônicos.
Além disso, as escolas deverão oferecer treinamentos periódicos para a detecção, a prevenção e a abordagem de sinais sugestivos de sofrimento psíquico e mental decorrentes do uso imoderado das telas e dos dispositivos eletrônicos.
Para isso, as instituições de ensino deverão disponibilizar espaços de escuta e de acolhimento para receberem estudantes ou funcionários que estejam em sofrimento psíquico e mental decorrentes, sobretudo, do uso imoderado de telas e de nomofobia, isto é, fobia de não ter o celular ou de não poder usá-lo.
Ações pioneiras
A Prefeitura do Rio de Janeiro proibiu em fevereiro de 2024 o uso de celulares nas escolas públicas municipais, tanto em sala de aula quanto nos intervalos e recreios
Em São Paulo, a lei que proíbe os aparelhos em escolas de todo o estado (públicas e privadas) foi sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) no início de dezembro.
A lei é válida para as instituições de ensino básico: educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.
Mais uma ação que demonstra a “intromissão” do estado em questões que deveriam ser de valores. Quem deveria decidir sobre isso era a escola e as famílias, com ações organizadas pra demonstrar o impacto e os danos dessa situação aos alunos. Tenho um filho de 15 anos que não tem celular próprio, apesar de ter e usar redes sociais. Quando a família falha, o estado se apresenta como salvador da pátria. Aí é que mora o perigo. Acorda gente!
Como professora há mais de 10 anos, tenho visto o nível dos alunos cair muito. A média era 70, depois baixaram pra 60 e há intenção de baixar pra 50. Os alunos não sabem ler um enunciado, tudo procuram no celular, chatGPT… a preguiça de pensar é gigante. Não sabem fazer uma potenciação, uma raiz quadrada… o celular atrapalha demais!
O apresentador Léo Batista, a voz marcante da televisão brasileira, está internado no Hospital Rios D’Or, no Rio de Janeiro. Exames detectaram um tumor no pâncreas do jornalista.
No hospital desde o último dia 6, Léo Batista, de 92 anos, inicialmente apresentou um quadro de desidratação e dor abdominal. Com o diagnóstico do tumor, o apresentador está na unidade de terapia intensiva (UTI).
Um dos grandes nomes da história do jornalismo esportivo brasileiro, Léo Batista está na TV Globo desde 1970. Sua última aparição na tela antes da internação foi na edição de 26 de dezembro do Globo Esporte.
Veja a íntegra do boletim médico
“O paciente João Batista Belinaso (Léo Batista) deu entrada no Hospital Rios D’Or no dia 06 de janeiro, em decorrência de um quadro de desidratação e dor abdominal. Após a realização de exames, foi diagnosticado um tumor no pâncreas. Ele está internado na Unidade de Terapia Intensiva, com o devido acompanhamento clínico para o atual estado de saúde“
Paralisadas há dois meses por falta de recursos, as obras do Hospital Geral de São Gonçalo do Amarante foram retomadas na manhã desta segunda-feira (13). O ato contou com a presença do prefeito Jaime Calado, do vice-prefeito Flávio Henrique, da senadora e primeira-dama, Zenaide Maia, secretários e vereadores.
De acordo com Felipe Palhares, engenheiro da Secretaria Municipal de Infraestrutura, desde agosto de 2024 a empresa responsável pela obra, a Contérmica, vinha tocando os serviços de forma lenta pela ausência no repasse das verbas e entraves burocráticos com o município. Nos últimos dois meses, ela reduziu o número de trabalhadores de 110 para 30, mantendo apenas o que era essencial. Assim que assumiu o mandato, em 1º de janeiro, Jaime Calado iniciou os entendimentos com a Contérmica para garantir o reinício total das obras.
“A partir de hoje, aumentamos o número de trabalhadores de 30 para 70 em diversas áreas e, também, iniciamos o processo de contratação de novos profissionais”, garantiu Caroline Costa, engenheira responsável pela área de fiscalização da Contérmica.
“Essa retomada acontece na data do meu aniversário e eu considero como mais um presente que Deus me dá”, disse o prefeito durante a solenidade que marcou a retomada. “A nossa alegria é maior que esse prédio gigantesco”, garantiu.
Atualmente, com 62% da estrutura física construída, ainda há muito o que fazer como piso, revestimento, instalações elétricas e hidráulicas e os dutos de ventilação. A etapa mais complexa é de equipar a unidade para atender à população. A previsão é que a estrutura física fique pronta até o final de 2025.
“Estamos agora preparando o projeto para a compra de todos os equipamentos, porque até então isso não estava previsto”, informou Jaime durante a solenidade. “Já recebi a lista de tudo que precisa para o funcionamento e já estou em contato com o Ministério da Saúde e com nossos parlamentares em busca do apoio necessário para garantir esses recursos”, concluiu.
“O diferencial desse hospital é que ele é também universitário”, disse a senadora Zenaide Maia, acompanhando o prefeito na visita às instalações da obra. “Além de atender a população de toda a região com excelência, a unidade também formará novos médicos e profissionais de saúde. Vai atender e formar”.
O HOSPITAL
Orçado em 43 milhões de reais, o Hospital Geral Irmã Adelina teve as obras iniciadas em 2022. O projeto, a aprovação no Ministério da Saúde e a destinação do terreno foram realizados nos dois primeiros mandatos de Jaime Calado. O prefeito Paulinho tocou o projeto, conseguiu os recursos junto ao Governo Federal e realizou a licitação. Quando estiver pronta, a unidade hospitalar vai dispor de 135 leitos, sendo 20 de UTI.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, com vetos, o projeto de lei complementar que regulamenta a reforma tributária. O texto foi em cerimônia no Palácio do Planalto, nesta quinta-feira (16/1).
O projeto mantém os principais pontos aprovados pelo Congresso Nacional no que diz respeito à simplificação dos tributos, a cesta básica isenta de impostos, cashback e a redução da alíquota para medicamentos, serviços de saúde e educação, entre outros. Os incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus também foram mantidos.
De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o texto tem vetos relacionados a questões “majoritariamente técnicas que podem criar algum tipo de problema interpretativo”.
A reforma:
A reforma tributária simplifica os cinco impostos vigentes no país em apenas um, o IVA dual, com duas frentes de cobrança: o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS).
Além da implementação do IVA dual, foram definidas as diretrizes para o Imposto Seletivo (IS), conhecido como “imposto do pecado”. O tributo incidirá sobre produtos considerados prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente.
O que muda:
Entram no rol do “imposto do pecado”: veículos; embarcações e aeronaves; produtos fumígenos (cigarros); bebidas alcoólicas; bebidas açucaradas; bens minerais; e apostas e fantasy sport (jogos on-line). As armas não entraram no pacote.
Outra novidade é o sistema de cashback, que prevê a devolução ao contribuinte de parte do imposto pago. A medida vai beneficiar famílias inscritas no Cadastro Único no pagamento de serviços como água, luz, internet, telefone, saneamento básico e gás.
O texto também estabelece uma lista de alimentos que ficarão isentos de tributação. São eles: arroz, feijão, carnes, farinha de mandioca, farinha de trigo, açúcar, macarrão e pão comum, mandioca, inhame, batata-doce e coco, café e óleo de babaçu, manteiga, margarina, leite fluido, leite em pó e fórmulas infantis definidas por previsão legal específica, além de óleo de babaçu, grãos de milho e de aveia e diversos tipos de queijo.
O projeto ainda prevê isenção a uma série de medicamentos usados, por exemplo, no tratamento de gripe, Covid-19 e sarampo, além de insulina e abacavir — um antiviral usado no tratamento contra o HIV. Veja aqui a lista completa.
Outra parcela de remédios, considerados populares, como os antigripais, por exemplo, foram incluídos na alíquota reduzida de 60%.
Ou seja, trocando em miudos.
Os pagadores de impostos sustentando parasitas.
Nem água mineral no semáforo querem vender, limpar um muro um terreno, nem pensar.
Quem ainda confia na PF, STF e “Frouxas Armadas”?