Sob a vista de um quadro de Jesus, de uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, e de uma escultura de um Cristo crucificado – nas paredes de seu gabinete –, a senadora de primeiro mandato Selma Arruda (MT), juíza aposentada também conhecida como “Moro de saias”, disse ao Estado que decidiu sair do PSL, o partido do presidente Jair Bolsonaro. “São coisas graves, é uma pressão que vem de todo lado – e é por isso que eu vou sair do PSL”, afirmou. “Na próxima quarta—feira vou me filiar ao Podemos”.
Não explicitou as “coisas graves”, mas disse que foi “pressionada por membros do PSL” para retirar sua assinatura do pedido para a instalação da CPI da Lava Toga. O único nome que citou foi o do senador Flávio Bolsonaro, igualmente do PSL e filho do presidente da República. Também alegou, entre os motivos da saída, a “falta de solidariedade” do PSL em relação ao processo de cassação de seu mandato, em andamento no Tribunal Superior Eleitoral.
Selma Arruda – 56 anos, 22 deles como juíza – fez a campanha com as bandeiras do candidato Bolsonaro e da operação Lava Jato. Foi eleita em primeiro lugar com 678.542 votos (24,65% dos válidos). Nem tinha assumido o mandato quando, em janeiro deste ano, o Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso desaprovou suas contas de campanha por unanimidade. Uma segunda decisão unânime do mesmo TRE, em abril, cassou seu mandato e o de seus suplentes, por abuso de poder econômico e caixa 2. Negando todas as acusações, a senadora recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – onde o processo tramita, sob a relatoria do ministro Og Fernandes. No começo da semana foi divulgado o parecer da procuradora geral da República, Raquel Dodge, favorável à cassação do mandato. A qualquer momento o relator pode levar o caso a julgamento no plenário.
Também aguarda julgamento, no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), um Procedimento Administrativo Disciplinar (PDA) em que é acusada de usar o cargo de juíza para aproveitamento político e midiático. Está nas mãos do corregedor do CNJ, ministro Humberto Martins, aguardando data de julgamento. Não é a primeira vez que ela passa pela corregedoria do CNJ. Foi advertida, em 2008, por ter admitido seu marido, advogado e policial rodoviário federal aposentado, como voluntário na vara em que era juíza, sem nenhuma formalidade legal. Mesmo punida com a advertência, não admite que tenha errado. “Eu estava certa”, afirmou. Sobre o PDA que ainda vai a julgamento, disse que o Tribunal de Justiça do Mato Grosso “opinou favoravelmente” a ela, e que “a tendência é ser arquivado pelo CNJ”.
ESTADÃO CONTEÚDO
Moro de saia uma ova, Moro não fez caixa dois e não vai ser casado.
Que bando de povo mole, não aguentam pressão. Parecem ratos que fogem do barco.
É a decepção ou melhor, é a verdade nua e crua do clã bolsonaristas, Flavinho foi beneficiado por Dias Tofoli, então está retribuindo. Ainda é pouco , vamos pra frente que atrás vem gente.
Ao contrário dos idiotas esquerdalha, que mesmo comandados por uma quadrilha, onde dilapidaram e surrupiaram as riquezas do pais, disseminando desemprego e miséria na população, ancorados e perdoados por terem jogados migalhas e esmolas ao solo, tanto que ao serem descobertos seus esquemas de corrupção, cortaram essas esmolas e a miserabilidade do povo recrucedeu, já os atos dessa mulher é de quem tem dignidade e ideal nobre. Ao perceber atos que não coadunam com honestidade e civilidade, rompe qualquer laço nas relações. Parabéns pela atitude.
QUEM TE VIU, QUEM TE VÊ!
Onde estão aqueles intrépidos cavaleiros da honestidade, da honra e da defesa dos bons costumes, que viviam dizendo que "QUEM NÃO DEVE NÃO TEME"?
Agora existe BANDIDO DE ESTIMAÇÃO?
QUANTA HIPOCRISIA DESSA QUADRILHA DE MILICIANOS E SEUS LARANJAS AMESTRADOS.
CONTINUEM SEGUINDO E DEFENDENDO ESSE BANDO QUE ENGANOU MUITA GENTE E DECEPCIONOU MUITO MAIS. É TEMPO AINDA.