O senador Magno Malta (PR-ES) deu um chá de cadeira em Jair Bolsonaro quando, na pré-campanha, esperou até o último minuto para declarar oficialmente que não seria seu vice. Agora, quem aguarda é ele. Cotado para assumir um ministério que uniria as pastas de Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, Malta, segundo a equipe do presidente eleito, não é prioridade. Com a transição entrando na terceira semana, Bolsonaro ainda não anunciou se tem planos para o aliado capixaba.
– Ninguém está pensando em Magno Malta agora. Quando começa o governo? Em janeiro. Tem 40 dias ainda para pensar em Magno Malta – afirmou o general Augusto Heleno, anunciado chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
A espera a que Malta sujeitou Bolsonaro foi de mais de um mês, de meados de junho a julho. Em entrevista ao Diário do Nordeste, em 11 de julho, o evangélico disse que era “importante no Senado”, insinuando que gostaria de ficar lá. Sua assessoria confirmou, ao GLOBO, que ele não seria vice. À época, Bolsonaro foi ao gabinete do senador tirar satisfação. Os dois abafaram o caso enquanto o pesselista buscava um plano B.
Alguns dias depois, Malta participou de um evento com 250 pastores no Espírito Santo, já lançando sua candidatura ao Senado. A recusa a Bolsonaro só foi tornada pública em 17 de julho, quando o presidenciável já pensava no general Heleno como segunda opção. Em agosto, o general Hamilton Mourão foi anunciado oficialmente como vice.
Poucos dias após a eleição, Malta garantiu ao GLOBO: “vou ser ministro, sim” . Seus aliados davam como certo que seu ministério seria anunciado em um evento no dia 6 de novembro, o que não ocorreu. O vice-presidente eleito Mourão, que já chamou Malta de “elefante na sala”, disse que o anúncio não foi feito porque Bolsonaro tinha assuntos mais “prementes” para resolver naquele momento.
O GLOBO
Concordo plenamente com você muita coisa tem que mudar e a hora eh agora ,Josias
O problema é que a área privada está pagando muito mal, difícil sobreviver com o mínimo necessário com salários de empresa. temos que lutar para que as empresas paguem mais e não para que o serviço publico pague menos.
Realmente o estado é muito caro. Está muito caro manter deputados, senadores, prefeitos e governadores com seus salários exorbitantes, monte de assessores sem necessidade e penduricalhos absurdos. É muito caro manter folha alta de servidores comissionados.
Já pensou se ao invés de um vereador de natal ter 10 assessores, ele tivesse apenas 2. O salário desses 8 a menos daria para pagar salários de muito mais que 8 professores, ou 8 técnicos em enfermagem. E o filho do pobre não iria passar um ano sem um professor. Garanto que o gabinete dele com 10 ou 2 teria a mesma produtividade.
Realmente o estado está caro, aumentaram o limite das licitações para que se permitam mais roubos, agora a dispensa tem limite de 17.600 e a carta convite tem limite de 176.000. Viva o estado corrupto brasileiro, onde os privilegiados sobreviverão com a lei debaixo do braço e no final a corda vai torar sempre para os mais fracos, e um dele é o servidor público.
Parabéns pelo seu comentário, acredito que nunca li um comentário tão verdadeiro e sem bandeira. Gostaria que as pessoas pudessem enxergar que devemos fazer críticas, que possam melhorar as coisas e não ficar divagando em teorias ridículas e mensagens egoístas. Parabéns João.
Só li verdades……parabéns!
Parabéns João, tudo verdade e verdade TB é que as mudanças acontecem em passos de tartarugas. Coitados de nós.