Nesta quinta, 11 de julho, os hospitais e unidades do estado estarão paralisados. Em cada setor, apenas 30% dos servidores permanecerão para garantir o funcionamento mínimo, exigido por lei. O sindicato colocará ônibus para trazer os trabalhadores até o Walfredo Gurgel, onde será feito um grande ato contra o caos na saúde pública, a partir das 9h.
A paralisação dos hospitais do estado foi decidida em assembleia geral, em 20 de junho, como uma advertência ao governo estadual. A pauta do governo foi entregue em 22 de maio, mas a primeira negociação só ocorreu 45 dias depois, apenas com o secretário de Saúde, sem a participação da Secretaria de Administração. “Recebemos o pior salário do SUS, trabalhamos sem condições e o governo trata os servidores com descaso. Na próxima assembleia vamos avaliar o indicativo de greve”, afirma Simone Dutra, coordenadora-geral do Sindsaúde.
Com a escolha do dia 11 como dia de greve e paralisações pela CSP-Conlutas e demais centrais sindicais, a paralisação têm ganhado mais força e se ampliado. Além dos hospitais estaduais, o Sindsaúde também está convocando a paralisação no município de Natal, inclusive para que todos participem do ato público. Os servidores estão há dois anos sem aumento e em campanha salarial desde abril.
Após o ato no Walfredo, os servidores sairão em uma coluna, usando coletes, para se unir à passeata das centrais, no cruzamento da Bernardo Vieira com a Salgado Filho. Além da pauta salarial e reivindicações das centrais, os servidores também protestam contra o ato médico, exigindo que Dilma vete o projeto.
Taí uma greve justa.Os servidores(enfermeiros,bioquímicos,assistentes sociais,nutricionistas,farmacêuticos, dentistas e outros) estão com os salários totalmente corroídos pela inflação e o governo,que vem gastando quase um bilhão de reais no arena das dunas(futuro elefante branco), vem sempre com a mentira da falta de dinheiro.