Diversos

Skol é a marca mais valiosa do Brasil; confira ranking

A Skol tornou-se também a marca brasileira mais valiosa em 2013, de acordo com pesquisa realizada, em parceria, pela Istoé DINHEIRO e pela BrandAnalytics/Millward Brown. Com um valor de US$ 6,5 bilhões, ultrapassou a Petrobras, que ficou em segundo lugar. O prêmio desceu ainda mais redondo para a Ambev, comandada por João Castro Neves, pois a Brahma e a Antarctica, duas veteranas de seu portfólio, estão entre as dez marcas que mais valem no País.

A Bohemia, também da companhia controlada pela AB InBev, maior cervejaria do mundo, é a 12ª colocada. Somado, o quarteto é avaliado em US$ 12,6 bilhões. Trata-se de um desempenho excepcional num ano em que o valor das 50 marcas brasileiras mais valiosas atingiu US$ 53,4 bilhões (R$ 109 bilhões), uma queda de 9,5% em relação à pesquisa anterior. Esse resultado pode ser atribuído à performance de setores como óleo e gás, mineração, bancário e telecomunicações. De forma geral, as companhias dessas áreas perderam valor de mercado, o que afeta diretamente suas marcas. Por outro lado, as empresas ligadas ao consumo brilharam no ranking de 2013.

marcas

Fonte: Istoé Dinheiro 

 

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Judiciário

Caso “Rolê Vermelho” entra na fase final na Câmara de Natal

Foto: Reprodução

A Comissão Especial que analisa o pedido de cassação do mandato da vereadora Brisa Bracchi (PT) por suposto uso político de recursos públicos no evento “Rolê Vermelho” ocorrido em09 de agosto, na Cidade Alta, encerra a fase de depoimentos das testemunhas de defesa, incluindo a oitiva da própria acusada de quebra de decoro parlamentar, na tarde desta terça-feira (14).

Também será ouvido um funcionário da Fundação Capitania das Artes (Funcarte), órgão municipal responsável por executar a emenda parlamentar, no valor de R$ 18 mil, que resultou no pedido de cassação do seu mandato proposto pelo vereador Matheus Faustino (União Brasil).

Ao fim da instrução processual e dos depoimentos das testemunhas, segundo o Regimento Interno da Casa, começa a correr o prazo de cinco dias para o denunciado para apresentar razões finais.

Em seguida o relator, vereador Fúlvio Saulo (Solidariedade), emite seu parecer e em seguida a Comissão processante decide pela procedência ou improcedência da acusação, solicitando ao presidente da Câmara, vereador Ériko Jácome (PP), a convocação de sessão para julgamento.

Na sessão de julgamento, o processo será lido integralmente, e, a seguir, os vereadores que desejarem poderão manifestar- se verbalmente pelo tempo máximo de 15 minutos cada um, e, ao final, o denunciado, ou seu procurador, terá o prazo máximo de duas horas para sustentar oralmente sua defesa.

Durante a fase de depoimentos as testemunhas ouvidas foram a secretária municipal de Cultura e presidente da Funcarte, Iracy Azevedo, o produtor cultural Geraldo Gondim, a produtora musical Barbara Baracho, da Banda Skarimbó e o seu vocalista, além da cantora Kristal.

Conforme registros oficiais, foram pagos R$ 15 mil à cantora Khrystal e banda; R$ 2,5 mil à banda Skarimbó e R$ 500,00 ao DJ Augusto, totalizando R$ 18 mil com recursos públicos oriundos de emenda impositiva da vereadora Brisa Bracchi.

Em seu depoimento sobre organizador do “Rolé Vermelho: Bolsonaro na Cadeia”, o produtor Geraldo Gondim confirmou que o ato apresentado como “cultural” — realmente tinha viés político associado ao PT, partido ao qual é filiado.

Segundo Gondim, a vereadora Brisa Bracchi não atuou, diretamente, na organização do ato político, ocorrido na “Casa Vermelha”, localizado na rua Princesa Isabel, mas contribuiu por divulgá-lo em suas redes sociais.

“A gente saiu pedindo para todo mundo que tá envolvido pra fazer colab, gravar vídeo, foto…”, declarou Gondim, que admitiu ter produzido e distribuído pulseiras vermelhas com os dizeres “Bolsonaro na Cadeia”.

O denunciante vereador Matheus Faustino chegou a participar da penúltima reunião de oitivas de testemunhas, na quinta-feira (09). “Com as novas provas anexadas, as declarações feitas pelos depoentes a partir das minhas perguntas e por tudo que já se sabia, a Comissão Especial terá condições de julgar o caso com imparcialidade e responsabilidade após finalizado todo o devido processo legal de ampla defesa”, dizia na ocasião.

Para a vereadora Brisa Bracchi, série de depoimentos das testemunhas comprovam que ”não há qualquer prova contra o nosso mandato. As testemunhas foram unânimes em apontar a legalidade dos atos do mandato e explicaram que a execução das emendas foi feita pela Funcarte, dentro de todos os trâmites legais por eles mesmos atestados”.

Tribuna do Norte

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Política

Moraes citou risco de fuga como principal motivo para manter prisão domiciliar de Bolsonaro

Foto: Reprodução

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes negou o pedido da defesa de Jair Bolsonaro para revogar a prisão domiciliar e as demais medidas cautelares impostas ao ex-presidente. Na decisão, Moraes afirmou que há risco concreto de fuga e citou o descumprimento reiterado de determinações judiciais como motivos centrais para manter as restrições.

Segundo o ministro, a manutenção da prisão domiciliar e do uso de tornozeleira eletrônica é “necessária e adequada para cessar o acentuado periculum libertatis” — expressão jurídica usada para indicar perigo à ordem pública ou à aplicação da lei penal caso o investigado permaneça em liberdade plena.

Moraes destacou que o ex-presidente foi condenado pela trama golpista a 27 anos e três meses de prisão, em regime fechado, e que, portanto, há necessidade de garantir a efetividade da execução da pena.

O ministro também ressaltou que as medidas cautelares permanecem válidas para “assegurar a aplicação da lei penal e evitar a evasão do distrito da culpa”, citando manifestações da PGR (Procuradoria-Geral da República).

R7

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Geral

Barroso assina aposentadoria e deixa STF a partir de sábado

Foto: Antonio Augusto/STF

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), assinou nesta segunda-feira (13) sua aposentadoria antecipada, que passa a valer a partir de sábado, 18 de outubro. Com isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá a oportunidade de indicar mais um ministro para a Corte, sua terceira escolha desde que assumiu o mandato em 2023.

Barroso permanecerá em atividade até sexta-feira, resolvendo pendências de gabinete e deixando preparados votos de processos dos quais pediu vista. Entre os casos, ele avalia votar, como ato final no STF, sobre a ação que discute a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação, segundo informações da CNN Brasil.

O ministro poderia seguir na Corte até 2033, quando completaria 75 anos, idade limite para aposentadoria compulsória. No entanto, justificou a saída antecipada afirmando que “a vida é feita de ciclos” e optou por encerrar sua trajetória antes do prazo.

Com a saída de Barroso, seu acervo de processos, incluindo casos remanescentes da Operação Lava-Jato, será redistribuído e ficará sob responsabilidade do futuro indicado. Ele já está fora do sistema de distribuição de processos do STF, preparando a transição para o sucessor.

Atualmente, o favorito à vaga de Barroso é Jorge Messias, ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU). O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) também é cotado como opção, mas corre em segundo plano na avaliação do Palácio do Planalto.

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Geral

TCU eleva cobranças ao governo Lula e alerta para risco de reprovação de contas

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O Tribunal de Contas da União (TCU) intensificou as cobranças contra o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em relação a manobras fiscais, em decisões que integrantes do Executivo interpretam como risco real de eventual reprovação das contas presidenciais. Entre os alertas mais contundentes está a orientação de que a equipe econômica deve perseguir o centro da meta de resultado primário, e não apenas o piso, prática adotada desde a implementação do novo arcabouço fiscal.

Além disso, o plenário do TCU considerou irregular a inclusão de receitas incertas no Orçamento para evitar o congelamento de despesas e prepara novos alertas sobre a “prática reiterada de exclusão de despesas e renúncias de receitas” para cumprimento da meta fiscal. Técnicos ouvidos sob reserva afirmam que, caso não haja mudanças na política fiscal, o tribunal poderia recomendar ao Congresso a reprovação das contas do presidente.

O histórico pesa sobre o governo. Em 2016, as contas de Dilma Rousseff foram reprovadas em razão das chamadas “pedaladas fiscais”, que incluíram autorização de gastos sem previsão orçamentária e atrasos em repasses a bancos públicos. Especialistas e técnicos alertam que a demora em corrigir irregularidades hoje poderia levar a um desfecho semelhante, com responsabilização futura de gestores.

A meta fiscal deste ano prevê déficit zero, com margem de tolerância de até R$ 31 bilhões. No último relatório de avaliação do Orçamento, o governo projetou déficit de R$ 30,2 bilhões, próximo ao limite inferior, e anunciou intenção de recorrer das decisões do TCU. Caso não haja reconsideração, técnicos indicam que poderão adotar um congelamento de R$ 30 bilhões para buscar o centro da meta.

Outros alertas recentes do tribunal incluem a inclusão de receitas incertas no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), como valores de acordos tributários que não ingressaram efetivamente nos cofres públicos. Para o TCU, tais práticas violam princípios de prudência e responsabilidade fiscal, e, embora não sejam determinações, servem como avisos de que persistir na irregularidade pode gerar responsabilização futura.

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Economia

Gol anuncia proposta para fechar capital no Brasil e reorganizar operações

Foto: REUTERS/Paulo Whitaker

A Gol (GOLL54) comunicou nesta segunda-feira (13) ao mercado a possibilidade de fechamento de capital no Brasil, por meio da incorporação da Gol Investment Brasil pela Gl Linhas Aéreas. Caso aprovada, a operação resultará na saída da companhia aérea da B3, bolsa brasileira de valores.

Segundo a empresa, o movimento tem como objetivo reorganizar as operações, gerar sinergias e reduzir custos, mas ainda depende de aprovação societária. Para isso, foram convocadas Assembleias Gerais Extraordinária e Especial de Preferencialistas, marcadas para o dia 4 de novembro.

A aérea alerta, no entanto, que a não obtenção dessas aprovações pode inviabilizar a operação, trazendo riscos à liquidez, à governança e à cotação das ações. “A eventual não implementação da incorporação pode afetar negativamente a cotação das ações da Companhia”, afirmou em fato relevante.

O anúncio ocorre em meio a uma reestruturação financeira da Gol. Em maio, os acionistas aprovaram um processo de capitalização voltado a auxiliar a recuperação judicial da companhia nos Estados Unidos, onde enfrenta desafios financeiros significativos.

A empresa também destacou que a saída da bolsa brasileira não ocorrerá caso o custo total de recompra das ações preferenciais de minoritários seja igual ou superior a R$ 47,2 milhões, limitando, assim, a implementação da incorporação.

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Geral

Lula tenta blindar Janja no caso de jatinhos da FAB

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que amplia os chamados “poderes” da primeira-dama Janja da Silva é visto por críticos como uma tentativa de blindar a companheira do presidente frente a denúncias sobre o uso de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB). Pela lei, o uso de jatinhos da FAB é reservado a chefes de Poder, ministros de Estado, comandantes militares e, mais recentemente, a ministros do STF.

A regulamentação permite que a Casa Civil solicite o uso das aeronaves em nome de Janja, medida que especialistas consideram fora do que a legislação prevê e que poderia reduzir a exposição de Lula a processos por supostos excessos. Até então, o Planalto alegava que a primeira-dama “não é cargo público” para justificar suas viagens. Com o decreto, ela passa a ter uma posição formal que a equipara a autoridade pública, alterando a interpretação legal sobre seus direitos de deslocamento oficial.

A oposição aponta que a medida formaliza uma prática questionável, abrindo espaço para críticas sobre o uso de recursos públicos e eventuais crimes de responsabilidade. Parlamentares e órgãos de controle já monitoram a utilização das aeronaves, classificando a ação como um “excesso de mordomia” paga pelo contribuinte.

Do lado do governo, a justificativa é de que o decreto apenas dá transparência às atividades de interesse público da primeira-dama, sem criar cargos ou aumentar despesas. Apesar disso, a medida segue cercada de críticas e levanta dúvidas sobre a legalidade do uso das aeronaves.

O episódio reforça o debate sobre os limites da atuação da primeira-dama e o uso de recursos públicos, enquanto Janja continua a participar de viagens oficiais custeadas pela União.

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Geral

QUE SITUAÇÃO: Nora que perdeu o sogro no Walfredo dispara “o descaso do Governo Fátima mata!”

Foto: Thiago César/InterTV e Reprodução

Após a morte de Damião da Silva, de 80 anos, vítima de um acidente de bicicleta em Campo Grande, a nora do idoso, Aryedna Lima, desabafou nas redes sociais sobre a tragédia: “20:30h e acabamos de sepultar meu sogro. 😭 O descaso desse desgoverno mata! Obrigada por compartilhar da minha dor. 😭 Meu sogro estava consciente e aparentemente bem, mas a demora pela tomografia fez com que ele perdesse muito sangue e evoluir a óbito. 💔😭”

O caso ganhou repercussão após os dois tomógrafos do Hospital Walfredo Gurgel — maior unidade pública de saúde do Rio Grande do Norte — voltarem a quebrar, pela segunda vez em menos de um mês. A paralisação dos equipamentos comprometeu exames de imagem e atrasou diagnósticos, gerando revolta entre pacientes e familiares.

Damião precisou ser transferido às pressas para o Hospital Deoclécio Marques, em Parnamirim, para realizar a tomografia, quatro horas depois de ter dado entrada no Walfredo. Enquanto aguardava atendimento, o idoso ficou deitado em uma maca com fratura exposta nas costas e não resistiu aos ferimentos, segundo a família.

O diretor do Walfredo Gurgel, Geraldo Neto, reconheceu a “fragilidade na estrutura” e admitiu a necessidade urgente de substituição dos tomógrafos. Um dos aparelhos, com nove anos de uso, precisa de peças importadas; o outro, com 15 anos, voltou a apresentar falhas após breve funcionamento. Juntos, os equipamentos realizam mais de 4 mil exames por mês.

O hospital aguarda a liberação de R$ 2,5 milhões do governo estadual para a compra de um novo tomógrafo, mais moderno, mas ainda não há previsão de quando o investimento será efetivado. Enquanto isso, pacientes seguem expostos à demora no diagnóstico e à insegurança em procedimentos essenciais.

Opinião dos leitores

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Geral

Dívida do RN supera R$ 6,3 bilhões e impõe desafio fiscal aos próximos governadores

Foto: Sandro Menezes / GovRN

O Rio Grande do Norte vai fechando a gestão da governadora Fátima Bezerra (PT) com um desafio fiscal cada vez mais pesado: a dívida consolidada líquida do Estado alcançou R$ 6,34 bilhões em agosto de 2025, segundo o Relatório de Gestão Fiscal do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN). O valor representa um aumento de cerca de R$ 1,8 bilhão em comparação ao início do primeiro mandato da governadora, em 2019.

Do total, R$ 3,2 bilhões são referentes a dívidas contratuais, e R$ 2,49 bilhões a empréstimos e outros compromissos de longo prazo. Comparado a 2018, quando o Estado registrava R$ 1,75 bilhão em dívidas, o crescimento supera 260%, refletindo tanto o histórico de desequilíbrio fiscal quanto o aumento das operações de crédito nos últimos anos.

A situação preocupa especialmente a sucessão de 2026. Fátima deve renunciar ao cargo em abril para disputar o Senado, passando o governo ao vice Walter Alves (MDB). A transição ocorrerá em meio a alto comprometimento da receita com pessoal, dependência de repasses federais e déficit previdenciário, reduzindo a margem de manobra para investimentos futuros.

Pré-candidatos como Cadu Xavier (PT), Rogério Marinho (PL), Álvaro Dias (Republicanos) e Allyson Bezerra (UB) já se movimentam no cenário político, conscientes de que o próximo governo herdará um Estado financeiramente limitado. Enquanto aliados do governo destacam que parte da dívida reflete investimentos estruturantes e recomposição de passivos, opositores apontam falta de planejamento e alertam para o risco de comprometer a capacidade de investimento nos próximos anos.

Com R$ 6,3 bilhões em compromissos acumulados, renegociações de débitos e cortes em despesas de custeio poderão ser medidas obrigatórias para o próximo governador ou governadora. O tema deve pautar o debate eleitoral, colocando em evidência a narrativa de legado da gestão atual frente ao desafio estrutural das finanças públicas potiguares.

Opinião dos leitores

  1. O legado de Fátima Bezerra para o próximo governador será o “rombo recorde”, isso sim será uma herança maldita. Parabéns PT, você conseguiu quebrar as finanças do Estado do Rio Grande do Norte.

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Política

Lula demite aliados do Centrão após derrota no Congresso, mas poupa indicados de Lira

Foto: Reprodução

Após a derrubada da medida provisória (MP) que substituiria o aumento do IOF, o governo Lula iniciou uma série de exonerações de aliados políticos em cargos de segundo escalão. As demissões atingiram principalmente indicados de partidos do Centrão, como PP, PSD, União Brasil e MDB, e são vistas como uma retaliação direta à articulação que levou à derrota da MP na Câmara dos Deputados.

Entre os atingidos estão nomes ligados ao senador Ciro Nogueira (PP-PI), a lideranças do PSD de Gilberto Kassab e a deputados do União Brasil. Foram feitas mudanças em cargos da Caixa Econômica Federal, Codevasf, Iphan, Dnit e superintendências do Ministério da Agricultura. No entanto, o Palácio do Planalto poupou aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), cuja indicação para a presidência da Caixa permanece intacta — ele se ausentou da votação que levou à queda da MP.

O governo considera a votação como uma “linha de corte” para medir o grau de fidelidade dos partidos da base. Deputados que votaram contra ou ajudaram a retirar a MP de pauta foram os primeiros alvos. Já os que se abstiveram, como Lira, não sofreram sanções por enquanto. A estratégia, segundo auxiliares de Lula, também tem um componente eleitoral, mirando o alinhamento político em 2026.

A movimentação gerou insatisfação entre parlamentares do Centrão. Líderes afirmam que punir aliados nesse momento é “ilógico” e que o governo corre o risco de tensionar ainda mais sua relação com a Câmara. Alguns deputados ressaltam que a votação foi apenas sobre a retirada de pauta, e não sobre o mérito da matéria, criticando a dureza da reação do Planalto.

Mesmo com as demissões, o governo deixou aberta a possibilidade de reaproximação com os partidos punidos. A avaliação interna é que a resposta serviu como um alerta político, mas sem fechar portas para futuras negociações no Congresso.

Opinião dos leitores

  1. Verdadeiro mocambo. Um balcão de “negócios” na cara dura mesmo. O que importa é aumentar impostos para continuar a gastança. E o povo? Ah, o povo só serve mesmo é para votar para manutenção do poder. Nem tomar café pode mais.

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Geral

Gleisi defende decreto que autoriza apoio da Presidência a atividades de Janja: “não há nada de errado”

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta segunda-feira (13) que “não há nada de errado” no decreto que regulamentou o apoio do gabinete pessoal da Presidência da República às atividades de interesse público da primeira-dama Janja da Silva. Segundo ela, a medida apenas estabelece parâmetros legais e transparência, sem criar cargos ou despesas adicionais.

“O decreto definiu parâmetros legais e deu transparência às atividades do cônjuge do presidente, sem criar nenhum novo cargo ou despesa, sem ampliar poderes de ninguém. Segue exatamente o que está disposto em parecer da AGU sobre o tema”, declarou Gleisi. Em agosto, a Advocacia-Geral da União divulgou um documento com orientações para a atuação do cônjuge do presidente em compromissos nacionais e internacionais, atendendo a um pedido da Casa Civil.

A iniciativa surgiu após Janja ser alvo de questionamentos no TCU (Tribunal de Contas da União) e na PGR (Procuradoria-Geral da República). A AGU esclareceu que a atuação do cônjuge presidencial em eventos públicos tem natureza jurídica própria, derivada do vínculo civil com o chefe de Estado e de governo.

A oposição, no entanto, reagiu. O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, apresentou um projeto de decreto legislativo para barrar o apoio à primeira-dama. Segundo o partido, Janja já dispõe de estrutura suficiente e não deveria contar com recursos adicionais do gabinete do presidente. A legenda acusa o governo de usar a medida para promover a imagem dela junto ao eleitorado de esquerda.

Para Gleisi, as críticas não passam de “perseguição política e preconceito”. Ela defendeu que o decreto, em vigor desde agosto, apenas formaliza práticas já existentes e garante transparência sobre as atividades de Janja em agendas oficiais.

Opinião dos leitores

  1. Essa indecente acha que não há nada de errado gastar essa essa fortuna só para atender os caprichos da outra deslumbrada?
    Nos estamos no mato sem cachorro 🐕

  2. Sendo Janja a primeira dama, não tem nada de errado, e, caso a primeira dama fosse Michelle Bolsonaro?

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