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Taxa de desemprego fica em 4,8% em 2014, a menor desde 2003

Carteira-de-TrabalhoMarcelo-Casal-Jr.Agencia-BrasilA taxa de desemprego no país ficou em 4,8% em 2014, frente a 5,4% em 2013, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE. O percentual é o menor desde 2003, ano em que o instituto começou a divulgar os dados. Em dezembro, essa taxa foi de 4,3%, também a menor da série histórica, após ter ficado em 4,8% em novembro. O resultado para o mês veio melhor que o esperado por analistas, que projetavam taxa de 4,7% em dezembro, segundo a Bloomberg News.

No ano passado, a média da população desocupada era de 1,176 milhão de pessoas, 10,8% abaixo do contingente de 1,318 milhão de pessoas em 2013. Já a média da população ocupada recuou 0,1% entre 2013 e 2014, de 23,116 milhões para 23,087 milhões de pessoas.

Os trabalhadores formais, com carteira assinada, eram 50,8% dos que estavam no setor privado em 2014, ou 11,7 milhões de pessoas. Em 2013, o número era de 11,6 milhões de pessoas, ou 50,3% do total no setor privado. O rendimento médio real dos trabalhadores avançou 2,7% na passagem entre 2013 e 2014, passando de R$ 2.049,35 para R$ 2.104,16.

Já no mês de dezembro, o contingente de desocupados foi de 1,1 milhão de pessoas, um recuo de 11,8% frente a novembro, ou 141 mil pessoas. Na comparação com dezembro de 2013, houve estabilidade.

Na passagem entre novembro e dezembro, quatro das seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE – Salvador, Recife, Belo Horizonte e Porto Alegre – registraram recuo na taxa de desemprego. Rio e São Paulo, por sua vez, apresentaram estabilidade.

SUBSTITUIÇÃO DA PME

A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) será substituída pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) contínua — que reúne dados para todo o país e não apenas de seis regiões metropolitanas —, mas pelo menos até dezembro deste ano o IBGE vai seguir com as duas pesquisas ao mesmo tempo. Inicialmente, a PME seria feita apenas até 2014. A decisão de produzir indicadores mensais da Pnad contínua — e não apenas por trimestre — motivou a extensão da coleta dos dados. Assim, será possível ter uma base de comparação entre as duas pesquisas.

A principal diferença entre as duas pesquisas sobre o mercado de trabalho é a abrangência da pesquisa. A PME acompanha o mercado nas seis maiores regiões metropolitanas brasileiras. Já a Pnad Contínua dá um retrato mais amplo e levanta dados de 3.464 municípios.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Pelo amor de Deus Bruno, não divulgue essa notícia que os atrasados do NEOLIBERALISMO podem infartar. O PTrabalho é Caixão. Chora TUCANALHAS

  2. Não custa lembrar aos pastéis de vento que o "avanço" do índice se deve ao fato que por mágica o PT não considera desempregado aquele simplesmente sem emprego, mas somente aquele que está desempregado e procura uma colocação.
    Em resumo: o desempregado que recebe bolsa vadiagem, ou seguro boa vida, não é computado no índice.
    Isso nos leva a conclusão que cada vez menos pessoas procuram emprego porque ou estão sendo sustentadas pelo Governo (por nós) ou porque desistiram já que com o pibinho brasileiro não há geração de emprego na mesma proporção das necessidades.

  3. Longe de comemoração, o ano passado era ano de eleição a presidenta Dilma mentirosa fez de tudo para ganhar a eleição, a conta esta vindo agora, vamos ver como fecha 2015. isso é que eu quero ver.

  4. Quero parabenizar o Blogueiro por está divulgando também, as coisas boas que existem. Afinal há notícias boas e ruins e é preciso dar espaço igual para todas elas. Parabéns Bruno, finalmente saindo de uma cadeia de Manchetes e notícias visivelmente selecionadas com tendências determinadas determinadas para formação de opinião de incautos. Continue assim, que atrairá uma legião maior de leitores, manifestantes, comentaristas e fãs. Do contrário, só os partidários de determinado "lado" vão frequentar seu blog, perdendo-se o viés jornalístico imparcial que acredito vc queira desenvolver. Divulgue as ruins e boas para o lado que for. Dê direito de resposta e acolha o contraditório com tranquilidade e equilíbrio. Pois vc sentiu na pele o que a intolerância e a parcialidade manipuladora pode fazer a quem pensa diferente, não é? E ao se colocar no lugar dos outros, podemos entender melhor o que sentem ao serem tratados com desprezo e agressividade, não querendo para os outros o que n~~ao quer para si. Parabéns. Continue assim.

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