Política

Justiça determina sequestro de bens de Geraldo Alckmin

 

Foto: Governo de São Paulo

A Justiça Eleitoral de São Paulo deferiu hoje a representação da autoridade policial e decretou o sequestro de até R$ 11.300.000,00, sobre imóveis e valores constantes nas contas bancárias do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), do então tesoureiro da campanha de Alckmin em 2014, Marcos Monteiro, e do ex-assessor do governo Sebastião Eduardo Alves de Castro.

No fim de julho, o ex-governador virou réu por corrupção passiva, falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro após o juiz Marco Antonio Martin Vargas aceitar denuncia apresentada pelo Ministério Público Eleitoral. O tucano responde a ação penal eleitoral por suposto caixa dois de R$ 11,9 milhões pagos pela Odebrecht nas campanhas de 2010 e 2014.

Marcos Monteiro e Sebastião Eduardo Alves de Castro teriam recebido os repasses ilegais da empreiteira em nome do tucano.

UOL

Opinião dos leitores

  1. Foi só o Moro sair , que começou a cair os Gatunos do PSDB. Tô achando que o Mito fez uma jogada de Mestre, tirou o Juiz e o nomeou Ministro e demitiu kķkkk o Moro virou fofoqueiro de Blog.

  2. Bloqueia em público e na surdina libera. Tudo é um teatro pra dar a ilusão ao povo que está sendo feito justiça.

  3. CADEIA PARA ESSE LADRÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
    Ou PAÍS para ter LADRÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

  4. Esse povo do partido do Prefeito Álvaro Dias não está meio enrolado. Álvaro Dias saiu do MDB de Herrique Alves que estava meio enrolado, e entrou em outro que está mais enrolado ainda.

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Judiciário

Ministério Público abre inquérito contra Alckmin por caixa dois da Odebrecht

Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo

O Ministério Público de São Paulo abriu um inquérito civil para investigar o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB). O procedimento foi criado com base na delação da empreiteira Odebrecht, que citou o pagamento de doações eleitorais ilegais, o chamado caixa dois, durante as eleições para governador de 2010 e 2014.

Segundo o documento que determinou a abertura do inquérito, Alckmin teria recebido R$ 2 milhões em 2010 e R$ 8,3 milhões em 2014 para suas campanhas pelo goveno do estado de São Paulo.

Três executivos da Odebrecht — Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Armando Guedes Paschoal e Arnaldo Cumplido de Souza e Silva — afirmaram que fizeram os pagamentos por meio de Adhemar César Ribeiro, cunhado de Alckmin.

Os valores teriam sido entregues a Marcos Antônio Monteiro que, segundo o MP, era diretor-presidente da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e coordenador financeiro da campanha do ex-governador à época.

Alckmin deixou o cargo no último dia 6 para trabalhar na sua campanha para a Presidência da República. Com isso, perdeu o foro, e as investigações sobre ele, que estavam no Superior Tribunal de Justiça (STJ), foram remetidas para a primeira instância.

Porém, por decisão do STJ, o processo foi encaminhado para a Justiça Eleitoral e não para uma vara criminal, como queriam os procuradores do Ministério Público Federal. O inquérito aberto nesta sexta-feira foi feito pelo Ministério Público do Estado.

Segundo eles, uma vez de que a informação é de possível vantagem patrimonial indevida por políticos com poderes de atuaçaõ no estado, a atribuição seria da Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital.

Em nota, o ex-governador afirmou que vê a investigação com tranquilidade e está à disposição para prestar qualquer esclarecimentos por ter total consciência da correção de seus atos, como também por ter se posicionado publicamente contra o foro privilegiado.

“Registre-se que os fatos relatados já estão sendo tratados pela Justiça Eleitoral, conforme determinou o Superior Tribunal de Justiça”, disse.

O Globo

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